Plano de Aula - Faixa Etária 08 a 11 anos Ninguém poderá ver o reino de Deus se não nascer de novo. T emas abordados : Ressureiç ão e Reenc arnaç ão - Oportunidades de melhora moral através de várias existênc ias. Prece Inicial. Explanação de identificação do tem : a Explic ar aos evangelizandos o signific ado das palavras e quais as diferenç as entre uma e outra. Ressureição : do Lat. resurrec tione s. f., ac to de ressurgir; reaparec imento; renov aç ão; por ext. c ura imprevista Reencarnação de re + encarnar v. int., tornar a encarnar; reassum ir a alm a a form a m aterial, em vidas sucessivas e diversas. Estória V Capítulo Estórias para Evangelina - Ninguém pode Ver o Reino de Deus se não nascer de novo Da Nascente ao Mar . Pequenas gotinhas de chuva com eçam a bater na vidraça com o se cham assem a pequenina para conhecerem a sua graça, toc, toc , sem pre a bater , até que a atenção da garotinha elas passaram a ter . Evangelina observou cada gotinha a escorrer , e perguntou curiosa com o toda criancinha na idade do "Porque ?". -Porque a água é transparente ? -Porque a chuva cai do céu ? -Porque bebem os a água ? - Porque correm ao léu ? Um a gotinha m ais adm irada com a esperteza daquela criança, Agarrou-se m ais tem po na janela , desafiando a gravidade com toda a sua confiança. - Olá m enina esperta , vejo que tens m uitas perguntas ...e aqui estou para conversar , adoro crianças que gostam de saber e estudar. Evangelina, olhando contente para a gotinha ficou alí a escutar . - Sou Aquifera, um a gotinha viajada, já conheci m uitos rios, e até conheci o m ar , e m inha história agora vou lhe contar . -Nasci com o toda gotinha, lim pinha e ignorante, nada sabia , nada conhecia , na nascente de um pequeno riachinho. Não tardei a com eçar a andar , ou m elhor a correr , achei que ficar alí paradinha seria m uito chato e não m e ensinaria nada , e com o você eu tam bém era m uito curiosa e queria conhecer o que de m elhor a vida tinha para m e oferecer. Corria em um pequeno fio de água , por entre m atas e criaturas perigosas , anfibios esquisitos, répteis m alvados, peixinhos coloridos, flores e plantas m ajestosas. Meu córrego fora se tornando m ais largo, e m ais largo, encontrei-m e com outras gotinhas que com o eu haviam se aventurado naquela excursão, e logo alcançam os o rio. No ínicio viajam os em calm aria m as de repente um a grande correnteza nos levou em velocidade, debatendo-nos de lá para cá , jogando contra as pedras, galhos de árvores , que m achucavam um pouco, estavam os exaustas nos perguntando , o porque de tanta violência? E m ais a frente fom os respondidas por nós m esm os pois sentim os que de algum a form a aprendem os com aquela situação , o que já não nos fazia tão puras porém não m ais tão ignorantes . A m ovim entação das águas em velocidade era sim plesm ente no intento de poderem chegar antes a algum lugar m elhor ou em busca dos seus desejos m ais plenos de felicidade, por isso nem sequer se tocaram que estavam atropelando e m achucando aquelas que lhes acom panhavam a jornada. Aquela correria em curso com um era necessária em bora as vezes cansativa , poucas paravam para pensar onde queriam chegar ? ou para onde seguiam ? m as dificilm ente alguém conseguia desviar ou seguir contra a corrente, portanto a evolução nas águas era certa m esm o para aquelas que insistiam em não querer continuar. Em determ inado ponto de nossa viagem o rio se ram ificou e tivem os que nos separar , escolher novos rum os, enfrentarm os novos desafios , para conhecer outras possibilidade de nos tornarm os m ais sábias, deixando de ser aquelas gotas que corriam sem algum a utilidade m ata afora, em bora nem percebessem os que já estavam os servindo de recurso de sobrevivencia para todos aqueles outros seres que habitavam por alí . Morada , alim entação, transporte, esses eram alguns dos recursos que oferecem os neste tem po, m as para evoluirm os ainda m ais precisam os optar por novas condições e situações , era com o se renascessem os para um a nova vida, um a nova chance de aprim oram ento m oral e intelectual. Despedi-m e de m inhas com panheiras e optei em m e transform ar em um a gota de chuva para aguar os cam pos , as lavouras de grãos , tão sedentas, para poderem florescer e alim entar crianças e adultos . Procurei um lugarzinho para aportar e esperei os raios de sol virem m e aquecer para que pudesse subir em form a de vapor até o céu , Mal sabia que alí estava iniciando um processo de ir e vir para purificar e chegar ao objetivo de toda gotinha de água , alcançar o estado de purificação m ais elevado com a m áxim a sabedoria, pois de que vale serm os puros e ignorantes com o fom os criados, e serm os seres sem nenhum a utilidade, em estado latente, sem vida algum a. Por isso o Criador dera-nos m uitas oportunidades na escola das águas, e assim burilar nosso potencial inteligente e fazerm os dele uso em nosso favor e em favor do nosso próxim o. - oH, com o será um m undo feliz feito de gotas repletas de sapiencia m oral e intelectual ? Com m uitos afazeres é certo, m as tam bém quantos prazeres deve constar na perfeição: A liberdade é um a delas , a verdade , a bondade, a igualdade, a justiça, o am or , a caridade desinteressada todos os seres de todos os reinos vivendo em harm onia total. Não seria fácil , m as deveria em preender naquela nova oportunidade de outras condições conhecer . Cheguei lá em cim a fascinada, com tantas as belezas que pude observar durante o vôo, a natureza perfeita contem plando a atm osfera, doando seus gases para a form ação da vida diversificada no im enso espaço sideral. Mas tam bém vi situações terríveis , gases tóxicos , nocivos , sendo lançados ao ar por diversas form as de im prudencia e irresponsabilidade hum ana, acabando com algum as defesas do nosso planeta, invadindo e arrebentando as cam adas de proteção solar e causando um aquecim ento exagerado , estrem ecí ao m e dar conta de que isso poderia acabar com algum as espécies , e inclusive toda a fam ília H 2O em pouco tem po. Seria o preço do progresso ? Acho que não , inconsciência pura daqueles que se julgam os seres m ais inteligentes do universo . Mal sabem que dependem de nós , sim ples gotinhas de água para que sobreviva a sua espécie. Mas quem sabe em breve possam despertar para esa triste realidade e oxalá, dê tem po de recuperarem o que já perderam ... Bem , voltando a m inha história , assim que cheguei m e juntei a outras pequenas porções de vapor , unidas nos tornam os m ais pesadas e fom os cam inhando a favor do vento até nos chocarm os com outra nuvem na nossa condição, escolhem os um lugar onde a chuva se fazia extrem am am ente necessária. Isso foi m uito legal pois m e sentí útil com o gostaria quando m e propus a tarefa. Era um a cidadezinha que a estiagem m altratava a tem pos, a população se alegrou ao ver nuvens escuras no céu , e dançavam e pulavam de tanto contentam ento. Chocam o-nos com outra nuvem em sentido contrário e ...Cabruuum m ... Raios e trovões , avisavam que não tardavam os a cair, era com o se aqueles sinais lum inosos e estrondosos avissassem a terra para que se preparasse para nossa recepção. 1...2...3...e lá fom os nós, todas juntinhas, felizes e prestativas. Algum as regaram as plantas , outras encheram os rios e os reservatórios de abastecim ento da cidade para saciar a sede de seus habitantes e anim ais, outras lavaram as ruas poeirentas , eu particularm ente serví prim eiram ente ao reservatório, fiquei lá por alguns dias recebendo tratam ento quím ico para m e tornar potável , pelas etapas anteriores havia acum ulado algum as contam inações , por isso tão necessária era aquela transform ação de água suja para água um pouco m ais lim pinha. Fui decantada, filtrada , recebí algum as doses de rem édios, diria um tratam ento dem orado que m exeu com igo, por vezes m e sentí em ocionalm ente desestruturada, particulas de m im eram arrancadas sem nenhum a explicação, m as entendí que tudo aquilo era tam bém necessário para m eu aprendizado m oral , não podia carregar com igo toda aquela "sujeira" anterior , era necessário m e livrar delas para dar lugar a coisas que m e fizessem m elhor e para assim contribuir com a hum anidade da m elhor m aneira. Apesar de ter aprendido com os erros , era hora de esquecê-los e aproveitar a nova oportunidade. Chegou o dia em que m e dispuseram para o consum o, percorri as encanações e fiquei ansiosa para que algum a torneira se abrisse e m e recebessem em um copo ou vasilha de luxo. Queria conhecer um a casa daquelas bem lindas , um casarão com o as cham am , e assim aconteceu , fui contem plado com um a bela torneira dourada, m as não de um filtro ou de um a cozinha, m as de um banheiro. Aquela criança , escovando os dentes , podia saber que m e aproveitar m elhor era essencial para a sua própria sobrevivência, m as não , deixou-m e escorrer sem serventia pelo cano da pia . E lá m e fui , revoltada, desconsolada, deprim ida, tanto sofrim ento para nada, tanto tratam ento para ser escoada assim . Na m inha pior condição fui parar no esgoto, fedorento, poluido, m al habitado por terríveis ratazanas, baratas, verm es, criaturas podres que tiranizavam os m entalm ente m ais fracos, com o eu , que naquele m om ento m e sentia a ultim a das gotas d' água do m undo. Tão feliz era eu quando nascí naquele riachicnho, percorrí bravam ente as águas do rio, tão corajosam ente fui um a nuvem , resisti ao tratam ento de choque , para parar alí com o um a gota no esgoto ! Não esperava m ais nada de vida algum a, queria acabar para sem pre , m as porque isso não acontecera ? Porque no m om ento em que escorreu pelo cano não se desfez ? O que a vida tinha ainda para oferecer a ela ? A m orte definitivam ente não existia ... Era preciso viver m ais , aprender m ais , alí estava um a oportunidade que não soubera reconhecer, devia ter sido m ais hum ilde na escolha , invés de ter escolhido os canos de um a m ansão talvez tivesse sido m ais feliz num encanam ento de um a casa pobrezinha onde as crianças dessem m ais valor a água. Mas foi arrogante naquela hora em que os canos se ram ificaram e tratou logo de tom ar o rum o da zona nobre, achando que assim seria contem plada com um a fina taça de cristal . Mas porque será que fora parar no banheiro e não na cozinha com o previra ? Ah, sim , esta fora a sua expiação, deveria passar por aquela condição para dar valor ao que não soubera enxergar . Sendo água de m ansão ou de casebre , ou servir de alim ento , ou de transporte , ou de habitação, ou ainda de higiene , todas as funções eram de inestim áveis valor quando bem executadas, m as a m aioria não via assim e as reclam ações eram constantes , poucas se agradavam da escolha e as cum priam com louvor . Quem era água de rio queria ser de torneira, quem era de torneira queria ser de cachoeira, quem era de fonte queria passar em baixo de algum a ponte. E nessa condição poucas cum priam com am or sua m issão , e o esgoto era certo e inevitável. Até que com preendessem que deveriam ir e vir m uitas vezes em variadas condições para aprender , valorizar e assim ir alcançando posições de em belezar a natureza em grandes rios até alcançar o m ar. Ah, o oceano que desejo im enso era o seu de alcançar o oceano , azul , lím pido, com suas brum as branquinhas e suas ondas a beijar a areia num constante ir e vir. A eterna felicidade. No esgoto percebeu que nada estava findo, que poderia sair daquela situação de rem orso e constrangim ento e ganhar nova oportunidade de renascer para nova vida , ganhou os encanam entos sujos e conspurcados com a convicção de que desta vez não falharia, auxiliado por outras gotinhas rapidam ente avançaram e ganharam o rio . Passaram por violentas corredeiras , m as dessa vez utilizou a força das águas para purificar se âm ago , passou por pântanos lodosos que a obrigavam a ficar parada por um tem po até que o tem po de cheias viesse m as não reclam ou pois foi o tem po para pensar m elhor nas suas escolhas e nas ações corretas que deveria tom ar, foi novam ente chuva para receber em estado vaporoso descargas elétricas para reernergizar e dar -lhe novas forças para ganhar o m ar , foi bebida por um a criança que agradeceu a Deus por tê-la em sua casa lim pinha e refrescante, ganhou a natureza novam ente por guarida e m uitas e m uitas vezes teve que nascer, crescer, aprender, m orrer e renascer, descobriu que o m ar não era o fim e nem ela a água cristalina que im aginava seria quando o alcançasse , conheceu todos os oceanos e suas criaturas e terras próxim as , quão bom era saber m ais e m ais e isso som ente era possível não sendo a aguinha acom odada em situação despreziva e inútil, felizes eram aquelas que aceitavam de bom grado todas as chances de m elhoria e aprim oram ento intelectual e m oral , sábias com panheiras que viajaram com ela , grandes lições , grandes m estres que lhe orientaram o cam inho com prestim osa dedicação. Viajar no tem po , heis a nossa m issão m aior , adquirir consciência de quem som os, de onde viem os, com o viem os e para onde vam os ... Chegar ??? Quem sabe um dia ...m as se logo ou se tardia som ente quando form os cristalinas e cheias de sabedoria . O contrário do puro e ignorante com o fom os criadas , m as repletas de am or, a espalhar por tantos m undos, a lavar os solos e corações ainda im undos que não sabem as chances de m elhoria dadas pelo Criador aproveitar . - Bem m inha cara am iguinha , tenho agora que partir , ou m elhor escorrer , nova aventura vou viver e aprender , m orrer jam ais , não m orrem os renascem os por isso cada vez m elhor tem os que nos tornar, não querem os partir deixando desafetos ou coisas a fazer , tem os que sem pre em nom e do am or ao próxim o e do nosso próprio progresso com sabedoria , com prom isso e consciência agir. Fuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii! A gotinha foi deslizando , até cair no gram ado, Foi sorvida pela terra , E em novo papel reencarnado. A sua um idade germ inaria as sem entes das flores que a m am ãe havia plantado. (FIM) (respeite o conteudo e a autoria Paty Bolonha -2007) Filosofando sobre a estória Deixar que as crianças respondam segundo o seu entendim ento , o evangelizador pode ir com plem entando ou retificando quando necessário. O que é ser criado rude e ignorante ? Com o evoluím os ? Onde querem os chegar ? Quantas vezes são necessárias as reencarnações ? Com o determ inam os nossas provas e expiações ? Existe destino ? Com o som os preparados para um a nova oportunidade reencarnatória? Baseado na estória de Aquífera podem os pedir as crianças que m ontem um a peça de teatro sobre "Reencarnação" ou assuntos relacionados. Ou fazer desenhos em quadrinhos para ilustrar a estória de Aquífera. Prece Final /Meditação e vibrações a quem a criança desejar . Encerram ento Abraços e m uita luz Paty Bolonha