Vigilância do Óbito Qualidade nas investigações – Principais problemas encontrados Investigação incompleta (na maioria das vezes só hospitalar, ou só domiciliar, ou só ambulatorial ); Síntese incompleta (Sem classificação recomendações/medidas de prevenção); de evitabilidade e Utilização de mais de uma classificação de evitabilidade; Ausência de cópia de DO e DN; Não preenchimento dos campos 43 e 44 da DO e do campo 37 na DO nova Não registro do campo investigado no SIM Local; Não lançamento das investigações no SIM WEB; Não encaminhamento das recomendações para as áreas afins; Qualidade nas investigações – Principais problemas encontrados Quando é realizado a investigação hospitalar, necessidade de buscar a coleta de informações do prontuário objetivando a coerência na cronologia e sequência de eventos registrados, exames realizados e terapêutica. Muitas vezes tem uma história de síntese e na ficha de investigação não tem registros; O investigador deve evitar julgamento e não colocar na avaliação nas fichas impressões que traduzem a culpabilização da família; As informações dos prontuários ambulatorial e, principalmente hospitalar precisam ser mais ricas de informações pertinentes para uma avaliação, por exemplo: O partograma descreve um trabalho de parto aparentemente tranqüilizador, preenchido pelo médico, porém nos dados do RN nasceu com sinais de anóxia; Desafios Ações de vigilância do óbito materno, infantil, fetal e por causa mal definida como prioridade dos Gestores das DIRES e municípios; Fortalecimento das Equipes nas Diretorias Regionais de Saúde para constituírem referência técnica dessa vigilância; Sensibilização dos profissionais médicos quanto a sua importância na Câmara Técnica para análise dos casos de óbitos; Extensão territorial e quantidade de municípios do Estado; Sensibilização dos profissionais da Atenção Básica e das Maternidades/Hospitais quanto a importância da Vigilância de Óbitos para aferir a qualidade da assistência e planejamento de ações que possam reduzir mortalidade materna infantil e fetal; Desafios Formação de Câmara Técnica Regionais e ou Municipais para análise dos casos de óbitos investigados ; Desprecarização dos profissionais nos municípios evitando a alta rotatividade de pessoal nos municípios gerando necessidade de capacitação em VE do óbito materno e infantil para profissionais; Descentralização para digitação e codificação do SIM para 100% dos municípios do Estado; PROPOSTAS Ampliação da Equipe Estadual de Vigilância de Óbitos com o apoio do Ministério da Saúde; Oportunizar o fluxo da investigação hospitalar quando a ocorrência do óbito for diferente da residência através da criação de um módulo no SIM WEB; Ministério da Saúde atuar junto ao Conselho Federal de Medicina e Ministério da Educação solicitando incluir na pauta de reunião e grade curricular, esclarecimentos aos médicos sobre suas responsabilidades quanto ao preenchimento da Declaração de Óbito; Definir como óbito infantil e fetal investigado no Módulo Infantil apenas quando for preenchida a Ficha Síntese completa (Parte I e Parte II) PROPOSTAS Levar a CIR a proposta de Vigilância de Óbitos para sensibilização dos gestores; Ministério fortalecer e promover a integralidade das ações de VE de Óbitos junto a Atenção Básica e Área Técnica da Criança; Reforçar a importância da avaliação e Monitoramento das ações e metas pactuadas na PAVS e Pacto junto as DIRES e Municípios; Obrigada!