UCA/AC - UNICAMP VIDEOCONFERÊNCIA DE 04/08/2011 Histórias de Formação do Projeto UCA no estado do Acre Equipe: UFAC: Salete Chalub, Simone Bezerra e Lindinalva Messias SEE/NTE: Naderge Nascimento, Rosilene Onofre, Gleice Moreira, Ana Cristina Farias, Lucilene Amorim, Maria do Carmo Lira, Rarismar Bezerra, Eliete Lima e Sandra Lima Rio Branco, Ago/2011 Breve contextualização do PROUCA no Acre 2007 • Contato do Gabinete da Presidência sobre interesse do Estado em participar e seleção das Escolas pela SEE e Undime; • Reunião geral de apresentação do UCA (Escolas Pré-piloto) em Brasília 2008 • Envio de relatórios com informações das escolas de infraestrutura; 2009 • Chegada dos computadores nas escolas • Orientação às escolas de procedimentos para a infraestrutura das escolas 2010 • Assinatura da Adesão do Estado do Acre ao projeto UCA • Integração da UFAC no PROUCA • Elaboração do Plano de Trabalho com a UFAC • Assinatura da Adesão da UFAC ao projeto UCA 2010 • Definição da equipe do UCA-Acre • 1º Encontro Regional em Belém • Início do módulo 1 nas escolas • 2º Encontro em Porto Velho • Encontro em Manaus para Relatos de experiências das escolas do Pré-piloto para gestores das escolas Piloto do UCA-região Norte. 2011 • Continuação da formação dos formadores e dos cursistas nas escolas • Encontros virtuais via videoconferência • Início dos módulos 2 e 3 nas escolas Em outras palavras, quais são os pontos positivos na condução do programa? • Contentamento das crianças no manuseio do laptop, o desembaraço; • Bom entrosamento entre a equipe UFAC e equipe SEE; • Boas experiências de atividades didáticas com o laptop; • Envolvimento dos formadores no processo; • Apoio da orientadora Fernanda Freire (veloz, síncrono e assíncrono); E quais as principais dificuldades? • • • • Falta de recursos financeiros; Má qualidade da internet; Infraestrutura deficitária em algumas escolas; Limites/resistência de alguns cursistas para internalizar hábitos da cultura digital; E como ultrapassá-las? • Articulação com SEE e UNDIME para ida às escolas; • Contatos com GESAC,Embratel, TI/SEE e Minascontrol; • Conversas com os gestores; • Diálogos sistemáticos, contatos convencionais e principalmente, incentivo aos professores a registrarem reflexões de suas práticas para participar do simpósio – GT de TIC que será realizado em novembro/2011. O que precisamos para dar continuidade à formação? • Disponibilização do PTA (recursos financeiros) Relatório para o Alexandre no MEC, com vistas à liberação de recursos para formação; • Solução tecnológica para a internet Emergencialmente, orienta-se soluções alternativas: internet do vizinho, do parente, etc; • Maior agilidade de atendimento técnico às escolas Busca insistente a quem de direito. O que precisamos para dar continuidade à formação? • Formar técnicos com especialidade no laptop UCA Que a empresa contratada colabore, realizando cursos nos estados para técnicos; • Realizar encontro presencial IES Global + IES Local + Escolas A alternativa é buscar meios que garantam a participação das escolas UCA no Simpósio da UFAC (é a primeira vez que as TIC são objeto de discussão em eventos desse nível); Contatos imediatos (e presenciais!) com a orientadora Unicamp (ainda que via recursos do Simpósio); E o que estamos fazendo... E o que estamos fazendo... 11. Programa Ensinomédio.ac - Gleice-NTE RBR 12. Conquistas e desafios do Proinfo no Acre - Rosa Braga 13. Serafim Digital – Lúcia 14. Pintando o 7 com o UCA na Santiago Dantas – Macenilda 15. Introdução ao Linux Educacional: o curso Educação à Educação Digital - Patricia Geber 16. O Desafio do UCA na Escola Marcílio Pontes: articulando tecnologias em favor da aprendizagem - Eudes Caetano e Paula Santos 17. Estudando matemática com tecnologias digitais - Luana Melo 18. Vômea/Acioly 19. Marinnaldo, Eder e Elivan (UCA Mariana) 20. Eliana (UCA Tarauacá) Histórias da Formação e Lançamento nas Escolas do UCA no Acre 1. Colégio de Aplicação – UFAC Município: Rio Branco Professores e Gestores Atendidos: 31 Formadora: Eliete Lima LANÇAMENTO OFICIAL – 28/05/2011 Histórias de Formação... Colégio de Aplicação Quando dá certo... Um exemplo: Prof Paulo Roberto de Souza / 9º ano O professor montou, com o auxílio do Kspread (planilha eletrônica) e seus recursos, as fórmulas para resolução das equações do 2º grau. A partir das fórmulas criadas pelo professor, os alunos resolveram equações e fizeram a análise dos resultados encontrados, verificando os significados e comparando com a resolução tradicional, que estavam acostumados. Além disso, o professor usou o quadro branco para mostrar as fórmulas de resolução e explicou aos alunos como deveriam usar o software. Por que funcionou? O professor montou as fórmulas e fez a atividade passo a passo antes de aplicar com os alunos antecipando os possíveis problemas. Quando não dá muito certo... Um exemplo: Marileize França Mattar / 1º ano A professora planejou uma aula de inglês para os alunos praticarem compreensão auditiva no site www.livemocha.com. Este ambiente teria a finalidade de promover o interesse pela língua inglesa, onde os discentes se cadastrariam no site e logo após resolveriam as atividades propostas online de acordo com a temática do vídeo. Por que não deu certo? Alguns problemas foram detectados: a dificuldade para acessar a página enquanto alguns alunos já haviam feito a inscrição no curso, outros ainda estavam esperando a página abrir. Os que conseguiram, começaram a realizar as atividades, enquanto que outros ainda estavam fazendo o cadastro, e outros ainda nem tinham conseguido acessar, devido à lentidão da internet. Isso gerou um tumulto e também uma frustração, pois estavam ansiosos para a realização da atividade proposta. Devido a estes problemas, a atividade foi cancelada. O que fazer para melhorar a situação? Fazer com que os professores se organizem durante a semana para saberem quantas turmas irão usar a internet para não ficar tão lenta. Esse problema não é somente da escola, mas dos serviços oferecidos pela empresa responsável. 2. EM Mariana da Silva Oliveira Município: Rio Branco Professores e Gestores Atendidos: 25 Formadora: Lucilene Feitoza LANÇAMENTO OFICIAL – 15/06/2011 Histórias de Formação... EM Mariana Quando dá certo... Um exemplo: Profa Maria Auxiliadora da Cunha Depoimento da professora após sua primeira experiência com o UCA: “Atualmente estou trabalhando no apoio pedagógico que a escola oferece aos alunos que estão com dificuldade na leitura e na escrita. Agora, que temos o privilégio de contar com o programa UCA em nossa escola, as aulas ficaram mais atraentes e inovadoras. Então, levei os alunos para o laboratório de informática, para trabalharem com os laptops do UCA; quando eles viram, seus olhinhos brilharam, demonstraram interesse e curiosidade em manusearem a máquina. Confesso que fiquei surpresa e feliz com que vi. Foi um ponto de partida para estimular o empenho e dedicação dos alunos, já que os mesmos estavam com muita dificuldade de leitura e escrita. Tinha sete crianças que não sabiam ler, nem escrever no 4 Ano, depois que começaram a trabalhar com os computadores, o resultado foi surpreendente até melhoraram as notas do segundo bimestre.. Foi muito gratificante!” Aula de reforço para alunos com dificuldades em leitura/escrita. Por que está dando certo? O esforço dos professores que - mesmo enfrentando os problemas de conexão lenta ou nenhuma Internet - estão usando, em sala de aula, os softwares do laptop e como a professora diz: “as aulas ficaram mais atraentes e inovadoras”. Esse fato, dá evidências que a Formação está dando frutos, pois a maioria dos professores/cursistas não tinha nenhum curso básico de informática, não sabiam nem mesmo digitar, inclusive a professora em questão, agora a vejo ensinado o que está aprendendo e se emocionando com os resultados. E quando não dá certo? Quando o professor ainda não adotou hábitos da cultura digital, não costuma abrir e-mails com frequência, nem acessar o ambiente virtual de aprendizagem diariamente para os estudos, deixando a formadora praticamente só nas discussões. Muitas vezes, preciso telefonar para conseguir alguma resposta . O que vem sendo feito para reverter essa situação? No momento estou bombardeando de mensagens os e-mails deles e pedindo por telefone que leiam, inclusive só marco os encontros por e-mail e a gestão da escola fica responsável para alertá-los que a data está no correio eletrônico. 3. EE Marcilio Pontes Município: Acrelândia Professores e Gestores Atendidos: 18 Formadora: Gleice Moreira LANÇAMENTO OFICIAL – 22/06/2011 Histórias de Formação...EE Marcilio Quando dá certo... Um exemplo: Prof Clevilson Paulo de Oliveira O Prof. Clevilson é especialista em tecnologias na educação pela PUC, tem afinidade com a tecnologia e além de professor, atua como coordenador pedagógico no turno da tarde. Ele é pró-ativo, tem liderança com os colegas e bom relacionamento com os alunos. Já ministrou oficinas para os professores sobre blog e redes sociais e com os alunos monitores. Seu trabalho com língua portuguesa tem o blog como suporte e ele é favorável à interatividade com sua turma. Incentiva os alunos a escreverem e a perspectiva é que consiga desenvolver um excelente trabalho na escola. Já foi contatado para assumir o NTE do município. Considero que seu trabalho está dando certo porque ele pratica exotopia: tem a dimensão pedagógica e a administrativa pelos papéis que desempenha na escola. E também gosta demais do faz. E quando não dá certo? Um exemplo: Profa Cecilda de Oliveira Cunha Dias (Inglês) O blog da professora http://professoracecilda.blogspot.com/ ainda não está sendo usado para dinamizar as suas aulas, apesar de já a ter orientado a fazer intercâmbios com a professora de inglês do Colégio de Aplicação que tem um blog descolado, com boas dicas. A referida professora ainda não tomou atitude, até para atualização do seu blog cuja postagem remonta a maio/11. O que vem sendo feito para reverter essa situação? Contatos via e-mail. 4. EE Getúlio Vargas Município: Brasiléia Professores e Gestores Atendidos: 20 Formadora: Maria do Carmo Lira LANÇAMENTO OFICIAL – 24/06/2011 Histórias de Formação... EE Getúlio Quando dá certo... Um exemplo: Profa Dulsinéia Filgueiras (1º e 2º anos) Conforme relato da referida professora, a partir da formação e da prática com os laptops em sala de aula, ficou claro que o uso do mesmo pelas crianças (alunos) não significa apenas um passatempo, mas sim, uma maneira diferente e atrativa de ensino e aprendizagem. Outro ponto que consideramos positivo foi a visita de 02 (duas) professoras (Edite Braz e Cristiane Pires) às dependências do NTE, que aproveitando sua estadia na capital, nos procuraram para dirimir dúvidas quanto as atividades pendentes. Isso demonstra que a formação, mesmo diante de nossas limitações, proporcionou mudanças de atitudes em alguns educadores, que consideramos um ganho significativo Por que funcionou? Entendemos que, apesar de todas as dificuldade enfrentadas na condução da formação na escola Getúlio Vargas, por conta da Internet e de deslocamento ao município, houve por parte de algumas cursistas, especificamente o caso da professora Dulsinéia, uma descoberta incrível da importância que tem a inserção das TIC na prática pedagógica, visto que, segundo a mesma, “com a chegada dos laptops, os alunos se tornaram mais participativos e interessados”. Dulsinéia Filgueiras, (2011). O Suporte de orientação pedagógica dado pela orientadora Fernanda, nos proporcionou maior segurança e estímulo a partir das discussões e sugestões, criando um ambiente apoiador de resgate da auto-estima. E o que não está dando certo? O dilema dos problemas com a internet e a falta de recursos para o deslocamento ao município, tem prejudica significativamente o andamento da formação e um maior aproveitamento da mesma por parte dos cursistas, tornando-os menos estimulados e envolvidos. O que vem sendo feito para reverter essa situação? A ida ao município para continuidade dos encontros presenciais, mesmo sem diárias e com passagens arranjadas, foi algo extremamente positivo . Quando não foi mais possível isso acontecer, os contatos por telefone e por e-mail, tornaram-se uma rotina quase que diariamente, estratégia que está sendo há mais de 02 (dois) meses utilizada para não nos distanciarmos dos cursistas e viabilizarmos a sequência da formação. A SEE, através da Divisão de Tecnologia e Modernização da Informação, vem agindo junto a Empresa Oi na tentativa de solucionar o problema da Internet. 5. EE Rural Dr. Santiago Dantas Município: Rio Branco Prof. e Gestores Atendidos: 24 Formadora: Sandra Maria de Lima LANÇAMENTO OFICIAL – 28/06/2011 Histórias de Formação... EE Rural Dr. Santiago Foi realizada a formação dos módulos Apropriação Tecnológica, Web 2.0 e Formação de Professores (este último, em andamento). Durante a formação tivemos bons momentos de reflexão, o que faz com que o professor volte seu olhar para sua prática pedagógica e tenha novas ideias para trabalhar na sala de aula com os alunos. Apesar de os professores não acharem esse momento muito produtivo, porque gostam mais de atividades práticas. Quando dá certo... Um exemplo: Profa Leila Lopes Rocha A proposta da professora em produzir textos do gênero crônicas, com ilustrações no tuxpaint, usando o laptop, foi bem aceita pelos alunos, com resultados bem melhores se tivesse usado somente o papel e caneta. Por que funcionou? A professora Leila gosta e faz uso da tecnologia no seu cotidiano. No módulo Web 2.0, mesmo enfrentando problema de saúde e não podendo estar presente em todos os encontros presenciais, realizou todas as atividades. Quando tinha dúvidas, passava um e-mail, recebia as orientações e realizava a atividade. Além disso, a Escola Santiago Dantas, possui o Projeto aluno-monitor e, assim,os alunos já são incluídos digitalmente, facilitando a utilização do laptop. O que faltou? Para que o sucesso da experiência fosse completo, a professora deveria ter publicado os textos dos alunos em seu blog, que não está sendo atualizado (blog:http://acaoportugues.blogspot.com) A falha, também é minha como formadora por não ficar atenta e não solicitar com mais frequência essas atualizações. 6. EM Euclides Feitosa Cavalcante Município: Sena Madureira Professores Atendidos: 28 Alunos monitores: 05 Formadora: Rosilene Onofre LANÇAMENTO OFICIAL – 28/06/2011 Histórias de Formação... EM Euclides Quando dá certo... observamos: O empenho da equipe local, o apoio da secretaria de educação do município de Sena Madureira e pela força de vontade dos professores; tanto a formação como o trabalho em sala de aula se faz verdade, mesmo com a lentidão da internet e a escassez dos recursos financeiros. Outro ponto positivo é perceber que apesar da formação no ambiente andar a “passos de tartaruga”, na sala de aula, o trabalho verdadeiramente acontece, pelo menos é o que relata alguns alunos: “as aulas agora sim estão interessante, é legal ver coisas que eu nem sabia que existiam” conta Amanda (4º ano) se referindo às pesquisas que tem feito na internet. Um exemplo - Profa Jarlene Bezerra dos Santos de Oliveira / 4º ano De acordo com relato da professora Jarlene, o uso dos laptops em sala de aula, está diversificando bastante o formato de suas aulas, visto que os momentos de uso não são mais um transtorno como eram inicialmente, mas sim, uma maneira diferente e atrativa de ensinar e aprender. Ela menciona as conversas que tem via bate-papo com seus alunos e fica emocionada ao ver e-mails cheios de imagens que ela confessa não saber como fazer. E quando não dá certo? Infelizmente nem tudo são flores, mesmo a formação acontecendo e as atividades sendo transformadas em aulas, os professores queixam-se da falta de apoio dentro da própria escola e não têm o hábito de ler seus e-mails (alguns por não possuírem computador em casa e na escola ser inviável). O que vem sendo feito para reverter essa situação? Ida ao município para encontro presencias (infelizmente poucos por falta de recursos); conversas por telefone (são as que mais surtem efeitos, já que por e-mails eles não respondem), compromisso e boa vontade. 7. EM Adelmar de Oliveira Município: Tarauacá Professores e Gestores Atendidos: 23 Formadora: Naderge Nascimento Apoio: Eliana Nobre LANÇAMENTO OFICIAL – 08/07/2011 Histórias de Formação...EM Adelmar Quando dá certo... Um exemplo: Profa Adriana - 2º ano A partir da Oficina sobre manuseio dos softwares educacionais, foi lançado um desafio pela Profa Eliana Nobre: “Quem será o professor ousado que utilizará os laptops na sala de aula? A professora Adriana do 2º ano aceitou o desafio. Ela diz que ficou muito feliz ao ver com seus próprios olhos e sentir no coração a alegria dos alunos ao utilizar, usufruir, manusear, jogar os jogos educacionais contidos no computador. Os professores ficaram maravilhados com a participação, o entusiasmo, comportamento, alegria e domínio por parte da maioria dos alunos na utilização do computador - http://escolaadelmar.blogspot.com/ Quando não dá muito certo... Observamos falta de planejamento por parte de alguns professores “medrosos”, juntamente com a coordenação pedagógica da escola. 8. EE Santo Izidoro Município: Senador Guimard Professores e Gestores Atendidos: 24 Alunos Monitores: 22 Formadora: Ana Cristina Farias LANÇAMENTO OFICIAL – 22/06/2011 Histórias de Formação... EE Santo Izidoro Quando dá certo... Um exemplo: Professor: Geilson da Silva Brandão / 6º ano Relato de uma atividade “a importância da porcentagem em nossa vida” com 38 alunos da zona urbana e rural. Foi feito pesquisa na internet com o tema proposto na atividade e logo após aberto para alguns questionamento. Depois, os alunos abriram o kword para elaborar perguntas de curiosidades. Para responder às perguntas usamos a calculadora do laptop. A atividade foi bem desenvolvida, houve empenho e colaboração dos alunos em desenvolver um pouco do que sabiam, reformularam alguns conceitos errados e descobriram novos. A atividade foi bem sucedida, as estratégias e raciocínios foram bem desenvolvidos. Os conceitos envolvidos foram bem práticos, próprios do ambiente escolar como: notas, presença e ausência de colegas, porcentagem do que tinham aprendido até o momento, tempo de estudo em casa, porcentagem de tempo na escola etc. E o que está dando “menos certo”? Os encontros presenciais para estudo dos textos, discussão das atividades, compartilhamento do que tem sido sucesso ou insucesso, não estão sendo vistos positivamente. Sinto-me, algumas vezes, uma intrusa chegando na escola para cobrar ações do projeto. Por exemplo, no último encontro (19/07), em uma oficina de CmapTools (consta em nosso planejamento a elaboração de mapas conceituais de textos selecionados pelos formadores), escutei de uma professora a seguinte pergunta: “até quando temos que estudar?”, logo depois da resposta um professor se retirou da sala sem dizer nada, de mansinho. Conclusão: Preciso rever os encontros, o que ando fazendo na escola, como me dirigir aos professores, como propor mudanças. O que vem sendo feito para reverter essa situação? As conversas com Fernanda Freire – UNICAMP, tem proporcionado muitas reflexões e sugestões de mudança, como também nas reuniões de planejamento com a equipe de formadores. A próxima visita será com intuito de conversar sobre a escola de modo geral: as dificuldades encontradas , escutar alunos e professores e registrar. Será uma conversa em “off”, penso que pode ser uma maneira de suavizar minha presença, pois tenho ido sempre para encontros solicitando (pra não dizer cobrando), faça isso e aquilo, falta isso e aquilo, tem isso e aquilo para cumprir... 9. EE Barão do Rio Branco Município: Cruzeiro do Sul Professores e Gestores Atendidos: 19 Formador: Rarismar Bezerra Apoio: Francisca Magalhães LANÇAMENTO OFICIAL – 23/07/2011 Histórias de Formação... EE Barão Quando dá certo... Um exemplo: Profa Ângela Maria do Nascimento / 5º ano Trabalhamos com produção de poemas com duração de 3 dias (1h30m) com os seguintes objetivos: conhecer alguns autores; conhecer a estrutura do poema; despertar o gosto pela leitura e escrita de poemas. Primeiramente conversamos informalmente para fazer um levantamento prévio sobre o assunto. Depois utilizamos o laptop, acessando a internet para pesquisar poemas e seus autores. Sugerimos temas para que os alunos escolhessem um deles e produzissem seus próprios poemas. Após a produção, utilizamos o processador de texto para os alunos digitarem seus trabalhos. A avaliação foi feita durante todo o processo da aprendizagem observando a participação, o interesse e as estratégias utilizadas pelos alunos no decorrer das aulas. Por que está dando certo? Força de vontade dos professores em utilizar o laptop na sala de aula; empenho e interesse dos alunos em utilizar o equipamento; total apoio da multiplicadora Francisca na formação dos professores e gestores Quando dá certo... Outro exemplo: Profa Maria Anália Souza de Oliveira / 4º ano Os laptops são ferramentas que vieram para nos ajudar a tornar as aulas mais alegres, dinâmica e prazerosas para nós professores e nossos alunos. Há um leque de opções para trabalhar, como o TuxPaint, recurso super legal e interessante que chama a atenção das crianças que o utilizam com bastante facilidade, até mais que o próprio professor. O tema desenvolvido foi Os seres vivos (animais vertebrados e invertebrados) com o objetivo de incentivar o aluno a usar o laptop; reconhecer os seres vivos e a classificação que existe e elaborar textos através das imagens criadas no TuxPaint. Apresentei o conteúdo, fiz sondagem com os alunos sobre o que eles sabiam a respeito do tema, expliquei o uso do laptop e como pesquisar na internet. Em seguida eles utilizaram as imagens dos animais vertebrados e invertebrados e fizeram a classificação desses animais; produziram textos referentes aos animais pesquisados na internet. Foi muito gratificante ver o interesse, entusiasmo e o brilho nos olhos dos alunos.