AU
TO
RA
L
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
OT
EG
ID
O
PE
LA
LE
I
DE
DI
R
EI
TO
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
Por: Misma de Oliveira Cardoso
DO
CU
M
EN
TO
PR
A IMPORTÂNCIA DA PSICOPEDAGOGIA FRENTE AO LÚDICO
NO CONTEXTO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Orientadora
Profª. Narcisa Castilho Melo
Tapauá
2010
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
A IMPORTÂNCIA DA PSICOPEDAGOGIA FRENTE AO LÚDICO
NO CONTEXTO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Apresentação de monografia à
Universidade Candido Mendes como
requisito parcial para obtenção do
grau
de
especialista
em
Psicopedagogia Institucional.
Por: Misma de Oliveira Cardoso
3
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus
meu criador e todos que contribuíram
para a construção e desenvolvimento
deste trabalho, possibilitando o
conhecimento
teórico
para
a
melhoria do ensino na área de
educação infantil.
4
DEDICATÓRIA
Dedico com muito carinho este
trabalho monográfico aos meus pais
e meus amigos que contribuíram
direta
ou
indiretamente
na
construção do meu conhecimento.
5
RESUMO
O objetivo geral desta monografia e a pesquisa propriamente dita é investigar
de que forma está sendo aplicada às atividades lúdicas no contexto escolar da
educação infantil, bem como analisar a importância do lúdico como recurso
pedagógico e suporte facilitador do desenvolvimento e da aprendizagem do
educando. Isto porque esta pesquisa busca especificamente verificar as
diversas funções e formas do brincar embasado em estudos teórico-práticos
da ludicidade no contexto escolar da educação infantil e pesquisar técnicas
lúdicas utilizadas no contexto escolar para o aprendizado na educação infantil
e suas contribuições. O foco principal desta pesquisa está centrado na
aplicação das atividades lúdicas como estão contribuindo no desenvolvimento
construtivo da aprendizagem escolar dos alunos do 1º período de educação
infantil. Portanto, a presente monografia está dividida em três capítulos. Sendo
que o primeiro refere-se ao jogo e a brincadeira no processo ensinoaprendizagem da educação infantil com o subtítulo tematizado Interação
Professor-aluno no processo de ensino-aprendizagem. O segundo relata
concepções do lúdico: recurso pedagógico no processo ensino-aprendizagem
da educação infantil e finalmente o terceiro contextualiza o professor frente ao
lúdico, e também como subtítulo a motivação no processo de ensinoaprendizagem. Este estudo científico deverá contribuir na melhoria da
educação e principalmente na reflexão de novas metodologias de ensino em
prol da educação infantil. Assim, espera-se que este trabalho venha beneficiar
os educadores para o desenvolvimento de sua prática educativa com
entusiasmo, estímulo e dedicação, no sentido de proporcionar aos nossos
educandos uma aprendizagem de melhor qualidade garantindo-os o exercício
pleno de sua cidadania.
6
METODOLOGIA
O desenvolvimento deste trabalho está centrado primeiramente na
pesquisa bibliográfica que foi realizada através dos recursos de livros e revistas
acadêmicas. Porque através destes recursos teórico a pesquisa torna-se mais
consistente e rica de embasamento.
Conforme Cervo (1996, p. 55), “a pesquisa bibliográfica procura explicar
um problema a partir de referências teóricas publicadas em documentos”.
Por tudo isto, que a princípio a pesquisa bibliográfica foi uma das
ferramentas de fundamental importância para o embasamento teórico e
substancial deste estudo.
Como parte integrante para a execução da pesquisa foi adotada os
seguintes métodos: método de abordagem, método de procedimento e técnica
de pesquisa. O método de abordagem adotado foi o dialético.
Fundamentado no que diz Gil (1999, p.32), “este fornece base para uma
interpretação dinâmica e totalizante da realidade”.
De certa forma isto vem possibilitar uma importante análise dentro e fora
do âmbito escolar. Este método foi adotado, pelo simples objetivo de ampliar
um estudo no foco central da pesquisa que são os alunos do 1º período de
educação infantil e simultaneamente analisar como os educadores destas
crianças desenvolvem sua prática educativa através do lúdico.
Quanto ao método de Procedimento optou-se pelo monográfico, que
permite na pesquisa coletar e registrar dados de um ou vários casos com a
finalidade de organizar um relatório ordenado e crítico de uma experiência.
Optou-se por este método porque o mesmo consiste na investigação
aprofundada do caso, seja ele particular ou coletivo.
7
Consiste na investigação aprofundada de um
caso, seja com especificidades particulares ou coletivas, “o
método monográfico no estudo de determinados indivíduos,
profissões, condições, instituições, grupos ou comunidades,
com a finalidade de obter generalizações. A investigação deve
examinar o tema escolhido, observando todos os fatores que o
influenciaram e analisando-o em todos os seus aspectos”.
(LAKATOS; MARCONI, 2001, p.108).
Partindo dessa teoria, foi um dos motivos pelo qual se optou por este
método, visto que nesta pesquisa tanto os alunos quanto os professores de
educação infantil do 1º. Período do Centro Municipal de Educação Infantil
CEMEI, serão analisados como também determinadas condições das práticas
dos educadores da referente escola.
Quanto à técnica de pesquisa, este estudo disponibilizou-se da técnica
da
Observação
direta
extensiva
realizada
através
de
questionários
principalmente pelo fato de que esta ferramenta suscita as respostas dos
informantes, sendo desnecessária à presença do pesquisador na produção
destas respostas.
A utilização do questionário traz algumas informações.
Por eliminar a necessidade de treinamento de pessoal de
campo. Pois, neste caso não há atuação de entrevistadores, o
questionário já apresenta uma grande vantagem de custo em
comparação com a entrevista. (LOROSA; AYRES, 2005, p.42)
O referido questionário foi elaborado com cinco questões e aplicado
aos educadores do 1º. Período de educação infantil da escola CEMEI.
(Centro de Educação Infantil), no município de Tapauá Amazonas.
Contudo, este estudo é de total importância e busca encontrar
alternativas viáveis de atividades lúdicas com embasamento teórico e assim
contribuir e dar suporte aos educadores proporcionando aos educando aulas
mais atrativas e interessantes.
8
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
09
CAPÍTULO I
1. O jogo e a brincadeira no processo ensino-aprendizagem.
12
CAPÍTULO II
2. Interação Professor-aluno e o lúdico no ensino-aprendizagem
18
2.1 Lúdico: recurso pedagógico no processo ensino-aprendizagem.
23
CAPÍTULO III
3. O professor frente ao lúdico e a importância da afetividade.
28
3.1 A motivação e a brincadeira no processo de ensino-aprendizagem.
33
CONCLUSÃO
38
ANEXOS
40
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
47
ÍNDICE
50
FOLHA DE AVALIAÇÃO
51
9
INTRODUÇÃO
O respectivo tema desta pesquisa é denominado “A importância da
Psicopedagogia frente ao Lúdico no contexto escolar da Educação Infantil”,
surgiu do questionamento em analisar de que forma está sendo aplicada às
atividades lúdicas no contexto escolar da educação infantil.
Pois, é notória a necessidade de atividades que possibilitem aos
educandos a alegria do prazer de aprenderem brincando e também a
dificuldade que muitos educadores enfrentam por não conseguirem direcionar
as atividades de forma que possa atrair a concentração dos alunos.
É crescente o número de alunos inclinados à distração, sem estímulo para
realizar as atividades propostas em sala de aula. Sendo que deste modo não
conseguem encontrar prazer no ato de estudar.
Contudo, é indispensável utilizar o lúdico como motivação nas práticas
escolares, no que concerne ser um instrumento facilitador da aprendizagem.
Sem a ludicidade os alunos teorizam as aulas como uma tarefa árdua imposta
pelo sistema educacional e agem como pura obrigatoriedade sem estímulo de
realmente aprender ou mesmo da realização escolar.
A eficácia decorrente da realização deste projeto favorecerá maior
rendimento no que se refere ao ensino com o lúdico, enriquecimento das
práticas pedagógicas dos professores da educação infantil, a alegria dos
alunos em aprender brincando e também aos demais educadores interessados
em oferecer uma educação diferenciada e de qualidade para os alunos do
nosso município.
10
Portanto, buscamos nesta pesquisa percorrer caminhos que viabilize a
implantação do lúdico nas ações educativas para a melhoria de alguns pontos
fundamentais que por ventura estejam desestimulando nossos alunos.
Assim, incentivar nossos educadores a se apropriar do seu fazer
educativo com criatividade fazendo aflorar o prazer de ensinar e propiciar aos
alunos o prazer em aprender com a ludicidade.
O objetivo geral desta pesquisa é investigar de que forma está sendo
aplicada às atividades lúdicas no contexto escolar da educação infantil, bem
como analisar a importância do lúdico como recurso pedagógico e suporte
facilitador do desenvolvimento e da aprendizagem do educando.
Isto porque esta pesquisa busca especificamente verificar as diversas
funções e formas do brincar embasado em estudos teórico-práticos da
ludicidade no contexto escolar da educação infantil e pesquisar técnicas
lúdicas utilizadas no contexto escolar para o aprendizado na educação infantil
e suas contribuições.
Neste sentido, este trabalho ficou dividido em três capítulos: sendo que
o primeiro destaca-se com “o jogo e a brincadeira no processo ensinoaprendizagem”. O segundo capítulo refere-se “à interação professor-aluno e o
lúdico no ensino-aprendizagem”.
Então, o subtítulo do segundo capítulo está intitulado como: “lúdico:
recurso pedagógico no processo ensino-aprendizagem”, e o terceiro título
ressaltam sobre “o professor frente ao lúdico e a importância da afetividade”,
tendo como subtítulo “a motivação e a brincadeira no processo de ensinoaprendizagem”. O foco principal desta pesquisa centralizou-se na aplicação
das atividades lúdicas se estas estão contribuindo no desenvolvimento
construtivo da aprendizagem escolar dos alunos do 1º período de educação
infantil.
11
De modo geral, a psicopedagogia frente ao lúdico no contexto escolar
da educação infantil é muito importante no processo educativo e vem contribuir
no desenvolvimento da aprendizagem do educando. Suscitando a alegria de
aprender brincando e estimulando o prazer no ato de aprender.
12
CAPÍTULO I
O JOGO E A BRINCADEIRA NO PROCESSO ENSINOAPRENDIZAGEM.
Diante da realidade da educação infantil torna-se essencial a utilização
de jogos e brincadeiras, pois brincar faz parte do cotidiano da criança e
estimula o processo de aprendizagem.
Vygotsky (1991) afirma que “a aprendizagem e o desenvolvimento estão
inter-relacionados desde o primeiro dia de vida da criança”.
Analisando esta concepção da aprendizagem e o desenvolvimento, fica
bastante transparente o que menciona abaixo outro teórico, quanto à
brincadeira, o conhecimento e o equilíbrio que esta proporciona á criança.
A brincadeira para a criança é um veículo que aproxima ela das
oportunidades de participar do meio e interagir com determinadas situações.
Através dela, é possível permear o processo de equilibração com a adaptação
do meio.
É importante ressaltar a situação descrita, por Maranhão na Apostila
IAVM: Módulo II, Disciplina: Recreação e Artes:
Através da brincadeira, a criança apropria-se de
conhecimentos que possibilitarão sua ação sobre o meio em
que se encontra. Toda ação do homem visa atingir o
equilíbrio, suas ações acontecem em função de alguma
necessidade e esta irá provocar, no sujeito, um estado de
desequilíbrio. Neste momento, o sujeito é obrigado a buscar
novas formas de se relacionar com o meio para melhor
adaptar-se ao mesmo, podendo-se perceber os processos de
equilibração, onde a criança passa de um estado de equilíbrio
para outro. (Maranhão, 2007, p. 5)
13
Da ordem em questão, é muito importante analisarmos com atenção o
que o teórico Vygotsky (1991) afirma em sua concepção, “ele entende a
brincadeira como uma atividade social da criança e, através desta, adquirirá
elementos
imprescindíveis
para
a
construção
de
sua
personalidade,
compreendendo a realidade da qual faz parte”.
Neste sentido, vale acrescentar que a criança ao brincar, ela está se
socializando e com isso, vai construindo sua personalidade e aprendendo a lhe
dar com determinadas situações previstas pelo mundo infantil a qual ela está
convivendo. Brincar também é uma forma de aprender, brincar é um meio pelo
qual temos a oportunidade de extravasar e liberar nossas emoções
possibilitando ao outro a felicidade de valorizar a inte-relação que o brincar
proporciona.
O autor no parágrafo seguinte ressalta que:
Brincar é importante, serve para aprender, extravasar a
alma, acalmar, refletir sobre o mundo ao redor, sobre as
vivências, criar e se desenvolver. Assim pensam também
Piaget, Elkonim, Melanie Klein, Vygotsky, Ferran, Mariet,
Porcher, Champagne e alguns outros teóricos. (OLIVEIRA,
2001, p.89)
Por este motivo, entendemos que a brincadeira está sempre interrelacionada com a criança e também faz parte do aprendizado infantil. É um
mecanismo comum no desenvolvimento do ser humano. Brincar está
impregnado até no nosso subconsciente, no nosso modo de comunicar
demonstrando sentimento de alegria.
Brincar para a criança pode significar entretenimento, mas para o adulto
ou para o professor pode significar um veículo facilitador da aprendizagem
escolar e vai dele saber fazer essa mediação. Pois, brincar exibe muitas
competências.
14
A cerca disso, Santos expõe vários aspectos vistos em relação ao
brincar. Para Santos, (1999, p. 87) “o brincar pode ser visto sob vários pontos
de vista”:
- Do ponto de vista filosófico, o brincar é abordado como um mecanismo para
contrapor à racionalidade; a emoção deverá estar junto na ação humana tanto
quanto a razão;
- Do ponto de vista sociológico, o brincar tem sido visto como uma forma mais
pura de inserção da criança na sociedade; brincando, a criança assimila
crenças, costumes, regras e hábitos do meio em que vive;
- Do ponto de vista psicológico, o brincar está presente em todo o
desenvolvimento da criança nas diferentes formas de modificação de seu
comportamento;
- Do ponto de vista da criatividade, tanto o ato de brincar como os atos criativos
estão centrados na busca do “eu”; e brincar que podemos ser criativos e é no
criar que brincamos com as imagens e signos fazendo uso do próprio
potencial;
- Do ponto de vista pedagógico, o brincar tem se revelado como uma estratégia
poderosa para a criança aprender.
Levando em conta o ponto de vista sob vários aspectos, do autor acima,
cumpre ainda dizer que através do brincar a criança tem possibilidades de
desenvolver suas aptidões, suas habilidades seus e conhecimentos. E com
isso, ela tem mais facilidade de se relacionar com o meio, pois a brincadeira
levanta a auto-estima e desinibe o ser humano. A criança obedece a regras
que a elas não lhe parecem impostas, mais prazerosas a sua participação nas
atividades lúdicas.
15
Esta é a importância que o brincar e a ludicidade transpõe para a
educação infantil. O professor só tem a ganhar e a criança tem muito a
prender.
Kishimoto (1993, p 69) “brincar não é ficar sem fazer nada, como
algumas pessoas pensam. É ensinar a criança a viver, a descobrir o seu papel,
o seu lugar, seus limites e, principalmente, formar um verdadeiro conceito de si
mesma”.
Segundo esta análise, o brincar tem suas vantagens e importância na
vida da criança, pois, não deve ser considerado como um entretenimento
qualquer. Levando pelo lado educativo a criança aprende a respeitar os seus
limites e conhecer a si mesmo.
É certo que quando observamos crianças menores de 6
anos constamos que, nesta fase da sua vida, as brincadeiras e
jogos são suas atividades predominantes, quando se lhes é
dada a possibilidade de escolher o que desejam fazer. Por
outro lado, é também bastante freqüente o uso de jogos como
recursos pedagógicos na instituição de educação infantil.
Entretanto, para que se caracterize uma situação lúdica, seja
onde for alguns elementos são indispensáveis. Já apontamos
alguns deles: o fato de o jogo se manifestar sempre em uma
interação; do desenvolvimento se dar, necessariamente por
iniciativa dos mesmos; da orientação para o prazer, nas
atividades realizadas; do esforço necessário, em contrapartida,
para superar os desafios surgidos; da presença da regra,
mesmo quando expressa como simples repetição de
movimentos; do descompromisso com os objetivos aparentes
do jogo; do caráter inédito e imprescindível de seu desenrolar;
da associação imaginação/ realismo nas atitudes e ações.
(MACHADO apud OLIVEIRA, 2001, p.40).
De certo modo, jogos e brincadeira fazem parte do horizonte infantil são
atividades predominantes desta fase. Portanto, as instituições de educação
infantil devem valorizar estes aspectos predominantes que os jogos e
brincadeira trazem de bom para a criança, principalmente quando ela está
iniciando seu período escolar.
16
O educador também tem que mostrar sua parcela de participação em
criar situações de atividades lúdicas para os educandos. A esse respeito
vejamos o que como autor abaixo conceitua a brincadeira. Qual a sua
concepção frente a estes paradigmas. Para ele:
A brincadeira é uma situação privilegiada infantil onde o
desenvolvimento pode alcançar níveis mais complexos,
exatamente pela possibilidade de interação entre os pares em
uma situação imaginária e pela negociação de regras de
convivência e de conteúdos temáticos. (WAJSKOP, 2005, p.
35.)
É procedente o posicionamento do autor, pois, através da brincadeira a
criança interage, aprende regras e conceitua vários conteúdos que irão
perpetuar por toda a sua vida. De certo modo, até eles serem realmente
sistematizado no processo educativo que ela no decorrer do tempo e com a
continuação de seus estudos.
Através do jogo, a criança tem a possibilidade de articular
sua inteligência e desenvolver seu potencial cognitivo e
afetivo. Ao mesmo tempo, ela estará usando o organismo, ou
seja, o corpo a inteligência e o desejo para aprender.
(ANTUNES, 1998, p.5)
De acordo com exposto, podemos dizer que a criança necessita dessa
ponte que conduz a desenvolver seu potencial cognitivo e afetivo. E o lúdico é
a ferramenta propícia para que ela desenvolva suas habilidades de forma
prazerosa.
É o aprendizado que estimula a inteligência e aguça o desejo de
aprender muito mais. Sobre este assunto CUNHA (2009, p.194), afirma que:
“O aprender faz parte da história de cada indivíduo, e é no compreender que
as concepções são estimuladas pela busca do conhecimento envolvendo
capacidades de diferentes e variados significados”.
17
Provavelmente, os educadores devem fazer a sua parte e buscar esses
meios para que possam aperfeiçoar sua prática educativa. Pois ele precisa
destes recursos e os alunos necessitam dessa transformação.
A educação infantil é espaço-tempo para o
desenvolvimento global das crianças; portanto, o lúdico deve
perpassar o cotidiano da prática educativa, pois, possibilita o
desenvolvimento saudável do ser humano na medida em que
favorece a auto-estima, a construção do conhecimento em si,
do outro e do meio.
Nos jogos e brincadeiras, a criança trabalha situações
vividas no seu cotidiano, representa papéis, enfrenta e resolve
problemas, descobrindo como acontecem as relações no
contexto em que vive compreendendo-o.
A partir das observações do brincar infantil, o (a)
professor (a) passa a conhecer melhor o seu/sua aluno (a), sua
realidade, história de vida, relações familiares, nível de
desenvolvimento cognitivo, afetivo, social e motor, bem como
estreita os vínculos afetivos e descobre novas potencialidades
que, muitas vezes, em situações cotidianas de sala de aula
não se manifestam.
Dessa maneira, as experiências lúdicas devem ser
oportunizadas na educação Infantil fazendo parte do
planejamento do (a) professor (a), integrando-as à rotina, não
como prêmio ou para preencher o tempo, mas como atividade
significativa ao processo ensino-aprendizagem. Valorizando a
ação da criança que brinca, como uma possibilidade afetiva de
cultivo da sensibilidade e da criatividade, indispensáveis à
formação de uma personalidade saudável em um contexto no
qual cada sujeito, como ser histórico, constrói seu
conhecimento. (OLIVEIRA, 2007, p, 69-70)
Existem muitas maneiras de trabalhar na educação escolar com a
utilização dos jogos. Isto porque com o lúdico, a criança tem mais facilidade de
memorizar determinados assuntos que a maioria dos educadores sente
dificuldade de transmitir a turma.
Deste modo, é mais do que necessário que o educador que tem
dificuldade de aplicar o conteúdo que julga ele difícil o aprendizado, deve de
certa forma utilizar as atividades lúdicas como recurso pedagógico para facilitar
a aplicação do conteúdo e garantir um bom aprendizado por parte de suas
crianças.
18
CAPÍTULO II
INTERAÇÃO PROFESSOR-ALUNO E O LÚDICO NO ENSINOAPRENDIZAGEM.
A interação de modo geral em relação às crianças deve está relacionada
com a atividade lúdica. Porque através de jogos e brincadeiras a criança passa
a se relacionar e desenvolver sua comunicação e interagir com o meio.
Em uma interação de caráter lúdico, crianças pequenas
explicitam a concretização da zona de desenvolvimento
proximal de forma visível, o que significa dizer que nesse tipo
de atividade os envolvidos têm possibilidade de lidarem com
conhecimentos e de manifestarem competências que vão além
de seus níveis desenvolvimento reais. (VIGOTSKI apud
OLIVEIRA, 2001, p.40).
Sendo assim, é importante que haja a aplicação do lúdico na educação
infantil para oferecer estímulos às crianças no desenvolvimento de suas
potencialidades e interação durante a prática escolar.
Para o profissional de Educação Infantil, a necessidade
de oferecer condições que viabilizem as interações lúdicas tem
como suporte o reconhecimento do especial valor destas
interações para as crianças, em termos de elaboração de
conhecimentos advindos dos exercícios ativos de papéis
sociais,
conhecimentos
estes
imprescindíveis
ao
desenvolvimento da consciência de si e do outro. (OLIVEIRA,
2001, p.43).
Convém ressaltar, no entanto, que o professor de educação infantil,
deve oferecer condições que viabilizem as interações lúdicas. Pois as crianças
além de está na fase do brincar, do descobrir, ela precisa desse elo entre o
lúdico e a interação do professor para com ela.
19
O resultado deste intercâmbio afetivo resulta para a criança o
aprendizado, e sua satisfação na adaptação destes relacionamentos. Tornase, portanto, necessária que o educador procure capacitar-se constantemente,
buscando novas formas de adquirir conhecimentos, atualizar-se e desenvolver
técnicas para melhor conduzir as atividades nas praticas de cotidiano escolar.
Se a relação professor-aluno deve ser uma relação
estimulante, no sentido de permitir e ajudar o crescimento do
estudante como ser humano, é imprescindível que o professor
assuma sua posição como orientador de sua evolução.
(LOPES. Org, 2002 p, 127).
Isso significa que o educador precisa esta sempre em busca de
informações que lhe proporcione a preparação adequada para melhor
condução do lúdico na promoção do desenvolvimento do educador no
processo educacional.
Durante os anos vivenciados na carreira profissional, observamos que
ainda existem professores que utilizam uma pequena quantidade de
atividades. Atividades estas calcadas basicamente nos exercícios caligráficos,
mantendo as crianças com lápis e papel o tempo todo, no objetivo de mantêlas ocupadas apenas, evitando que se relacionem com outras crianças,
tirando-lhes a oportunidade de se sociabilizarem com o meio no qual estão
inseridas.
Portanto, estando ele preparado para conduzir as atividades lúdicas,
com certeza terá bons resultados. Pois os educadores têm que ter este espírito
interativo para com as crianças que precisam muito de sua atenção especial.
Desta
forma,
educadores
serão
capazes
de
ampliar
seus
conhecimentos, aguçar suas criatividades, buscando com amor e dedicação
soluções para os problemas que surgirem no contexto escolar.
20
O educador além de mediador do conhecimento deve ser assumir sua
posição como orientador do desenvolvimento do aluno. Pois só com muito
empenho nasce a possibilidade da superação das dificuldades.
Para Lopes (2002, p. 147), “parece conseqüência natural que o
professor que tem uma boa relação com os alunos preocupe-se com os
métodos de aprendizagem e procure formas dialógicas de interação”.
Em face ao exposto, é notório que geralmente todo professor que tem
um bom relacionamento com seus alunos ele preocupa-se também em sua
ação educativa. Isto é, procura desenvolver suas aulas com dinamismo, busca
métodos de aprendizagem para facilitar o aprendizado dos alunos e busca
sempre inovar sua prática de forma que agradem a turma e todos saiam com o
objetivo atingido. E isso é que é importante.
Neste sentido, é viável que professor saiba sempre manter um bom
relacionamento com seus alunos, pois a cada entrave surgido, fica fácil
encontrar uma solução. Daí onde a psicopedagogia entra em cena dando
condições necessárias para a resolução do caso.
A fundamental importância da formação dos professores
como algo que lhes fornecerá meios para empregar o jogo em
toda a sua riqueza pedagógica potencial. Importa primeiro que
os próprios professores saibam brincar para estarem em
condições de partir do jogo das crianças e a ele regressarem.
(FERRAN, MARIET & PORCHER apud OLIVEIRA, 2001, p.80)
Acreditamos que atividade lúdica é de suma importância para facilitar a
aprendizagem dos educandos, mas para isso é necessário saber direcioná-las
de maneira certa, cabe ao educador investigar a necessidade e a realidade de
cada aluno, em prol de maior rendimento no processo ensino-aprendizagem.
De certo modo, se o educador não souber como praticar a ludicidade com seus
alunos, não significa que este é o motivo de desistir e não brincar. Ele como
um incentivador da aprendizagem deve procurar se interar desta ludicidade.
21
O desenvolvimento verdadeiro provém de atividades
espontâneas e construtivas, primordiais segundo, para integrar
o crescimento dos poderes físicos, mental e moral. Sua
proposta pode ser caracterizada como um currículo por
atividades, onde o caráter lúdico é o determinante da
aprendizagem das crianças. (FROEBEL apud KRAMER, 2002,
p.26).
A partir desta concepção, salientamos a importância da utilização de
variedades de atividades lúdicas para o desenvolvimento do afeto, motricidade,
linguagem, percepção, representação, memórias e outras funções cognitivas.
É de real importância que saibamos lidar com os diversos fatores
existentes no processo de aprendizagem como lúdico, pois somente a
aplicação do mesmo não pode por si só atender a todas as necessidades que
a criança possui.
Isto significa que tudo tem que ser analisado, selecionado e dosado de
uma muita dedicação por parte do professor no que diz respeito à realização
dos anseios da criança, visando seu desenvolvimento completo, principalmente
da auto-estima. Evitando desta forma que a criança adquira uma visão
negativa da escola.
Snyders (1997, p.13), alerta que “existe o risco, entretanto, de que a
escola pareça aos alunos como uma espécie de remédio amargo que eles
devem engolir para assegurarem, no futuro bastante indeterminado, uma
felicidade que lhes parece bastante incerta”.
Como contribuição para que isso não venha ocorrer com nossos alunos,
precisamos oferecer atividades variadas como brinquedos cantados, histórias,
recorte e colagem e etc. Todos direcionados ao desenvolvimento amplo e
dinâmico. É certo que qualquer ensinamento monótono ou obrigatório torna-se
possível que aconteça esta realidade passando a escola a ser uma espécie de
remédio amargo. E o educador tem mudar esta concepção.
22
Na interação professor/aluno estabelecida na escola, à
afetividade e a cognição exercem influência decisiva, posto que
cada parceiro busque o atendimento de alguns dos seus
desejos. Através desta interação, tanto os alunos quanto o
professor vão construindo imagens um do outro, atribuindolhes sertãs características, intenções e significados. Criam-se,
então, expectativas recíprocas entre professor e alunos, que
pode ser ou não harmoniosa. (SOUZA, 2007, p, 24)
Vendo por este lado, é muito importante que o professor mantenha uma
postura serena e respeite e trate seus alunos com igualdade e carinho. Pois, o
aluno e principalmente a criança gosta de se espelhar no seu professor. Ela
observa seu modo de vestir, seu modo de falar e sua maneira de se comportar.
Então assim como ela pode admirá-lo e respeita-lo pro resto da vida ela
também pode ter antipatia e desrespeito sempre que estiverem aproximados.
Em todo caso, o educador deve ter muita cautela no que fala muita atenção no
seu modo de vestir e principalmente no seu modo de se comportar.
Porque uma falsa ou equivocada impressão da criança que ela
presencie e para que lhe tirem de sua imaginação o que pensa é muito difícil.
E como diz o dito popular a impressão é a primeira que fica. Então quanto mais
respeito, amor e dedicação que o educador puder transmitir aos seus alunos
melhor será ele recompensado e admirado.
A criança por admirar tanto o professor, passa a imitar e copiar certos
hábitos que ele tem. Deste modo, o professor tem que ter muita cautela
quando for comunicar-se com seus alunos e até na forma de como ele chama
atenção de alguns de seus alunos. Ele tem que se policiar para que não
transpareça seu autoritarismo para que posteriormente a criança internalize
esta atitude e passe a tratar as outras crianças com este espírito de
autoritarismo. A criança é muito esperta e na fase do seu desenvolvimento
afetivo, cognitivo requer do adulto e principalmente do professor uma forma
muito especial de como transmitir certos conhecimentos.
23
2.1
Lúdico:
recurso
pedagógico
no
processo
ensino-
aprendizagem.
Existem diversas formas de trabalhar com a utilização de atividades
lúdicas. Pois é considerada um dos recursos pedagógico que incentiva a
aprendizagem escolar. Contudo, através da atividade lúdica, é possível
despertar na criança a aprendizagem, levantar a auto-estima e facilitar a
interação social. Fica evidente dessa forma, que o lúdico é um recurso
pedagógico que pode ser utilizado pelo educador para aplicar a sua turma de
alunos e adquirir bons resultados. Atualmente, ainda vimos muitos educadores
sem iniciativa de criatividade. Sem motivação de trabalhar com a ludicidade, o
que é decepcionante.
Toda criança necessita do lúdico no seu processo de aprendizagem.
Pois, ele serve como ferramenta impulsiva da força interior que cada ser tem
em querer aprender e a ludicidade oferece este impulso que proporciona na
criança a vontade desafiante de aprender em coletividade e de forma positiva.
De acordo com Teixeira (1995), “vários são os motivos que induzem os
educadores a apelarem às atividades lúdicas e utiliza-las como um recurso
pedagógico no processo de ensino-aprendizagem”.
Baseado no exposto, os educadores tem muitos motivos para utilizarem
as atividades lúdicas como recurso pedagógico, o mais evidente são para
incentivar a criança no seu aprendizado com uma dose de alegria e encanto
pela atividade lúdica, pois, com isto, ela toma gosto pelo aprender e ainda
incentiva seus amiguinhos a participarem deste desafio que a ludicidade
propõe. De acordo com esta percepção é importante ressaltar o que diz a
seguir o teórico, quando se trata da vivência com o lúdico:
24
A partir da vivência com o lúdico, as crianças podem recriar
sua visão de mundo e o seu modo de agir. Os jogos podem
ser empregados no trabalho da ansiedade, pois, este
sentimento compromete a capacidade de atenção, de
concentração, as relações interpessoais, a auto-estima, e,
consequentemente a aprendizagem. Através dos jogos
competitivos e com a aplicação de regras, os limites podem
ser revistos e as crianças desenvolvem conceitos de respeito
e regras, tudo isso de maneira prazerosa. CUNHA, A. S. da;
MACHADO, A. B. L, 2009, p. 198)
O lúdico tem suas vantagens no processo de aprendizagem da
educação infantil. Pois a partir do momento em que a crianças participa da
aprendizagem com a ludicidade ela vai abrindo novos horizontes e aprendendo
a lidar com vários sentimentos. Pode-se afirmar de certo modo que, a criança
em si trás na sua infância o espírito do lúdico, da brincadeira. Da maneira de
aprender a rotina do dia-a-dia com a natureza mais descontraída e sadia do
mundo.
Para desenvolver um raciocínio em favor das vantagens
do uso do lúdico na educação, precisamos considerar que o
brincar faz parte do cotidiano da criança, é isso que ela gosta
de fazer. Brincando ela fantasia, imita os adultos, desafia e
testa suas habilidades. Enquanto a criança está crescendo e
adquirindo experiências para a sua vida [...]. (Dhome, 2003, p.
12)
Considerando o acima citado, é justo acrescentar que a criança tem em
si um universo de curiosidade e muita força de vontade em aprender,
principalmente aquilo que pra ela é desconhecido e desafiante. Ou até mesmo
o que mostra incentiva a o espírito da competitividade.
De certa forma, ao adquirir conhecimento através da brincadeira ou do
lúdico propriamente dito, a criança vai ampliando seu mundo vocabular
fazendo com que o educador não encontre muita dificuldade de ensinar e fazer
com ela aprenda com facilidade. Isto significa afirmar que estas atividades
lúdicas trazem mais vantagem à criança, quando ela gosta da brincadeira.
25
Deste modo, o educador deve explorar o universo infantil e ampliar o
que ela já conhece. Para facilitar a aquisição do saber, cada vez mais
percebemos que a ludicidade vem ganhando espaço nas escolas infantis,
acredita-se que o lúdico proporciona a criança um aprendizado satisfatório
tornando mais fácil a aquisição deste aprendizado.
Pode-se afirmar então, que o educador que luta com a classe infantil
tem por dever buscar recursos que viabilizem as atividades lúdicas para a
contribuição de uma boa aprendizagem para as crianças que estão no
processo da educação infantil.
Afirma Negrine, (1994, p. 20) quando a criança chega à escola, traz
consigo toda uma pré-história, construída a partir de suas vivências, grande
parte dela é através da atividade lúdica.
Com relação ao acima citado, a criança ao chegar à escola já traz o
conteúdo que o educador precisa para explorar, pois muito antes em suas
vivências cotidiana a ludicidade já é parte de sua história e ela apresenta um
mundo infantil muito rico fácil de ser explorado na escola.
Basta que o educador saiba como lapidar, reformular e ampliar este
mundo no sentido de preparar a criança para o mundo da cidadania. O mais
importante em todos esses pormenores da ludicidade é a garantia do
crescimento e desenvolvimento cognitivo e afetivo da criança quando tem a
felicidade de participar de uma educação com a inclusão do lúdico.
De acordo com Wajskop, (2005, p.26) “A brincadeira deve ser vista
como um princípio que contribui para o exercício da cidadania, ou seja, a
criança deve ter o direito de brincar como forma particular de expressão,
pensamento interação e comunicação infantil”.
A brincadeira por este lado, é o início rumo ao alcance da cidadania.
26
A partir do exposto acima, podemos dizer que a brincadeira é à
base de um princípio que ruma ao exercício da cidadania. Porque toda a
brincadeira tem suas regras, exceções, limites, desafios, competições entre
outros atributos.
Então, estes atributos é basicamente uma preparação para o ser
humano se adaptar ao meio. Ou até mesmo aprender respeitar o meio
ambiente e as pessoas que o cercam. Com isso, a criança vai expressando
espontaneamente o que tem vontade de expressar, ela vai ganhando
autoconfiança em si mesma e vai construindo o seu aprendizado o meio que o
cerca.
Por meio das atividades lúdicas, o professor procura
desenvolver uma prática de forma integrada, no sentido de
levar as crianças a descobrirem as suas possibilidades de
expressão e comunicação, transformando expressões
artísticas em instrumentos prazerosos de conhecimento da
realidade.
As atividades desenvolvidas por esta metodologia servem
como instrumento indispensável para as novas diretrizes
educacionais, propostas pelos parâmetros curriculares (PCNs),
cuja fundamentação teórica-prática conduz para a construção
de competências que possibilitam a formação de alunos para
vivenciarem a realidade, sobretudo, para enfrentarem os
desafios do mundo moderno de forma real, dinâmica,
inovadora e lúdica.
Essas atividades pressupõem um novo direcionamento
para o ensino das artes nas primeiras séries, fundamentado na
cidadania, cuja visão de mundo seja coerente com a realidade.
Essa nova postura requerida pelos parâmetros em vigência é
amplamente vivenciada nas atividades desenvolvidas nesta
metodologia, quando propõe situações imprevisíveis e
inovadoras e conduzem o aluno a ser o construtor do
conhecimento, envolvendo-o como um todo: corpo e mente
num constante processo de transformação. (SAMPAIO, 2006,
p, 59-60)
De certa forma, ao adquirir conhecimento através da brincadeira ou do
lúdico propriamente dito, a criança vai ampliando seu mundo vocabular
fazendo com que o educador não encontre muita dificuldade de ensinar e fazer
com ela aprenda com facilidade.
27
Isto significa afirmar que estas atividades lúdicas trazem mais vantagem
à criança, quando ela realmente gosta do tipo de brincadeira. Ai sim, o
educador deve explorar o universo infantil e ampliar o que ela já conhece.
28
CAPÍTULO III
O PROFESSOR FRENTE AO LÚDICO E A IMPORTÂNCIA DA
AFETIVIDADE
O educador enfrenta muitos desafios durante o seu fazer pedagógico.
Principalmente o professor de educação infantil. Trabalhar com criança requer
muita dedicação, criatividade e energia. Pois, a criança em si já exige estas
qualidades do professor. Então o educador para encarar a ludicidade como
recurso pedagógico no processo ensino aprendizagem tem que ter pelo menos
estas características acima citada.
As atividades lúdicas, juntamente com a boa pretensão
dos educadores, são caminhos que contribuem para o bemestar, entretenimento das crianças, garantindo-lhes uma
agradável estadia na creche ou na escola. Certamente, a
experiência dos educadores, além de somar-se ao que estou
propondo, irá contribuir para maior alcance de objetivos em seu
plano educativo.
Ensinar é mais do que transmitir conhecimentos, é
influenciar para a mudança de comportamentos do sujeito
cognoscente a didática, que diz respeito ao ato de ensinar,
precisa ser vista como um ato comunicativo. Para ser eficaz
como ato comunicativo é preciso que ocorra na atividade
didática uma relação interativa, uma união entre as partes, no
nosso caso, entre professores e alunos. Para acontecer essa
interação é necessário que o conteúdo desta comunicação
seja algo significativo, que provoque o interesse e a vontade de
as ambas partes em discutir, refletir, aprofundar, aprender
sobre o tema. (CUNHA, A. S. da; MACHADO, A. B. L, 2009, p.
181-182)
Considerando o acima citado, é provável dizer que a criança tem em si
um baú de conhecimento infantil que precisa ser explorado e sistematizado. O
educador como mediador do conhecimento deve então permear o contexto
educacional com o contexto infantil do aluno.
29
A partir do momento em que o educador faz este intercâmbio entre o contexto
escolar e a realidade do aluno, ele pode intermediar o ato de ensinar com os
recursos que o lúdico oferece. Pois se torna assim um aprendizado valioso
para a criança.
A ludicidade é uma necessidade do ser humano em
qualquer faixa etária, porém ele não pode ser visto apenas
como uma diversão, um mero jogo ou brincadeira, tal recurso
facilita a aprendizagem, o desenvolvimento social, cultural,
corporal e pessoal, colabora para uma boa saúde mental,
facilita os processos de socialização, comunicação, expressão
e construção do conhecimento. (Cunha, A. S. da; Machado,
A. B. L.(Org) 2009, p. 170)
É certo. De fato, a maioria dos educadores de educação infantil que
tenta dificultar sua prática educativa ou que não adota o lúdico como uma
ferramenta que auxilia na aprendizagem da criança, acha o lúdico uma mera
brincadeira e que não serve como prática de aprendizagem.
Este tipo de educador deve ser taxado de careta e tradicional, pois,
conforme o acima mencionado, a brincadeira facilita a aprendizagem
desenvolve a criança em vários aspectos, tanto cognitivo quanto afetivo e
ainda, facilita o seu desenvolvimento cultural e pessoal contribuindo para a sua
saúde física e mental. E assim a criança automaticamente vai construindo seu
conhecimento.
[...] A educação lúdica é uma ação inerente na criança e
aparece sempre como uma forma transacional em direção a
algum conhecimento que se redefine na elaboração constante
do pensamento individual em permutações constantes com o
pensamento coletivo [...]. (ALMEIDA, 1995, p. 11)
Baseado no exposto, a educação lúdica é de fundamental importância
no processo de desenvolvimento cognitivo e afetivo da criança. Mesmo porque
com o lúdico a criança tem chance de interagir de pensar e valorizar o
relacionamento e a interação ativa que acontece durante esta vivência.
30
O lúdico na educação tem como objetivo explorar e
desenvolver as potencialidades de cada um, levar o aluno a
novas descobertas, buscar promover a conscientização e
efetiva participação no processo de vida, e também valorizar as
relações interpessoais na interação e integração entre o
conhecimento e as experiências de vida. Dar condições ao
aluno de ampliar seu mundo de respostas em situações
diversas de forma espontânea e criativa. (Cunha, A. S. da;
Machado, A. B. L, 2009, p. 118; 119)
Daí a importância de jogos e brincadeira. Principalmente para que o
educador e sua turma saia da rotina escolar e passe um pouco do tempo
aprendendo de forma diferente e extrovertida. Neste momento o educador
deve ter bastante estrutura para conduzir este tipo de aprendizagem.
Podemos então afirmar que, mesmo no jogo e nas brincadeiras temos
que impor limite para que a criança vá tendo noção da disciplina educacional.
E assim respeitar seu educador e até admirá-lo por ser tão dinâmico.
A intervenção do educador no momento certo é muito
importante, pois através dela, ele poderá estimular na criança
a reflexão, possibilitando a expressão de suas idéias e,
consequentemente, a estruturação do conhecimento. Caberá
ao educador propiciar a utilização dos jogos e brincadeiras, de
tal forma que possibilite a criança descobrir, vivenciar,
modificar e recriar regras. É importante lembrarmos que:
* A criança no manuseio de jogos passa por diferentes etapas,
tais como manipulação exploratória, descoberta das regras e
criação de novas regras;
* O educador deve conhecer e dominar cada jogo selecionado
antes de propor para o grupo;
* O papel do educador será o de acompanhar a criança
durante a prática da atividade, mediando às situações,
facilitando sua integração ao ambiente e participando do
mesmo como elemento estimulador em todas as
oportunidades, cuidando para que tudo esteja em harmonia;
* É importante que a criança faça suas próprias descobertas,
através da manipulação, observação e exploração da
atividade proposta, desta forma ela poderá estabelecer
relações e fazer associações, assimilar conceito e integrá-los
à sua personalidade. (MARANHÃO, 2007, p 6)
31
Partindo desta concepção, o educador tem que ter a consciência que
para atingir seus objetivos não depende somente do que ele planejou, mas de
como ele vai desenvolver sua prática conforme a situação imprevista em sala
de aula.
Portanto é imprescindível que ele tenha consciência da importância de
sua intervenção pedagógica e que naquele momento somente ele tem
autonomia e conduzir sua ação da forma mais perspicaz possível e com
competência e responsabilidade.
Partindo desta idéia, o lúdico quando incluso na educação tem suas
vantagens no sentido de fazer com que os participantes sintam estimulados e
tentados a novas descobertas e aprendizado. Pois brincar também tem suas
conseqüências benéficas do aprender saudável. O educador deve sempre
refletir sua prática e buscar através de atividades lúdicas, interagirem com seus
alunos e explorar o que mais dinâmico existe no ser humano.
Em se tratando de interação, sabemos que esta é ponte para o bom
relacionamento afetivo do ser humano. Quando esta interrelação condiz com o
professor e o aluno torna se mais prático o conhecimento. É importante
ressaltar o que diz Souza na sua teoria a esta questão:
Na pré-escola, a interrelação da professora com o grupo
de alunos e com cada um em particular é constante, se dando
o tempo todo, quer que seja na sala, no pátio ou nos passeios.
Essa proximidade afetiva propicia a interação com os objetos e
a construção de um conhecimento altamente envolvente. Essa
inter-relação é o fio condutor, é o suporte afetivo do
conhecimento. (SOUZA, 2007, p, 22)
Contudo, é prudente falar que a criança precisa se sentir aceita amada e
acolhida com bastante apreço. Porque com o este tratamento ela sente-se
estimulada e pode até despertar a sua curiosidade para o aprendizado.
32
A tranqüilidade e segurança que o professor transmite para seus alunos
é uma ferramenta básica para que eles sintam no professor o seu porto
seguro. E com esta confiança ela toma a iniciativa e passa a participar das
atividades escolares com mais entusiasmo e dedicação.
Vygotsky afirma que a construção das funções mentais
superiores da criança se dá através da interação entre ela e os
indivíduos mais experientes do seu meio social, assim como
vemos em Freud que esta mesma interação estrutura a
personalidade da criança.
Freud também enfatizou a qualidade instintiva das
ligações afetivas que seriam manifestações do instinto sexual
da criança. O desenvolvimento da personalidade seguiria um
padrão fixo, com estágios determinados, de um lado, pelas
mudanças maturacionais no corpo e, de outro, pelo tipo de
relacionamento que a criança estabelece com adultos
significativos do seu meio (onde também se inclui o professor)
(VYGOTSKY; FREUD, apud SOUZA, 2007, p, 22).
Deste ponto de vista, a afetividade para a criança é um fator
determinante na sua personalidade e na construção do seu conhecimento.
Visto que o educador faz parte desse elo construtivo.
Todo este relacionamento afetivo proporcionado pelo
educador
estabelece na criança uma interligação com o meio social. E é muito
importante para ela. A afetividade deve ser considerada um meio pelo qual
estimula e determina a construção de nossa personalidade. Em relação a isso,
vejamos a seguinte concepção a seguir:
O afeto influencia a velocidade com que se constrói o
conhecimento, pois, quando as pessoas se sentem seguras,
aprendem com mais facilidade. O papel do professor é
específico e diferenciado do das crianças, ele prepara e
organiza o universo onde as crianças atuam, buscam e se
interessam. A postura do professor se manifesta na percepção
e sensibilidade aos interesses das crianças se sentir o mundo.
Portanto sua atuação deve ser no sentido de encorajar a
criança a descobrir e inventar sem ensinar ou dar conceitos
prontos. (SOUZA, 2007, p 23.)
33
Partindo dessa teoria, a afetividade permite ao indivíduo construir e ter
noções dos valores no contexto da presente realidade. Deste modo, é
fundamental que o professor mantenha com serenidade e postura a
afetividade que cativa seus alunos, pois, dela depende também o desempenho
de cada um no processo de aprendizagem.
3.1 A motivação e a brincadeira no processo ensinoaprendizagem
A motivação escolar é um dos critérios que todo educador deve adotar
para iniciar sua ação educativa. Tudo que favoreça uma boa aprendizagem
para os alunos, deve contar no currículo do educador. Até o próprio ambiente
influencia de modo positivo ou negativo na aprendizagem dos alunos.
Então o professor tem que ter bastante disponibilidade e dedicação
para ver alguns e adotar alguns procedimentos viáveis aos alunos para o
desenvolvimento do seu aprendizado.
É preciso que o professor competente e valorizado
encontre o prazer de ensinar para que possibilite o nascimento
do prazer de aprender. O ato de ensinar fica sempre
comprometido com a construção do ato de aprender, faz parte
de suas condições externas. A má qualidade do ensino
provoca um desestimulo na busca do conhecimento. (WEISS,
2000, p. 23)
O mais importante, é que necessariamente a educação precisa de
motivação, principalmente na ação educativa do professor. Pois, uma sala de
aula desmotivada torna-se desconfortável e desestimulador o processo de
aprendizagem. A criança que aprende com motivação é bem mais
comunicativa, perde um pouco a timidez e tem mais facilidade para se
relacionar com outras pessoas.
34
A escola não pode ser somente preparação para o futuro,
para á vida adulta, para o trabalho adulto, para a rudeza do
princípio da realidade. Propiciar uma alegria que seja vivida no
presente é a dimensão essencial da pedagogia, e é preciso
que os esforços dos alunos sejam estimulados, compensados
por uma alegria que possa ser vivida no momento presente.
(SNYDERS, 1997, p.13).
Diante
da
realidade
escolar,
vemos
a
necessidade
do
bom
direcionamento das atividades lúdica com intuito de propiciar ao educandos a
alegria do prazer de aprender brincando. Isto é o que mais anseiam. Alegrar a
prática pedagógica é motivação a aprendizagem.
Uma pessoa motivada para aprender constrói o
conhecimento mais prontamente do que uma sem motivação.
Na base da motivação encontram-se tantas razões de ordem
geral com aquelas de natureza específica: vontade de
aprender, necessidade de realizar-se, desejo de receber
determinada recompensa ou evitar certa punição. (DAVIS;
OLIVEIRA, 1994, p. 85)
A motivação vinda do educador para com ela em relação ao seu
aprendizado faz com que ela se interesse mais pelos seus estudos e mais, ela
tem bons motivos para sempre freqüentar a escola. O professor que realmente
tem amor a sua profissão, deve ter toda a dedicação para com sua turma. E
todos os recursos possíveis que ele poder adquirir para manter a afetividade e
o bom relacionamento na sala de aula é compensador e traz resultados
positivos para a aprendizagem de seus alunos.
Alguns procedimentos fundamentais para o
professor coordenar a criação de um ambiente produtivo de
convivência são: fornecer ambiente organizado e tranqüilo,
compreender a motivação das crianças, estabelecerem limites
e apresentar regras com clareza, justificar proibições, ajudar as
crianças a fazer acordos e lembrá-las desses acordos, quando
necessário. Participar de jogos em que o professor explore
com elas as regras pode desenvolver seu senso de justiça pela
consciência de que uma norma vale para todos. (OLIVEIRA,
2002, p. 211.)
35
Deste ponto teórico, é louvável a atitude do educador quando sabe
oferecer aos seus alunos um ambiente compatível com sua aprendizagem.
Pois, quem organiza a casa é o chefe e ele tem o livre arbítrio de estabelecer
regras para que os moradores desta casa as respeitem e cumpram com
educação.
Assim é o educador, a partir do momento em que ele sabe organizar
sua sala, ele também tem que ter autonomia e autoconfiança de direcionar
com disciplina a motivação dos alunos e principalmente quando na sua ação
ele aplica atividades lúdicas. Porque através deste recurso ele tem
possibilidade de aplicar regras e conscientizar seus alunos que estas são
válidas para todos. As brincadeiras são basicamente um dos recursos próprio
para explorar e disciplinar com descontração e prazer.
É importante que haja a consciência na
elaboração de práticas educativas atualizadas, com propostas
inovadoras, tornando a escola um local privilegiado, em que
todos tenham satisfação e proveito na aprendizagem. O
aprendizado dentro do contexto psicopedagógico, deve romper
uma ligação com o novo e o velho, rompendo barreiras
fossilizadas, visando o sujeito como um ser pleno. (CUNHA, A.
S. da; MACHADO, A. B. L, 2009, p. 198)
Partindo desta teoria, havemos de concordar que o educador tem todo
um acessório especial e próprio para educar seus alunos de forma prazerosa.
Não que a aprendizagem seja realizada somente brincando. Mais é evidente
que este recurso faz parte da dinâmica educativa.
Neste sentido, é de suma importância que o educador procure se
atualizar e oferecer aos educandos novas metodologias, ações inovadoras
com propósito de melhoria na educação e na aprendizagem dos mesmos. Para
que o educador permita conduzir e fazer com que o aluno seja um ser pleno, é
necessário que ele rompa a barreira do passado e inove seu ato de ensinar.
Pois sair da mesmice é o passo inicial para a transformação da educação.
36
Ainda no tocante a este assunto, Kishimoto (1993) afirma que: a
brincadeira é importante para o desenvolvimento da criança, especialmente
nos primeiros anos por apresentar a mais autêntica, ação do indivíduo.
Para ser, aprender e compreender, a criança precisa,
antes de tudo, se autoconhecer, e que mediações favoreçam
e fortaleçam o que se realmente deseja, rompendo assim as
formas retrógradas, transgredindo normas impostas pela
sociedade, integrando numa cumplicidade emanada de todos
que a cercam. O sujeito apropria-se das idéias, tem
consciência de que é no brincar que aflora suas percepções
para assim emergir suas reais habilidades, libertando-se dos
conflitos cognitivos. (TÔRRES, apud CUNHA, A. S. da;
MACHADO, A. B. L, 2009, P. 197)
Ora, todo educador deve refletir sobre estes fatores, pois, imagine uma
criança sem o espírito da atividade lúdica. Esta seria praticamente uma criança
sem infância, sem vida e sem entusiasmo.
Deste modo, a brincadeira, o jogo faz parte desse universo infantil e
educador que não consegue aplica-la pelo menos uma vez na semana em sala
de aula e com as crianças de educação infantil, está conduzindo a acriança
achar os estudos um ato monótono e sem graça e muito menos sem
perspectiva de aprender. Contudo, é imprescindível que seja aplicado jogos
aos alunos, pelo menos três vezes na semana. Desta forma, a criança avança
na sua aprendizagem.
Percebe que o melhor jogo é aquele que dá espaço para
a ação de quem brinca, instiga e contém mistérios. Mas não
fica só na observação e oferta de brinquedos: intervém no
brincar, não para apartar brigas ou para decidir quem fica
como o quê, ou quem começa ou quando termina, e sim para
estimular a atividade mental, social e psicomotora dos alunos,
com questionamentos e sugestões de encaminhamentos.
Identifica situações potencialmente lúdicas, fomentando-as, de
modo a fazer a criança avançar do ponto em que está na sua
aprendizagem e seu desenvolvimento. (MOYLES, 2002, p.
123)
37
Analisando esta teoria, é importante ressaltar que o jogo quando
aplicado pelo menos três vezes na semana, incentiva nossos alunos no
aprendizado e estimula sua força de vontade de tomar iniciativas. Todos estes
processos contribuem para o aprendizado do aluno e no seu desenvolvimento
afetivo e cognitivo.
38
CONCLUSÃO
É elementar que os resultados obtidos no final deste estudo foram
compensadores e positivos. Pois, inicialmente houve obstáculos por parte dos
educadores que pouco utilizava o lúdico em sala de aula. Achando eles que
este tipo de ferramenta era mera perda de tempo e até mesmo não tinham
disposição para aplicar este tipo de habilidade na sua prática educativa.
De certa forma, esse pequeno problema permitiu ao pesquisador
estudar mais esta temática e aprofundar teoricamente no estudo deste
assunto. O que mais chamou atenção foi ao observar a aplicação do plano de
ação realizado na escola com atividades lúdicas que se podem analisar os
educadores e verificar qual o ponto inicial para a melhoria da aprendizagem
dos alunos com aplicação do lúdico em sala de aula.
Concluiu-se que o lúdico é mais do que essencial ao educando é
primordial ao benefício da educação e aprendizagem dos alunos. A
importância psicopedagógica do lúdico na educação infantil contribui no
processo de ensino aprendizagem e facilita o diálogo e a interação entre
professor-aluno ou vice-versa.
Neste sentido, os resultados obtidos foi à análise e conclusão da
importância psicopedagógica benéfica que a ludicidade traz as nossas crianças
e no despertar da criatividade de cada educador. Pois, até então eles não
tinham dado tanto valor a essas atividades.
E com o desvelar da pesquisa pode-se concluir e comprovar a
importância psicopedagógica do lúdico na educação infantil. E os estudos
teóricos e práticos desta temática vieram fortalecer e subsidiar a análise da
pesquisa. Por tudo isso, é importante dizer que a cientificidade do estudo é que
comprova e traz a solução das questões e atinge o objetivo da pesquisa.
39
Espera-se que o aprofundamento deste estudo venha contribuir e
subsidiar as ações educativas dos profissionais de educação infantil, onde foi
foco principal deste estudo.
Portanto, a Importância da Psicopedagogia Frente ao Lúdico no
Contexto escolar da Educação Infantil é um estudo que tem o objetivo principal
de contribuir na prática educativa e na construção do conhecimento de forma
prazerosa e positiva. E o intuito principal é fazer com os profissionais de
educação infantil repense sua prática e adote esta nova metodologia que
proporciona uma diferente e irreverente qualidade de educação e aprendizado.
40
ANEXOS
Índice de anexos
Anexo 1 >> Gráfico;
Anexo 2 >> Questionários;
41
ANEXO 1
GRÁFICO
GRÁFICO I – A PROBABILIDADE GERAL DA PESQUISA
trabalha com o
lúdico
100
80
gosta de
trabalhar com
o lúdico
O lúdico
facilitou o
aprendizado e
a interação.
60
40
20
0
2009
2010
42
ANEXO 2
Apresentamos a 1ª coleta de dados realizada com os educadores do 1º
período no Centro integrado de Educação Infantil CEMEI.
QUESTIONÁRIO
Turno:
Série:
Data:
1- Você utiliza atividades lúdicas com seus alunos?
( ) SIM
( ) NÃO
( ) AS VEZES
2- Você gosta de fazer um trabalho diferenciado com a utilização de jogos e
brincadeiras?
( ) SIM
( ) NÃO
( ) AS VEZES
3- A escola dispõe de materiais didáticos para aplicação de jogos?
( ) SIM
( ) NÃO
( ) RARAMENTE
4- A escola dispõe de espaço adequado para este tipo de atividades?
( ) SIM
( )NÃO
43
QUESTIONÁRIO
TURNO:
SÉRIE:
Data:
1- Você utiliza atividades lúdicas com seus alunos?
( ) SIM
( ) NÃO
( ) AS VEZES
2- Você gosta de fazer um trabalho diferenciado com a utilização de jogos e
brincadeiras?
( ) SIM
( ) NÃO
( ) AS VEZES
3- A escola dispõe de materiais didáticos para aplicação de jogos?
( ) SIM
( ) NÃO
( ) RARAMENTE
4- A escola dispõe de espaço adequado para este tipo de atividades?
( ) SIM
( )NÃO
44
QUESTIONÁRIO
TURNO:
Data:
SÉRIE:
1- Você utiliza atividades lúdicas com seus alunos?
( ) SIM
( ) NÃO
( ) AS VEZES
2- Você gosta de fazer um trabalho diferenciado com a utilização de jogos e
brincadeiras?
( ) SIM
( ) NÃO
( ) AS VEZES
3- A escola dispõe de materiais didáticos para aplicação de jogos?
( ) SIM
( ) NÃO
( ) RARAMENTE
4- A escola dispõe de espaço adequado para este tipo de atividades?
( ) SIM
( )NÃO
45
QUESTIONÁRIO
TURNO:
Data:
SÉRIE:
1- Você utiliza atividades lúdicas com seus alunos?
( ) SIM
( ) NÃO
( ) AS VEZES
2- Você gosta de fazer um trabalho diferenciado com a utilização de jogos e
brincadeiras?
( ) SIM
( ) NÃO
( ) AS VEZES
3- A escola dispõe de materiais didáticos para aplicação de jogos?
( ) SIM
( ) NÃO
( ) RARAMENTE
4- A escola dispõe de espaço adequado para este tipo de atividades?
( ) SIM
( )NÃO
46
QUESTIONÁRIO
TURNO:
Data:
SÉRIE:
1- Você utiliza atividades lúdicas com seus alunos?
( ) SIM
( ) NÃO
( ) AS VEZES
2- Você gosta de fazer um trabalho diferenciado com a utilização de jogos e
brincadeiras?
( ) SIM
( ) NÃO
( ) AS VEZES
3- A escola dispõe de materiais didáticos para aplicação de jogos?
( ) SIM
( ) NÃO
( ) RARAMENTE
4- A escola dispõe de espaço adequado para este tipo de atividades?
( ) SIM
( )NÃO
47
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação Lúdica: técnica e jogos pedagógicos. 5.
ed. São Paulo: Loyola, 1995.
Apostila IAVM: ROCHA, Diva Nereida M. Machado Maranhão. Módulo II –
Brincando e Significando: Piaget e Vygotsky. Disciplina: Recreação e Artes.
Curso de Pós Graduação em Psicopedagogia Institucional a Distância. Rio de
Janeiro: UCAM/IAVM, 2007. 5 p
Apostila IAVM: SOUZA, Selma de Souza. Módulo IV – Afetividade,
desenvolvimento e cognição no cotidiano escolar. Disciplina: Pedagogia e
Didática no Contexto preventivo. Curso de Pós Graduação em Psicopedagogia
Institucional a Distância. Rio de Janeiro: UCAM/IAVM, 2007. 21; 22; 23; p
ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das inteligências múltiplas.
Petrópolis: vozes, 1998.
CERVO, A.L.; BERVIAN, P.A. Metodologia científica. 3. ed. São Paulo:
MacGraw-Hill do Brasil, 1996.
CUNHA, A. S. da. ; Machado, A. B. L. (Org) A prática do psicopedagogo no
contexto escolar. Manaus: Aram, 2009.
DAVIS, Cláudia; OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de. Psicologia na
Educação. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1994.
DHOME, Vânia. Jogando: valor educacional dos jogos. São Paulo: informal,
2003.
48
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas,
1999.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. (org.) Jogos infantis: o jogo, a criança e a
educação. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1993.
KRAMER, Sônia. Currículo de Educação Infantil e a Formação dos
Profissionais de Creche e Pré-Escola: Questões teóricas e polemica. In:
MEC/SEF/COEDI. Por uma política de formação do profissional de educação
infantil. Brasília-DF. 1994ª.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 4.
ed. São Paulo: Atlas, 2001.
LOROSA, M. A.; AYRES, F. A. Como produzir uma monografia passo a
passo... Siga o mapa da mina. 5ª ed. Rio de Janeiro: wak, 2005.
LOPES. A, O; VEIGA. L. P.A (Cord) Repensando a Didática. 19. ed. Campinas:
SP: Papirus, 2002.
MOYLES, J. Só brincar? O papel do brincar na educação infantil. Porto Alegre:
Artmed,2002.
NEGRINE, Airton. Aprendizagem e desenvolvimento infantil. Porto Alegre:
Prodil, 1994.
OLIVEIRA. Meire Terezinha Silva Botelho de. Teoria e Prática da Educação
Infantil. Manaus: UEA Edições, 2007.
OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação infantil: fundamentos e métodos. São
Paulo: Cortez, 2002.
_______________________. Educação infantil: muitos olhares. 5. ed. São
Paulo: Cortez, 2001,
SAMPAIO, Maria do Céu de Souza. Arte na Educação Infantil. Manaus:
Universidade do Estado do Amazonas, 2006.
49
SANTOS, Santa Marli Pires dos. Brinquedo e infância: um guia para pais e
educadores. Rio de Janeiro: Vozes, 1999.
SNYDERS, Georges. A escola pode ensinar as alegrias da música? 3. ed. São
Paulo: Cortês, 1997.
SOUZA, Maria do rosário Silva. A importância do lúdico no desenvolvimento
da criança. www. Unicamp. Br Saúde e vida on line. 1/10/2001.
TEIXEIRA, Carlos E.J. A ludicidade na escola. São Paulo: Loyola, 1995.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes,
1991.
WAJSKOP, Gisela. O brincar na educação infantil. Caderno de pesquisa. São
Paulo: cortês, 2005.
WEISS, Maria Lúcia L. 2000. Psicopedagogia Clínica: uma visão diagnóstica
dos problemas de aprendizagem. 7. ed. Rio de Janeiro: DP&A.
50
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO
02
AGRADECIMENTO
03
DEDICATÓRIA
04
RESUMO
05
METODOLOGIA
06
SUMÁRIO
08
INTRODUÇÃO
09
CAPÍTULO I
1. O jogo e a brincadeira no processo ensino-aprendizagem.
12
CAPÍTULO II
2. A interação professor-aluno e o lúdico no ensino-aprendizagem.
18
2.1. – Lúdico recurso pedagógico no processo ensino-aprendizagem.
23
CAPÍTULO III
3. O professor frente ao Lúdico e a importância da afetividade.
28
3.1 A motivação e a brincadeira no processo de ensino-aprendizagem.
33
CONCLUSÃO
38
ANEXOS
40
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
47
ÍNDICE
50
51
FOLHA DE AVALIAÇÃO
Nome da Instituição: Universidade Candido Mendes – Pós-Graduação “latu
sensu” Instituto a vez do mestre
Título da Monografia: A Importância da Psicopedagogia Frente ao Lúdico no
Contexto Escolar da Educação Infantil
Autor: Misma de Oliveira Cardoso
Data da entrega:
Avaliado por:
Conceito:
Download

Misma de Oliveira Cardoso