CENTRO DE ASSISTÊNCIA TOXICOLÓGICA DA PARAÍBA CONCEITOS BÁSICOS EM TOXICOLOGIA Ednilza Pereira de Farias Dias Farmacêutica-Bioquímica-Toxicologista [email protected] CENTRO DE ASSISTÊNCIA TOXICOLÓGICA DA PARAÍBA CEATOX/PB Fone: (83) 216-7007 Fax: (83) 224-6688 Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br NESTA AULA ABORDAREMOS CONCEITOS EM TOXICOLOGIA FINALIDADE: • Uniformizar a linguagem em Toxicologia; • Visão geral sobre as áreas de atuação; • Panorama geral sobre mecanismos de ação de substâncias químicas; • Associação dos conceitos à prática clínica Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br TOXICOLOGIA – Uma Ciência atual HISTÓRICO: idade antiga à contemporânea CONCEITO: ciência que estuda os efeitos nocivos resultantes da interação entre a substância química e o sistema biológico. OBJETO DE ESTUDO: agente tóxico e intoxicação. FINALIDADE: definir limites seguros de exposição. MÉTODOS DE ABORDAGEM: • Análises toxicológicas • Tratamento específico Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br TOXICOLOGIA Desenvolvimento - Física Matemática Estatística Química Bioquímica Patologia Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Biologia - Saúde Pública - Fisiologia - Imunologia - Genética - Farmacologia www.anvisa.gov.br TOXICOLOGIA Divisão Química ou Analítica Clínica Experimental Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br TOXICOLOGIA Aspectos • Preventivo • Curativo • Regulatório/Normativo Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br AGENTE TÓXICO / XENOBIÓTICO Substância quimicamente definida Provoca efeito lesivo (a intoxicação) Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br AGENTE TÓXICO Classificação 1. Quanto às Características Químicas: solubilidade, volatilização, estabilidade, etc. 2. Quanto à Ação Tóxica: ação local (irritantes) ou ação sistêmica (asfixiantes, depressores, hepatotóxicos, carcinogênicos) 3. Quanto às características físicas: líquidos, gases, vapores, sólidos 4. Quanto ao método de análise: voláteis (gases e vapores), inorgânicos (metais), orgânicos (têm átomo de carbono mas não são gases ou líquidos voláteis) Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br INTERAÇÃO ENTRE AGENTES Efeito aditivo Sinergismo Potenciação Antagonismo/Antidotismo Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br TIPOS DE INTERAÇÃO Efeito Aditivo Ocorre quando o efeito produzido por dois ou mais agentes tóxicos é igual à soma dos efeitos produzidos individualmente. Por ex., a ação asfixiante da anilina e dos nitritos sobre a oxi-hemoglobina formando a metemoglobina. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br TIPOS DE INTERAÇÃO Sinergismo Quando o efeito a dois ou mais agentes tóxicos ocorre de forma combinada. É maior que o efeito aditivo. Ex.: a ação combinada de dois inibidores da colinesterase. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br TIPOS DE INTERAÇÃO Potenciação O agente tóxico tem seu efeito aumentado por agir simultaneamente com um agente não tóxico ou com outro tipo de toxicidade. Ex.: o amianto e os anticoncepcionais tem seu processo carcinogênico acelerado quando o indivíduo é tabagista. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br TIPOS DE INTERAÇÃO Antagonismo/Antidotismo O efeito produzido por dois agentes tóxicos se neutraliza ou se reduz. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br INTOXICAÇÃO Conceito É o desequilíbrio orgânico, a quebra da homeostasia, ocasionados pela interação de um agente tóxico e o sistema biológico. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br INTOXICAÇÃO Classificação QUANTO À OCORRÊNCIA: a) intencionais: suicídio, homicídio, farmacodependência a drogas de abuso, dopping. b) acidentais:doméstico, ocupacional, farmacodependência a medicamentos. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br INTOXICAÇÃO Classificação QUANTO À DURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO: a) Curto prazo ou aguda: exposição até 24 horas ou poucos dias; manifestação rápida; em geral altas concentrações do agente tóxico. b) Médio prazo ou sub-aguda ou sub-crônica: repetição da exposição após dias, semanas. c) Longo prazo ou crônica: exposição por meses ou anos. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br INTOXICAÇÃO Classificação QUANTO À INTENSIDADE DOS EFEITOS: a) Leve: geralmente é reversível com o término da exposição. b) Moderada: as lesões podem ser reversíveis e irreversíveis, sem morte ou lesão grave permanente. c) Grave: há lesão irreversível, podendo levar à morte. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br INTOXICAÇÃO Classificação QUANTO À FORMA DE ATUAÇÃO: a) Local: o efeito ocorre no local do primeiro contato do agente tóxico com o organismo (ingestão de ácidos, inalação de vapores irritantes). b) Sistêmica: o efeito tóxico ocorre distante do local de penetração do agente após absorção pela corrente sangüínea (efeito nefrotóxico do cádmio). Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br FASES DA INTOXICAÇÃO I - EXPOSIÇÃO: É fase da disponibilidade química. O agente tóxico encontra-se no ambiente, disponível para penetrar no organismo por alguma via de exposição. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br FASES DA INTOXICAÇÃO II - TOXICOCINÉTICA: Inicia-se com a absorção e mostra o caminho percorrido pelo agente no organismo. Divide-se em: • • • • • absorção distribuição armazenamento biotransformação eliminação Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br TOXICOCINÉTICA Absorção CONCEITO: Passagem da substância química da via de exposição até à corrente sangüínea. Fatores relacionados ao agente tóxico que influenciam a absorção: • Solubilidade • Grau de ionização Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br TOXICOCINÉTICA Absorção Transporte através da membrana: Transporte passivo Transporte especiais Difusão facilitada Transporte ativo Difusão por troca Filtração simples Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br TOXICOCINÉTICA Distribuição Fatores que influenciam a distribuição: • • • • • • Solubilidade do agente tóxico Grau de ionização no meio biológico Afinidade química do xenobiótico com o organismo Vascularização no local Composição aquosa e lipídica do órgão ou tecido Capacidade de biotransformação do organismo • Condições físicas do organismo Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br TOXICOCINÉTICA Armazenamento Depende das propriedades físico-químicas, da meia-vida biológica e da concentração do agente no organismo. Os principais locais são: • • • • proteínas plasmáticas lipídios ossos fígado e rins Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br TOXICOCINÉTICA Biotransformação CONCEITO: transformação que a substância sofre no organismo visando torna-la mais hidrossolúvel. REAÇÕES ENVOLVIDAS: FATORES QUE NFLUENCIAM: -idade, -sexo, -patologias, -nutrição, -espécie, -raça, -gravidez,etc. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Oxidação - Redução - Hidrólise - Conjugação OUTROS FATORES: indução e inibição enzimática. www.anvisa.gov.br TOXICOCINÉTICA Eliminação VIAS: Renal (através da urina) Pulmonar (através do ar expirado) Biliar (através da bile) Suor Saliva Leite Gastrintestinal (pelas fezes) Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br FASES DA INTOXICAÇÃO III - TOXICODINÂMICA: Corresponde ao início da intoxicação: interação com moléculas orgânicas alterações bioquímicas alterações morfológicas alterações funcionais Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br TOXICODINÂMICA Fase Clínica Corresponde ao aparecimento dos sinais e sintomas da intoxicação (intoxicação propriamente dita). Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br TOXICIDADE CONCEITO: Medida relativa ou comparativa do dano causado por uma substância química sob condições específicas de exposição. CLASSIFICAÇÃO: Extremamente tóxica: DL50 < ou = 1 mg/kg Altamente tóxica: DL50 > 1 a 50 mg/kg Moderadamente tóxica: DL50 > 50 a 500 mg/kg Levemente tóxica: DL50 > 0,5 a 5 g/kg Relativamente não tóxica: DL50 acima de 5 g/kg Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br ESPECTRO DOS EFEITOS TÓXICOS Efeito local Efeito sistêmico Efeito reversível Efeito irreversível Efeito imediato Efeito tardio Alterações genéticas: Agência Nacional de Vigilância Sanitária mutagênicos carcinogênicos teratogênicos www.anvisa.gov.br ÁREAS DA TOXICOLOGIA Toxicologia Ambiental Toxicologia Ocupacional Toxicologia de Alimentos Toxicologia de Medicamentos Toxicologia Social Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br TOXICOLOGIA AMBIENTAL Estudo das ações e efeitos nocivos de substâncias químicas, geralmente de origem antropogênica, no ambiente. FORMAS DE CONTAMINAÇÃO POR POLUENTES: a) Incidentalmente, pela atmosfera b) Durante atividades ocupacionais ou recreativas c) Pela ingestão de alimentos naturais ou com resíduos Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br TOXICOLOGIA AMBIENTAL PRINCIPAIS FONTES DE CONTAMINAÇÃO • Naturais: fontes de minérios radiativos, vulcões, degradação biológica de florestas, algas tóxicas em águas marinhas, etc. • Industrial/Automotiva: dióxido de enxofre, óxidos de nitrogênio, monóxido e dióxido de carbono, hidrocarbonetos, material particulado, poluentes específicos (metais, silicatos minerais, detergentes, plásticos, etc.) • Agrícolas: agrotóxicos organossintéticos (inseticidas, fungicidas, herbicidas) Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br TOXICOLOGIA AMBIENTAL ETAPAS DA AVALIAÇÃO DE RISCO Coleta e avaliação de dados Avaliação da exposição Avaliação da toxicidade Caracterização do risco Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br TOXICOLOGIA DE ALIMENTOS A Toxicologia aplicada a alimentos estuda os agentes tóxicos presentes no alimento, abrangendo substâncias potencialmente tóxicas de origem natural, ou por adição ou contaminação em qualquer fase da produção. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br TOXICOLOGIA DE ALIMENTOS OS ALIMENTOS PODEM SER: 1. Naturalmente tóxicos de origem animal de origem vegetal 2. Alimentos contaminados intencional incidental 3. Alimentos alterados 4. Alimentos adulterados Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br TOXICOLOGIA DE ALIMENTOS Os aditivos de alimentos podem ser: - Diretos: são colocados no alimento para permanecer no alimento (corantes, edulcorantes, conservantes) - Indiretos: são colocados no alimento em alguma fase da produção geralmente com tempo de carência (agrotóxicos, hormônios, antibióticos) - Contaminantes: fungos, micotoxinas, resíduos de agrotóxicos, etc. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br TOXICOLOGIA DE ALIMENTOS ADITIVOS DIRETOS E INDIRETOS: Cada um tem seu risco potencial. É necessário a revisão farmacológica e toxicológica periódica. Alguns são mais usados e apresentam maior risco. Ex.: nitratos e nitritos (nitrosaminas), promotores do crescimento, praguicidas, antibióticos. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br TOXICOLOGIA DE ALIMENTOS PADRÃO DE SEGURANÇA: Ingestão Diária Aceitável – IDA: está relacionada à margem de segurança do composto no alimento. Vale tanto para os aditivos diretos quanto indiretos. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br TOXICOLOGIA DE ALIMENTOS REGULAMENTAÇÃO: 1. Visa identificar os contaminantes de origem natural e os aditivos. 2. Estabelecer a relação risco/benefício dos aditivos. 3. Considerar as justificativas para o uso de aditivos: econômicas sociais tecnológicas psicológicas Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br LISTA DE ADITIVOS Fonte: ANVISA 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. Ácidos, bases, sais: ácido acético, ácido cítrico, NaCl, CaCO3 Antioxidantes: ácido ascórbico Veículos solventes: glicerina, propileno glicol Corantes Emulsificantes, estabilizadores, espumantes Solventes de extração Flavorizantes Indutores do paladar Adoçantes não nutritivos: sacarina, ciclamato, aspartame Preservadores: ácido benzóico, ácido sórbico, nitritos Clareadores: ácido ascórbico Auxiliares de processamento Preparações enzimáticas Miscelâneas Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br TOXICOLOGIA DE MEDICAMENTOS Estuda as reações adversas de doses terapêuticas dos medicamentos, bem como as intoxicações resultantes de doses excessivas por uso inadequado ou acidental. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br TOXICOLOGIA DE MEDICAMENTOS Principal causa de notificações aos Centros de Informação e Assistência Toxicológica. Principal causa de intoxicação nos grandes centros urbanos. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br TOXICOLOGIA DE MEDICAMENTOS CIRCUNSTÂNCIAS DE INTOXICAÇÃO “Overdose” acidental ou intencional Associação/Interação/Multi-associação Reação Adversa: ocorrência clínica não-desejada ou não-intencional durante o uso de um produto, não tendo necessariamente relação causal com o tratamento. Erro de prescrição (iatrogenia) Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br TOXICOLOGIA DE MEDICAMENTOS FATORES FAVORISANTES DAS INTOXICAÇÕES Dose Prescrita - erros de medicação Dose Administrada - velocidade e extensão da absorção tamanho e composição do corpo distribuição nos compartimentos do corpo ligação a proteínas plasmáticas velocidade de eliminação Concentração no Local da Ação - interação da droga com receptor estado funcional (fatores fisiológicos, genéticos e patológicos) efeitos “placebo” Intensidade de Efeito Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br TOXICOLOGIA DE MEDICAMENTOS Tipos de efeitos Efeito secundário: pode aparecer em alguns indivíduos. Efeito colateral: faz parte da ação farmacológica do medicamento. Idiossincrasia: decorre de problemas genéticos. Alergia: reação imunológica. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br TOXICOLOGIA DE MEDICAMENTOS Tipos de efeitos Tolerância: diminuição dos efeitos dos medicamentos. Dependência: o medicamento passa a fazer parte do sistema biológico. Interações: resulta da utilização simultânea de mais de um medicamento. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br TOXICOLOGIA DE MEDICAMENTOS Tipos de efeitos Meia-vida biológica: tempo necessário para que o fármaco seja 50% eliminado. Biodisponibilidade: disponibilidade biológica do fármaco para exercer sua ação farmacológica. Dose-resposta: percentual de efeitos que aparecem numa determinada dose. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br TOXICOLOGIA DE MEDICAMENTOS Terminologia Dose terapêutica: necessária para determinada terapia. Margem de segurança: intervalo entre a dose terapêutica e a dose tóxica. Dose tóxica: necessária para produzir um efeito lesivo. Dose letal média: quantidade suficiente para causar a morte de 50% de animais submetidos a experimentação. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br TOXICOLOGIA SOCIAL Estuda o efeito nocivo de substâncias químicas utilizadas sem finalidade terapêutica, com repercussões individuais, sanitárias e sociais. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br TOXICOLOGIA SOCIAL SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS Depressoras Álcool Opiáceos Barbitúricos Calmantes Ansiolíticos Solventes Agência Nacional de Vigilância Sanitária Estimulantes Perturbadoras Anfetamínicos Cocaína Cafeína Nicotina (?) Preparações de Cannabis sativa LSD Aminas alucinógenas www.anvisa.gov.br TOXICOLOGIA SOCIAL DROGAS DE ADICÇÃO: CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A OMS a) Tipo álcool-barbitúrico: etanol, barbitúricos, outros sedativos. b) Tipo anfetamina: anfetamínicos em geral. c) Tipo cocaína: cocaína, folhas de coca, crack. d) Tipo Cannabis: preparações de Cannabis sativa L. e) Tipo alucinógenos: LSD, mescalina, psilocibina. f) Tipo opiáceo: morfina, heroína, codeína. g) Tipo solvente volátil: tolueno, acetona, clorofórmio, éter. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br TOXICOLOGIA OCUPACIONAL Área da Toxicologia que estuda as substâncias químicas presentes no local de trabalho que possam oferecer risco à saúde do trabalhador. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br TOXICOLOGIA OCUPACIONAL OBJETIVOS: Verificar a concentração do agente no ambiente de trabalho e comparar com os limites de exposição estabelecido; Agir sobre o trabalhador pela observação de sinais e sintomas ou realizar exames em material biológico (urina, sangue). Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br TOXICOLOGIA OCUPACIONAL ATIVIDADES: Identificação do agente tóxico Análise do agente e das alterações biológicas Mecanismo de ação dos agentes Prevenção da intoxicação Tratamento da intoxicação Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br TOXICOLOGIA OCUPACIONAL PAPEL PREVENTIVO: Determinação dos limites toleráveis de exposição para cada substância Vigilância para não ultrapassagem desses limites Descoberta precoce de exposições excessivas (LTB e IBEs) Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br TOXICOLOGIA OCUPACIONAL ASPECTOS A SEREM ABORDADOS: Agentes químicos mais comuns no ambiente de trabalho Propriedades físico-químicas desses agentes Aspectos toxicocinéticos Toxicidade das substâncias Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br TOXICOLOGIA OCUPACIONAL ASPECTOS A SEREM ABORDADOS: Mecanismos de ação tóxica. Estudo e estabelecimento de métodos de controle ambiental e biológico. Avaliação e controle ambiental e biológico. Diagnóstico, tratamento e prevenção das intoxicações. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA 1. Casarett & Doull’s – Toxicology. Ed. Pergamon 2. Ednilza Dias et al. - Informação Toxicológica. Ed. UFPB 3. Lourival Larini – Toxicologia. Ed. Manole 4. Seizi Oga - Fundamentos de Toxicologia. Ed. Atheneu SITES DE INTERESSE: www.anvisa.gov.br/toxicologia www.sbtox.org.br Contato: [email protected] Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br