AU TO RA L UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” OT EG ID O PE LA LE I DE DI R EI TO INSTITUTO A VEZ DO MESTRE Por: Misma de Oliveira Cardoso DO CU M EN TO PR A IMPORTÂNCIA DA PSICOPEDAGOGIA FRENTE AO LÚDICO NO CONTEXTO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL Orientadora Profª. Narcisa Castilho Melo Tapauá 2010 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE A IMPORTÂNCIA DA PSICOPEDAGOGIA FRENTE AO LÚDICO NO CONTEXTO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Psicopedagogia Institucional. Por: Misma de Oliveira Cardoso 3 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus meu criador e todos que contribuíram para a construção e desenvolvimento deste trabalho, possibilitando o conhecimento teórico para a melhoria do ensino na área de educação infantil. 4 DEDICATÓRIA Dedico com muito carinho este trabalho monográfico aos meus pais e meus amigos que contribuíram direta ou indiretamente na construção do meu conhecimento. 5 RESUMO O objetivo geral desta monografia e a pesquisa propriamente dita é investigar de que forma está sendo aplicada às atividades lúdicas no contexto escolar da educação infantil, bem como analisar a importância do lúdico como recurso pedagógico e suporte facilitador do desenvolvimento e da aprendizagem do educando. Isto porque esta pesquisa busca especificamente verificar as diversas funções e formas do brincar embasado em estudos teórico-práticos da ludicidade no contexto escolar da educação infantil e pesquisar técnicas lúdicas utilizadas no contexto escolar para o aprendizado na educação infantil e suas contribuições. O foco principal desta pesquisa está centrado na aplicação das atividades lúdicas como estão contribuindo no desenvolvimento construtivo da aprendizagem escolar dos alunos do 1º período de educação infantil. Portanto, a presente monografia está dividida em três capítulos. Sendo que o primeiro refere-se ao jogo e a brincadeira no processo ensinoaprendizagem da educação infantil com o subtítulo tematizado Interação Professor-aluno no processo de ensino-aprendizagem. O segundo relata concepções do lúdico: recurso pedagógico no processo ensino-aprendizagem da educação infantil e finalmente o terceiro contextualiza o professor frente ao lúdico, e também como subtítulo a motivação no processo de ensinoaprendizagem. Este estudo científico deverá contribuir na melhoria da educação e principalmente na reflexão de novas metodologias de ensino em prol da educação infantil. Assim, espera-se que este trabalho venha beneficiar os educadores para o desenvolvimento de sua prática educativa com entusiasmo, estímulo e dedicação, no sentido de proporcionar aos nossos educandos uma aprendizagem de melhor qualidade garantindo-os o exercício pleno de sua cidadania. 6 METODOLOGIA O desenvolvimento deste trabalho está centrado primeiramente na pesquisa bibliográfica que foi realizada através dos recursos de livros e revistas acadêmicas. Porque através destes recursos teórico a pesquisa torna-se mais consistente e rica de embasamento. Conforme Cervo (1996, p. 55), “a pesquisa bibliográfica procura explicar um problema a partir de referências teóricas publicadas em documentos”. Por tudo isto, que a princípio a pesquisa bibliográfica foi uma das ferramentas de fundamental importância para o embasamento teórico e substancial deste estudo. Como parte integrante para a execução da pesquisa foi adotada os seguintes métodos: método de abordagem, método de procedimento e técnica de pesquisa. O método de abordagem adotado foi o dialético. Fundamentado no que diz Gil (1999, p.32), “este fornece base para uma interpretação dinâmica e totalizante da realidade”. De certa forma isto vem possibilitar uma importante análise dentro e fora do âmbito escolar. Este método foi adotado, pelo simples objetivo de ampliar um estudo no foco central da pesquisa que são os alunos do 1º período de educação infantil e simultaneamente analisar como os educadores destas crianças desenvolvem sua prática educativa através do lúdico. Quanto ao método de Procedimento optou-se pelo monográfico, que permite na pesquisa coletar e registrar dados de um ou vários casos com a finalidade de organizar um relatório ordenado e crítico de uma experiência. Optou-se por este método porque o mesmo consiste na investigação aprofundada do caso, seja ele particular ou coletivo. 7 Consiste na investigação aprofundada de um caso, seja com especificidades particulares ou coletivas, “o método monográfico no estudo de determinados indivíduos, profissões, condições, instituições, grupos ou comunidades, com a finalidade de obter generalizações. A investigação deve examinar o tema escolhido, observando todos os fatores que o influenciaram e analisando-o em todos os seus aspectos”. (LAKATOS; MARCONI, 2001, p.108). Partindo dessa teoria, foi um dos motivos pelo qual se optou por este método, visto que nesta pesquisa tanto os alunos quanto os professores de educação infantil do 1º. Período do Centro Municipal de Educação Infantil CEMEI, serão analisados como também determinadas condições das práticas dos educadores da referente escola. Quanto à técnica de pesquisa, este estudo disponibilizou-se da técnica da Observação direta extensiva realizada através de questionários principalmente pelo fato de que esta ferramenta suscita as respostas dos informantes, sendo desnecessária à presença do pesquisador na produção destas respostas. A utilização do questionário traz algumas informações. Por eliminar a necessidade de treinamento de pessoal de campo. Pois, neste caso não há atuação de entrevistadores, o questionário já apresenta uma grande vantagem de custo em comparação com a entrevista. (LOROSA; AYRES, 2005, p.42) O referido questionário foi elaborado com cinco questões e aplicado aos educadores do 1º. Período de educação infantil da escola CEMEI. (Centro de Educação Infantil), no município de Tapauá Amazonas. Contudo, este estudo é de total importância e busca encontrar alternativas viáveis de atividades lúdicas com embasamento teórico e assim contribuir e dar suporte aos educadores proporcionando aos educando aulas mais atrativas e interessantes. 8 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 09 CAPÍTULO I 1. O jogo e a brincadeira no processo ensino-aprendizagem. 12 CAPÍTULO II 2. Interação Professor-aluno e o lúdico no ensino-aprendizagem 18 2.1 Lúdico: recurso pedagógico no processo ensino-aprendizagem. 23 CAPÍTULO III 3. O professor frente ao lúdico e a importância da afetividade. 28 3.1 A motivação e a brincadeira no processo de ensino-aprendizagem. 33 CONCLUSÃO 38 ANEXOS 40 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 47 ÍNDICE 50 FOLHA DE AVALIAÇÃO 51 9 INTRODUÇÃO O respectivo tema desta pesquisa é denominado “A importância da Psicopedagogia frente ao Lúdico no contexto escolar da Educação Infantil”, surgiu do questionamento em analisar de que forma está sendo aplicada às atividades lúdicas no contexto escolar da educação infantil. Pois, é notória a necessidade de atividades que possibilitem aos educandos a alegria do prazer de aprenderem brincando e também a dificuldade que muitos educadores enfrentam por não conseguirem direcionar as atividades de forma que possa atrair a concentração dos alunos. É crescente o número de alunos inclinados à distração, sem estímulo para realizar as atividades propostas em sala de aula. Sendo que deste modo não conseguem encontrar prazer no ato de estudar. Contudo, é indispensável utilizar o lúdico como motivação nas práticas escolares, no que concerne ser um instrumento facilitador da aprendizagem. Sem a ludicidade os alunos teorizam as aulas como uma tarefa árdua imposta pelo sistema educacional e agem como pura obrigatoriedade sem estímulo de realmente aprender ou mesmo da realização escolar. A eficácia decorrente da realização deste projeto favorecerá maior rendimento no que se refere ao ensino com o lúdico, enriquecimento das práticas pedagógicas dos professores da educação infantil, a alegria dos alunos em aprender brincando e também aos demais educadores interessados em oferecer uma educação diferenciada e de qualidade para os alunos do nosso município. 10 Portanto, buscamos nesta pesquisa percorrer caminhos que viabilize a implantação do lúdico nas ações educativas para a melhoria de alguns pontos fundamentais que por ventura estejam desestimulando nossos alunos. Assim, incentivar nossos educadores a se apropriar do seu fazer educativo com criatividade fazendo aflorar o prazer de ensinar e propiciar aos alunos o prazer em aprender com a ludicidade. O objetivo geral desta pesquisa é investigar de que forma está sendo aplicada às atividades lúdicas no contexto escolar da educação infantil, bem como analisar a importância do lúdico como recurso pedagógico e suporte facilitador do desenvolvimento e da aprendizagem do educando. Isto porque esta pesquisa busca especificamente verificar as diversas funções e formas do brincar embasado em estudos teórico-práticos da ludicidade no contexto escolar da educação infantil e pesquisar técnicas lúdicas utilizadas no contexto escolar para o aprendizado na educação infantil e suas contribuições. Neste sentido, este trabalho ficou dividido em três capítulos: sendo que o primeiro destaca-se com “o jogo e a brincadeira no processo ensinoaprendizagem”. O segundo capítulo refere-se “à interação professor-aluno e o lúdico no ensino-aprendizagem”. Então, o subtítulo do segundo capítulo está intitulado como: “lúdico: recurso pedagógico no processo ensino-aprendizagem”, e o terceiro título ressaltam sobre “o professor frente ao lúdico e a importância da afetividade”, tendo como subtítulo “a motivação e a brincadeira no processo de ensinoaprendizagem”. O foco principal desta pesquisa centralizou-se na aplicação das atividades lúdicas se estas estão contribuindo no desenvolvimento construtivo da aprendizagem escolar dos alunos do 1º período de educação infantil. 11 De modo geral, a psicopedagogia frente ao lúdico no contexto escolar da educação infantil é muito importante no processo educativo e vem contribuir no desenvolvimento da aprendizagem do educando. Suscitando a alegria de aprender brincando e estimulando o prazer no ato de aprender. 12 CAPÍTULO I O JOGO E A BRINCADEIRA NO PROCESSO ENSINOAPRENDIZAGEM. Diante da realidade da educação infantil torna-se essencial a utilização de jogos e brincadeiras, pois brincar faz parte do cotidiano da criança e estimula o processo de aprendizagem. Vygotsky (1991) afirma que “a aprendizagem e o desenvolvimento estão inter-relacionados desde o primeiro dia de vida da criança”. Analisando esta concepção da aprendizagem e o desenvolvimento, fica bastante transparente o que menciona abaixo outro teórico, quanto à brincadeira, o conhecimento e o equilíbrio que esta proporciona á criança. A brincadeira para a criança é um veículo que aproxima ela das oportunidades de participar do meio e interagir com determinadas situações. Através dela, é possível permear o processo de equilibração com a adaptação do meio. É importante ressaltar a situação descrita, por Maranhão na Apostila IAVM: Módulo II, Disciplina: Recreação e Artes: Através da brincadeira, a criança apropria-se de conhecimentos que possibilitarão sua ação sobre o meio em que se encontra. Toda ação do homem visa atingir o equilíbrio, suas ações acontecem em função de alguma necessidade e esta irá provocar, no sujeito, um estado de desequilíbrio. Neste momento, o sujeito é obrigado a buscar novas formas de se relacionar com o meio para melhor adaptar-se ao mesmo, podendo-se perceber os processos de equilibração, onde a criança passa de um estado de equilíbrio para outro. (Maranhão, 2007, p. 5) 13 Da ordem em questão, é muito importante analisarmos com atenção o que o teórico Vygotsky (1991) afirma em sua concepção, “ele entende a brincadeira como uma atividade social da criança e, através desta, adquirirá elementos imprescindíveis para a construção de sua personalidade, compreendendo a realidade da qual faz parte”. Neste sentido, vale acrescentar que a criança ao brincar, ela está se socializando e com isso, vai construindo sua personalidade e aprendendo a lhe dar com determinadas situações previstas pelo mundo infantil a qual ela está convivendo. Brincar também é uma forma de aprender, brincar é um meio pelo qual temos a oportunidade de extravasar e liberar nossas emoções possibilitando ao outro a felicidade de valorizar a inte-relação que o brincar proporciona. O autor no parágrafo seguinte ressalta que: Brincar é importante, serve para aprender, extravasar a alma, acalmar, refletir sobre o mundo ao redor, sobre as vivências, criar e se desenvolver. Assim pensam também Piaget, Elkonim, Melanie Klein, Vygotsky, Ferran, Mariet, Porcher, Champagne e alguns outros teóricos. (OLIVEIRA, 2001, p.89) Por este motivo, entendemos que a brincadeira está sempre interrelacionada com a criança e também faz parte do aprendizado infantil. É um mecanismo comum no desenvolvimento do ser humano. Brincar está impregnado até no nosso subconsciente, no nosso modo de comunicar demonstrando sentimento de alegria. Brincar para a criança pode significar entretenimento, mas para o adulto ou para o professor pode significar um veículo facilitador da aprendizagem escolar e vai dele saber fazer essa mediação. Pois, brincar exibe muitas competências. 14 A cerca disso, Santos expõe vários aspectos vistos em relação ao brincar. Para Santos, (1999, p. 87) “o brincar pode ser visto sob vários pontos de vista”: - Do ponto de vista filosófico, o brincar é abordado como um mecanismo para contrapor à racionalidade; a emoção deverá estar junto na ação humana tanto quanto a razão; - Do ponto de vista sociológico, o brincar tem sido visto como uma forma mais pura de inserção da criança na sociedade; brincando, a criança assimila crenças, costumes, regras e hábitos do meio em que vive; - Do ponto de vista psicológico, o brincar está presente em todo o desenvolvimento da criança nas diferentes formas de modificação de seu comportamento; - Do ponto de vista da criatividade, tanto o ato de brincar como os atos criativos estão centrados na busca do “eu”; e brincar que podemos ser criativos e é no criar que brincamos com as imagens e signos fazendo uso do próprio potencial; - Do ponto de vista pedagógico, o brincar tem se revelado como uma estratégia poderosa para a criança aprender. Levando em conta o ponto de vista sob vários aspectos, do autor acima, cumpre ainda dizer que através do brincar a criança tem possibilidades de desenvolver suas aptidões, suas habilidades seus e conhecimentos. E com isso, ela tem mais facilidade de se relacionar com o meio, pois a brincadeira levanta a auto-estima e desinibe o ser humano. A criança obedece a regras que a elas não lhe parecem impostas, mais prazerosas a sua participação nas atividades lúdicas. 15 Esta é a importância que o brincar e a ludicidade transpõe para a educação infantil. O professor só tem a ganhar e a criança tem muito a prender. Kishimoto (1993, p 69) “brincar não é ficar sem fazer nada, como algumas pessoas pensam. É ensinar a criança a viver, a descobrir o seu papel, o seu lugar, seus limites e, principalmente, formar um verdadeiro conceito de si mesma”. Segundo esta análise, o brincar tem suas vantagens e importância na vida da criança, pois, não deve ser considerado como um entretenimento qualquer. Levando pelo lado educativo a criança aprende a respeitar os seus limites e conhecer a si mesmo. É certo que quando observamos crianças menores de 6 anos constamos que, nesta fase da sua vida, as brincadeiras e jogos são suas atividades predominantes, quando se lhes é dada a possibilidade de escolher o que desejam fazer. Por outro lado, é também bastante freqüente o uso de jogos como recursos pedagógicos na instituição de educação infantil. Entretanto, para que se caracterize uma situação lúdica, seja onde for alguns elementos são indispensáveis. Já apontamos alguns deles: o fato de o jogo se manifestar sempre em uma interação; do desenvolvimento se dar, necessariamente por iniciativa dos mesmos; da orientação para o prazer, nas atividades realizadas; do esforço necessário, em contrapartida, para superar os desafios surgidos; da presença da regra, mesmo quando expressa como simples repetição de movimentos; do descompromisso com os objetivos aparentes do jogo; do caráter inédito e imprescindível de seu desenrolar; da associação imaginação/ realismo nas atitudes e ações. (MACHADO apud OLIVEIRA, 2001, p.40). De certo modo, jogos e brincadeira fazem parte do horizonte infantil são atividades predominantes desta fase. Portanto, as instituições de educação infantil devem valorizar estes aspectos predominantes que os jogos e brincadeira trazem de bom para a criança, principalmente quando ela está iniciando seu período escolar. 16 O educador também tem que mostrar sua parcela de participação em criar situações de atividades lúdicas para os educandos. A esse respeito vejamos o que como autor abaixo conceitua a brincadeira. Qual a sua concepção frente a estes paradigmas. Para ele: A brincadeira é uma situação privilegiada infantil onde o desenvolvimento pode alcançar níveis mais complexos, exatamente pela possibilidade de interação entre os pares em uma situação imaginária e pela negociação de regras de convivência e de conteúdos temáticos. (WAJSKOP, 2005, p. 35.) É procedente o posicionamento do autor, pois, através da brincadeira a criança interage, aprende regras e conceitua vários conteúdos que irão perpetuar por toda a sua vida. De certo modo, até eles serem realmente sistematizado no processo educativo que ela no decorrer do tempo e com a continuação de seus estudos. Através do jogo, a criança tem a possibilidade de articular sua inteligência e desenvolver seu potencial cognitivo e afetivo. Ao mesmo tempo, ela estará usando o organismo, ou seja, o corpo a inteligência e o desejo para aprender. (ANTUNES, 1998, p.5) De acordo com exposto, podemos dizer que a criança necessita dessa ponte que conduz a desenvolver seu potencial cognitivo e afetivo. E o lúdico é a ferramenta propícia para que ela desenvolva suas habilidades de forma prazerosa. É o aprendizado que estimula a inteligência e aguça o desejo de aprender muito mais. Sobre este assunto CUNHA (2009, p.194), afirma que: “O aprender faz parte da história de cada indivíduo, e é no compreender que as concepções são estimuladas pela busca do conhecimento envolvendo capacidades de diferentes e variados significados”. 17 Provavelmente, os educadores devem fazer a sua parte e buscar esses meios para que possam aperfeiçoar sua prática educativa. Pois ele precisa destes recursos e os alunos necessitam dessa transformação. A educação infantil é espaço-tempo para o desenvolvimento global das crianças; portanto, o lúdico deve perpassar o cotidiano da prática educativa, pois, possibilita o desenvolvimento saudável do ser humano na medida em que favorece a auto-estima, a construção do conhecimento em si, do outro e do meio. Nos jogos e brincadeiras, a criança trabalha situações vividas no seu cotidiano, representa papéis, enfrenta e resolve problemas, descobrindo como acontecem as relações no contexto em que vive compreendendo-o. A partir das observações do brincar infantil, o (a) professor (a) passa a conhecer melhor o seu/sua aluno (a), sua realidade, história de vida, relações familiares, nível de desenvolvimento cognitivo, afetivo, social e motor, bem como estreita os vínculos afetivos e descobre novas potencialidades que, muitas vezes, em situações cotidianas de sala de aula não se manifestam. Dessa maneira, as experiências lúdicas devem ser oportunizadas na educação Infantil fazendo parte do planejamento do (a) professor (a), integrando-as à rotina, não como prêmio ou para preencher o tempo, mas como atividade significativa ao processo ensino-aprendizagem. Valorizando a ação da criança que brinca, como uma possibilidade afetiva de cultivo da sensibilidade e da criatividade, indispensáveis à formação de uma personalidade saudável em um contexto no qual cada sujeito, como ser histórico, constrói seu conhecimento. (OLIVEIRA, 2007, p, 69-70) Existem muitas maneiras de trabalhar na educação escolar com a utilização dos jogos. Isto porque com o lúdico, a criança tem mais facilidade de memorizar determinados assuntos que a maioria dos educadores sente dificuldade de transmitir a turma. Deste modo, é mais do que necessário que o educador que tem dificuldade de aplicar o conteúdo que julga ele difícil o aprendizado, deve de certa forma utilizar as atividades lúdicas como recurso pedagógico para facilitar a aplicação do conteúdo e garantir um bom aprendizado por parte de suas crianças. 18 CAPÍTULO II INTERAÇÃO PROFESSOR-ALUNO E O LÚDICO NO ENSINOAPRENDIZAGEM. A interação de modo geral em relação às crianças deve está relacionada com a atividade lúdica. Porque através de jogos e brincadeiras a criança passa a se relacionar e desenvolver sua comunicação e interagir com o meio. Em uma interação de caráter lúdico, crianças pequenas explicitam a concretização da zona de desenvolvimento proximal de forma visível, o que significa dizer que nesse tipo de atividade os envolvidos têm possibilidade de lidarem com conhecimentos e de manifestarem competências que vão além de seus níveis desenvolvimento reais. (VIGOTSKI apud OLIVEIRA, 2001, p.40). Sendo assim, é importante que haja a aplicação do lúdico na educação infantil para oferecer estímulos às crianças no desenvolvimento de suas potencialidades e interação durante a prática escolar. Para o profissional de Educação Infantil, a necessidade de oferecer condições que viabilizem as interações lúdicas tem como suporte o reconhecimento do especial valor destas interações para as crianças, em termos de elaboração de conhecimentos advindos dos exercícios ativos de papéis sociais, conhecimentos estes imprescindíveis ao desenvolvimento da consciência de si e do outro. (OLIVEIRA, 2001, p.43). Convém ressaltar, no entanto, que o professor de educação infantil, deve oferecer condições que viabilizem as interações lúdicas. Pois as crianças além de está na fase do brincar, do descobrir, ela precisa desse elo entre o lúdico e a interação do professor para com ela. 19 O resultado deste intercâmbio afetivo resulta para a criança o aprendizado, e sua satisfação na adaptação destes relacionamentos. Tornase, portanto, necessária que o educador procure capacitar-se constantemente, buscando novas formas de adquirir conhecimentos, atualizar-se e desenvolver técnicas para melhor conduzir as atividades nas praticas de cotidiano escolar. Se a relação professor-aluno deve ser uma relação estimulante, no sentido de permitir e ajudar o crescimento do estudante como ser humano, é imprescindível que o professor assuma sua posição como orientador de sua evolução. (LOPES. Org, 2002 p, 127). Isso significa que o educador precisa esta sempre em busca de informações que lhe proporcione a preparação adequada para melhor condução do lúdico na promoção do desenvolvimento do educador no processo educacional. Durante os anos vivenciados na carreira profissional, observamos que ainda existem professores que utilizam uma pequena quantidade de atividades. Atividades estas calcadas basicamente nos exercícios caligráficos, mantendo as crianças com lápis e papel o tempo todo, no objetivo de mantêlas ocupadas apenas, evitando que se relacionem com outras crianças, tirando-lhes a oportunidade de se sociabilizarem com o meio no qual estão inseridas. Portanto, estando ele preparado para conduzir as atividades lúdicas, com certeza terá bons resultados. Pois os educadores têm que ter este espírito interativo para com as crianças que precisam muito de sua atenção especial. Desta forma, educadores serão capazes de ampliar seus conhecimentos, aguçar suas criatividades, buscando com amor e dedicação soluções para os problemas que surgirem no contexto escolar. 20 O educador além de mediador do conhecimento deve ser assumir sua posição como orientador do desenvolvimento do aluno. Pois só com muito empenho nasce a possibilidade da superação das dificuldades. Para Lopes (2002, p. 147), “parece conseqüência natural que o professor que tem uma boa relação com os alunos preocupe-se com os métodos de aprendizagem e procure formas dialógicas de interação”. Em face ao exposto, é notório que geralmente todo professor que tem um bom relacionamento com seus alunos ele preocupa-se também em sua ação educativa. Isto é, procura desenvolver suas aulas com dinamismo, busca métodos de aprendizagem para facilitar o aprendizado dos alunos e busca sempre inovar sua prática de forma que agradem a turma e todos saiam com o objetivo atingido. E isso é que é importante. Neste sentido, é viável que professor saiba sempre manter um bom relacionamento com seus alunos, pois a cada entrave surgido, fica fácil encontrar uma solução. Daí onde a psicopedagogia entra em cena dando condições necessárias para a resolução do caso. A fundamental importância da formação dos professores como algo que lhes fornecerá meios para empregar o jogo em toda a sua riqueza pedagógica potencial. Importa primeiro que os próprios professores saibam brincar para estarem em condições de partir do jogo das crianças e a ele regressarem. (FERRAN, MARIET & PORCHER apud OLIVEIRA, 2001, p.80) Acreditamos que atividade lúdica é de suma importância para facilitar a aprendizagem dos educandos, mas para isso é necessário saber direcioná-las de maneira certa, cabe ao educador investigar a necessidade e a realidade de cada aluno, em prol de maior rendimento no processo ensino-aprendizagem. De certo modo, se o educador não souber como praticar a ludicidade com seus alunos, não significa que este é o motivo de desistir e não brincar. Ele como um incentivador da aprendizagem deve procurar se interar desta ludicidade. 21 O desenvolvimento verdadeiro provém de atividades espontâneas e construtivas, primordiais segundo, para integrar o crescimento dos poderes físicos, mental e moral. Sua proposta pode ser caracterizada como um currículo por atividades, onde o caráter lúdico é o determinante da aprendizagem das crianças. (FROEBEL apud KRAMER, 2002, p.26). A partir desta concepção, salientamos a importância da utilização de variedades de atividades lúdicas para o desenvolvimento do afeto, motricidade, linguagem, percepção, representação, memórias e outras funções cognitivas. É de real importância que saibamos lidar com os diversos fatores existentes no processo de aprendizagem como lúdico, pois somente a aplicação do mesmo não pode por si só atender a todas as necessidades que a criança possui. Isto significa que tudo tem que ser analisado, selecionado e dosado de uma muita dedicação por parte do professor no que diz respeito à realização dos anseios da criança, visando seu desenvolvimento completo, principalmente da auto-estima. Evitando desta forma que a criança adquira uma visão negativa da escola. Snyders (1997, p.13), alerta que “existe o risco, entretanto, de que a escola pareça aos alunos como uma espécie de remédio amargo que eles devem engolir para assegurarem, no futuro bastante indeterminado, uma felicidade que lhes parece bastante incerta”. Como contribuição para que isso não venha ocorrer com nossos alunos, precisamos oferecer atividades variadas como brinquedos cantados, histórias, recorte e colagem e etc. Todos direcionados ao desenvolvimento amplo e dinâmico. É certo que qualquer ensinamento monótono ou obrigatório torna-se possível que aconteça esta realidade passando a escola a ser uma espécie de remédio amargo. E o educador tem mudar esta concepção. 22 Na interação professor/aluno estabelecida na escola, à afetividade e a cognição exercem influência decisiva, posto que cada parceiro busque o atendimento de alguns dos seus desejos. Através desta interação, tanto os alunos quanto o professor vão construindo imagens um do outro, atribuindolhes sertãs características, intenções e significados. Criam-se, então, expectativas recíprocas entre professor e alunos, que pode ser ou não harmoniosa. (SOUZA, 2007, p, 24) Vendo por este lado, é muito importante que o professor mantenha uma postura serena e respeite e trate seus alunos com igualdade e carinho. Pois, o aluno e principalmente a criança gosta de se espelhar no seu professor. Ela observa seu modo de vestir, seu modo de falar e sua maneira de se comportar. Então assim como ela pode admirá-lo e respeita-lo pro resto da vida ela também pode ter antipatia e desrespeito sempre que estiverem aproximados. Em todo caso, o educador deve ter muita cautela no que fala muita atenção no seu modo de vestir e principalmente no seu modo de se comportar. Porque uma falsa ou equivocada impressão da criança que ela presencie e para que lhe tirem de sua imaginação o que pensa é muito difícil. E como diz o dito popular a impressão é a primeira que fica. Então quanto mais respeito, amor e dedicação que o educador puder transmitir aos seus alunos melhor será ele recompensado e admirado. A criança por admirar tanto o professor, passa a imitar e copiar certos hábitos que ele tem. Deste modo, o professor tem que ter muita cautela quando for comunicar-se com seus alunos e até na forma de como ele chama atenção de alguns de seus alunos. Ele tem que se policiar para que não transpareça seu autoritarismo para que posteriormente a criança internalize esta atitude e passe a tratar as outras crianças com este espírito de autoritarismo. A criança é muito esperta e na fase do seu desenvolvimento afetivo, cognitivo requer do adulto e principalmente do professor uma forma muito especial de como transmitir certos conhecimentos. 23 2.1 Lúdico: recurso pedagógico no processo ensino- aprendizagem. Existem diversas formas de trabalhar com a utilização de atividades lúdicas. Pois é considerada um dos recursos pedagógico que incentiva a aprendizagem escolar. Contudo, através da atividade lúdica, é possível despertar na criança a aprendizagem, levantar a auto-estima e facilitar a interação social. Fica evidente dessa forma, que o lúdico é um recurso pedagógico que pode ser utilizado pelo educador para aplicar a sua turma de alunos e adquirir bons resultados. Atualmente, ainda vimos muitos educadores sem iniciativa de criatividade. Sem motivação de trabalhar com a ludicidade, o que é decepcionante. Toda criança necessita do lúdico no seu processo de aprendizagem. Pois, ele serve como ferramenta impulsiva da força interior que cada ser tem em querer aprender e a ludicidade oferece este impulso que proporciona na criança a vontade desafiante de aprender em coletividade e de forma positiva. De acordo com Teixeira (1995), “vários são os motivos que induzem os educadores a apelarem às atividades lúdicas e utiliza-las como um recurso pedagógico no processo de ensino-aprendizagem”. Baseado no exposto, os educadores tem muitos motivos para utilizarem as atividades lúdicas como recurso pedagógico, o mais evidente são para incentivar a criança no seu aprendizado com uma dose de alegria e encanto pela atividade lúdica, pois, com isto, ela toma gosto pelo aprender e ainda incentiva seus amiguinhos a participarem deste desafio que a ludicidade propõe. De acordo com esta percepção é importante ressaltar o que diz a seguir o teórico, quando se trata da vivência com o lúdico: 24 A partir da vivência com o lúdico, as crianças podem recriar sua visão de mundo e o seu modo de agir. Os jogos podem ser empregados no trabalho da ansiedade, pois, este sentimento compromete a capacidade de atenção, de concentração, as relações interpessoais, a auto-estima, e, consequentemente a aprendizagem. Através dos jogos competitivos e com a aplicação de regras, os limites podem ser revistos e as crianças desenvolvem conceitos de respeito e regras, tudo isso de maneira prazerosa. CUNHA, A. S. da; MACHADO, A. B. L, 2009, p. 198) O lúdico tem suas vantagens no processo de aprendizagem da educação infantil. Pois a partir do momento em que a crianças participa da aprendizagem com a ludicidade ela vai abrindo novos horizontes e aprendendo a lidar com vários sentimentos. Pode-se afirmar de certo modo que, a criança em si trás na sua infância o espírito do lúdico, da brincadeira. Da maneira de aprender a rotina do dia-a-dia com a natureza mais descontraída e sadia do mundo. Para desenvolver um raciocínio em favor das vantagens do uso do lúdico na educação, precisamos considerar que o brincar faz parte do cotidiano da criança, é isso que ela gosta de fazer. Brincando ela fantasia, imita os adultos, desafia e testa suas habilidades. Enquanto a criança está crescendo e adquirindo experiências para a sua vida [...]. (Dhome, 2003, p. 12) Considerando o acima citado, é justo acrescentar que a criança tem em si um universo de curiosidade e muita força de vontade em aprender, principalmente aquilo que pra ela é desconhecido e desafiante. Ou até mesmo o que mostra incentiva a o espírito da competitividade. De certa forma, ao adquirir conhecimento através da brincadeira ou do lúdico propriamente dito, a criança vai ampliando seu mundo vocabular fazendo com que o educador não encontre muita dificuldade de ensinar e fazer com ela aprenda com facilidade. Isto significa afirmar que estas atividades lúdicas trazem mais vantagem à criança, quando ela gosta da brincadeira. 25 Deste modo, o educador deve explorar o universo infantil e ampliar o que ela já conhece. Para facilitar a aquisição do saber, cada vez mais percebemos que a ludicidade vem ganhando espaço nas escolas infantis, acredita-se que o lúdico proporciona a criança um aprendizado satisfatório tornando mais fácil a aquisição deste aprendizado. Pode-se afirmar então, que o educador que luta com a classe infantil tem por dever buscar recursos que viabilizem as atividades lúdicas para a contribuição de uma boa aprendizagem para as crianças que estão no processo da educação infantil. Afirma Negrine, (1994, p. 20) quando a criança chega à escola, traz consigo toda uma pré-história, construída a partir de suas vivências, grande parte dela é através da atividade lúdica. Com relação ao acima citado, a criança ao chegar à escola já traz o conteúdo que o educador precisa para explorar, pois muito antes em suas vivências cotidiana a ludicidade já é parte de sua história e ela apresenta um mundo infantil muito rico fácil de ser explorado na escola. Basta que o educador saiba como lapidar, reformular e ampliar este mundo no sentido de preparar a criança para o mundo da cidadania. O mais importante em todos esses pormenores da ludicidade é a garantia do crescimento e desenvolvimento cognitivo e afetivo da criança quando tem a felicidade de participar de uma educação com a inclusão do lúdico. De acordo com Wajskop, (2005, p.26) “A brincadeira deve ser vista como um princípio que contribui para o exercício da cidadania, ou seja, a criança deve ter o direito de brincar como forma particular de expressão, pensamento interação e comunicação infantil”. A brincadeira por este lado, é o início rumo ao alcance da cidadania. 26 A partir do exposto acima, podemos dizer que a brincadeira é à base de um princípio que ruma ao exercício da cidadania. Porque toda a brincadeira tem suas regras, exceções, limites, desafios, competições entre outros atributos. Então, estes atributos é basicamente uma preparação para o ser humano se adaptar ao meio. Ou até mesmo aprender respeitar o meio ambiente e as pessoas que o cercam. Com isso, a criança vai expressando espontaneamente o que tem vontade de expressar, ela vai ganhando autoconfiança em si mesma e vai construindo o seu aprendizado o meio que o cerca. Por meio das atividades lúdicas, o professor procura desenvolver uma prática de forma integrada, no sentido de levar as crianças a descobrirem as suas possibilidades de expressão e comunicação, transformando expressões artísticas em instrumentos prazerosos de conhecimento da realidade. As atividades desenvolvidas por esta metodologia servem como instrumento indispensável para as novas diretrizes educacionais, propostas pelos parâmetros curriculares (PCNs), cuja fundamentação teórica-prática conduz para a construção de competências que possibilitam a formação de alunos para vivenciarem a realidade, sobretudo, para enfrentarem os desafios do mundo moderno de forma real, dinâmica, inovadora e lúdica. Essas atividades pressupõem um novo direcionamento para o ensino das artes nas primeiras séries, fundamentado na cidadania, cuja visão de mundo seja coerente com a realidade. Essa nova postura requerida pelos parâmetros em vigência é amplamente vivenciada nas atividades desenvolvidas nesta metodologia, quando propõe situações imprevisíveis e inovadoras e conduzem o aluno a ser o construtor do conhecimento, envolvendo-o como um todo: corpo e mente num constante processo de transformação. (SAMPAIO, 2006, p, 59-60) De certa forma, ao adquirir conhecimento através da brincadeira ou do lúdico propriamente dito, a criança vai ampliando seu mundo vocabular fazendo com que o educador não encontre muita dificuldade de ensinar e fazer com ela aprenda com facilidade. 27 Isto significa afirmar que estas atividades lúdicas trazem mais vantagem à criança, quando ela realmente gosta do tipo de brincadeira. Ai sim, o educador deve explorar o universo infantil e ampliar o que ela já conhece. 28 CAPÍTULO III O PROFESSOR FRENTE AO LÚDICO E A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE O educador enfrenta muitos desafios durante o seu fazer pedagógico. Principalmente o professor de educação infantil. Trabalhar com criança requer muita dedicação, criatividade e energia. Pois, a criança em si já exige estas qualidades do professor. Então o educador para encarar a ludicidade como recurso pedagógico no processo ensino aprendizagem tem que ter pelo menos estas características acima citada. As atividades lúdicas, juntamente com a boa pretensão dos educadores, são caminhos que contribuem para o bemestar, entretenimento das crianças, garantindo-lhes uma agradável estadia na creche ou na escola. Certamente, a experiência dos educadores, além de somar-se ao que estou propondo, irá contribuir para maior alcance de objetivos em seu plano educativo. Ensinar é mais do que transmitir conhecimentos, é influenciar para a mudança de comportamentos do sujeito cognoscente a didática, que diz respeito ao ato de ensinar, precisa ser vista como um ato comunicativo. Para ser eficaz como ato comunicativo é preciso que ocorra na atividade didática uma relação interativa, uma união entre as partes, no nosso caso, entre professores e alunos. Para acontecer essa interação é necessário que o conteúdo desta comunicação seja algo significativo, que provoque o interesse e a vontade de as ambas partes em discutir, refletir, aprofundar, aprender sobre o tema. (CUNHA, A. S. da; MACHADO, A. B. L, 2009, p. 181-182) Considerando o acima citado, é provável dizer que a criança tem em si um baú de conhecimento infantil que precisa ser explorado e sistematizado. O educador como mediador do conhecimento deve então permear o contexto educacional com o contexto infantil do aluno. 29 A partir do momento em que o educador faz este intercâmbio entre o contexto escolar e a realidade do aluno, ele pode intermediar o ato de ensinar com os recursos que o lúdico oferece. Pois se torna assim um aprendizado valioso para a criança. A ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer faixa etária, porém ele não pode ser visto apenas como uma diversão, um mero jogo ou brincadeira, tal recurso facilita a aprendizagem, o desenvolvimento social, cultural, corporal e pessoal, colabora para uma boa saúde mental, facilita os processos de socialização, comunicação, expressão e construção do conhecimento. (Cunha, A. S. da; Machado, A. B. L.(Org) 2009, p. 170) É certo. De fato, a maioria dos educadores de educação infantil que tenta dificultar sua prática educativa ou que não adota o lúdico como uma ferramenta que auxilia na aprendizagem da criança, acha o lúdico uma mera brincadeira e que não serve como prática de aprendizagem. Este tipo de educador deve ser taxado de careta e tradicional, pois, conforme o acima mencionado, a brincadeira facilita a aprendizagem desenvolve a criança em vários aspectos, tanto cognitivo quanto afetivo e ainda, facilita o seu desenvolvimento cultural e pessoal contribuindo para a sua saúde física e mental. E assim a criança automaticamente vai construindo seu conhecimento. [...] A educação lúdica é uma ação inerente na criança e aparece sempre como uma forma transacional em direção a algum conhecimento que se redefine na elaboração constante do pensamento individual em permutações constantes com o pensamento coletivo [...]. (ALMEIDA, 1995, p. 11) Baseado no exposto, a educação lúdica é de fundamental importância no processo de desenvolvimento cognitivo e afetivo da criança. Mesmo porque com o lúdico a criança tem chance de interagir de pensar e valorizar o relacionamento e a interação ativa que acontece durante esta vivência. 30 O lúdico na educação tem como objetivo explorar e desenvolver as potencialidades de cada um, levar o aluno a novas descobertas, buscar promover a conscientização e efetiva participação no processo de vida, e também valorizar as relações interpessoais na interação e integração entre o conhecimento e as experiências de vida. Dar condições ao aluno de ampliar seu mundo de respostas em situações diversas de forma espontânea e criativa. (Cunha, A. S. da; Machado, A. B. L, 2009, p. 118; 119) Daí a importância de jogos e brincadeira. Principalmente para que o educador e sua turma saia da rotina escolar e passe um pouco do tempo aprendendo de forma diferente e extrovertida. Neste momento o educador deve ter bastante estrutura para conduzir este tipo de aprendizagem. Podemos então afirmar que, mesmo no jogo e nas brincadeiras temos que impor limite para que a criança vá tendo noção da disciplina educacional. E assim respeitar seu educador e até admirá-lo por ser tão dinâmico. A intervenção do educador no momento certo é muito importante, pois através dela, ele poderá estimular na criança a reflexão, possibilitando a expressão de suas idéias e, consequentemente, a estruturação do conhecimento. Caberá ao educador propiciar a utilização dos jogos e brincadeiras, de tal forma que possibilite a criança descobrir, vivenciar, modificar e recriar regras. É importante lembrarmos que: * A criança no manuseio de jogos passa por diferentes etapas, tais como manipulação exploratória, descoberta das regras e criação de novas regras; * O educador deve conhecer e dominar cada jogo selecionado antes de propor para o grupo; * O papel do educador será o de acompanhar a criança durante a prática da atividade, mediando às situações, facilitando sua integração ao ambiente e participando do mesmo como elemento estimulador em todas as oportunidades, cuidando para que tudo esteja em harmonia; * É importante que a criança faça suas próprias descobertas, através da manipulação, observação e exploração da atividade proposta, desta forma ela poderá estabelecer relações e fazer associações, assimilar conceito e integrá-los à sua personalidade. (MARANHÃO, 2007, p 6) 31 Partindo desta concepção, o educador tem que ter a consciência que para atingir seus objetivos não depende somente do que ele planejou, mas de como ele vai desenvolver sua prática conforme a situação imprevista em sala de aula. Portanto é imprescindível que ele tenha consciência da importância de sua intervenção pedagógica e que naquele momento somente ele tem autonomia e conduzir sua ação da forma mais perspicaz possível e com competência e responsabilidade. Partindo desta idéia, o lúdico quando incluso na educação tem suas vantagens no sentido de fazer com que os participantes sintam estimulados e tentados a novas descobertas e aprendizado. Pois brincar também tem suas conseqüências benéficas do aprender saudável. O educador deve sempre refletir sua prática e buscar através de atividades lúdicas, interagirem com seus alunos e explorar o que mais dinâmico existe no ser humano. Em se tratando de interação, sabemos que esta é ponte para o bom relacionamento afetivo do ser humano. Quando esta interrelação condiz com o professor e o aluno torna se mais prático o conhecimento. É importante ressaltar o que diz Souza na sua teoria a esta questão: Na pré-escola, a interrelação da professora com o grupo de alunos e com cada um em particular é constante, se dando o tempo todo, quer que seja na sala, no pátio ou nos passeios. Essa proximidade afetiva propicia a interação com os objetos e a construção de um conhecimento altamente envolvente. Essa inter-relação é o fio condutor, é o suporte afetivo do conhecimento. (SOUZA, 2007, p, 22) Contudo, é prudente falar que a criança precisa se sentir aceita amada e acolhida com bastante apreço. Porque com o este tratamento ela sente-se estimulada e pode até despertar a sua curiosidade para o aprendizado. 32 A tranqüilidade e segurança que o professor transmite para seus alunos é uma ferramenta básica para que eles sintam no professor o seu porto seguro. E com esta confiança ela toma a iniciativa e passa a participar das atividades escolares com mais entusiasmo e dedicação. Vygotsky afirma que a construção das funções mentais superiores da criança se dá através da interação entre ela e os indivíduos mais experientes do seu meio social, assim como vemos em Freud que esta mesma interação estrutura a personalidade da criança. Freud também enfatizou a qualidade instintiva das ligações afetivas que seriam manifestações do instinto sexual da criança. O desenvolvimento da personalidade seguiria um padrão fixo, com estágios determinados, de um lado, pelas mudanças maturacionais no corpo e, de outro, pelo tipo de relacionamento que a criança estabelece com adultos significativos do seu meio (onde também se inclui o professor) (VYGOTSKY; FREUD, apud SOUZA, 2007, p, 22). Deste ponto de vista, a afetividade para a criança é um fator determinante na sua personalidade e na construção do seu conhecimento. Visto que o educador faz parte desse elo construtivo. Todo este relacionamento afetivo proporcionado pelo educador estabelece na criança uma interligação com o meio social. E é muito importante para ela. A afetividade deve ser considerada um meio pelo qual estimula e determina a construção de nossa personalidade. Em relação a isso, vejamos a seguinte concepção a seguir: O afeto influencia a velocidade com que se constrói o conhecimento, pois, quando as pessoas se sentem seguras, aprendem com mais facilidade. O papel do professor é específico e diferenciado do das crianças, ele prepara e organiza o universo onde as crianças atuam, buscam e se interessam. A postura do professor se manifesta na percepção e sensibilidade aos interesses das crianças se sentir o mundo. Portanto sua atuação deve ser no sentido de encorajar a criança a descobrir e inventar sem ensinar ou dar conceitos prontos. (SOUZA, 2007, p 23.) 33 Partindo dessa teoria, a afetividade permite ao indivíduo construir e ter noções dos valores no contexto da presente realidade. Deste modo, é fundamental que o professor mantenha com serenidade e postura a afetividade que cativa seus alunos, pois, dela depende também o desempenho de cada um no processo de aprendizagem. 3.1 A motivação e a brincadeira no processo ensinoaprendizagem A motivação escolar é um dos critérios que todo educador deve adotar para iniciar sua ação educativa. Tudo que favoreça uma boa aprendizagem para os alunos, deve contar no currículo do educador. Até o próprio ambiente influencia de modo positivo ou negativo na aprendizagem dos alunos. Então o professor tem que ter bastante disponibilidade e dedicação para ver alguns e adotar alguns procedimentos viáveis aos alunos para o desenvolvimento do seu aprendizado. É preciso que o professor competente e valorizado encontre o prazer de ensinar para que possibilite o nascimento do prazer de aprender. O ato de ensinar fica sempre comprometido com a construção do ato de aprender, faz parte de suas condições externas. A má qualidade do ensino provoca um desestimulo na busca do conhecimento. (WEISS, 2000, p. 23) O mais importante, é que necessariamente a educação precisa de motivação, principalmente na ação educativa do professor. Pois, uma sala de aula desmotivada torna-se desconfortável e desestimulador o processo de aprendizagem. A criança que aprende com motivação é bem mais comunicativa, perde um pouco a timidez e tem mais facilidade para se relacionar com outras pessoas. 34 A escola não pode ser somente preparação para o futuro, para á vida adulta, para o trabalho adulto, para a rudeza do princípio da realidade. Propiciar uma alegria que seja vivida no presente é a dimensão essencial da pedagogia, e é preciso que os esforços dos alunos sejam estimulados, compensados por uma alegria que possa ser vivida no momento presente. (SNYDERS, 1997, p.13). Diante da realidade escolar, vemos a necessidade do bom direcionamento das atividades lúdica com intuito de propiciar ao educandos a alegria do prazer de aprender brincando. Isto é o que mais anseiam. Alegrar a prática pedagógica é motivação a aprendizagem. Uma pessoa motivada para aprender constrói o conhecimento mais prontamente do que uma sem motivação. Na base da motivação encontram-se tantas razões de ordem geral com aquelas de natureza específica: vontade de aprender, necessidade de realizar-se, desejo de receber determinada recompensa ou evitar certa punição. (DAVIS; OLIVEIRA, 1994, p. 85) A motivação vinda do educador para com ela em relação ao seu aprendizado faz com que ela se interesse mais pelos seus estudos e mais, ela tem bons motivos para sempre freqüentar a escola. O professor que realmente tem amor a sua profissão, deve ter toda a dedicação para com sua turma. E todos os recursos possíveis que ele poder adquirir para manter a afetividade e o bom relacionamento na sala de aula é compensador e traz resultados positivos para a aprendizagem de seus alunos. Alguns procedimentos fundamentais para o professor coordenar a criação de um ambiente produtivo de convivência são: fornecer ambiente organizado e tranqüilo, compreender a motivação das crianças, estabelecerem limites e apresentar regras com clareza, justificar proibições, ajudar as crianças a fazer acordos e lembrá-las desses acordos, quando necessário. Participar de jogos em que o professor explore com elas as regras pode desenvolver seu senso de justiça pela consciência de que uma norma vale para todos. (OLIVEIRA, 2002, p. 211.) 35 Deste ponto teórico, é louvável a atitude do educador quando sabe oferecer aos seus alunos um ambiente compatível com sua aprendizagem. Pois, quem organiza a casa é o chefe e ele tem o livre arbítrio de estabelecer regras para que os moradores desta casa as respeitem e cumpram com educação. Assim é o educador, a partir do momento em que ele sabe organizar sua sala, ele também tem que ter autonomia e autoconfiança de direcionar com disciplina a motivação dos alunos e principalmente quando na sua ação ele aplica atividades lúdicas. Porque através deste recurso ele tem possibilidade de aplicar regras e conscientizar seus alunos que estas são válidas para todos. As brincadeiras são basicamente um dos recursos próprio para explorar e disciplinar com descontração e prazer. É importante que haja a consciência na elaboração de práticas educativas atualizadas, com propostas inovadoras, tornando a escola um local privilegiado, em que todos tenham satisfação e proveito na aprendizagem. O aprendizado dentro do contexto psicopedagógico, deve romper uma ligação com o novo e o velho, rompendo barreiras fossilizadas, visando o sujeito como um ser pleno. (CUNHA, A. S. da; MACHADO, A. B. L, 2009, p. 198) Partindo desta teoria, havemos de concordar que o educador tem todo um acessório especial e próprio para educar seus alunos de forma prazerosa. Não que a aprendizagem seja realizada somente brincando. Mais é evidente que este recurso faz parte da dinâmica educativa. Neste sentido, é de suma importância que o educador procure se atualizar e oferecer aos educandos novas metodologias, ações inovadoras com propósito de melhoria na educação e na aprendizagem dos mesmos. Para que o educador permita conduzir e fazer com que o aluno seja um ser pleno, é necessário que ele rompa a barreira do passado e inove seu ato de ensinar. Pois sair da mesmice é o passo inicial para a transformação da educação. 36 Ainda no tocante a este assunto, Kishimoto (1993) afirma que: a brincadeira é importante para o desenvolvimento da criança, especialmente nos primeiros anos por apresentar a mais autêntica, ação do indivíduo. Para ser, aprender e compreender, a criança precisa, antes de tudo, se autoconhecer, e que mediações favoreçam e fortaleçam o que se realmente deseja, rompendo assim as formas retrógradas, transgredindo normas impostas pela sociedade, integrando numa cumplicidade emanada de todos que a cercam. O sujeito apropria-se das idéias, tem consciência de que é no brincar que aflora suas percepções para assim emergir suas reais habilidades, libertando-se dos conflitos cognitivos. (TÔRRES, apud CUNHA, A. S. da; MACHADO, A. B. L, 2009, P. 197) Ora, todo educador deve refletir sobre estes fatores, pois, imagine uma criança sem o espírito da atividade lúdica. Esta seria praticamente uma criança sem infância, sem vida e sem entusiasmo. Deste modo, a brincadeira, o jogo faz parte desse universo infantil e educador que não consegue aplica-la pelo menos uma vez na semana em sala de aula e com as crianças de educação infantil, está conduzindo a acriança achar os estudos um ato monótono e sem graça e muito menos sem perspectiva de aprender. Contudo, é imprescindível que seja aplicado jogos aos alunos, pelo menos três vezes na semana. Desta forma, a criança avança na sua aprendizagem. Percebe que o melhor jogo é aquele que dá espaço para a ação de quem brinca, instiga e contém mistérios. Mas não fica só na observação e oferta de brinquedos: intervém no brincar, não para apartar brigas ou para decidir quem fica como o quê, ou quem começa ou quando termina, e sim para estimular a atividade mental, social e psicomotora dos alunos, com questionamentos e sugestões de encaminhamentos. Identifica situações potencialmente lúdicas, fomentando-as, de modo a fazer a criança avançar do ponto em que está na sua aprendizagem e seu desenvolvimento. (MOYLES, 2002, p. 123) 37 Analisando esta teoria, é importante ressaltar que o jogo quando aplicado pelo menos três vezes na semana, incentiva nossos alunos no aprendizado e estimula sua força de vontade de tomar iniciativas. Todos estes processos contribuem para o aprendizado do aluno e no seu desenvolvimento afetivo e cognitivo. 38 CONCLUSÃO É elementar que os resultados obtidos no final deste estudo foram compensadores e positivos. Pois, inicialmente houve obstáculos por parte dos educadores que pouco utilizava o lúdico em sala de aula. Achando eles que este tipo de ferramenta era mera perda de tempo e até mesmo não tinham disposição para aplicar este tipo de habilidade na sua prática educativa. De certa forma, esse pequeno problema permitiu ao pesquisador estudar mais esta temática e aprofundar teoricamente no estudo deste assunto. O que mais chamou atenção foi ao observar a aplicação do plano de ação realizado na escola com atividades lúdicas que se podem analisar os educadores e verificar qual o ponto inicial para a melhoria da aprendizagem dos alunos com aplicação do lúdico em sala de aula. Concluiu-se que o lúdico é mais do que essencial ao educando é primordial ao benefício da educação e aprendizagem dos alunos. A importância psicopedagógica do lúdico na educação infantil contribui no processo de ensino aprendizagem e facilita o diálogo e a interação entre professor-aluno ou vice-versa. Neste sentido, os resultados obtidos foi à análise e conclusão da importância psicopedagógica benéfica que a ludicidade traz as nossas crianças e no despertar da criatividade de cada educador. Pois, até então eles não tinham dado tanto valor a essas atividades. E com o desvelar da pesquisa pode-se concluir e comprovar a importância psicopedagógica do lúdico na educação infantil. E os estudos teóricos e práticos desta temática vieram fortalecer e subsidiar a análise da pesquisa. Por tudo isso, é importante dizer que a cientificidade do estudo é que comprova e traz a solução das questões e atinge o objetivo da pesquisa. 39 Espera-se que o aprofundamento deste estudo venha contribuir e subsidiar as ações educativas dos profissionais de educação infantil, onde foi foco principal deste estudo. Portanto, a Importância da Psicopedagogia Frente ao Lúdico no Contexto escolar da Educação Infantil é um estudo que tem o objetivo principal de contribuir na prática educativa e na construção do conhecimento de forma prazerosa e positiva. E o intuito principal é fazer com os profissionais de educação infantil repense sua prática e adote esta nova metodologia que proporciona uma diferente e irreverente qualidade de educação e aprendizado. 40 ANEXOS Índice de anexos Anexo 1 >> Gráfico; Anexo 2 >> Questionários; 41 ANEXO 1 GRÁFICO GRÁFICO I – A PROBABILIDADE GERAL DA PESQUISA trabalha com o lúdico 100 80 gosta de trabalhar com o lúdico O lúdico facilitou o aprendizado e a interação. 60 40 20 0 2009 2010 42 ANEXO 2 Apresentamos a 1ª coleta de dados realizada com os educadores do 1º período no Centro integrado de Educação Infantil CEMEI. QUESTIONÁRIO Turno: Série: Data: 1- Você utiliza atividades lúdicas com seus alunos? ( ) SIM ( ) NÃO ( ) AS VEZES 2- Você gosta de fazer um trabalho diferenciado com a utilização de jogos e brincadeiras? ( ) SIM ( ) NÃO ( ) AS VEZES 3- A escola dispõe de materiais didáticos para aplicação de jogos? ( ) SIM ( ) NÃO ( ) RARAMENTE 4- A escola dispõe de espaço adequado para este tipo de atividades? ( ) SIM ( )NÃO 43 QUESTIONÁRIO TURNO: SÉRIE: Data: 1- Você utiliza atividades lúdicas com seus alunos? ( ) SIM ( ) NÃO ( ) AS VEZES 2- Você gosta de fazer um trabalho diferenciado com a utilização de jogos e brincadeiras? ( ) SIM ( ) NÃO ( ) AS VEZES 3- A escola dispõe de materiais didáticos para aplicação de jogos? ( ) SIM ( ) NÃO ( ) RARAMENTE 4- A escola dispõe de espaço adequado para este tipo de atividades? ( ) SIM ( )NÃO 44 QUESTIONÁRIO TURNO: Data: SÉRIE: 1- Você utiliza atividades lúdicas com seus alunos? ( ) SIM ( ) NÃO ( ) AS VEZES 2- Você gosta de fazer um trabalho diferenciado com a utilização de jogos e brincadeiras? ( ) SIM ( ) NÃO ( ) AS VEZES 3- A escola dispõe de materiais didáticos para aplicação de jogos? ( ) SIM ( ) NÃO ( ) RARAMENTE 4- A escola dispõe de espaço adequado para este tipo de atividades? ( ) SIM ( )NÃO 45 QUESTIONÁRIO TURNO: Data: SÉRIE: 1- Você utiliza atividades lúdicas com seus alunos? ( ) SIM ( ) NÃO ( ) AS VEZES 2- Você gosta de fazer um trabalho diferenciado com a utilização de jogos e brincadeiras? ( ) SIM ( ) NÃO ( ) AS VEZES 3- A escola dispõe de materiais didáticos para aplicação de jogos? ( ) SIM ( ) NÃO ( ) RARAMENTE 4- A escola dispõe de espaço adequado para este tipo de atividades? ( ) SIM ( )NÃO 46 QUESTIONÁRIO TURNO: Data: SÉRIE: 1- Você utiliza atividades lúdicas com seus alunos? ( ) SIM ( ) NÃO ( ) AS VEZES 2- Você gosta de fazer um trabalho diferenciado com a utilização de jogos e brincadeiras? ( ) SIM ( ) NÃO ( ) AS VEZES 3- A escola dispõe de materiais didáticos para aplicação de jogos? ( ) SIM ( ) NÃO ( ) RARAMENTE 4- A escola dispõe de espaço adequado para este tipo de atividades? ( ) SIM ( )NÃO 47 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação Lúdica: técnica e jogos pedagógicos. 5. ed. São Paulo: Loyola, 1995. Apostila IAVM: ROCHA, Diva Nereida M. Machado Maranhão. Módulo II – Brincando e Significando: Piaget e Vygotsky. Disciplina: Recreação e Artes. Curso de Pós Graduação em Psicopedagogia Institucional a Distância. Rio de Janeiro: UCAM/IAVM, 2007. 5 p Apostila IAVM: SOUZA, Selma de Souza. Módulo IV – Afetividade, desenvolvimento e cognição no cotidiano escolar. Disciplina: Pedagogia e Didática no Contexto preventivo. Curso de Pós Graduação em Psicopedagogia Institucional a Distância. Rio de Janeiro: UCAM/IAVM, 2007. 21; 22; 23; p ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das inteligências múltiplas. Petrópolis: vozes, 1998. CERVO, A.L.; BERVIAN, P.A. Metodologia científica. 3. ed. São Paulo: MacGraw-Hill do Brasil, 1996. CUNHA, A. S. da. ; Machado, A. B. L. (Org) A prática do psicopedagogo no contexto escolar. Manaus: Aram, 2009. DAVIS, Cláudia; OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de. Psicologia na Educação. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1994. DHOME, Vânia. Jogando: valor educacional dos jogos. 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WEISS, Maria Lúcia L. 2000. Psicopedagogia Clínica: uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem. 7. ed. Rio de Janeiro: DP&A. 50 ÍNDICE FOLHA DE ROSTO 02 AGRADECIMENTO 03 DEDICATÓRIA 04 RESUMO 05 METODOLOGIA 06 SUMÁRIO 08 INTRODUÇÃO 09 CAPÍTULO I 1. O jogo e a brincadeira no processo ensino-aprendizagem. 12 CAPÍTULO II 2. A interação professor-aluno e o lúdico no ensino-aprendizagem. 18 2.1. – Lúdico recurso pedagógico no processo ensino-aprendizagem. 23 CAPÍTULO III 3. O professor frente ao Lúdico e a importância da afetividade. 28 3.1 A motivação e a brincadeira no processo de ensino-aprendizagem. 33 CONCLUSÃO 38 ANEXOS 40 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 47 ÍNDICE 50 51 FOLHA DE AVALIAÇÃO Nome da Instituição: Universidade Candido Mendes – Pós-Graduação “latu sensu” Instituto a vez do mestre Título da Monografia: A Importância da Psicopedagogia Frente ao Lúdico no Contexto Escolar da Educação Infantil Autor: Misma de Oliveira Cardoso Data da entrega: Avaliado por: Conceito: