GABARITO – GE3 MOVIMETO ODULATÓRIO 3.10) Problemas 3.10.1) Em um sistema esférico, a equação tridimensional da onda é dada por (1/r2) [∂/∂r (r2 ∂y/∂r)] = (1/v2) [∂2y/∂t2] Mostre que a função de onda y(r,t) = (A/r) sen (kr - ωt) é solução da equação de onda tridimensional. A idéia é apenas aplicar as derivadas de ambos os lados da equação de onda. E isto você sabe muito bem fazer, não é ? Comece por: ∂y/∂r Depois = ∂/∂r [(A/r) sen (kr - ωt)] r2 ∂y/∂r = ∂/∂r (r2 ∂y/∂r)] = (1/r2) [∂/∂r (r2 ∂y/∂r)] = Faça o mesmo para o lado direito da equação de onda. Comece derivando duas vezes [∂2y/∂t2] = ∂2/∂t2 [(A/r) sen (kr - ωt)] Depois (1/v2) [∂2y/∂t2] = Como poderá ver, os resultados das operações tanto do lado direito quanto do lado esquerdo serão os mesmos. 3.10.2) Temos que a) f = v/λ = 8,00/320 = 25Hz T = 1/f = 1/25 = 0,040s k = 2π/λ = 6,28/0,320 = 19,6 b) ω = 2π/T = 6,28/0,040 = 157 y = ym sen(kx + ωt + Ф) = y = 0,070 sen(19,6x + 157t) com Ф igual a 0. c) y(0,360 . 0,250) = 0,070 sen[19,6(0,360) + 157(0,250)] = 0,0510m d) Calcule o tempo que a partícula leva para ir da posição entre y(0,360; 0,250) para y(x,t)=0. Criterio: 25% para cada letra. 1 3.10.3) Quaisquer dois pontos consecutivos oscilando na mesma fase estão separados pelo comprimento de onda λ. Se a diferença de fase for 180º teremos uma diferença de caminho de λ/2. De modo genérico temos que ∆L = [ λ/ (2π)] * ∆φ (eq.1) ∆φ = [(2π) / λ] ∗ ∆L (eq.2) a) Se os pontos tem diferença de fase de 55 graus, podemos calcular a diferença de caminho usando a eq. 1, dada acima. O comprimento de onda é dado por λ = v/f. O tempo será então t = ∆L / v, onde v é a velocidade da onda. b) Nesse item a situação é o inverso. Se você tem o tempo entre dois deslocamentos de um mesmo ponto então tem a distância entre eles dada por ∆L = v∆t. Com a eq. 2 calcule então a diferença de fase. 3.10.4) Veja que: λ = v/f = 326/548 = 0,595m k = 2π/λ = 6,28/0,595 = 10,5 ω = 2π/T = 6,28/548 = 0,0114rad/s y = 0,0112 sen910,5x = 0,0114t) Criterio: 100% pela equação. 3.10.5) Mostre que a velocidade de uma onda transversal na corda é uma função de y, a distância da extremidade inferior, e é dada por v = (gy)1/2. a) A velocidade pode ser calculada por v = (F/µ)1/2 , lembrando-se que a densidade linear de massa vai mudando à medida que o pulso propaga através da corda. Num dado instante o pedaço de corda tem massa dm e tamanho y. Desse modo µ = dm/y e o peso desse pequeno pedaço de corda é dado por: F = g dm = g µ y Portanto, v = (µgy /µ)1/2 = (gy)1/2 b) O tempo gasto para o pulso percorrer a corda tem de ser obtido por integração. Note que a velocidade do pulso NÃO É CONSTANTE!!!! Então, v = dy/dt tal que dt = dy/v 2 Portanto, ∫dt = ∫ 1/ (gy)1/2 dy ∫dt = (g)-1/2 * ∫ (y)-1/2 dy t = 2(y/g)1/2 Integrando de 0 a L, o comprimento da corda, e de 0 a T, teremos o tempo de percurso. Ou seja: T = 2(L/g)1/2 3.10.6) a) v = (F/ µ)1/2 = [1,50(9,8)/0,0550] ½ = 16,3m/s b) λ = v/f = 16,3/120 = 0,136m c) v = (F/ µ)1/2 = [3,00(9,8)/0,0550] ½ = 23,1m/s λ = v/f = 23,1/120 = 0,192m Criterio: 30% para a letra a. 30% para a letra b. 40% para a letra c. 3.10.7) Divida por dois o tempo levado desde a emissão do som até a percepção do eco, e depois multiplique por 340m/s. Criterio: 100% pela explicação. 3