Dr. Juan Cortez-Escalante
Coordenação Geral de Informações e Análise Epidemiológica - CGIAE
Secretaria de Vigilância em Saúde - SVS
Ministério da Saúde - MS
Salvador, julho de 2013
A Vigilância da Mortalidade
Materna e Infantil no Brasil
Razão de
Mortalidade
Materna - RMM
(por 100mil nv),
estimações pelo
MS. Brasil, 1990
a 2011, e
projeções para
atingir a meta
ODM
160
RMM - 2011: 63,9 óbitos
maternos por 100 mil nv
RMM-corrigida
143.0
140
RMM-corrigida/suavizada
120
Projeção 2: - 16%
Queda :
1990 - 2011 = 55,3%
97.3
100
2000 – 2008 = 16,2%
2009*– 2010 = 8,9%
2010 – 2011 = 8,6%
68.6 76.769.8
80
76.0
60
63.9
40
Para atingir a meta em
2015: redução de 16%
ao ano.
20
2014
2012
2010
2008
2006
2004
2002
2000
1998
1996
1994
1992
1990
0
Fonte: CGIAE/SVS/MS
Fator de Correção
Fonte: CGIAE/SVS/MS
1990
2,5
1996
2
2001
1,4
2009
1,18
2010
1,16
2011
1,15
* Em 2009, aumento de óbitos maternos pela epidemia de H1N1
A Vigilância da Mortalidade
Materna e Infantil no Brasil
160
RMM-corrigida/suavizada
140
RMM-corrigida
120
WHO - 2010
100
IHME-2010
112
80
63.9
60
56
55
40
20
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
1995
1994
1993
1992
1991
0
1990
Razão de
Mortalidade
Materna,
estimações pelo
MS, WHO,
IHME. Brasil,
1990 a 2011
Fonte:
CGIAE/SVS/MS . Saúde Brasil 20009. 2010
WHO, UNICEF, UNFPA and The World Bank. Trends in maternal mortality: 1990 to 2008.
Hogan MC, Foreman KJ, Naghavi M, et al. Maternal mortality for 181 countries, 1980—2008: a systematic analysis of progress towards Millennium Development
Goal 5. Lancet 2010; 375: 1609-1623.
Lozano R, Wang H, Foreman KJ, Rajaratnam JK, Naghavi M, Marcus JR, Dwyer-Lindgren L, Lofgren KT, Phillips D, Atkinson C, Lopez AD, Murray CJL. Progress towards
Millennium Development Goals 4 and 5 on maternal and child mortality: an updated systematic analysis. The Lancet. 2011; 378:1139-1165
A Vigilância da Mortalidade
Materna e Infantil no Brasil
100
Brasil
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Projeção até 2015
90
Óbitos infantis por mil NV
Taxa de
Mortalidade
Infantil (por mil
nv).
Brasil e regiões,
1990 a 2011*
80
70
60
50
40
TMI 2011:
15,3* óbitos infantis
por mil nv
Meta ODM:
15,7 óbitos infantis por
mil nv
Queda (1990 – 2011*)
= 67,5%
30
20
10
META
0
1990
1995
2000
Fonte: CGIAE/SVS/MS
* 2011, projeção feita em base ao período de 2000 a 2010.
2005
2010
A Vigilância da Mortalidade
Materna e Infantil no Brasil
Porque realizar a Vigilância do óbito
Permite:
Avaliar a atenção da saúde que se realiza a população,
em especial aos mais vulneráveis;
Fortalecer a instituição de saúde;
É um instrumento de Gestão local;
Os municípios tomam conhecimento do que está
ocorrendo;
A investigação é a nível hospitalar, estabelecimentos de
saúde e domiciliar
A Vigilância da Mortalidade
Materna e Infantil no Brasil
VIGILÂNCIA DO
ÓBITO
Fluxos e prazos
especiais para
notificação,
investigação e
registro do óbito
materno
considerando as
portarias GM
1.119/2008 e
116/2009
A Vigilância da Mortalidade
Materna e Infantil no Brasil
Vigilância do Óbito
Materno:
- Formulários e
Manual
Foram impressos e distribuídos manuais e fichas de investigação
A Vigilância da Mortalidade
Materna e Infantil no Brasil
Vigilância do Óbito
Infantil e Fetal:
- Formulários de
investigação
Foram impressos e distribuídos manuais e fichas de investigação
A Vigilância da Mortalidade
Materna e Infantil no Brasil
Vigilância do Óbito
Infantil e Fetal:
- Página da
Vigilância de óbito
Site da vigilância
disponível
instrumentos e
manuais para
download
http://svs.aids.gov.br/cgiae/vigilancia/
A Vigilância da Mortalidade
Materna e Infantil no Brasil
Vigilância do Óbito
Materno:
- Consolidação das
investigações de
óbito materno,
Módulo web de
investigação
materna
A Vigilância da Mortalidade
Materna e Infantil no Brasil
Vigilância do Óbito
Infantil e Fetal:
- Módulo web
Monitoramento
caso a caso e
consolidado
A Vigilância da Mortalidade
Materna e Infantil no Brasil
Óbitos maternos
notificados ao SIM
e óbitos de MIF
investigados
Brasil, 2010 a
2013*
Óbitos maternos
Óbitos de MIF e maternos investigados
66.500
2000
1800
1719
1612
1600
1400
1231
1200
1000
800
600
400
245
200
0
2010
2011
2012*
2013*
* As notificação de óbitos maternos e de MIF em 2012 e
2013 são preliminares (atualização em 16/04/2013).
.
Fonte: CGIAE/SVS/MS
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
25.4
66.915
17.4
66.275
12979
25.0
69.7
74.6
82.6
75.0
30.3
2010
2011
Investigado
2012*
2013*
Não Investigado
A Vigilância da Mortalidade
Materna e Infantil no Brasil
82.6
75.0
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
2011
2011:
>=85%: 14 UF
65a<85: 10 UF
< 65:
3 UF
Fonte: CGIAE/SVS/MS
2012
2013
2012:
>=85%: 6 UF
65a<85: 15 UF
< 65:
6 UF
Fonte: CGIAE/SVS/MS
* dados preliminares para 2012 e 2013.
2013:
>=85%: 0
65a<85: 0
< 65:
27 UF
PA
MA
BA
AP
AM
AL
RN
RO
RJ
PB
AC
SC
BRASIL
GO
PI
PE
SP
DF
CE
MT
MG
SE
TO
ES
RS
MS
RR
30.3
PR
Investigação de
óbitos de MIF.
Brasil, 2011, 2012*
e 2013*
A Vigilância da Mortalidade
Materna e Infantil no Brasil
2011:
>=85%: 17 UF
65a<85%: 5 UF
< 65%:
5 UF
Fonte: CGIAE/SVS/MS
2012
2013
2012*:
>=85%: 12 UF
65a<85%: 10 UF
< 65%:
5 UF
* dados preliminares para 2012 e 2013.
2013*:
>=85%:
0
65a<85%: 0
< 65%:
27 UF
MA
PA
GO
SC
BA
RO
RS
PE
BRASIL
RR
MT
RJ
AM
AP
CE
RN
AL
AC
ES
TO
PR
MG
PB
DF
SE
MS
2011
SP
82.9
73.1
24.9
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
PI
Investigação de
óbitos maternos.
Brasil, 2011, 2012*
e 2013*
A Vigilância da Mortalidade
Materna e Infantil no Brasil
Óbitos infantis e
percentual de
investigação.
Brasil, 2009 –
2013*
Investigados
42642
39870
51.4
Não Investigados
39716
62.6
38598
7636
57.7
15.6
13.1
2009
Fonte: CGIAE/SVS/MS
2010
2011
2012
*Os dados de 2012 e 2013 são preliminares
2013
A Vigilância da Mortalidade
Materna e Infantil no Brasil
63
58
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
2011
2011:
>=65%: 17 UF
50a<65: 2 UF
<50:
8 UF
Fonte: CGIAE/SVS/MS
2012
2012:
>=65%: 11 UF
50a<65: 8 UF
<50:
8 UF
2013
2013:
>=65%: 0
50a<65: 0
<50:
27 UF
AP
PA
RN
MA
AC
AM
BA
RO
AL
SC
GO
PI
PB
BRASIL
PE
TO
SP
RJ
MG
RR
SE
DF
MS
CE
MT
ES
RS
16
PR
Investigação de
óbitos Infantis.
Brasil, 2011, 2012*
e 2013*
Notificações
Média do Tempo
de demora das
notificações e
investigações de
óbitos MIF. Brasil,
2009 a 2013*
Investigações
A Vigilância
da Mortalidade
Materna e Infantil no Brasil
Notificações
Média do Tempo
de demora das
notificações e
investigações de
óbitos infantis.
Brasil, 2009 a
2013*
Investigações
A Vigilância
da Mortalidade
Materna e Infantil no Brasil
A Vigilância da Mortalidade
Materna e Infantil no Brasil
Painel de
Monitoramento
atualizado, com
visualização por
local de residência
ou de ocorrência
Fonte: http://svs.aids.gov.br/dashboard/mortalidade/materna.show.mtw
A Vigilância da Mortalidade
Materna e Infantil no Brasil
Resultados por
estabelecimento
de ocorrência do
óbito
Fonte: http://svs.aids.gov.br/dashboard/mortalidade/materna.show.mtw
A Vigilância da Mortalidade
Materna e Infantil no Brasil
Vigilância do Óbito
Infantil e Fetal:
- Painel de
monitoramento da
mortalidade infantil
e fetal: Estados e
municípios
http://svs.aids.gov.br/dashboard/mortalidade/infantil.show.mtw
A Vigilância da Mortalidade
Materna e Infantil no Brasil
Vigilância do Óbito
Infantil e Fetal:
- Painel de
monitoramento da
mortalidade infantil
e fetal: Estados e
municípios
http://svs.aids.gov.br/dashboard/mortalidade/infantil.show.mtw
A Vigilância da Mortalidade
Materna e Infantil no Brasil
Vigilância do Óbito
Infantil e Fetal:
- Painel de
monitoramento da
mortalidade infantil
e fetal: Estados e
municípios
http://svs.aids.gov.br/dashboard/mortalidade/infantil.show.mtw
A Vigilância da Mortalidade
Materna e Infantil no Brasil
Desafios
•
•
•
Ampliar e fortalecer o trabalho em
conjunto da vigilância do óbito materno
e infantil com as áreas de assistência,
nas três esferas de gestão do SUS;
Envolver a equipe do nível local no
processo de vigilância para
identificação dos determinantes do
óbito e promover as melhorias
necessárias: Grupos Técnicos (GT);
unidades básicas de saúde; hospitais
(NHE, CCIH, entre outros)
Disseminar oportunamente as
informações.
•
•
•
•
•
•
Ter uma redução da mortalidade
materna de 16% ao ano para atingir a
meta: 35 óbitos maternos por 100 mil
n.v.;
Priorizar os recursos físicos, humanos
e financeiros devido ao curto prazo –
até 2015;
Priorizar intervenções segundo a
realidade local, as causas e
determinantes mais importantes;
Direcionar intervenções nos grupos
com alta carga de morbi-mortalidade;
Maior acurácia no diagnóstico das
doenças de maior risco nas grávidas e
oferecer tratamento adequado e
oportuno;
Trabalho em rede;
A Vigilância da Mortalidade
Materna e Infantil no Brasil
Coordenação Geral de Informações e Análises Epidemiológicas
E-mail: [email protected]
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CEP: 70070-600 - Brasília - DF
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