Aluna: Monique A. de Souza C. Barreto Mestre em Ciências da Saúde Professores: Dr. Carlos Augusto Costa Pires; Dr. Fayez Bahmad Jr.; Dra. Isabela Monteiro INTRODUÇÃO • Síndrome da Deiscência do Canal Semicircular Superior (SDCSS), descrita em 1998 por Minor et al. • Vertigem associada ao nistagmo, relacionados à exposição a estímulos sonoros intensos ou a modificações de pressão na orelha média ou intracraniana. • PA, geralmente condutiva • Comum em pacientes com anemia falciforme • Audição: Limiares via óssea menor que 0 dB (-20dB) e via aérea frequentemente elevada, resultando em GAP, pp nas freqüências graves. INTRODUÇÃO • Pacientes com anemia falciforme -> sintomas auditivos, sem quaisquer queixas vestibulares. • Um estudo recente concluiu que pacientes com maior comprimento deiscência (2.5 mm) medido radiograficamente apresenta tanto sintomas auditivos quanto vestibulares e pacientes com menor deiscência apresenta sintomas auditivos OU vestibulares. • Neste estudo, foi examinada a associação entre o comprimento da deiscência e achados clínicos em pacientes com anemia falciforme. • Em contraste com os estudos anteriores, o tamanho da deiscência foi medido diretamente durante a cirurgia OBJETIVO Examinar a associação entre o comprimento da deiscência em pacientes com síndrome da deiscência de canal semicircular superior e seus achados clínicos, por meio de dados audiométrico e vestibulares. MATERIAL E MÉTODO • Dados obtidos a partir de um banco de dados: casos com dados vestibulares, audiométricos, e de imagem em pacientes com distúrbios do ouvido interno, incluindo síndrome da deiscência do canal superior. • 225 pacientes com alteração OI (março de 1996 a dezembro de 2010), 117 realizaram cirurgia para reparação SCD. Destes, 106 tinham as medidas do comprimento deiscência. • Vinte pacientes foram excluídos devido a cirurgia otológica anterior e um foi excluído devido a história de SS profunda. • 85 pacientes foram incluídos • Média de idade ( 46 anos, variando de 29-66 anos). • 43 homens e 42 mulheres. • 41 deiscências do canal semicircular superior direito, e 44 o esquerdo. MATERIAL E MÉTODO *Audiometria, VEMP, Tomografia computadorizada •Tamanho da deiscência medido utilizando escala de milímetros e visualizados sob ampliação elevada. •Comprimento da deiscência foi medido com microscópio de operação. *A deiscência foi conectada por pequenos pedaços anteriormente colhidos da fáscia do músculo temporal para o lúmen do canal superior em ambas as extremidades da deiscência. Fragmentos de ossos e patê de osso foram utilizados para reforçar. *Os pacientes receberam alta do hospital no segundo ou terceiro dia pós-operatório. MATERIAL E MÉTODO • Análise estatística: STATA e Excel. As análises foram usadas para examinar a associação do comprimento da deiscência e achados clínicos, incluindo dados audiométrico e vestibulares . A significância estatística foi definida com p <0,05. RESULTADOS Média Tom Puro Pacientes com anemia falciforme geralmente apresentam perda de audição. Média do tom puro ( 500, 1.000 e 2.000 Hz). A Figura 1 mostra o gráfico de dispersão de PTA contra comprimento deiscência. A linha de regressão linear mostrou uma associação positiva entre PTA e comprimento deiscência RESULTADOS Condução óssea Hiperacusia para limiares ósseo são vistos na SCD. Isto é demonstrado pelos limiares abaixo de 0 dB. Foi examinada a correlação entre a média nas freqüências baixas.(250, 500, e 1.000 Hz) e do comprimento deiscência. A Figura 2 mostra o gráfico de dispersão de limiar de condução óssea média contra comprimento deiscência. A linha de regressão linear mostrou uma associação ligeiramente positiva entre o limiar ósseo e comprimento deiscência RESULTADOS Gap aéreo-ósseo Combinação de hiperacusia por condução óssea e GAP e comprimento deiscência. A Figura 3 mostra o gráfico de dispersão dos gaps aéreo-ósseo máximo e deiscência comprimento. A linha de regressão linear mostra uma associação positiva entre gap aéreo-ósseo máxima e comprimento deiscência. RESULTADOS Potenciais evocados miogênicos vestibulares VEMP foi documentado em 73 dos 85 pacientes. A Figura 4 mostra o gráfico de dispersão do limiar cVEMP e comprimento deiscência. A linha de regressão linear mostra uma associação negativa entre limiar cVEMP e comprimento deiscência. Não houve correlação significativa entre o limiar cVEMP e deiscência comprimento RESULTADOS Sinais e Sintomas auditivos e vestibulares correlacionados com comprimento deiscência. Hiperacusia, desequilíbrio crônico, autofonia, vertigem induzida por pressão, zumbido pulsátil e vertigem posicional, nistagmo induzido por tons, Manobra de Valsalva, ou a pressão do conduto auditivo externo. inclinação da cabeça induzida por tons. 82 sujeitos tiveram sinais e sintomas auditivos e vestibulares CONCLUSÃO • Na correlação entre comprimento da deiscência do canal semicircular superior e medições auditivas (aérea e óssea) e medições vestibulares (VEMP) em pacientes com anemia falciforme-> Não houve diferença significativa. • Houve uma correlação estatisticamente significativa entre o comprimento SCD e GAP aéreo-ósseo máximo. • Na correlação entre SCD comprimento e sinais e sintomas em pacientes com anemia falciforme-> Não houve diferença significativa.