Física Geral e Experimental II Prof. Manoel Júnior Pasta 01 (C.A. Física) Acadêmico(a): OSCILAÇÕES Capítulo 16 Um fenômeno é periódico quando se repete, identicamente, em intervalos de tempo iguais. O período T é o menor intervalo de tempo para uma repetição deste fenômeno. Um oscilador harmônico efetua um movimento periódico, cujo intervalo é T para cada repetição do fenômeno realizado. Para este tipo de fenômeno alem de T é considerado um outro tipo de grandeza que é a freqüência f, que é o número de vezes que um movimento é repetido em um determinado intervalo de tempo. Sistema massa-mola 1 – Inicialmente a mola está em repouso sendo que a energia potencial do corpo é zero e a cinética é máxima. Sua velocidade é máxima e sua aceleração é zero. 2 – O corpo está com amplitude A, com energia potencial máxima e cinética zero. Sua velocidade é zero e sua aceleração é mínima. ( Note que a força está sendo dirigida para o sentido negativo.) 3 – O corpo está com sua amplitude em – A, com energia potencial máxima e cinética zero. Sua velocidade é zero e sua aceleração é máxima. ( Note que a força está sendo dirigida para o sentido positivo.) 4 – Para configurar o MHS (Movimento Harmônico Simples) o corpo retorna à sua posição inicial com todas suas características. Movimento Harmônico Simples O movimento harmônico simples - MHS é movimento periódico, e portanto o objeto passa novamente por uma dada posição depois de um período T . O período é o inverso da freqüência f de oscilação: Unidades do Sistema Internacional: T: s (segundos) f: s-1 = Hz (Hertz) Um objeto que se desloca em MHS tem a sua posição descrita pela equação: XM ,W e são constantes Frequência Angular Como o movimento é periódico, teremos que as posições se repetem depois de um tempo igual ao período T , ou seja: x(t) = x(t + T) e portanto: logo: x(t + T) = XM cos[w(t + T) + ϕ] => x(t) = xM cos[(wt + ϕ) + wT] 2 wT 2 w w 2 f T Deslocamento MHS - A velocidade: MHS - A aceleração: Combinando a equação da aceleração com a equação do deslocamento, temos que: MHS - A Lei da força Considerando um sistema massa-mola que obedeça à Lei de Hooke e supondo que a resultante das forças que atuam na massa é a força restauradora da mola, encontramos que: Mas: Logo: Considerações sobre ENERGIA A energia de um oscilador linear se alterna entre as formas cinética e potencial, enquanto a sua soma – a energia mecânica – permanece constante. 1. Energia potencial É associada diretamente à mola. Seu valor depende de x(t) (quanto ela foi esticada ou comprimida). Mas: Portanto: 2. Energia cinética É associada diretamente à massa. Seu valor depende de v(t) (quão rápido o bloco está se movendo). Mas: Portanto: 1 K (t ) m(WX M ) 2 sen 2 (Wt ) 2 K (t ) 1 k m X M 2 sen2 (Wt ) 2 m Como: 3. Energia Mecânica É obtida através da soma entre a energia potencial e a energia cinética. 1 1 2 2 E kX M cos (Wt ) kX M 2 sen 2 (Wt ) 2 2 1 E kX M 2 [cos 2 (Wt ) sen 2 (Wt )] 2 Como: cos 2 sen2 1 Portanto: A=XM A=XM Exercícios 1. Um oscilador é formado por um bloco de massa igual a 0,500kg ligado a uma mola. Quando posto para oscilar com amplitude de 35cm, o oscilador repete o seu movimento a cada 0,5 s. Determine: a) O período b) a frequência c) a frequência angular d) a constante da mola e) a velocidade máxima f) a intensidade da força máxima que a mola exerce sobre o bloco. R: a) 0,5 s; b) 2 Hz; c) 4 rad/s; d) 78,9 N/m; e) 4,4 m/s; f) 27,6 N 2. Qual a aceleração máxima de uma plataforma que oscila com uma amplitude de 2,20 cm a uma frequência de 6,60Hz? R: 37,8 m/s2 3. Um pequeno corpo com massa igual a 0,12 kg está sujeito a um movimento harmônico simples com amplitude de 8,5 cm e período de 0,20 s. a) Qual a intensidade da força máxima agindo sobre ele? b) Se as oscilações são produzidas por uma mola, qual a constante da mola? R:117,65 N/m 4. Um corpo oscila com um movimento harmônico simples de acordo com a equação: x = (6, 0m)cos (3π rad/s)t + π/3 rad . em t = 2,0 s, qual o (a) o deslocamento, (b) a velocidade, (c) a aceleração e (d) a fase do movimento? Além disso, qual (e) a freqüência e (f) o período do movimento? R: a) 3m; b) -49 m/s; c) -266,5 m/s2; d) 19 5. Na Fig. 01, dois blocos (m = 1,0 kg e M = 10 kg) e uma mola (k=200 N/m) estão dispostos sobre um superfície horizontal perfeitamente lisa. O coeficiente de atrito estático entre os dois blocos é 0,40. Que amplitude do movimento harmônico simples do sistema blocos-mola deixa o bloco menor na iminência de deslizar sobre o bloco maior? R: 0,21 m m M Fig.01 6. Um bloco está sobre uma superfície horizontal (uma mesa vibradora) que se move para frente e para trás na horizontal, descrevendo um movimento harmônico simples de freqüência igual a 2,0 Hz. O coeficiente de atrito estático entre o bloco e a superfície é igual a 0,50. Qual a maior amplitude possível do MHS para que o bloco não escorregue na superfície? R: 3,1 cm 7. Um bloco se desloca em cima de um pistão que se move verticalmente, descrevendo um movimento harmônico simples. (a) Se o MHS possuir um período de 1,0 s, com que amplitude do movimento o bloco e o pistão se separarão? (b) Se o pistão possuir uma amplitude de 5,0 cm, qual será a freqüência máxima para a qual o bloco e o pistão estarão continuamente em contato? R: a) 0,25 m; b) 2,2 hz 8. Um oscilador é formado por um bloco preso a uma mola (k = 400 N/m). Em algum instante t, a posição (medida a partir da posição de equilíbrio do sistema), a velocidade e a aceleração do bloco são x = 0,100 m, v = -13,6 m/s e a = -123 m/s2. Calcule (a) a freqüência de oscilação, (b) a massa do bloco e (c) a amplitude do movimento. R: a) 5,58 hz; b) 0,325kg; c) 0,4m 9. Duas partículas executam movimentos harmônicos simples de mesma amplitude e freqüência ao longo de linhas paralelas próximas. Elas passam um pela outra movendo-se em sentidos contrários cada vez que o deslocamento delas é metade amplitude. Qual a diferença de fase entre elas? R: 2 120º 3 10. Na Fig.02, duas molas idênticas com constantes de mola k estão presas a um bloco de massa m e a suportes fixos. Mostre que a freqüência de oscilação do bloco na superfície sem atrito é: f= Fig. 02 m 1 2k 2π m 11. Na Fig. 03, duas molas são unidades e ligadas a um bloco de massa m. A superfície é perfeitamente lisa. Se as duas molas possuírem constante de mola k, mostre que f= 1 k 2π 2m Fornece a freqüência de oscilação do bloco. Fig. 03 12. Na Fig. 04, um bloco pesando 14,0 N, deslizando sem atrito sobre uma rampa de 40º, está ligado ao ponto mais alto da rampa por uma mola de massa desprezível com comprimento indeformado de 0,450 m e constante de mola igual a 120 N/m. (a) A que distância do ponto mais alto da rampa o bloco pára? (b) Se o bloco for puxado de leve para baixo da rampa e for solto, qual será o período das oscilações resultantes? R: a) 0,075 m; b) 0,686 A 40,0º 13. Um objeto de 5,00 kg sobre uma superfície horizontal sem atrito está preso a uma mola com constante de mola de 1000 N/m. O objeto é deslocado 50,0 cm na horizontal da posição de equilíbrio e recebe uma velocidade inicial de 10,0 m/s para trás no sentido da sua posição de equilíbrio. (a) Qual a freqüência do movimento? Qual (b) a energia potencial inicial do sistema massa-mola, (c) a energia cinética inicial e (d) a amplitude da oscilação? R: a) 2,25 hz; b) 125 j; c) 250j; d) 0,0866 m 14. Uma mola vertical se alonga 9,6 cm quando um bloco de 1,3 kg é pendurado em sua extremidade. (a) Calcule a constante de mola. Depois, este bloco é deslocado outros 5,0 cm para baixo, sendo solto a partir do repouso. Encontre (b) o período, (c) a freqüência, (d) a amplitude e (e) a velocidade máxima do MHS resultante. R: a) 132,71 N/m; b) 0,62 seg; c) 1,6 hz; d) 5,0 cm; e) 0,5 m/s 15. Quando o deslocamento no MHS é a metade da amplitude XM , que parcela da energia total é (a) a energia potencial e (b) a energia cinética? (c) para que deslocamento, em termos da amplitude, a energia do sistema está igualmente distribuída entre energia cinética e energia potencial? Respostas: a) 25% b) 75% c) xm 2 16. Um bloco de massa M, em repouso em cima de uma mesa horizontal sem atrito, está preso a um suporte rígido por uma mola com constante k. Uma bala de revolver com massa m e velocidade v atinge o bloco. A bala fica alojada no bloco. Determine: a) A velocidade escalar do bloco imediatamente após a colisão. b) a amplitude do movimento harmônico simples resultante. Respostas: a) b) mv mv (m M ) K (m M ) 17. Uma partícula de 10g está descrevendo um MHS com uma amplitude de 2,0x10-3 m e uma aceleração máxima de módulo igual a 8,0x103 m/s. A constante de fase é -/3 rad. a) Escreva uma equação para a força que atua sobre a partícula em função do tempo. b) Qual o período do movimento? c) Qual a velocidade máxima da partícula? d) Qual a energia mecânica total deste oscilador harmônico simples? Respostas: b) 3,14ms c) 4m/s d) 0,08J 1. Pêndulo de Torção Oscilador harmônico Simples Angular Vamos considerar um disco preso a um fio que passa pelo seu centro e perpendicular à sua superfície, como mostra a figura abaixo. OBSERVAÇÕES Observação 1 Relembrando Física I Já se apercebeu de que o MOMENTO DE INÉRCIA depende não só da massa, mas também da forma como a massa está distribuída? Quanto mais longe do centro ou do eixo de rotação estiver a massa, maior será o momento de inércia, ainda que a massa seja a mesma. Observação 2 Relembrando Física I Linear Rotacional Inércia (resiste à aceleração linear) Força O produto da força pelo braço de alavanca é o momento da força ou simplesmente ? Observação 3 Relembrando Física I Linear Inércia (resiste à aceleração linear) Força Momento linear r r p m.v Rotacional Observação 4 Relembrando Física I Assim como o momento linear se conserva, o momento angular também. Ao contrário da massa, o momento de inércia pode ser alterado “em pleno vôo”, por rearranjo da massa, o que torna o movimento de rotação mais complicado Momentos de Inércia de alguns objetos, todos com massa m, em torno dos eixos indicados Pêndulo de Torção (continuação) Oscilador harmônico Simples Angular Vamos considerar um disco preso a um fio que passa pelo seu centro e perpendicular à sua superfície, como mostra a figura abaixo. F k.x (massa - mola) Pêndulo de Torção O sinal (-) indica que o Torque é no sentido de trazer o sistema de volta à posição de equilíbrio. Sistema Massa-mola Pêndulo de Torção Onde I é o momento de inércia do objeto em relação ao eixo vertical 2. Pêndulo Simples O pêndulo simples consiste em uma massa m suspensa por um fio de comprimento L de massa desprezível. Força restauradora: Supondo pequeno: sen (rad) Portanto: s sen F mg L s Pela Lei de F mg L Hooke: F kx mg L s Como: Pêndulo Simples 3. Pêndulo Físico (Pêndulo real) A maior parte dos pêndulos do mundo real não é nem ao menos aproximadamente simples. Peso (mg) agindo sobre o seu centro de massa. Torque restaurador: F .d Componente tangencial do peso Novamente, supondo pequeno: sen Como: (mgh) Pêndulo Físico k Observação: Teorema de Steiner (Teorema dos eixos paralelos) O teorema de Steiner ou teorema dos eixos paralelos é uma fórmula que nos permite calcular o momento de inércia de um sólido rígido relativo a um eixo de rotação que passa por um ponto O, quando conhecemos o momento de inércia relativo a um eixo paralelo ao anterior e que passa pelo centro de massas e a distância entre os eixos. Se a distância entre os dois eixos for H , a massa do corpo for M e ICM for o seu momento de inércia em relação a um eixo que passa pelo centro de massa, teremos o momento de inércia I mencionado: I = ICM + M H2 O Exemplo: Momento de inércia do pêndulo em torno do eixo de rotação O. H Haste 1 2 1 2 I ( mr ) ( mL ) M Disco H 2 2 3 Disco Disco Haste Energia Período e freqüência angular (MHS) Deslocamento, velocidade e aceleração de uma partícula Sistema massa-mola Pêndulo de torção Pêndulo simples Pêndulo físico Pantheon, París L=67m M=28kg Jean Bernard Léon Foucault 1819 — 1868) físico e astrônomo francês. Exercícios 20 (56E-4ª.Ed) Uma bola de demolição balança na ponta de um guindaste. O comprimento do segmento de cabo que balança é 17m. (a) ache o período de balanço, considerando que o sistema pode ser tratado como pêndulo simples. (b) O período depende da massa da bola? Resposta: a) 8,27s 21. (60E-4ª.Ed) Um artista num trapézio , está balançando para frente e para trás com um período de 8,85s. Se ele ficar de pé, assim elevando o seu centro de massa do sistema trapézio+artista em 35,0cm; qual será o novo período do trapézio? Trate o trapézio+artista como um pêndulo simples. Resposta: 8,76s 22. (61E-4ª.Ed) Um pêndulo simples com comprimento L está balançando livremente com uma pequena amplitude angular. Quando o pêndulo passa por sua posição central (ou de equilíbrio),sua corda é súbita e rigidamente presa em seu ponto médio. Em termos do período original, qual será o novo período? Resposta: T 2 23. (46E) Na figura ao lado, um pêndulo físico é formado por um disco sólido uniforme (de massa M e raioR) suportado em um plano vertical por um pivot localizado a uma distância d do disco. O disco é deslocado de um pequeno ângulo e solto. Encontre uma expressão para o período do movimento harmônico simples resultante. Resposta: R 2 2d 2 T 2 2 gd 24. (49E) O pêndulo da figura ao lado é formado por um disco uniforme com 10,0cm de raio e massa de 500g preso a uma haste uniforme com comprimento de 500mm e massa de 270g. (a) Calcule a Inércia à rotação do pêndulo em torno do pivot. (b) Qual a distância entre o pivot e o centro de massa do pêndulo? (c) Calcule o período de oscilação. Respostas: (a) 0,205kg.m2 (b) 47,7cm (c) 1,50s 25. (52P) Uma vareta com comprimento L oscila como um pêndulo físico em torno do ponto O na figura ao lado. (a) Deduza a expressão para o período do pêndulo em termos de L e de x, a distância do pivot ao centro de massa do pêndulo. (b) Para que valor x/L o período é mínimo? (c) Mostre que se L=1,00m e g=9,890 m/s2 , este mínimo é igual a 1,53s. Respostas: L2 12 x 2 (a)T 2 12 gx (b) 0,289m (c) 1,52s Capítulo 17 Ondas I Quando você joga uma pedra no meio de um lago, ao se chocar com a água ela criará uma onda que se propagará em forma de um círculo de raio crescente, que se afasta do ponto de choque da pedra. As ondas também podem se propagar em um corda esticada, presa por suas extremidades; se introduzirmos uma perturbação num ponto qualquer dessa ela se propagará ao longo da corda. Esses são dois exemplos de ondas que necessitam de um meio para se propagar. O som necessita de um meio para se propagar. A luz também é uma onda, e em particular uma onda eletromagnética. Ondas eletromagnéticas podem se propagar em um meio ou no vácuo. O que é um pulso? Quando num ponto de um meio em equilíbrio produzimos uma alteração deste equilíbrio esta alteração se propaga. Denominamos de pulso a propagação deste desequilíbrio. Exemplo: Seguramos a extremidade de uma corda presa pela outra extremidade na horizontal. Quando na extremidade que estamos segurando promovemos um deslocamento na vertical, ocorre uma deformação que se propaga ao longo da corda. Esta deformação em propagação é um pulso. O que é uma onda? Denominamos de uma onda a uma sucessão de pulsos. Exemplo: Seguramos a extremidade de uma corda presa pela outra extremidade na horizontal. Quando na extremidade que estamos segurando promovemos vários deslocamento na vertical, ocorrem deformações que se propagam ao longo da corda. Esta sucessão de deformações em propagação é uma onda. Denomina-se onda o movimento causado por uma perturbação que se propaga através de um meio. 1=Elementos de uma onda 2=Distância 3=Deslocamento λ=Comprimento de onda y=Amplitude 1 f T O período é o tempo(T) de um ciclo completo de uma oscilação de uma onda. A freqüência (F) é período dividido por uma unidade de tempo (exemplo: um segundo), e é expressa em Hertz(Hz). Numa onda há o transporte de energia sem o transporte de matéria. Período (T) O período de uma onda é o tempo que se demora para que uma onda seja criada, ou seja, para que um comprimento de onda, ou um l , seja criado. O período é representado pela letra T. Freqüência (f) A freqüência representa quantas oscilações completas* uma onda dá a cada segundo. * Uma oscilação completa representa a passagem de um comprimento de onda - λ. É aconselhável o uso do Sistema Internacional, onde a velocidade é dada em m/s, o comprimento de onda em metros e a freqüência em Hertz. O período neste caso ficaria em segundos. Classificação das Ondas 1. Quanto à direção da propagação: 1.1 Unidimensionais: Propagam-se numa só direção. Ex.: ondas em uma corda. 1.2 Bidimensionais: Propagam-se num plano. Ex.: ondas na superfície de um lago. 1.3 Tridimensionais: São aquelas que se propagam em todas as direções. Ex.: ondas sonoras, luz. 2. Quanto à direção da vibração: 2.1 Ondas Transversais: São aquelas que possuem vibrações perpendiculares à direção da propagação. 2.2 Ondas Longitudinais: As vibrações coincidem com a direção da propagação. 3. Quanto à natureza: 3.1 Onda Mecânica: Precisa de um meio natural para propagar-se (não se propaga no vácuo). Ex.: corda, onda sonora (som), etc. 3.2 Onda Eletromagnética: Não necessita de um meio natural para propagar-se. Ex.: ondas de rádio, luz, etc. 3.3 Onda de matéria: parte do princípio de que tudo no universo é energia em vibração, e que as diferentes características que tais ondas energéticas assumem é que permitem o aparecimento das diferentes formas daquilo que o Ser Humano costuma chamar de matéria. Einstein, Max Plank e a teoria dos quanta nos trouxeram as ondas de matéria, que alteraram os conceitos de ondas tradicionais, devido a algumas características que mostram a interação de todo o microcosmo ondular com o macrocosmos correspondente da partícula. As ondas mecânicas podem ser de 2 tipos: Ondas transversais: ocorrem em sólidos, cordas, barras e placas (quando se produz uma deformação na direção transversal). Ondas longitudinais: ocorrem em sólidos, gases e líquidos (quando se produz uma deformação na direção longitudinal). Quais são os fatores que influenciam na velocidade de propagação das ondas? A velocidade de propagação de uma onda num meio material depende das características físicas do meio, como: módulo de elasticidade, massa específica, temperatura, estado de tensão para os sólidos e pressão para os fluidos, etc. A velocidade das partículas de um meio onde se propaga uma onda depende apenas das características da fonte geradora do movimento, sendo portanto independente da velocidade de propagação do movimento. Observação: ondas no mar As ondas "arrebentam" em regiões de pequena profundidade, como próximo das praias. A velocidade de propagação de uma onda no mar depende também da profundidade. Quando a onda gravitacional se aproxima de regiões pouco profundas ocorre um achatamento das trajetórias das partículas e uma redução da velocidade de propagação. Quando a onda se aproxima de uma praia a sua velocidade de propagação é reduzida enquanto a velocidade das partículas da água não se altera. Chega a um momento em que a velocidade da partícula da crista da onda se iguala à velocidade de propagação, a onda está prestes a "arrebentar". Quando a partir deste momento a velocidade de propagação se reduz mais a partícula da crista da onda avança mais rápido que a onda ocorrendo a "arrebentação" Ondas progressivas Vamos considerar um pulso em forma de corcova se propagando em uma corda. No instante t = 0 , o pulso tem o formato ao lado e num instante t posterior o pulso manteve o mesmo formato, mas se moveu para a direita. Equação da Onda Para estabelecer a equação da onda considere-se uma onda transversal que se propaga na direção do eixo X e no mesmo sentido que aquele considerado positivo para esse eixo, com velocidade de módulo v. O padrão espacial da onda se desloca no espaço com o passar do tempo. A figura mostra a onda no instante de tempo considerado como inicial e num instante posterior genérico. Como, aqui, estuda-se ondas harmônicas, em qualquer instante de tempo, o padrão espacial da onda é dado por uma função harmônica (seno ou cosseno). Assim, para t = 0, pode-se escrever: Para justificar o produto kx no argumento da função seno deve-se levar em conta que, pela definição do seno como função periódica, com período 2π, pela definição da onda como fenômeno periódico no espaço, e usando a expressão acima e a relação kλ = 2π, segue-se uma identidade trigonométrica: y(x,0) = A sen kx onde A representa a amplitude da onda e k, o número de onda. sen (kx + 2π) = sen kx Agora, tomando os pontos x' e x tal que x - x' = vt, ou seja, tal que x - x' representa a distância percorrida pela onda durante o intervalo de tempo t, vem: Levando em conta a expressão y(x,0) = A sen kx e a relação v = w / k, segue-se que: y(x,t) = y(x - vt,0) y(x,t) = A sen (kx – wt) Representação matemática de uma onda: y( x, t ) ym sen(kx wt ) Amplitude Fase da onda k e w são constantes x e t são variáveis independentes k é o número de onda angular w é a frequência angular Deslocamento y do elemento de corda na posição x e no instante t Chamamos a grandeza k de número de onda (ou vetor de onda) e o definimos como: Unidade no SI: rad/m Pois a função seno começa a se repetir quando seu ângulo é acrescido de 2 radianos. Observações Pulso no instante t=0: y( x, t ) ym sen(kx) A equação geral da onda que se propaga sobre o eixo X, no mesmo sentido que aquele considerado positivo para esse eixo, pode ser escrita: y(x,t) = A sen (kx - wt + φ), onde φ é chamada fase inicial. Substituindo v por - v na demonstração acima resulta a equação da onda que se propaga em sentido contrário àquele considerado positivo para o eixo X: y(x,t) = A sen (kx + wt + φ) Velocidade Escalar de Propagação de uma onda y( x, t ) ym sen(kx wt ) No instante t = 0 a função tem a forma da curva de traço contínuo e para um tempo posterior Δt a função tem a forma da curva tracejada. Chamamos de fase ϕ(x,t) o argumento da senóide, ou seja: Um ponto de fase constante ocupa uma certa posição relativa na onda. Se marcarmos um certo ponto de máximo e passarmos a acompanhá-lo, iremos verificar que mesmo com a onda se movimentado á medida que o tempo evolui, a fase daquele máximo se mantém constante. Assim, se quisermos calcular a velocidade com que uma onda se propaga devemos acompanhar um dado ponto dela, ou seja um ponto de fase constante: Tomando-se a derivada em relação ao tempo, temos que: w dx k w 0 kv w 0 kv w v dt k Como e Portanto: 2 v . v f T 2 T Velocidade Escalar de Propagação de uma onda numa corda esticada Para calcular a velocidade de uma onda em uma corda vamos considerar um pequeno pulso se propagando da esquerda para a direita em uma corda de densidade linear de massa μ e que é esticada através de uma tensão T aplicada nas suas extremidades. No sentido de facilitar a visualização apresentamos à seguir uma ampliação do pequeno pulso que se propaga. Vamos analisar um pequeno pedaço de comprimento ΔL na parte superior do pulso. Esse pedaço ΔL pode se considerado aproximadamente com o formato de um arco de círculo de raio R e definindo um pequeno ângulo θ . A análise ficará adequada aos nossos propósitos se observarmos o movimento do pulso em um referencial que o acompanha com mesma velocidade. Neste referencial que se move com velocidade v! em relação aos suportes que prendem a corda, observamos a corda se mover e tomar a forma de pulso. Se observarmos apenas o pedaço de comprimento ΔL veremos que momentaneamente ele tem uma trajetória circular. Teremos a percepção de um pulso congelado e a corda escorregando através dele, como se existisse um tubo na forma de pulso e a corda escorregasse por dentro desse pulso. Como as forças que atuam na corda não se alteram devido a essa mudança de referencial, temos que é nula a resultante horizontal das forças que atuam no pedaço de corda e é não nula a resultante vertical. E como no referencial que se move com velocidade v! o pedaço de corda descreve movimento circular, esta resultante vertical é a força centrípeta que atua neste pedaço de corda. Logo: Como a tensão da esquerda TE é igual à tensão da direita TD , ou seja: TE = TD = T temos que: Considerando que o ângulo é muito pequeno, temos que: e por outro lado: logo: v: velocidade T: tensão : densidade linear m (massa) l (comprimento) Ondas de Rádio VLF = Very Low Frequency LF = Low Frequency HF = High Frequency VHF = Very High Frequency UHF = Ultra High Frequency AM=Amplitude Modulada FM=Frequencia Modulada Os melhores filtros solares protegem tanto para UVB (radiação ultravioleta com comprimento de onda entre 290 e 320 nanômetros), que pode causar queimaduras solares, e UVA (entre 320 e 400 nanômetros), que causa efeitos danosos à pele a longo prazo, como envelhecimento prematuro da pele. Muitos protetores solares contem tanto compostos químico orgânicos que absorve a luz ultravioleta (como o oxibenzeno) ou um material opaco que reflete a luz (como o dióxido de titânio, o óxido de zinco), ou uma combinação de ambos. Tipicamente, materiais absortivos são referidos como bloqueadores químicos, já os materiais opacos como bloqueadores minerais ou físicos. 1. (3E 6ª.Ed) Uma onda senoidal se propaga ao longo de uma corda. O tempo para que um ponto particular se mova do deslocamento máximo até zero é de 0,170 s. Quais são (a) o período e (b) a freqüência? (c) O comprimento de onda é igual a 1,40 m; qual a velocidade da onda? (Respostas: a) 0.680 s. b) 1.47 Hz c) 2.06 m/s) 2. (14E 6ª.Ed) A equação de uma onda transversal em uma corda é: -1 y = 2,0mm sen 20m x- -1 600s t A tração na corda é de 15 N. (a) Qual a velocidade da onda? (b) Encontre a massa específica linear desta corda em gramas por metro. (Respostas: a)30 m/s b) 16,7 g/m) 3. (6P 4ª.Ed) Escreva a equação para uma onda se propagando no sentido negativo do eixo x e que tenha uma amplitude de 0,010m, uma frequência de 550Hz e uma velocidade de 330m/s. 4. (13E 4ª.Ed) A equação de uma onda transversal se propagando numa corda muito longa é dada por y=6,0.sen(0,020x+4,0t), onde x e y estão expressos em centímetros e t em segundos. Determine: a) A amplitude b) O comprimento de onda c) A frequência d) A velocidade escalar e) O sentido de propagação da onda f) A velocidade transversal máxima de uma partícula da corda g) O deslocamento transversal em x=3,5cm quando t=0,26s 5. (17E 4ª.Ed) Qual é a velocidade escalar de uma onda transversal numa corda de comprimento 2,00m e massa de 60,0g, sob uma tensão de 500N? 6. (19E 4ª.Ed) A velocidade escalar de uma onda numa corda é 170m/s quando a tensão é 120N. Para que valor devemos aumentar a tensão para subir a velocidade da onda para 180m/s? 7. (20P 6ª.Ed) Na Fig. 01a, a corda 1 possui uma massa específica linear de 3,00 g/m, e a corda 2 possui uma massa específica linear de 5,00 g/m. Elas estão sendo tracionadas devido a um bloco suspenso de massa M = 500 g. Calcule a velocidade da onda (a) na corda 1 e (b) na corda 2. (Dica: Quando uma corda está enrolada meio volta ao redor de uma roldana, ela puxa a roldana com uma força resultante que é igual a duas vezes a tração na corda.) Em seguida, o bloco é dividido em dois blocos (com M1 + M2 = M) e o aparato é rearranjado como mostrado na Fig. 01b. Determine (c) M1 e (d) M2 de modo que as velocidades das ondas nas duas cordas sejam iguais. Superposição e Interferência Quando estamos ouvindo uma orquestra chegam simultaneamente aos nossos ouvidos os sons de todos os instrumentos que estão sendo tocados num dado instante. Isto significa que uma o mais ondas sonoras podem se propagar ao mesmo tempo numa dada região do espaço. O efeito global que percebemos será a soma dos efeitos que cada uma das ondas produziria se estivesse se propagando isoladamente. Chamamos de princípio da superposição ao efeito global ser a soma dos efeitos isolados, ou seja, num dado instante as ondas viajam uma na direção da outra, produzem um efeito cumulativo ao se encontrar, e depois disso se afastam com o formato original. SUPERPOSIÇÃO DE ONDAS Superposição ou interferência é o encontro de duas ou mais ondas que se propagam num mesmo meio. Esse fenômeno é regido por dois princípios: o princípio da superposição e o princípio da independência das ondas. 1º) Princípio da Superposição A perturbação da onda resultante, em cada ponto do meio, durante a superposição, é a soma das perturbações que seriam causadas pelas ondas separadamente. 2º)Princípio da Independência dos pulsos Após uma superposição, cada pulso segue a sua trajetória, como se nada tivesse ocorrido. y( x, t ) y1 ( x, t ) y2 ( x, t ) Interferência de Ondas Vamos considerar o efeito da interação entre duas ondas que viajam no mesmo sentido. Para simplificar a análise, sem perder muito em generalidade, vamos considerar que essas ondas tenham mesma frequência, mesmo comprimento de onda, mesma amplitude, mas tenham uma defasagem. A primeira onda tem constante de fase nula e a segunda onda tem constante de fase ϕ . Elas têm a forma: y1(x,t) = yM sen(kx - wt) y2(x,t) = yM sen(kx - wt + ϕ) Do princípio da superposição: (diferença de fase) w, k, ym, e v: iguais y( x, t ) y1 ( x, t ) y2 ( x, t ) ym sen(kx wt ) yM sen(kx wt ) ym [sen(kx wt ) sen(kx wt )] Observação: propriedade trigonométrica 1 1 sen sen 2sen ( ) cos ( ) 2 2 1 1 ym [2sen (kx wt kx wt ) cos (kx wt kx wt )] 2 2 1 1 (2kx 2wt ) cos ] 2 2 1 1 2 ym [ sen(kx wt ) cos ( )] 2 2 ym [2sen Se =0 (exatamente em fase): As cristas e os vales exatamente alinhados. 1 [2 ym cos A onda resultante: senoidal, difere das ondas originais somente pela fase inicial (/2), sua amplitude é yM´. 1 1 sen(kx wt )] 2 2 A interferência é totalmente construtiva (a onda resultante difere das duas ondas originais somente por ter o dobro de suas amplitudes. Se = (exatamente em oposição de fase): As cristas de uma onda alinhadas com os vales da outra. 0 1 1 [2 ym cos sen(kx wt )] 2 2 A interferência é totalmente destrutiva Reflexão de um pulso numa corda Quando um pulso, propagando-se numa corda, atinge sua extremidade, pode retornar para o meio em que estava se propagando. Esse fenômeno é denominado reflexão. Essa reflexão pode ocorrer de duas formas: 1. Extremidade fixa Se a extremidade é fixa, o pulso sofre reflexão com inversão de fase, mantendo todas as outras características. 2. Extremidade livre Se a extremidade é livre, o pulso sofre reflexão e volta ao mesmo semiplano, isto é, não ocorre inversão de fase. Ondas estacionárias Ondas Estacionárias se formam quando duas ondas idênticas (mesma freqüência, mesma amplitude, mesmo comprimento de onda, mesma direção) se encontram, se movendo em sentidos opostos. Esse tipo de onda é caracterizado por pontos fixos de valor zero, chamados de nodos, e pontos de máximo também fixos, chamados de antinodos. Análise Matemática y1 ym [sen(kx wt )] Do princípio da superposição: y2 ym [sen(kx wt )] y( x, t ) y1 ( x, t ) y2 ( x, t ) ym sen(kx wt ) yM sen(kx wt ) Utilizando a propriedade trigonométrica utilizada anteriormente: 1 1 sen sen 2sen ( ) cos ( ) 2 2 1 1 (kx wt kx wt ) cos (kx wt kx wt )] 2 2 1 1 ym [2sen (2kx) cos ( 2wt )] 2 2 ym [2sen Esta não é uma onda progressiva, porque não depende de x e t na forma (kx –wt) mas no entanto a corda oscila para cima e para baixo. Amplitude: Amplitude: 2 ym sen(kx) sen(kx) 0 para kx n ; n 0,1, 2,... 2 2 n Como k x n x ; n 0,1, 2,... 2 Amplitude Nula: Amplitude Máxima: sen(kx) 1 1 3 5 2n 1 1 para kx , , ,... (n ) ; n 0,1, 2,... 2 2 2 2 2 2 2 1 1 Como k x (n ) x (n ) ; n 0,1, 2,... 2 2 2 Pode-se obter uma onda estacionária através de uma corda fixa numa das extremidades. Com uma fonte faz-se a outra extremidade vibrar com movimentos verticais periódicos, produzindo-se perturbações regulares que se propagam pela corda. Em que: N = nós ou nodos e V= ventres. Ao atingirem a extremidade, se refletem, retornando com sentido de deslocamento contrário ao anterior. Dessa forma, as perturbações se superpõem às outras que estão chegando à parede, originando o fenômeno das ondas estacionárias. Uma onda estacionária se caracteriza pela amplitude variável de ponto para ponto, isto é, há pontos da corda que não se movimentam (amplitude nula), chamados nós (ou nodos), e pontos que vibram com amplitude máxima, chamados ventres. É evidente que, entre nós, os pontos da corda vibram com a mesma freqüência, mas com amplitudes diferentes. Ressonância Uma criança em um balanço nunca ouviu falar em ressonância mas sabe como usá-la. Num instante ela descobre qual é o momento certo de dobrar o corpo para aumentar a amplitude do movimento. No exemplo do sistema massa-mola, balançar devagar ou depressa demais causa pequenas amplitudes de oscilação. Balançando na freqüência certa, que é a freqüência natural do sistema, chega-se à ressonância e obtém-se grandes amplitudes de oscilação O corpo de um instrumento musical, um violão, por exemplo, é uma caixa de ressonância. As vibrações da corda entram em ressonância com a estrutura da caixa de madeira que "amplifica" o som e acrescenta vários harmônicos, dando o timbre característico do instrumento. Sem o corpo, o som da corda seria fraco e insosso. Em uma guitarra a ressonância é substituída, parcialmente, por efeitos eletrônicos. Cada onda de rádio e TV que viaja pelo espaço tem uma freqüência característica de vibração. E a onda de cada emissora tem uma freqüência própria, diferente da freqüência das demais emissoras. Os rádios antigos tinham um botão - o dial - para "sintonizar" as emissoras. Hoje, com tudo virando digital, os botões não são de girar - são de apertar. Sintonizar uma emissora significa fazer seu receptor de rádio ou TV entrar em ressonância com a onda da emissora. Girando, ou apertando, o botão você modifica, de algum modo, a freqüência natural de vibração do circuito eletrônico de seu receptor. Essa vibração não é mecânica, como nas molas, mas uma rápida variação nas correntes elétricas que percorrem o circuito. Na ressonância, o receptor "capta" energia da onda de rádio ou TV com eficiência máxima e o sinal da emissora é reproduzido pelo receptor. As ondas das outras emissoras, com freqüências diferentes, não estão em ressonância com o receptor e passam batidas, sem interagir com ele. Uma ponte nos Estados Unidos desabou quando entrou em ressonância com o vento. A ponte sobre o Estreito de Tacoma, logo após ser liberada ao tráfego, começou a balançar sempre que o vento soprava um pouco mais forte. No dia 7 de Novembro de 1940 aconteceu a ressonância. Inicialmente, a ponte começou a vibrar em modos longitudinais, isto é, ao longo de seu comprimento. Até aí, tudo bem. Mas, logo apareceram os chamados "modos torsionais", nos quais a ponte balançava para os lados, se torcendo toda. Na ressonância, a amplitude desses modos torsionais aumentou de tal forma que a ponte desabou. Frequência de ressonância (Série Harmônica) l 1º.Harmônico 2º.Harmônico 3º.Harmônico v f v f v 2l f n f n v 2l nv f ;n 1, 2, 3, ... 2l n=número harmônico Freqüência de ressonância Exercícios 8. (26E 6ª.Ed)(37E 4a.Ed) Que diferença de fase entre duas ondas progressivas, idênticas quanto ao resto, que se movem no mesmo sentido ao longo de uma corda esticada, resultará em uma onda combinada com amplitude igual a 1,50 vez a amplitude comum às duas ondas sendo combinadas? Expresse a sua resposta em (a) graus, (b) radianos e (c) em comprimentos de onda. Respostas: (a)82,8º (b) 1,444 rad (c) 0,23 comprimentos de onda 9. (27E6a.Ed)(36E 4ª.Ed) Duas ondas progressivas idênticas, movendo-se no mesmo sentido, estão fora de fase por /2 rad. Qual a amplitude da onda resultante em termos da amplitude ym comum às duas ondas sendo combinadas? Resposta: 1,41 yM 10. (33E 6ª.Ed) (46E 4ª.Ed) Uma corda de violão de náilon possui uma massa específica linear de 7,2 g/m e está sujeita a uma tração de 150 N. Os apoios fixos estão separados de 90 cm. A corda está vibrando no padrão de onda estacionária mostrada na Fig.02. Calcule (a) a velocidade, (b) o comprimento de onda e (c) a freqüência das ondas progressivas cuja superposição fornece esta onda estacionária. Respostas: (a) 144,3m/s (b) 0,6m (c) 240,5Hz Fig. 02 11. (35E 6ª.Ed) (45E 4ª.Ed) Uma corda fixada nas duas extremidades tem 8,40 m de comprimento e uma massa de 0,120 kg. Ela está sujeita a uma tração de 96,0 N e é posta para vibrar. (a) Qual a velocidade das ondas na corda? (b) Qual o maior comprimento de onda possível para uma onda estacionária? (c) Forneça a freqüência dessa onda. Respostas: (a) 81,9m/s (b) 16,8m (c)4,88Hz 12.. (36E 6ª.Ed) (49E 4ª.Ed) Uma corda de 125 cm de comprimento possui uma massa de 2,00 g. Ela é esticada com uma tração de 7,00 N entre apoios fixos. (a) Qual a velocidade de onda para esta corda? (b) Qual a freqüência de ressonância mais baixa desta corda? Respostas: a)66,14m/s b) 26,46Hz 13. (34E 6ª.Ed) (43E 4ª.Ed) Duas ondas senoidais com comprimentos de onda e amplitude idênticos se propagam em sentidos opostos ao longo de uma corda com velocidade de 10 cm/s. Se o intervalo de tempo entre os instantes em que a corda está sem curvatura for de 0,50 s, qual o comprimento de onda das ondas? Resposta: 10cm 14. (39P 6ª.Ed) (56p 4ª.Ed) Uma corda que está esticada entre apoios fixos separados de 75,0 cm possui freqüências de ressonâncias de 420 e 315 Hz, sem freqüências de ressonâncias intermediárias. Qual (a) a freqüência de ressonância mais baixa e (b) a velocidade da onda? Respostas: a) 105Hz b) 158 m/s 15. (48P 6ª.Ed) Um padrão de onda estacionária em uma corda é descrito por y x, t = 0, 040 sen5πx cos40 πt, onde x e y estão em metros e t em segundos. (a) Determine a localização de todos os nós para 0 x 0,40 m. (b) Qual o período do movimento oscilatório de qualquer ponto (exceto os nós) sobre a corda? Qual (c) a velocidade e (d) a amplitude das duas ondas progressivas que sofrem interferência para produzirem esta onda? (e) Em que instantes para 0 t 0,050 s todos os pontos na corda terão velocidade transversal nula?