Corantes nas Indústrias de Bebidas e Alimentos Ministrante: Paulo Garcia de Almeida Mestre em Engenharia de Processos Químicos e Bioquímicos [email protected] Bauru, 25 de maio de 2013 M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 CORANTES ALIMENTARES Prof.. MSc Prof MSc.. Paulo Garcia de Almeida Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp FORMAÇÃO ACADÊMICA M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Doutorando em Química – USP Mestrado em Eng° de Processos Químicos e Bioquímicos Pós-Graduação latu-sensu em Química Pós-Graduação em Administração de Empresas Química Tecnológica Licenciatura em Química Técnico em Química EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL 40 anos no segmento t d de alimentos,bebidas li t b bid e aditivos diti EXPERIÊNCIA ACADÊMICA Prof. Depto.Eng° Uniseb - COC Prof. Depto.Tecnologia de Alimentos - Faculdades Oswaldo Cruz Professor da Universidade Anhembi-Morumbi Professor do Depto.Eng° Uniban Membro da Comissão Técnica de Alimentos do CRQ CRQ-IV IV Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Sumário M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 • • • • • • • • Química na vida Visão x coloração dos alimentos Aditivos alimentares e legislação Histórico dos corantes Histórico dos corantes Corantes naturais Corantes sintéticos Corante caramelo Corantes X saúde Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Química p Q presente no nosso dia a dia.... M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp ...nos alimentos naturais e i d st i li d s industrializados.... M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp ...nas as bebidas bebidas, do nascimento ascime to a a... M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp ..enfim Química do início,meio e fim da vida !!! M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Visão distorcida da Química M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Visão distorcida da Química M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Ano Internacional da Química 2011 Ano Internacional da Química‐2011 M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 *1867 1867 – 1934+ 1903 Física 1911 Química Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp NOBEL NO DNA M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Pierre Curie Irène Joliot-Curie Frédéric Joliot H Henry Ri Richardson h d Labouisse, L b i Jr J Ève Denise Curie Labouisse Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Espectro eletromagnético M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Absorver e refletir M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 vermelho, laranja, amarelo,verde, azul, anil (ou índigo) e violeta. Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Porque q o céu é AZUL ? M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Sensação ç da cor M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Quando os raios luminosos incidem na córnea, são imediatamente refratados (desviados), de forma a incidirem sobre a lente que tem por objetivo projetá-los na retina,onde encontram-se dois tipos de fotoreceptores (cones e bastonetes), que convertem a intensidade e a cor da luz recebida em impulsos nervosos. Estes impulsos são enviados ao cérebro, através do nervo ótico e então se tem a percepção de uma imagem colorida. Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 A retina contém 100 milhões de bastonetes(luminosidade) ( ) e 7 milhões de cones(cor) Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Pavão enxerga a luz ultravioleta Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 O camarão mantis mantis, Gonodactylus smithii, smithii tem os olhos mais complexos do reino animal e é capaz de ver cores invisíveis a outros bichos, enxerga 12 cores primarias e 6 tipos de polarização de luz desde o Ultravioleta até o Infravermelho, inclusive variações ç não conhecidas no espectro p da luz Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Nos cones e bastonetes existem proteínas que contém cis-retinal como ligante. É a parte proteica que faz com que o fotoreceptor seja capaz de absorver luz nos diferentes comprimentos de onda M i n i c u r s o s ‐ 2 Nos cones a parte “ retinal “ do composto químico é a mesma, mas a 0 escotopsina t i é substituída b tit íd por ffotopsinas. t i P Portanto, t t os pigmentos i t que 1 respondem à cor são feitos de retinal e fotopsinas. Há três tipos de pigmentos 3 sensíveis às cores:vermelho,verde e azul ........ee a química q ímica nos os faz fa ver as cores Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Química & cor : John Dalton M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Daltonismo M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Os cones são sensíveis a uma determinada faixa de comprimento de onda do espectro luminoso, mais precisamente aos picos situados a 420 nm (azul-violeta), 534 nm (verde) e 564 nm (verde- amarelo). A classificação dos cones em "vermelho", "verde" e "azul" (RGB ) é uma simplificação usada por comodidade para tipificar as três frequências alvos, embora não corresponda à sensibilidade real dos fotorreceptores dos cones. T d os ttons existentes Todos i t t derivam d i da d combinação bi ã d dessas ttrês ê cores primárias. No caso dos daltônicos daltônicos, algumas dessas células não estão presentes em número suficiente ou registram uma anomalia no pigmento característico dos fotorreceptores no interior dos cones. (dificuldade entre o verde e o vermelho) Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Teste de cores de Ishihara M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Importância da visão M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Apesar da alimentação alime tação ser necessária ecessária para sobrevivência, não se pode negar que é também fonte de prazer e satisfação . Os sentidos do ser humano captam cerca de 87% de suas percepções pelo olho, olho 9% pelo ouvido e as 4% restantes pelo olfato, paladar e o tato. A aceitação de um produto alimentício pelo consumidor está diretamente relacionada com o atributo cor. Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Afinal “comemos com os olhos”... M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Alimentos sem cor ????? M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Alterando a cor.... Natural x artificial ? M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Cor X Aversão pelo alimento M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp ADITIVOS ALIMENTARES M i n Permitem a disponibilidade do alimento à i população de forma saudável, segura e saborosa. c u Existem E i t mais i de d 6.000 6 000 aditivos diti di disponíveis í i para r s a indústria de alimentos e bebidas. o s ‐ 2 Porém,, consumidores geralmente g associam aditivos alimentares 0 1 substâncias complexas e muitas vezes prejudiciais à saúde : “.......TEM QUíMICA” 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp à M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp ADITIVOS ALIMENTARES - DEFINIÇÃO M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 (Port. 540/97 SVS /MS) Qualquer Q l i ingrediente di t adicionado di i d intencionalmente i t i l t aos alimentos, sem o propósito de nutrir, com o objetivo de modificar as características físicas, físicas químicas, biológicas ou sensoriais durante a fabricação processamento, fabricação, processamento preparação, preparação tratamento, tratamento embalagem, acondicionamento, armazenagem, transporte ou manipulação de um alimento. Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp REGULAMENTAÇÃO Ç DOS ADITIVOS M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Autoridades f federais e organizações garantem segurança e inocuidade internacionais Os principais órgãos de regulamentação: CODEX criado p pela FAO/OMS 1963 : normas e regulamentos g para alimentos JECFA comitê misto FAO/OMS 1956 : especialistas p em aditivos alimentares > avaliar segurança em aditivos, contaminantes naturais e resíduos de drogas veterinárias em alimentos ANVISA Brasil segue recomendações, principalmente, do Codex Alimentarius, União Européia e FDA. Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp JECFA M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 • O JECFA é o comitê cie cientifico tifico internacional i te acio al , de especialistas em aditivos alimentares ,administrados pela FAO e pela OMS. Desde 1956 estes especialistas realizam a avaliação de risco associado ao consumo de aditivos alimentares,contaminantes,toxinas , , de ocorrência natural e resíduos de medicamentos veterinários em alimentos,assessorando o Codex Alimentarius em suas decisões. • Com base em estudos toxicológicos o JECFA estabelece a Ingestão Diária Admissivel (IDA) dos aditvos,que é a quantidade estimada do aditivo alimentar ,expressa em mg/quilo de peso corpório,que pode ser ingerida diariamente ,durante durante toda a vida vida,sem sem oferecer risco apreciável à saúde,a luz do conhecimento científico disponível na época da avaliação. • Periodicamente estes dados são revistos ou quando um fato novo justificar nova revisão. Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 SEGURANÇA Ç ALIMENTAR • Freqüentemente consumidores ou ONG’s questionam a segurança dos d alimentos. li • Boa parte dos produtos nos quais se utilizam corantes artificiais tifi i i são ã di dirigidos i id ao público úbli infantil i f til (balas, (b l d doces, refrigerantes, biscoitos recheados, etc.) • Os produtos que consumimos não farão mal a curto ,médio ou longo prazo? Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp SEGURANÇA ALIMENTAR M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 • Os estudos experimentais são feitos em cobaias, e o animal selecio ado deve ter metabolismo semelha selecionado semelhante te ao do homem e apresentar sensibilidade ao desenvolvimento de tumores. • A duração do experimento depende da prépré avaliação do produto (levando-se em conta rota metabólica provável e outros aspectos químicos) e do objetivo do teste. • Estudo de curta duração (1/10 da vida média do animal, cerca de 30 a 90 dias para roedores, e 1 ano para cachorro) • Estudos de longa duração são realizados durante toda a vida útil do animal (24 meses para ratos), e visam detectar efeitos tóxicos que sejam q j p produzidos após p exposições p ç p prolongadas g ((especialmente p efeitos carcinogênicos), determinar a dose máxima que não produz efeito algum, e a variação da sensibilidade com a idade. Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp SEGURANÇA ALIMENTAR M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Para determinação ç da IDA, utiliza-se a seguinte g fórmula: IDA = NOAEL / Fator NOAEL: Nível de dose sem qualquer efeito adverso (mg / kg peso.dia). É a maior concentração de uma agente encontrada pelo estudo l alteração l d detectável á l d de: morfologia, f l i que não provoca qualquer capacidade funcional, crescimento, desenvolvimento, vida média. Fator: F t fator f t d de segurança. N Normalmente, l t o JECFA adota d t Fator F t = 100, supondo que o ser humano é 10 vezes mais sensível que o animal testado e que existe uma diferença máxima de sensibilidade entre as populações humanas de cerca de 10 vezes. vezes Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp SEGURANÇA ALIMENTAR M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 • Em algumas situações , podem ser necessários estudos especiais, d d da como os ensaios genéticos in vitro ou in vivo, e o estudo toxicidade durante a reprodução / gestação • À partir ti da d IDA, IDA o órgão ó ã legislador l i l d pode d estimar ti a T Tolerância l â i que é calculada por: Tolerâ cia = (IDA X Peso) / (fator alimento Tolerância alime to X 1,5kg) 1 5kg) Peso: peso médio do consumidor (60 kg para JECFA, 70kg para FDA) Fator alimento: % da dieta média diária representada pelos alimentos em questão (todos aqueles que poderiam levar o aditivo) 1,5kg : quantidade média de alimentos consumidos em um dia. Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 SEGURANÇA ALIMENTAR . • O monitoramento it t também t bé é realizado li d através t é de d reavaliações periódicas ou quando um fato extraordinário justificar , sempre de acordo com os avanços nas técnicas experimentais na química experimentais, química, na medicina, medicina e na dieta média da população. • Deste modo pode-se concluir que os corantes artificiais e os aditivos alimentares em geral , utilizados estritamente dentre da legislação (qualidade, dosagens, etc.) e em condições normais de consumo, não oferecem riscos apreciáveis à saúde dos consumidores em geral. Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp ORGANISMOS REFERENCIAIS EM ALIMENTOS M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Cada país tem uma legislação sanitária especifica portanto todo alimento industrializado exportado deve respeitar a legislação do país de destino Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp ADITIVOS - CORANTES Mais da metade dos aditivos do mercado são aromas. aromas Os demais M executam várias funções como as especificadas abaixo: i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Corantes Antioxidante Edulcorantes Aditi Aditivos Outros Conservante Estabilizantes Aromas Emulsificante Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 CORANTES Dentre os aditivos citados, os corantes têm importantes aplicações p nas indústrias de alimentos e bebidas , p pois são utilizados para atender uma variedade de requisitos relacionados à cor. Corantes são substancias que conferem , intensificam ou restauram a cor de um alimento. Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Aditivos di i alimentares li M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 • D Decreto t 55 55.871 871 de d 26 março 1965 - aditivo diti para alimento li t é a substancia intencionalmente adicionada ao mesmo com a finalidade de conservar,intensificar ou modificar suas propriedades desde que não prejudique seu valor nutritivo propriedades,desde • Art. 4 Corante- a substancia que confere ou intensifica a cor dos alimentos • Art .10 – corantes tolerados l d neste d decreto são : 1. Natural : pigmento ou corante inócuo extraído de substancias vegetais ou animal 2. Caramelo : produto obtido a partir de açúcares por aquecimento e temperatura superior ao seu ponto de fusão e pela tecnologia g ulterior tratamento indicado p 3. Artificial : substancia , corante artificial de composição química definida,obtida por processo de síntese. Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp ADITIVOS V - recente regulamentação l ã M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 De acordo com a Resolução RDC n° 27/2010, os aditivos alimentares e os coadjuvantes de tecnologia estão dispensados da obrigatoriedade de registro na Anvisa. Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Corantes M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Resolução Resol ção – CNNPA n 44 de 1977 • Corante é a substancia ou a mistura de substancias que possuem a propriedade de conferir ou intensificar a coloração de alimentos e bebidas Classificação: • Corante orgânico natural obtido a partir do vegetal ou • • • • eventualmente animal Corante artificial corante orgânico sintético não encontrado em produtos naturais Corante orgânico g sintético idêntico ao natural corante orgânico g sintético cuja estrutura química é semelhante a do principio ativo isolado do corante orgânico natural Corante inorgânico obtido de substancias minerais e submetido a purificação ifi ã adequada d d para uso em alimentos li t Caramelo corante natural obtido pelo aquecimento de açúcares a temperatura superior ao ponto de fusão Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Corantes M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Portaria n° ° 540 de 27 o outubro t bro de 1997 • • Aditivo alimentar - qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem o propósito de nutrir,com nutrir com o objetivo de modificar as características físicas,químicas,biológicas ou sensoriais,durante a fabricação,processamento,preparação,tratamento,embalagem,armaze nagem,acondicionamento,transporte g p ou manipulação p ç de um alimento. Ao agregar-se poderá resultar em que o próprio aditivo ou seus derivados se convertam em um componente de tal alimento. Item 3.5 corante é a substancia b que confere,intensifica f f ou restaura a cor do alimento. Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Acesso especificações e monografias do JECFA M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 http://www.fao.org/food/food-safety-quality/scientific-advice/jecfa/jecfaadditives/en/ Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp INDIGOTINE Prepared at the 73rd JECFA (2010) and published in FAO Monographs 10 (2010), superseding specifications prepared at the 28th JECFA (1984) and published in the Combined Compendium of Food Additive Specifications, FAO JECFA Monographs 1 (2005). ADI of 0 - 5 mg/kg bw was established at the 18th JECFA (1974). M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 SYNONYMS CI Food Blue 1, FD&C Blue No. 2, Indigo Carmine, CI (1975) No. 73015, INS No. 132 DEFINITION Consists essentially y of a mixture of disodium 3,3' , -dioxo-[delta2,2’-biindoline]-5,5'[ , ] , disulfonate (principal component) and disodium 3,3‘-dioxo-[delta2,2’-biindoline]-5,7'-disulfonate (isomer) and subsidiary colouring matters together with sodium chloride and/or sodium sulfate as the principal uncoloured components. May be converted to the corresponding aluminium lake in which case only the General Specifications for Aluminium Lakes of Colouring Matters apply. Chemical names Disodium 3,3'-dioxo-[delta 2,2’-biindoline]-5,5'-disulfonate (principal component) C.A.S. number 860-22-0 (p (principal p component) p ) DESCRIPTION Blue powder or granules FUNCTIONAL USES Colour CHARACTERISTICS Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp TESTS Legislações g ç harmonizadas M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Res.GMC n 11/2006 é o regulamento técnico MERCOSUL sobre a lista geral harmonizada R GMC 11/2006 é l é i MERCOSUL b li lh i d de aditivos alimentares e suas classes funcionais # No sistema brasileiro de categorização de alimentos são elencados os 24 alimentos que podem receber aditivos alimentares : que podem receber aditivos alimentares : • 1‐leite • 2‐óleos e gorduras • 3‐gelados comestíveis 3 gelados comestíveis • 4‐frutas e hortaliças • 5‐balas ,confeitos, bombons ,chocolates e similares • 6‐cereais e produtos de ou à base de cereais 6 cereais e produtos de ou à base de cereais • 7‐produtos de panificação e biscoitos • 8‐carnes e produtos cárneos • 9‐pescados e produtos de pesca 9 d d t d • 10‐ovos e derivados • 11‐açúcar e mel Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Legislações g ç harmonizadas M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 • • • • • • • • • • • • • 12‐sopas e caldos 13‐molhos e condimentos 14 produtos proteicos e leveduras ( bebidas de soja) 14‐produtos proteicos e leveduras ( bebidas de soja) 15‐alimentos para fins especiais 16‐bebidas 17 fé há 17‐café,chá,erva mate e outra ervas similares t t i il 18‐petiscos (snacks) 19‐sobremesas e pós para sobremesas 20‐alimentos enriquecidos ou fortificados l d f f d 21‐preparações culinárias especiais (congelados ou não) 22‐suplementos nutricionais 23‐preparados para adicionar no leite 24‐outros Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Corantes permitidos e harmonizados/INS-nome M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 • • • • • • • • • • • • • • • • • • 100‐cúrcuma,curcumina 101 i‐riboflavina 101ii‐riboflavina 5’fosfato de sódio 102‐tartrazina 104‐amarelo de quinoleina 110‐amarelo crepúsculo 120‐carmim,cochonilha,ácido carmínico e seus sais 122‐azorrubina 123‐amaranto,Bordeaux S 124‐ponceau 4 R 127‐eritrosina 127 eritrosina 129‐vermelho 40 131‐azul patente 132‐indigotina,carmim 132 indigotina,carmim de índigo de índigo 133‐azul brilhante 140i‐clorofila 140ii‐clorofilina 140ii clorofilina 141i‐clorofila cúprica Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Corantes permitido e harmonizados/INS-nome M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 • • • • • • • • • • • • • • • • • 141ii‐ sais de clorofilina cúprica 143‐verde 143 verde rápido FCF rápido FCF 150ª‐caramelo I simples 150b‐caramelo II processo sulfito cáustico 150c‐caramelo 150c caramelo III III‐processo processo amônia amônia 150d‐caramelo IV‐processo sulfito amônia 151‐negro brilhante 153‐carvão vegetal 153‐carvão vegetal 155‐marrom HT 160ai‐caroteno:betacaroteno(sintético idêntico ao natural) 160aii carotenos:extratos naturais 160aii‐carotenos:extratos naturais 160b‐urucum,bixina,norbixina,annatto extrato e sais 160c‐páprica,capsorubina,capsantina 160d licopeno 160d‐licopeno 160e‐beta‐apo‐8‐carotenal 160f‐ester metílico ou etílico do acido beta apo‐8‐carotenóico 161b l t í 161b‐luteína Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Corantes permitido e harmonizados/INS-nome harmonizados/INS nome M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 • • • • • • • • • • • • 161g‐cantaxantina 162‐vermelho de beterraba‐betanina 163i antocianinas(de frutas e hortaliças) 163i‐antocianinas(de frutas e hortaliças) 163ii‐extrato de casca de uva 170i‐carbonato de cálcio 171 dió id d titâ i 171‐dióxido de titânio 172i‐oxido de ferro,preto 172ii‐oxido de ferro vermelho 172iii‐oxido de ferro amarelo d d f l 173‐alumínio 174‐prata 175‐ouro Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Corantes autorizados para uso segundo BPF M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Resolução da Diretoria Colegiada‐RDC n.° 45 de 3 de novembro de 2010 • Esta lista de aditivos deve ser utilizada nas categorias e nas funções Esta lista de aditivos deve ser utilizada nas categorias e nas funções permitidas nos regulamentos específicos,portanto não é valida para todos os alimentos Os corantes BPF são: • • • • 140i ‐ Clorofila 150ª‐ Caramelo I simples 162 ‐ 6 Vermelho de beterraba ‐ e e o de bete aba beta betaninaa 171‐ Dióxido de titânio Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Análise / Determinação ç de cor M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 1 Cromatografia liquida de alta eficiência ‐ 1‐ C t fi li id d lt fi iê i CLAE 2‐ Espectrofotométrico ‐ Método baseado no valor de absortividade (E*) % corante puro p/p = A x 100 / E % corante puro p/p A x 100 / E* x C xC • • Onde A = absorbância da solução da amostra • C = concentração da solução da amostra • E* = absortividade ( 1% padrão x 1 cm ) A leitura é feita no comprimento de onda de absorção máxima no visível. Cada corante tem um E* e um comprimento de onda de absorção máxima no visível. corante E* Abs máx carmim 174,7 494 licopeno 3450 472 clorofila 700 409 tartrazina 530 426 azul brilhante 1630 630 eritrosina 1100 526 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp A cor através dos tempos maquiagem,vestimenta i ti t e artes t M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Um pouco de história • M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 • O homem utiliza as cores há mais de 20 mil anos e o primeiro corante a ser conhecido foi o Negro de Fumo (Carbon Black). Os caçadores do Período Glacial pintavam com fuligem e ocre (argila) as paredes das cavernas Por Glacial pintavam, com fuligem e ocre, (argila) as paredes das cavernas Por volta de 3.000 A.C., foram produzidos alguns corantes inorgânicos sintéticos, (silicato de cobre e cálcio) como o Azul Egípcio. Com o tempo, muitos corantes naturais foram sendo descobertos. A cor púrpura e o vermelho das capas dos centuriões romanos era obtido de um molusco chamado Murex, um caramujo marinho. Outro corante também muito utilizado era o índigo natural, conhecido desde os egípcios até os bretões, extraído da planta í i té b tõ t íd d l t Isatis tinctoria. I ti ti t i Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp O uso de corantes naturais era privilégio dos ricos.O primeiro corante orgânico sintetizado com técnica mais apurada foi o Mauve, obtido em 1856, por William H. Perkin aos 18 anos quando pesquisava a síntese da quinina Imediatamente patenteou sua descoberta e, com ajuda financeira do p pai e do irmão,, montou uma indústria de malva. M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Após essa descoberta, houve uma corrida dos químicos para conseguir sintetizar outros corantes. Para dar apoio à sua indústria, Perkin montou um amplo laboratório de pesquisa onde conseguiu sintetizar outros corantes. Pode-se ter uma idéia do impacto que foi a descoberta do corante sintético Mauve, pelo fato de ter sido obtido do estudo da reação da oxidação da fenilamina, também conhecida como anilina, com dicromato de potássio (K2Cr2O7) ainda hoje se utiliza o termo "anilina" para designar qualquer substância corante, apesar da anilina em si não ser um corante , mas sim i o ponto t d de partida tid para a elaboração l b ã d de corantes. t Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 No fim do século XIX, fabricantes de corantes sintéticos i éi estabeleceram-se t b l na Alemanha, Al h Inglaterra, França e Suíça, suprindo as necessidades das indústrias que, na época, fabricavam tecidos, l couro e papel. A Bayer iniciou suas atividades no dia 7 de agosto de 1863 em uma modesta casa no vale do rio Wupper, onde o comerciante de corantes Friedrich Bayer e o mestre tintureiro Johann Weskott instalaram uma pequena fábrica fáb i para produzir d i corantes t artificiais tifi i i para tingimento de tecidos. Suíça /NOVARTIS Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Brasil das cores - Pau Brasil M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Corantes do paupau Brasil M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp A COR COMO UM FATOR DE ESCOLHA A cor é o primeiro quesito de qualidade do M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 produto. Sugestões visuais permitem a identificação do alimento e por experiências anteriores evocam antecipadamente p sensações ç orais.(salivação) ( ç ) Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Aspectos que podem limitar o uso de corantes em alimentos M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 pH do alimento; p Solubilidade do corante; Qualidade l d d microbiológica b l d do corante e d do alimento; l Composição do alimento; Condições de processamento; Embalagem Embalagem; Estocagem do alimento. Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Corantes naturais – alguns fatores que afetam sua estabilidade M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 FATORES CORANTES pH LUZ TEMPERATURA Antocianina 2,0 a 4,0: Estável 3 0 a 12,0: 3,0 12 0: Estável Instável Estável até 70ºC Instável Estável até 100ºC 100 C 4,0 a 7,0: Estável 3,0 a 7,0: Estável 2,0 a 7,0: Estável Instável Instável Estável Estável Instável Estável Bixina/Norbixi na Betalaína Carmim Cúrcuma Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Corantes naturais M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp ANTOCIANINAS M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Pertencem ao grupo de compostos orgânicos denominados flavonoides (C6 (C6‐C3‐C6) C3 C6),amplamente amplamente distribuídos na natureza em flores, frutos e plantas superiores. Capaz de absorver fortemente no visível conferindo cores laranja, vermelho, púrpura e azul. Quimicamente pode ser definida como glicosídeos de antocianidinas. Dependendo do grau de acidez ou alcalinidade, as antocianinas adotam diferentes estruturas químicas em meio aquoso. São sensíveis a fatores como luz, oxigênio, metais, sulfito e sua estabilidade é fortemente dependente do pH do meio. Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Em meio ácido quatro estruturas coexistem em equilíbrio porém somente duas (H+ e A ) apresentam coloração Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Aplicação p ç M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 • • • • • • • Iogurtes aromatizados Balas Confeitos Pós para preparo de xaropes Massas alimentícias secas sem ovos Sobremesas de gelatina pronta Bebidas não alcoólicas a base de soja qsp Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp URUCUM M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Um dos corantes mais difundidos na indústria de alimentos Carotenoide amarelo-alaranjado obtido da camada externa da semente do urucuzeiro. O urucum fornece pigmento hidrossolúvel e lipossolúvel dependendo do solvente de extração. A reação mais significativamente sofrida é a oxidação. Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 A partir da bixina ,extraída da semente do urucum ,são obtidos os demais pigmentos: norbixina (lipossolúvel) e o sal da norbixina (hidrossolúvel) Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp IDA e Aplicação M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 IDA 0,065 mg/kg /k bi bixina/norbixina i / bi i • Crostas de queijos • Cereja em caldas • Sucos de d ffrutas qsp • • • Carnes e produtos cárneos Produtos secos curados Produtos cárneos cozidos • • Biscoitos e similares Mistura para preparo de bolos • Balas ,confeitos,goma de mascar • Sopas p e caldos 0,002 g/100 g somente na superfície 0,001 g/100 g 0,02 g/100 g 0,015 g/100 g Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp BETALAÍNAS M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Betalaínas se assemelham comportamento às antocianinas. em aparência e As betalaínas são encontradas principalmente em uma ordem de vegetais, Centrospermeae, à qual pertence a beterrada (Beta vulgaris) e de onde são facilmente t íd com água. á extraídas Das 70 betalaínas conhecidas, 50 são pigmentos g vermelhos chamados betacianinas e 20 são pigmentos amarelos denominados betaxantinas. Cor vermelha em 3<pH<7, violeta em pH<3 e azul em pH>7. Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Estrutura básica da betalaínas e betanina M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 75-95% das betacianinas são betanina Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Aplicações M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 • • • • • • • Produtos frescais Balas e confeitos Pó para preparo de gelado comestível Suplementos p vitamínicos Molho desidratado Geleias Goma de mascar Qsp Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp CURCUMINA M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 A Curcumina é o principal corante presente nos rizomas da planta cúrcuma (Cúrcuma longa). A cúrcuma é cultivada em vários países tropicais incluindo l d a Índia, Í d China, h Paquistão, ã Peru e Haiti e um pouco no Brasil. O rizoma é comercializado desidratado na forma de pó e é genericamente chamado de cúrcuma(açafrão). Três produtos são obtidos a partir da cúrcuma: óleo essencial, i l óleo ól resina i e curcumina. i Cor: amarelo limão em meio ácido e laranja em meio básico. Aplicações X Saúde Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp IDA – Aplicação M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 IDA temporária de 0,1 0 1 mg/kg • Suco de frutas • Leites aromatizados • Proteína P t í texturizada t t i d de d soja j qsp • • • Conservas cárneas Produtos d secos,curados d embutidos b id ou não ã Produtos salgados cozidos • • Bolo l ,tortas,massas d de confeitaria f Mistura pronta preparo de bolo • Gomas de mascar,torrones,coberturas para produtos de panificação • Bebidas não alcoólicas gaseificadas,pó para preparo de bebida 0,002 g/100 g 0,02 g/100 g 0,015 g/100 g 0,01 g / 100 g Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp CARMIM O termo carmim é usado mundialmente para M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 descrever complexos formados a partir do alumínio e o ácido carmínico. O ácido carmínico é extraído a partir das fêmeas dessecadas de insetos da espécie Dactylopius coccus C t (C Costa (Coccus cactiti L) L),original i i ld do P Peru O termo cochonilha é utilizado tanto para os insetos como o corante derivado deles Cada inseto é associado a uma planta hospedeira gerando cores características O ácido carmínico é solúvel em água e a sua coloração é dependente do pH do meio ( laranja em pH<5,, vermelho em 5<pH<7 p p e azul em p pH>7)). O carmim apresenta maior intensidade de coloração que o ácido carmínico e sua cor é independente do pH do meio meio. Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp IDA - Aplicações p ç M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 IDA 0 0,5 5 mg/kg • Vinhos licorosos • Iogurtes aromatizados • Cooler C l • Néctar de frutas qsp • B l Balas,confeitos,pastilhas f i ilh • Pós e Sobremesas de gelatina prontas para consumo • Sopas e caldos concentrados ou desidratados • Condimentos preparados,molhos desidratados 0,03 g/100 g 0,015 g/100 g 0,005 g / 100 g 0,05 g /100 g Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Clorofila M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Plantas com folhagem de cor verde são fontes de clorofilas. A clorofila é obtida por extração do vegetal seco e moído. É solúvel em óleo, mas também são comercializadas formas dispersíveis em água. g O extrato contém as clorofilas "a" e "b" associadas aos carotenoides. Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Aplicações p ç M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 • • • • • • Mistura e pós para preparo de gelados comestíveis B l e confeitos Balas f i Sopas e caldos concentrados Massas alimentícias secas sem ovos Coberturas b para produtos d panificação f Creme vegetal e margarina • Maionese qsp 0,05 g/100 g Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Páprica A capsantina e a capsorubina são os pimentas vermelhas Capsicum annum. principais pigmentos das Obtido a partir das pimentas secas e moídas. Comercializados sob o nome de extrato de p páprica. p Solúvel em óleo e aroma adocicado. Também disponível sob a forma de dispersão p em água. g A cor varia do vermelho ao alaranjado dependendo da concentração. Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Aplicações p ç M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 • • • • Leites a aromatizados omati ados Cooler Néctares de frutas S Sucos de d frutas f t • • • Produtos cozidos embutidos ou não C Conservas cárneas á Produtos frescais • Suplementos l vitamínicos sólidos ld • Suplementos vitamínicos líquidos qsp 0,001 g/100 g 0,02 g/100 g 0,01 g/100 g Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp CAROTENÓIDES : carotenos e xantofilas M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 β –caroteno(sintético caroteno(sintético idêntico ao natural-sin) natural sin) Carotenos extratos naturais Beta-apo-8’-carotenal(sin) Ester metílico ou etílico do acido beta apo-8’apo-8 carotenoico (sin) Luteína (xan) Cantanxantina(sin) Zeaxantina (xan) Licopeno Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 cantaxantina beta apo 8 8' carotenal Ester etílico do acido beta-apo8’-carotenoico Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp IDA - Aplicações p ç M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Beta-apo-8’-carotenal-IDA B t ’ t l IDA 5 mg/kg /k Beta caroteno-IDA 5 mg/kg Cantaxantina-IDA 0,3 mg/kg Ester etilico ili do d acido id b beta-apo-8’-carotenoico ’ i IDA 5 mg/kg /k • • • • • Beta apo 8 carotenal - leite aromatizado qsp licopeno - para caldos e sopas 0,005 g/100 g ester etílico do acido beta-apo-8’-carotenoico condimentos preparados 0,05 g/100 g Beta caroteno - sopas e caldos ld d desidratados id d 0,02 g/100 / g Cantaxantina - molhos desidratados 0,003 g/100 g Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Corantes sintéticos M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp “COLORIDO ARTIFICIALMENTE” M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp IMPACTO NA SAÚDE PARA O CONSUMIDOR M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Especialistas advertem sobre os riscos dos corantes de alimentos e remédios Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Amarelo crepúsculo M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Pode provocar: Reações anafilactoides, angioedema, choque anafilático, vasculite e púrpura. Reação cruzada com paracetamol, paracetamol ácido acetilsalicílico acetilsalicílico, benzoato de sódio (conservante) e outros corantes azoicos como a tartrazina. Pode provocar hiperatividade em crianças quando associado ao benzoato de sódio. Banido na Finlândia e Noruega. Vermelho eritrosina Pode provocar: Suspeito de causar câncer de tireoide em ratos. Banido nos EUA e na Noruega. Vermelho bordeaux Pode provocar: Crises asmáticas e eczemas. Banido nos EUA, na Áustria, Noruega e Rússia Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Azul brilhante M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Pode provocar: Irritações cutâneas e constrição brônquica, quando i d a outros t corantes. t associado Banido na Alemanha, Áustria, França, Bélgica, Noruega, Suécia e Suíça. Vermelho 40 Pode provocar: Pode provocar hiperatividade em crianças quando associado ao benzoato de sódio sódio. Banido na Alemanha, Áustria, França, Bélgica, Dinamarca, Suécia e Suíça. Vermelho ponceau 4R Pode provocar: Relacionado a anemia e doenças renais, associado a falta de concentração e impulsividade e pode provocar hiperatividade em crianças quando associado ao benzoato de sódio. Banido nos EUA e na Finlândia. Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Tartrazina M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Informe Técnico nº. 30, de 24 de julho de 2007 Assunto: Considerações sobre o corante amarelo tartrazina É necessário aguardar os resultados da pesquisa clínica, realizada por meio do Convênio nº. 10/2005 entre a Anvisa e a UFF/FEC. A declaração do nome tartrazina por extenso nos rótulos dos alimentos que o contém, regulamentada pela Resolução nº. 340/2002, é suficiente até que se obtenham bt h d dados d conclusivos l i sobre b seu potencial t i l alergênico. l ê i Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp CONTROVÉRSIAS REGULATÓRIAS NA UTILIZAÇÃO DE CORANTES EM ALIMENTOS, MEDICAMENTOS E COSMÉTICOS M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Estudo conduzido no Centro de Pesquisa Clínica da Universidade Federal Fluminense e a consequente restrição da ANVISA com a determinação de inclusão de mensagem sobre alergenicidade do produto tartrazina, igualmente para alimentos e medicamentos. LUIZ QUERINO DE ARAUJO CALDAS Doutor em Toxicologia Clínica, Médico e Professor Associado da Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense LETÍCIA S. T. MORAIS Mestre em Ciências Médicas pela Universidade Federal Fluminense “As evidencias demonstraram que o corante amarelo tartrazina deve ser restringido ou abolido de alimentos e bebidas de p pacientes alérgicos g com história de asma,, rinite ou urticária de origem química”. Revista Juris da Faculdade de Direito, São Paulo, v.3, jan/junho. 2010. Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Projeto de Lei 1271/2011 M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Situação: Aguardando Parecer na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) Autor José Guimarães - PT/CE Apresentação 05/05/2011 Ementa Proíbe a utilização do corante Amarelo Tartrazina na indústria farmacêutica, cosmética e alimentícia e dá outras providências. Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Autor: SENADOR - Jorge Viana Ver imagem das assinaturas Ementa: Dispõe sobre a obrigatoriedade de inscrição de frase de advertência sobre o corante tartrazina, nas embalagens dos alimentos que o contenham. Explicação da ementa: M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Clique para abrir / ocultar a explicação da ementa Estabelece que os alimentos que contêm o aditivo tartrazina devem trazer nos seus rótulos a advertência "este produto contém o corante tartrazina, que pode causar reações alérgicas em pessoas sensíveis"; dispõe que o descumprimento dessa determinação constitui infração sanitária, sujeitando os infratores às penalidades previstas na Lei nº 6.437/77, que dispõe sobre as infrações à legislação sanitária federal, estabelece as sanções respectivas, e da outras providências; estabelece que a lei entre em vigor após 180 (cento e oitenta dias) da data de sua publicação. Assunto: Social - Saúde Data de apresentação: 15/07/2011 Situação atual: Local: 06/05/2013 - Secretaria de Arquivo Situação: 29/04/2013 - REJEITADA Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Corantes artificiais - Grupos G p M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 • Azo é o grupo mais importante e utilizado apresentam anel naftaleno ligado a um segundo anel benzeno por uma ligação azo(N=N). azo(N=N) Estes anéis podem conter 1,2 ou 3 grupos sulfônicos • Trifenilmetanos apresenta estrutura básica de três radicais • Indigóides • Xantenos arila,em geral grupos fenólicos,ligados a um átomo de carbono central e apresentam ainda grupos sulfônicos Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Grupo Azo M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 amaranto amaranto ponceau 4 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Grupo Azo M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 vermelho 40 azorubina Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Grupo Azo M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 tartrazina amarelo crepúsculo Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Grupo trifenilmetano M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 azul patente verde rápido Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Grupo p trifenilmetano M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 azul brilhante Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Indigóides g M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 azul de indigotina Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Xa te os Xantenos M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 eritrosina Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp IDA dos Corantes Artificiais M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 • • • • • • • • • • Amarelo crepúsculo Tartrazina Azul brilhante Eritrosina Ponceau Po ceau 4 Azul de indigotina Verde rápido Azul patente Vermelho 40 Amarelo de quinoleina 2,5 mg/kg 7,5 mg/kg 12,5 12 5 mg/kg 0,1 mg/kg 4,0 mg/kg g/kg 5,0 mg/kg 25,0 mg/kg 15,0 mg/kg 7,0 mg/kg 10 0 mg/kg 10,0 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Alumínio,Prata e Ouro só são permitidos em superfícies de confeitos Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Tendências M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Geração preto & branco x colorida Exploração do vermelho e amarelo Sabores morango/ameixa/creme Substituição dos corantes sintéticos pelos naturais. naturais Amarelo crepúsculo x tartrazina x eritrosina x vermelho 40 Tendência do consumo de produtos naturais. Ur c m x carmin Urucum carmi x curcumina c rc mi a Propriedades nutracêuticas de alguns corantes naturais. Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Corante Caramelo M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp O Q QUE VEREMOS...... M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 • RELEMBRAR ADITIVOS ADI IVOS • HISTÓRICO DO CORANTE CARAMELO • PRODUÇÃO Ç DO CORANTE CARAMELO • CARACTERISTICAS QUIMICAS E FISICAS • TIPOS DE CORANTE CARAMELO • LEGISLAÇÃO Ã • APLICAÇÃO EM ALIMENTOS E BEBIDAS Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp ADITIVOS NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 • Aumento produção x necessidade de aditivos • IDA • BPF • Sistema Internacional de Numeração-INS • > 1500 aditivos já foram avaliados pelo JECFA • Todo aditivo periodicamente é reavaliado quanto a sua segurança g alimentar Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp FUNÇÕES DOS CORANTES M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Reforçam a cor existente; Padronizam a cor dos p produtos;; Repõem perdas de cor ocorridas durante o processamento; p Conferem cor aos alimentos e bebidas A cor é um atributo decisivo na aceitação ç do consumidor Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp Resolução - CNNPA nº 11, 11 de 1978 M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Altera a Resolução - CNNPA nº 44, de 1977 modifica o item 2 2.5 5 da Resolução nº n 44/77, 44/77 passando a ter a seguinte redação: 2.5 - "Caramelo Caramelo (processo amônia) - é o corante orgânico sintético idêntico ao natural, obtido pelo processo amônia, cujo teor de 4-metil-imidazol não deve exceder a 200mg/kg , equivalentes a um produto cuja intensidade de cor seja de 20.000 unidades EBC (European Bewery Convention) correspondente a 0,076 unidades de absorbância, b bâ i determinada d t i d com solução l ã a 0,1% 0 1% p/v / , em célula de 1 (um) centímetro a 610 nm. Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp MERCADO DE CORANTES M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 • Sintéticos: US$ 400 milhões/ano • Naturais: US$ 250 milhões/ano ( US$ 100 milhões nos EUA ) • Idê Idênticos ti aos naturais: t i US$ 189 1 milhões ilhõ por ano • Corante caramelo: US$ 100 milhões/ano (principalmente, pelas indústrias de bebidas). Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp CORANTE CARAMELO É aplicado em uma grande variedade de produtos. M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Mais de 80% (p (peso)) dos corantes adicionados em alimentos e bebidas Principal consumidor Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp REFRIGERANTES & CORANTE CARAMELO M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Refrigerante sabor cola e guaraná: os mais consumidos do Brasil , cerca de 75 %. O corante caramelo é uma das matérias-primas que compõe õ estes t d i refrigerantes, dois f i t além lé d outros de t sabores b como : tutti-frutti, tubaína ,abacaxi, maçã,etc. Influenciam f não só na cor, mas também b pode d ser utilizado para reforçar a percepção do aroma. Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp CORANTE CARAMELO & REFRIGERANTES M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Há mais de cem anos foi inserido no processamento do corante caramelo a utilização ili simultânea i l â d dos reagentes sulfito lfi e amônia como catalisadores, resultando no corante classe IV. IV Possui carga iônica fortemente negativa; Boas propriedades emulsionantes; Alto poder tintorial; Alta compatibilidade em bebidas de baixo pH Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS REFRI M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Séc XVIII Séc Sé XIX Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp REFRIGERANTES - 1886 M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp REFRIGERANTES 1886 M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp REFRIGERAN ES 1898 REFRIGERANTES M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp REFRIGERANTES 1905 M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp REFRIGERANTES G 1921 M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp MERCADO DE REFRIGERANTE G O Brasil ocupa a 3ª posição mundial em produção de refrigerantes, atrás apenas d EUA e do dos d México Mé i , com uma produção d ã de d 16 bilhões bilhõ d de M i litros/ano. outros* uva Sabor n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 limão laranja guaraná cola 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 Participação (%) por sabor - 2006 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp O QUE É O CARAMELO ? M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 • Não confundir com caramelo = bala ( spanish ) • O corante caramelo é um produto da combinação de duas reações • Maillard : aldeídos,cetonas,açúcares redutores com aminas,proteínas i t í e/ou / aminoácidos i á id • Caramelização li ã : polihidroxicarboxílicos lihid i b íli ,como açúcares aquecidos a altas temperaturas Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp O QUE É O CARAMELO ? M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 • O caramelo é uma mistura polimérica constituída de compostos de alto massa molecular(>10.000 l l (>10 000 Da), D ) compostos st s d de massa molecular intermediaria (2 000-10 (2.000 10.000 000 Da) e de baixa massa molecular (>2.000 Da) • Não possui fórmula definida e sua composição p ç é complexa p e ainda não identificada totalmente, inclusive em função das variáveis do processo. Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp PIONEIRO M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 • 1838 Eugène Peligot ação do calor sobre açúcares e observou existência de substancia escura denominando-a caramelo • Atribuindo At ib i d a fó fórmula l C48H36O Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO CARAMELO M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 • 1858 caramelo l volta lt a ser mencionado i d por M M.A.Gélis A Géli • 1906 Trillat estudou voláteis formados no aquecimento q do • 1909 Ehrlich estimou que o produto da caramelização do açúcar 200°C e concluiu que o caramelo é produto polimerizado do formaldeído açúcar é C12H22O11 menos 2H20 que denominou de sacarona • Muitas fórmulas propostas para três produtos Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp FÓRMULAS PROPOSTAS M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp PRINCIPAIS FABRICANTES MUNDIAIS M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 • • • 1865 DDW fundada por Douw Ditmars Williamson em Nova York para fabricação de açúcar queimado para indústria de cerveja j 1880 por SETHNESS COMPANY fundada p Charles O. Sethness em Chicago para fabricação de extratos e corantes 1906 CORN PRODUCTS INTERNATIONAL fundada por um grupo de refinadores de milho em Illinois Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp PRODUÇÃO M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 • Preparado pelo tratamento térmico controlado de : carboidratos, tais como : xaropes de glicose, frutose, sacarose, xaropes invertidos ,amido hidrolisado, lactose,etc. • R Reagentes t s quimicos q i i s d de grau alimentício li tí i como: ácidos ( acético, cítrico, fosfórico, sulfúrico ) , álcalis ( hidróxidos de amonia,cálcio,potássio,sódio ) , sais (carbonatos,bicarbonatos,fosfatos,sulfatos de amonia,sódio,potássio) também podem ser usados para promover a caramelização Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp CLASSES DE CORANTE CARAMELO M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Os consumidores co s mido es te tendem dem a pensar pe sa que q e o co corante a te caramelo é uma substância única ,quando na realidade é uma família de produtos similares com realidade, propriedades ligeiramente diferentes Classe I Classe II Classe III Classe IV Existem quatro classes distintas de corante caramelo que satisfazem ti f as exigências i ê i dos d diferentes dif t sistemas i t alimentícios e de bebidas Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp CLASSES DE CORANTE CARAMELO M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 As distintas classes foram definidas, pelo ITCA , através d fracionamento do f i d corante por ultrafiltração. do l fil Em seguida foi dividido em subfrações por técnicas baseadas na carga elétrica, elétrica polaridade, polaridade solubilidade e grupos funcionais. As subfrações foram submetidas a análises cromatográficas juntamente com outras técnicas físicas e Asquímicas. classes diferem nos perfis químicos. No entanto, a variação da intensidade de cor, dentro de um mesmo corante, é essencialmente a mesma Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp CLASSIFICAÇÃO Ç JECFA C L A S S IF IC A Ç Ã O R E A G E N T E S U T IL IZ A D O S M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 JEC F A C la s s e I C AR G A ID A ( m g /k g p e s o c o r p o r a l) Ilim itada 0-160 m g g/kg g + 0-200 m g/kg 0-200 m g g/kg g EU C a r a m e lo ( E 1 5 0 a ) C o m o u s e m á c i d o s , á lc a l is , s a i s , c o m e x c e ç ã o d e s u lf it o e a m ô n ia C o m o u s e m á c id o s , á l c a l i s , s a i s , n a C la s s e I I C a r a m e lo s u lf it o b á s ic o ((E bá E 1 150b) 50b) p re s e n ç a s u lf it o s de ( á c id o s s u lf u r o s o s , s u lf it o e b is s u lf it o d e N a e K ); não pode ser u t il i z a d o c o m p o s t o d e a m ô n ia C o m o u s e m á c id o s , á l c a l i s , s a i s , n a C la s s e I I I C a r a m e lo a m ô n ia (E 1 5 0 c ) p r e s e n ç a d e c o m p o s t o s d e a m ô n ia ( h id r ó x i d o s , c a r b o n a t o s , fo s fa to s ) ; n ã o p o d e s e r u t il i z a d o c o m p o s t o d e s u lf it o C la s s e I V C a r a m e lo s u lf it o - a m ô n ia ( E 1 5 0 d ) C o m o u s e m á c i d o s , á lc a l i s e s a i s , na p re s e n ç a de c o m p o s to s de a m ô n ia e s u lf i t o Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp APLICAÇÕES M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Cada uma das quatro classes apresenta propriedades funcionais específicas que asseguram a compatibilidade tibilid d com os produtos d t destinados e eliminam efeitos indesejáveis, tais como efeito de névoa, névoa floculação e separação: I II III IV Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp TIPOS DE CORANTE CARAMELO M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp • Classe Cl I - 150 a M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Normal Sem sulfitos Sem compostos de amônia Instáveis em pH< 3.0 Carga Coloidal: l levemente t negativa ti Usos: Alta resistência em álcool (<70%) Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp • Classe I I - 150 b M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Sulfito Cáustico Co Contém tém sulfitos Não contém compostos de amônia Instável pH<3.0 Carga coloidal: negativa Usos: Alta resistência em álcool (<70%) com taninos (brandy and ssherry), y), extratos x s vegetais v g s Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp • Classe I I I - 150 c M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Beer/ammonia Não contém sulfitos Contém compostos de amônia ô i Estável em pH<3.0 Carga g coloidal: p positiva Usos: forneados, molhos e cervejas Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp • Classe IV - 150 d ( simples e duplo ) M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Soft drink/Sulfito amônia Contém sulfitos Contém compostos de amônia estável em pH ácido Carga coloidal: negativa Usos: concentrado de bebidas não alcoólicas, blend de whisky, aplicação em alimentos em geral Em termos de intensidade : Há a forma simples e duplo (criado para produtos diet) Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp CARAMELO EM PÓ M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Corante caramelo em pó é 2 a 6 vezes mais escuro que o cacau em pó Quando o preço do cacau aumentou o caramelo passou a ser uma opção econômica nos EUA Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp DETERMINAÇÕES ANALITICAS M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 • BRIX : determinação de sólidos g/100 g • DENSIDADE : picnometria ou tabelas g/cm3 • PONTO ISOELÉTRICO : neutralidade de cargas elétricas • TESTE ESTABILIDADE ÁCIDA PARA REFRIGERANTES • VISCOSIDADE = importância para o processo • INTENSIDADE DE COR • INDICE DE HUE Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 COR & TONALIDADE (avermelhamento) Solução Cor / Tom Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp METODOLOGIA S M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 ANALÍTICAS Í Intensidade de Cor – 0.1%p/v p a 610 nm (Food Chemical Codex & JECFA) usando espectrofotometro – 1 grama em 1 litro de água desmineralizada através de cubeta de 1 cm 2 Índice de Hue – Grau de avermelhamento (faixa 4.2 -7.5) – 10 x log l (Abs b @ 510 nm / Abs b @ 610 nm) – Quanto mais alto o número, mais avermelhado é o produto p – Em algumas classes,o avermelhado do produto,proporciona um brilho na intensidade de cor Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp LEGISLAÇÃO M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 • Aditivos – ANVISA • Classe I (isento de registro) – BPF • Classe II,III,IV = quantum satis • Alergênicos II e IV = sulfitos Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp APLICAÇÕES EM ALIMENTOS E BEBIDAS M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Bebidas Molhos,, Sopas e Temperos Molhos Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp BEBIDAS M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 – Não alcoólicas – Cervejas – Destilados Destil d s e Licores Lic es – Bebidas de frutas – Bebidas lácteas – Café / chá Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp BEBIDAS NÃO ALCOÓLICAS M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Tipicamente classe IV Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp CERVEJAS M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Classe III devido as Proteínas Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp DESTILADOS E LICORES M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Cl Classe I ou IV Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp BEBIDAS DE FRUTAS M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Mix de bebida de fruta/cereja IIngredientes: di t açúcar, ú ffrutose, t ácido á id cítrico, ít i ffosfato f t de d cálcio ál i , suco de beterraba sólido, corante caramelo, aroma artificial, ácido ascórbico (vit C), aroma natural Cl Classe I ou IV Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp BEBIDAS LÁCTEAS M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Classe I para produtos com ovos Classe III ou IV para Achocolatados Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp CHÁ & CAFÉ M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Classe I adicionado de aroma de café e Classe IV como corante Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp MOLHOS , SOPAS E TEMPEROS M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Classe III ou IV Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp VINAGRE G M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Classe III ou IV Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp CARNES E PRODUTOS CÁRNEOS M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Classe III ou IV Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp BISCOITOS E FORNEADOS M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Classe III ou IV Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp CEREAIS MATINAIS & BARRA DE CEREAIS M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Cereal Matinal Barra de Cereais Granola Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp SNACKS M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Classe I, III, e IV Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp CONFEITOS M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Classe III ou IV Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp BOLOS & TORTAS M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Classe III ou IV Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp ALTERNATIVO ALTERNAT O AO CACAU M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Caramelo em pó como extensor de cacau para escurecimento em aplicações de achocolatados Substituição de cacau em pó nas formulações Cacau 50,0% Farinha pó caramelo p 41.1% Aroma de chocolate 7.5% 1.4% Classe III ou IV Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp SUBS I U O OU REDUTOR SUBSTITUTO REDU OR DE CORANTES CORAN ES SINTÉTICOS SIN É ICOS M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Corante caramelo pode substituir uma combinação de três corantes como: Vermelho 40, Amarelo crepúsculo e Azul brilhante os quais (misturados) produzem uma cor marrom Classe III ou IV Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp OUTRAS APLICAÇÕES Ç M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp ESPECIFICAÇÕES Ç CARAMELO CLASSE I M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 • • • • • Light brown, Class Ι, water soluble liquid with a negative colloidal charge, used to colour food and beverage products. Manufactured without the use of catalysts containing sulphite and ammonium compounds. This colour additive is shelf stable. SPECIFICATION (as manufactured) Typical Colour Intensity (Abs. units @ 610nm; 0.1% (w/v) .......0.044 Colour Intensity (Abs. units @ 610nm; 0.1% (w/v) .......0.044 pH @ 20oC (as is) .........3.3 ‐ 4.3 Viscosity@ 20 oC (cP) ........<8,000 Specific Gravity @ 15.56 oC ................1.320‐1.330 • STORAGE Store colour additive in airtight sealed containers at ambient temperature (<22ºC) and <60% relative humidity. Avoid exposure to high heat and excessive moisture. • • • • • SHELF LIFE Typical shelf life is 2 years from date of manufacture under recommended storage conditions. Colour Plain Caramel (EU) Colour E150a (EU) Food Colour 150a (South Africa) • CAS 8028‐89‐5 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp ESPECIFICAÇÕES CARAMELO CLASSE II M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 • • • • • • • • • • • • Description: According to Title 21 CFR Sec. 73.85 This product is GRAS (21 CFR 182.1235). Organoleptic Properties: Characteristic bitter, burnt sugar taste. g p p , g Chemical/Physical Properties (as manufactured): Tinctorial Power, K0.56 ....... 0.082‐0.092 Baume' @ 60oF ................. 38.3 Baume @ 60oF ................. 38.3‐38.7 38.7 Specific Gravity @ 60oF .........1.359‐1.364 Pounds per gallon @ 60oF …..11.31‐11.36 pH "as pH as is is" ................................2.9 ................................2.9‐3.3 3.3 Color Intensity (typical) ............0.039‐0.048 Storage Conditions: Cool and dry environment, preferably not to exceed 90oF. Product should not be allowed to freeze. Shelf‐life: Two years minimum Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp ESPECIFICAÇÕES CARAMELO CLASSSE III M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 • Reddish brown, Class ΙΙΙ, water soluble liquid with a positive colloidal charge, used to colour food and beverage products. This colour additive is shelf stable. g p • • • • • SPECIFICATION (as manufactured) Colour Intensity (Abs. units @ 610nm; 0.1% (w/v) .......0.106 ‐ 0.111 pH @ 20oC (as is)........ 4.2 ‐ 4.8 Specific Gravity @ 15.56 oC .......1.320‐1.330 Beer Stability Stable • STORAGE Store colour additive in airtight sealed containers at ambient temperature (<22ºC) and <60% relative humidity. Avoid exposure to high heat and excessive moisture. • • • • • SHELF LIFE Typical shelf life is 2 years from date of manufacture under recommended storage conditions. • Colour Ammonia Caramel (EU) • Colour E150c (EU) C l E150 (EU) CAS 8028‐89‐5 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp ESPECIFICAÇÕES CARAMELO CLASSE IV • M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 • • • • • • • • • • • • Organoleptic Properties: Characteristic bitter, burnt sugar taste. Chemical/Physical Properties (as manufactured): Tinctorial Power, K0.56 ....................0.160‐0.177 Baume' @ 60oF .................................35.3‐35.7 Specific Gravity @ 60oF .....................1.322‐1.327 Pounds per gallon @ 60oF…………… 11.01‐11.05 pH "as is" .............................................2.8‐3.1 Color Intensity (typical) ........................0.094‐0.109 Packaging: 4x1 gal/case, 5 gal. containers, 55 gal. drums and bulk. Storage Conditions: Cool and dry environment, preferably not to exceed 90oF. Product should not be allowed to freeze. Shelf‐life: Two years minimum: Good Manufacturing Practice ‐ maintain inventory stocks no longer than one year. Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp ESPECIFICAÇÕES CARAMELO CLASSE IV - DUPLO M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 • • • • • • • CARAMEL COLOUR – LIQUID DESCRIPTION Dark brown, Class ΙV, water soluble liquid with a negative colloidal charge, used to colour food and beverage products. This colour additive is shelf stable and acid proof. SPECIFICATION (as manufactured) Colour Intensity (Abs. units @ 610nm; 0.1% (w/v) ……. 0.250 ‐ 0.265 pH @ 20oC (as is) ………2.7 ‐ 3.3 Specific Gravity @ 15.56 oC ……..1.250‐1.259 • STORAGE Store colour additive in airtight sealed containers at ambient temperature (<22ºC) and <60% relative humidity. Avoid exposure to high heat and excessive moisture. • • SHELF LIFE Typical shelf life is 2 years from date of manufacture under recommended storage conditions. • • • • Colour Sulphite Ammonia Caramel (EU) • Colour E150d (EU) ( ) • Food Colour 150d (South Africa) • • REGULATORY STATUS CAS 8028‐89‐5 CAS 8028 89 5 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp ESPECIFICAÇÕES Ç CARAMELO EM PÓ M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 • Dark brown, Class ΙV, water soluble powder with a negative colloidal charge, used to colour food and beverage products. This colour additive is shelf stable and acid proof. db d t Thi l dditi i h lf t bl d id f • • • • • SPECIFICATION (as manufactured) Colour Intensity (Abs. units @ 610nm; 0.1% (w/v) .......0.470 – 0.520 pH @ 20oC (1.0% solution in deionized water) .........4.8 ‐ ( ) 6.0 Moisture2 ...........<4% Particle Size, % Thru........ 100 Mesh >80 • STORAGE Store colour additive in closed containers at ambient temperature (<22ºC) and <60% relative humidity. Avoid exposure to high heat and excessive moisture. • • SHELF LIFE Typical shelf life is 2 years from date of manufacture under recommended storage conditions. • • • • Colour Sulphite Ammonia Caramel (EU) • Colour E150d (EU) • Food Colour 150d (South Africa) • Caramel Colour CAS 8028‐89‐5 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp ANALISE NUTRICIONAL CARAMELO DUPLO IV Amount/100g "as is" wt/wt by analysis M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 • • • • • • • • • • • • • Total Metabolic Calories‐ ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ 80 Calories From Fat ......................................................0 Moisture (g) ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ 49 Protein(g)/TotalFat/Trans Fat/Cholesterol (mg)‐‐‐‐‐ 0 Total Carbohydrates (g) ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ 43.3 * Sugars (g) ................................................................. 4.0 Complex Carbohydrates (g) ....................................39.3 Total Dietary Fiber (g) ………………………….……..16.7 Soluble Fiber (g) .......................................................16.7 Total Vitamins (mg) ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐0 Vitamin A (mg) ...........................................................0 Vitamin C (mg) ...........................................................0 Folic Acid (mcg)......................................................... 0 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp ANALISE NUTRICIONAL CARAMELO DUPLO IV M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 • • • • • • • • • • • • Total Nitrogen (g) ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ 3.4 * Total Sulfur (g) ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ 4.2 * Ash (g) ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ 0.1 * Sodium (mg) ...........................................................45 Potassium (mg) ......................................................90 Calcium (mg)............................................................ 5 Iron (mg) .................................................................<1 Phosphorous (mg)................................................... 1 Lead (mg) ..............................................................<0.1 Arsenic (mg) .........................................................<0.1 Mercury (mg) ........................................................<0.01 Sulfites (ppm)...............................................1000‐1400 ppm * Total Analysis = 100.0 g Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp P PRAZO DE VALIDADE V M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 • O corante caramelo aumenta a cor e a viscosidade com o tempo p , p portanto é necessário e importante p o giro dos lotes nos clientes (FIFO) • O tí típico i Cl Classe IV d duplo l poder d ti tintorial, t i l mantido tid em temperatura ambiente de laboratório, aumenta a intensidade de cor de 0.235 to 0.282 após p 33 meses com ganho de 0.6% por mês • Todos corantes caramelo possuem shelf life mínimo de um ano Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp INFORMAÇÕES PARA DEFINIÇÃO DE INDICAÇÃO M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 • C Características t í ti Físicas Fí i do d corante t caramelo l – Líquido e pó – Intensidade de cor e Índice de Hue • Características químicas de aplicação – pH – Estabilidade – ácido, cerveja, álcool, sal – Presença ç de proteínas p e taninos • Demonstração de estabilidade – Cerveja – irreversível – Álcool – reversível – Sal - irreversível Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp ESTABILIDADE EM SOLUÇÃO Ã SALINA 20 % M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Muito Importante em Molho de Soja Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 “Coca Coca-Cola Cola e Pepsi mudam corante para evitar rótulo que adverte d t sobre b câncer” â ” (2011/2012) Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 UNITED STATES DEPARTMENT OF HEALTH AND HUMAN SERVICES FOOD AND DRUG ADMINISTRATION Petition to Bar the Use of Caramel Colorings Produced With Ammonia and Containing g the Carcinogens g 2-Methylimidazole y and 4-Methylimidazole. y Submitted byy the CENTER FOR SCIENCE IN THE PUBLIC INTEREST February 16, 2011 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp CENTER FOR SCIENCE IN THE PUBLIC INTEREST M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 VIII Conclusion VIII. As a matter of law, and as an essential measure to protect the public health, the FDA should ban the use of ammonia ammonia- and ammonia ammonia-sulfite-process sulfite process caramel colorings that contain 2-methylimidazole and 4-methylimidazole, both of which cause cancer in laboratory animals. Those colorings are used for purely cosmetic purposes and serve no nutritional or preservative function. The FDA should not delay eliminating dangerous artificial caramel colorings from the food supply and to require more honest labeling of any caramel colorings left on the market. Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp TITLE 27, CALIFORNIA CODE OF REGULATIONS CHAPTER 1. SAFE DRINKING WATER AND TOXIC ENFORCEMENT ACT OF 1986 M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 ARTICLE 7. NO SIGNIFICANT RISK LEVELS Section 25705. Specific Regulatory Levels Posing No Significant Risk. (1) The following levels based on risk assessments conducted or reviewed by the lead agency shall be deemed to pose no significant risk: Ch i l N Chemical Name L Levell ((micrograms/day) i /d ) 4-Methylimidazole 16 (antigo) 4-Methylimidazole 29 (atual) Reproductive and Cancer Hazard Assessment Branch Office of Environmental Health Hazard Assessment (OEHHA) California Environmental Protection Agency . Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 In one recent study (2011) , researchers at the University of California California, Davis Davis, found 4-MI at levels of 0.30 to 0.36 micrograms/milliliter (ug/ml) in representative brands of colas that we presume included the two major U.S. brands, Coca-Cola and Pepsi Pepsi-Cola. Cola A 12-ounce (355 mL) serving of those drinks would contain 108 to 130 ug Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp ESTUDAR SEMPRE !!! POIS O CONHECIMENTO É O NOSSO MAIOR PATRIMONIO . M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Pensando que sabia muito,quando jovem,não entendia a frase mile milenar ar atribuída a Sócrates que dizia: dizia ”o que sei é que nada sei... ao passar dos 50 e tantos anos, tenho sabedoria e maturidade para afirmar que não sei metade do que pensei que sabia quando tinha 25 .... Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp M i n i c u r s o s ‐ 2 0 1 3 Obrigado !!! pauloga@usp br [email protected] Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp