Comparação de Recalque de Estacas Hélice-Contínua Monitorada Via Estudo de Banco de Dados de Provas de Carga Paulo Henrique Lourenço Magalhães Departamento de Engenharia Civil, Universidade de Brasília, Brasília, Brasil Renato Pinto da Cunha Departamento de Engenharia Civil, Universidade de Brasília, Brasília, Brasil Maurício Martines Sales Departamento de Engenharia Civil, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, Brasil RESUMO: Este artigo analisa, em termos de recalque, um banco de dados organizado por Alonso (2000, 2002, 2004), com 202 provas de carga, estáticas à compressão, em estacas hélice-contínua monitorada. Os recalques medidos nas provas de carga do banco de dados analisado foram comparados com as previsões elásticas dos métodos de Poulos & Davis (1980) e Randolph & Wroth (1978). Verificou-se que para aproximadamente metade dos testes os recalques medidos foram inferiores às previsões e para outra metade os métodos obtiveram uma boa previsão destes recalques. Foi realizado, também, um estudo em algumas provas de carga de Brasília-DF e Goiânia-GO e notou-se, que os métodos elásticos de previsão de recalque tiveram bom resultado para as duas cidades. Estas provas de carga foram retroanalisadas numericamente utilizando o programa Geofine (Fine, 2001), onde verificou-se um bom desempenho, inclusive, conseguindo representar a resposta não linear da curva carga-recalque da maioria das provas de carga. PALAVRAS-CHAVE: Estaca Hélice-Contínua, Recalque, Provas de Carga, Análise Numérica. 1 INTRODUÇÃO Pelo fato da recente inserção da estaca hélicecontínua monitorada no Brasil (início da década de 90) e na região Centro-Oeste (final da década de 90), se faz necessário conhecer o comportamento em termos de recalque desta estaca em solos brasileiros. Para estacas, de uma forma geral, usualmente emprega-se métodos baseados na Teoria da Elasticidade para a estimativa dos recalques. Pelo fato do distinto processo executivo utilizado para estacas hélice contínua monitorada, faz-se necessário verificar a aplicabilidade destes métodos de previsão para este tipo de estaca. É necessário, ainda, verificar a aplicabilidade de ferramentas numéricas na determinação dos parâmetros elásticos a partir da retroanálise de provas de carga. 2 METODOLOGIA A análise utilizada é baseada num banco de dados organizados por Alonso (2000, 2002, 2004), de 202 provas de carga estáticas à compressão em estacas hélice contínua monitorada. Para o conjunto de 202 provas de carga são fornecidas as características geométricas da estaca (diâmetro e comprimento), assim como as informações do seu comportamento carga-recalque. É fornecida, também, a identificação do perfil de solo através da sondagem tipo SPT (Standard Penetration Test) e em alguns casos com medida de torque (SPT-T), realizadas nas proximidades das provas de carga. Destas 202 provas de carga foram retiradas duas pelo fato de serem ensaiadas com célula hidrodinâmica denominada expancell, diferentemente das demais, ensaiadas à compressão. Retiraram-se também da análise do banco de dados três provas de carga pelo fato de se situarem no Distrito Federal, sendo estas separadas para a avaliação regional posterior Para melhor entender o comportamento de recalque das 197 provas de carga, decidiu-se por separar tal conjunto em três grupos. Estes três grupos foram denominados por: • 1º Grupo: estacas em que o recalque medido na prova de carga foi menor que o das duas previsões analisadas (Poulos & Davis (1980) e Randolph & Wroth (1978)); • 2º Grupo: estacas em que o recalque medido atingiu valores entre as duas previsões analisadas ou muito próximo às mesmas; • 3º Grupo: estacas em que os recalques na prova de carga foram maiores que o das duas previsões analisadas. Com isso entende-se que as provas de carga pertencentes ao 1º e 3º Grupos não tiveram uma boa previsão de recalque pelos métodos analisados, sendo que no 1º Grupo os métodos superestimaram o recalque real da prova de carga e no 3º Grupo os métodos subestimaram o recalque real medido na prova de carga. Tem-se que as provas de carga pertencentes ao 2º Grupo tiveram uma boa previsão de recalque dos métodos analisados, sendo consideradas como “acerto” dos métodos. Para esta divisão das provas de carga em três grupos foi verificado apenas o trecho inicial dos testes, onde o comportamento da estaca ainda era elásticolinear. A Figura 1 mostra um exemplo de uma curva carga-recalque com os grupos usados na comparação dos recalques com as previsões de Poulos & Davis (1980) e Randolph & Wroth (1978). 0 200 400 600 800 1000 carga (kN) 1200 1400 0 5 recalque (mm) neste trabalho. Com isso o banco de dados de Alonso (2000, 2002, 2004) utilizado neste artigo será constituído de 197 provas de carga e foi denominado de “banco de dados de Alonso”. Os resultados deste conjunto de provas de carga serão utilizados para avaliar o desempenho das previsões feitas pelos métodos de Poulos & Davis (1980) e Randolph & Wroth (1978). Para o uso da teoria da elasticidade, foi necessário adotar valores para o módulo de elasticidade (Es) e o coeficiente de Poisson (νs) do solo. Tais valores foram estimados com base na única investigação existente no banco de dados, ou seja, no SPT e SPT-T. Os critérios adotados no cálculo destes parâmetros foram: • O NSPT máximo 50. Para as camadas com NSPT superior, adotou-se 50; • Ao longo do fuste, definiu-se o SPT(m) como uma média dos valores de NSPT das camadas até o nível da ponta da estaca. Na proximidade da ponta, calculou-se o SPT(l) como sendo o valor representativo de NSPT da camada que envolve o trecho final da estaca. Para o SPT(b) foi feita uma média dos valores de NSPT abaixo da cota da ponta da estaca; • O módulo de elasticidade do concreto (Ec) adotado foi o módulo secante sugerido pela NBR-6118 ( Ec = 0,85 x5600 fck , ABNT, 2003). Como não havia a informação sobre o fck das estacas de cada prova de carga, adotou-se 20 MPa. Com isso o valor do módulo do concreto foi de 21.287 MPa; • O módulo de elasticidade do solo (Es), em MPa, adotado foi o de três vezes o valor do NSPT considerado, ou seja, Es=3xNSPT (MPa), conforme Décourt (1989) e Poulos (1989); • Para o coeficiente de Poisson do solo (νs), adotaram-se os valores de acordo com o solo predominante ao longo do fuste da estaca: 0,35 para argilas, 0,30 para siltes e 0,25 para areias. 10 15 20 1º Grupo 2º Grupo 3º Grupo Poulos e Davis Randolph e Wroth Figura 1 – Exemplos de curvas carga-recalque em função dos três grupos. 3 ANÁLISE DO BANCO DE DADOS DE ALONSO Das 197 provas de cargas analisadas, verificouse que 97 (49,2%) recalcaram menos que o previsto pelos dois métodos (1° Grupo), 95 (48,2%) apresentaram valores de recalques entre os previstos pelos dois métodos (2° Grupo) e 5 (2,6%) recalcaram mais que o previsto pelos dois métodos (3° Grupo). Com isso, tem-se que em quase metade das provas de carga os métodos previram bem o recalque (2º Grupo) e na outra metade não tiveram uma boa previsão (1º Grupo), mas ficaram a favor da segurança. A partir disso, pode-se dizer que estes métodos obtiveram um bom resultado. Deve ser ressaltado que estes bons resultados encontrados para os métodos estão referenciados aos critérios adotados neste trabalho. Verificou-se, ainda, que para as provas de carga em que os métodos tiveram uma boa previsão de recalque (2º Grupo), o método de Poulos & Davis (1980) forneceu, na maioria das vezes, resultados mais próximos aos medidos nas provas de carga. Por se tratar de grupos com uma quantidade semelhante de provas de carga, tentou-se verificar possíveis relações entre o 1º e 2º Grupo e a partir disso compreender a aplicação dos métodos analisados de previsão de recalque. Buscou-se avaliar correlações com as características geométricas das estacas das provas de carga (diâmetro e relação L/D) e as propriedades de solo encontrado na sondagem SPT. Não se verificou nenhuma predominância referente ao diâmetro, à relação L/D e aos valores de SPT(l) e SPT(b) das provas de carga. Observou-se, apenas, que para faixas de valores de SPT(m) < 10, maior foi a concentração de provas de carga no 1º Grupo, ou seja, para solos de baixa resistência os métodos de previsão de recalque não tiveram um bom desempenho. Ao contrário, tem-se que para valores de SPT(m) entre 10 e 30 os métodos de previsão de recalque tiveram melhores resultados. Das 97 provas de carga pertencentes ao 1º Grupo, tem-se que 24 (24,7%) apresentaram uma curva carga-recalque bem definida, ou seja, com tendência de ruptura, e 73 (75,3 %) uma curva carga-recalque não definida, com isso a grande maioria das provas de carga do 1º Grupo apresentaram uma curva carga-recalque não definida. Das 95 provas de carga pertencentes ao 2º Grupo, verificou-se que 36 (37,9%) apresentaram uma curva carga-recalque bem definida e 59 (62,1%) uma curva carga-recalque não definida. A partir deste resultado pode-se dizer que os métodos de previsão de recalque tiveram um bom resultado tanto para provas de carga com curva carga-recalque bem definida quanto não definida, ou seja, o tipo de curva carga-recalque não foi um indicativo para os métodos apresentarem um bom resultado na previsão de recalque. 4 AVALIAÇÃO DE PROVAS CARGA EM BRASÍLIA E GOIÂNIA DE Ao todo foram reunidas para a análise deste artigo 9 provas de carga em estacas hélice contínua, sendo 6 de Brasília e 3 de Goiânia. As provas de carga na cidade de Brasília foram nomeadas de PC-01BR a PC-06BR e as de Goiânia por PC-01GO a PC-03GO. As principais características estão resumidas na Tabela 1 e maiores detalhes podem ser encontrados em Magalhães (2005). Tabela 1 - Principais características das 6 provas de carga reunidas em Brasília e 3 em Goiânia. Carga Prova de D L Tipo de Curva Última(kN) Carga (cm) (m) Van Der Veen PC-01BR 35 8,60 bem definida 1445 PC-02BR 40 18,50 bem definida 1200 PC-03BR 40 17,00 não definida - PC-04BR 30 20,00 não definida - PC-05BR 30 8,00 bem definida 391 PC-06BR 30 20,00 não definida - PC-01GO 35 16,50 bem definida 900 PC-02GO 40 15,00 bem definida 1290 PC-03GO 40 17,10 não definida - Empregando-se os métodos de Poulos & Davis (1980) e Randolph & Wroth (1978) para a previsão de recalque, e adotando-se os mesmos critérios da análise do banco de dados de Alonso, as previsões foram muito boas em 7 provas de carga (01BR, 02BR, 05BR, 06 BR, 01 GO, 02 GO e 03GO) e superestimaram os recalques em 2 testes (03BR e 04BR). As Figuras 2 e 3 ilustram os resultados obtidos nas provas de carga PC-05BR e 01GO. 0 carga (kN) 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 0 recalque (mm) 10 20 teste 30 Poulos e Davis Randolph e Wroth 40 Figura 2 – Previsões de recalque de Poulos & Davis (1980) e Randolph & Wroth (1978) para a prova de carga PC-05BR em Brasília. 0 carga (kN) 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 0 recalque (mm) 5 10 15 20 teste 25 Poulos e Davis 30 Randolph e Wroth Figura 3 – Previsões de recalque de Poulos & Davis (1980) e Randolph & Wroth (1978) para a prova de carga PC-01GO em Goiânia. 5 RETROANÁLISE NUMÉRICA DAS PROVAS DE CARGA EM BRASÍLIA E GOIÂNIA De posse dos dados de carga-recalque das provas de carga realizadas nas cidades de Brasília-DF e Goiânia-GO, realizou-se uma retroanálise numérica com um programa de elementos finitos. Buscava-se verificar se os parâmetros adotados para estas cidades, principalmente o módulo de elasticidade do solo, possuiam boa correlação com os utilizados (Es=3xNSPT , em MPa) nas análises elásticas dos métodos de Poulos & Davis, 1980 e Randolph & Wroth, 1978. A retroanálise numérica de provas de carga é a melhor metodologia para a determinação de módulos elásticos médios do solo (Poulos, 1989; Sales, 2000; Cunha et al. 2001). Para se realizar a retroanálise numérica foi utilizado o programa Geofine 4 (Fine, 2001), com a sua subrotina “Pile”, que emprega elementos unidimensionais para a estaca na simulação pelo Método dos Elementos Finitos. Adotou-se um modelo elasto-plástico, com critério de Mohr-Coulomb para definir a plastificação dos elementos na interface estacasolo. Este programa calcula a curva cargarecalque do topo da estaca carregada verticalmente, além da distribuição de forças normais e cisalhantes ao longo do fuste. Maiores informações sobre o programa podem ser encontradas em Cunha et al. (2002). A retroanálise numérica foi realizada para cada uma das nove provas de carga no eixo Brasília-Goiânia. Os parâmetros de resistência do solo (c e φ’) foram adotados em função do perfil geológico-geotécnico e baseando-se em trabalhos anteriores de Mota (2003) para Brasília e Palocci et al. (2000) para o micaxisto de Goiânia. Para o cálculo dos valores do módulo de elasticidade do solo, discretizou-se o solo em camadas com a mesma classificação (areia, silte ou argila) e valores semelhantes de NSPT, sendo considerados semelhantes os valores com variação máxima de cinco golpes. O módulo de elasticidade do solo foi determinado pelo produto de NSPT (média aritmética dos valores de NSPT numa mesma camada de solo) por uma constante. Devido a variação encontrada do tipo de solo para a cidade de Brasília, a retroanálise de cada prova de carga foi feita de forma independente, ou seja, tentou-se parâmetros dos solos diferentes para se obter a curva da retroanálise. Como as três provas de carga de Goiânia estão localizadas próximas uma das outras, dentro de uma mesma formação geológica, os parâmetros de resistência do solo utilizados foram semelhantes, variando apenas o módulo de elasticidade do solo, sendo este função do ensaio SPT próximo de cada prova de carga. Foram fornecidos também ao programa as características geométricas da estaca (diâmetro e comprimento), os carregamentos verticais da prova de carga, as características do concreto da 0 carga (kN) 100 150 200 250 300 350 400 450 500 50 0 recalque (mm) 10 20 Prova de carga Retroanálise Poulos e Davis Randolph e Wroth 30 40 Figura 4 – Comparação das curvas da prova de carga e da retroanálise da PC-05BR. carga (kN) 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 0 3 recalque (mm) estaca, o nível do lençol freático e o coeficiente de empuxo do solo (k, entre 0,4 e 0,5). Os parâmetros do concreto utilizados foram o módulo de elasticidade (Ec), igual a 20.000 MPa, e o peso específico (γcon) igual a 25 kN/m³. A retroanálise da prova de carga PC-02BR já foi apresentada em Cunha et al. (2002), também empregando o programa Geofine (Fine, 2001). Por limitação de espaço serão apresentados os resultados obtidos na avaliação dos testes PC05BR e PC-01GO. As Tabelas 2 e 3 apresentam os parâmetros que alcançaram o melhor ajuste de curva nestes testes, respectivamente. As Figuras 4 e 5 ilustram os valores medidos nestes testes e a curva de ajuste encontrada. Mostra-se, ainda, a previsão dos métodos teóricos elásticos. De uma forma geral, as retroanálises das provas de carga de Brasília e Goiânia com o programa Geofine (Fine, 2001) foram muito boas e encorajam novos trabalhos futuros. As simulações obtivem bons resultados na determinação dos recalques do trecho elástico, assim como um bom acerto para os carregamentos onde se acentuariam os recalques fruto da plastificação do solo. 6 Prova de carga Retroanálise 9 12 Poulos e Davis Randolph e Wroth Figura 5 – Comparação das curvas da prova de carga e da retroanálise da PC-01GO. Tabela 2 – Parâmetros de entrada encontrados pela retroanálise para a PC-05BR. Camadas Prof. (m) φ´ (deg) c´ (kPa) NSPT’ Es (MPa) γseco (kN/m³) γsat (kN/m³) (I) Argila 0a5 35 20 3,2 12,8 16,5 - (II) Argila 5a9 35 20 13,25 53 16,5 - (III) Silte 9 a 11 32 10 20,5 82 18,0 - (IV) Silte >11 32 10 34 136 18,0 - Obs: Poisson (υs) = 0,3 ; Nível d’água = não constatado ; k = 0,5 Tabela 3 – Parâmetros de entrada encontrados pela retroanálise para a PC-01GO. Prof. c´ Es φ´ γseco Camadas NSPT’ (m) (kPa) (MPa) (deg) (kN/m³) γsat (kN/m³) (I) Argila 0a2 34 15 5,5 22 16,5 - (II) Silte 2 a 14 34 10 16,08 64,32 18,0 20,0 (III) Silte > 14 34 10 >50 200 - 20,0 Obs: Poisson (υs) = 0,3 ; Nível d’água = 3,0 m ; k = 0,5 Os melhores valores para o módulo de elasticidade do solo foram obtidos com relações de 3 a 4 vezes os valores de NSPT , tanto para Brasília quanto para Goiânia. Para Goiânia ressalta-se que os valores de ângulo de atrito efetivo (φ’) entre de 30º a 34º coesão efetiva (c’) de 15 kPa para argilas e 10 kPa para siltes, como encontrado por Palocci et al. (2000), resultados. 6 implicaram em excelentes CONCLUSÕES O presente trabalho analisou o comportamento de recalques de estacas hélice contínua em provas de carga, destacando-se: - Em quase metade de um banco de dados com 197 provas de carga os métodos de previsão de recalque de Poulos & Davis (1980) e Randolph & Wroth (1978) previam bem o recalque (2º Grupo) e na outra metade não tiveram uma boa previsão (1º Grupo), mas a favor da segurança. - Os métodos elásticos de Poulos & Davis (1980) e Randolph & Wroth (1978) tiveram um resultado muito bom na previsão de recalques em provas de carga de Brasília e Goiânia.. - A retroanálise numérica das provas de carga de Brasília e Goiânia, com o programa Geofine (Fine, 2001), chegou a resultados muito bons, inclusive na simulação do comportamento não linear das curvas, com a adoção de um modelo elasto plástico de Mohr-Coulomb. AGRADECIMENTOS Os autores gostariam de agradecer a grande colaboração do Programa de Pós Graduação em Geotecnia da UNB, aos professores da UFG e à empresa SETE Serviços Técnicos de Engenharia Ltda pela cooperação na realização e divulgação de provas de carga em Goiânia. REFERÊNCIAS ABNT. Projeto de estruturas em concreto armado – Procedimento: NBR 6118. Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro, RJ. 2003. ALONSO, U.R. Contribuição para a formação de um banco de dados de provas de carga estáticas em estacas Hélice Contínua. 4º Seminário de Engenharia de Fundações Especiais e Geotecnia, São Paulo, 2: 430 - 450. 2000. ALONSO, U.R. Complementação do banco de dados de provas de carga estáticas em estacas hélice contínua. 12° Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica, São Paulo, 1557 - 1568. 2002. ALONSO, U.R. Complementação do banco de dados de provas de carga estáticas em estacas hélice contínua. 5° Seminário de Engenharia de Fundações Especiais e Geotecnia, São Paulo, 1: 517 - 526. 2004. CUNHA, R.P., POULOS, H.G. and SMALL, J.C. Investigation of design alternatives for a piled raft case history. ASCE Journal of Geotechnical and Geoenvironmental Engineering, August, Vol. 127, no. 8, pp. 635-641. 2001. CUNHA, R.P., SOARES, J.M., PEREIRA, J.H.F. & SILVA, C.M. Análises numéricas de uma prova de carga em fundação profunda assente em solo tropical do Distrito Federal do Brasil, XVI Congresso Argentino de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica, Trelew. Sessão VII, CD-ROM, v.7, p. 17. 2002. DÉCOURT, L. Ultima bearing capacity of large bored piles in a hard São Paulo clay. De Mello Volume, Ed. Edgard Blucher Ltda, São Paulo, SP, pp. 89120.1989. FINE Geofine 4: Analysis of geotechnical structures.[CD-ROM]. Fine Ltda, Czech Republic. 2001. MAGALHÃES, P.H.L. 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