TÉCNICAS DE FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA Aula 1 – António Albano Baptista Moreira Aula 13 – 16/04/2014 OBJETIVOS Formação preço Mark-ups Material de apoio Cópias de apostilas, indicação de capítulos de livros, sites, etc. Uso do site, http://opetFORMACAOPRECO.pb works.com Login e senha Como usar Ao final o que levaremos ? CONTABILIDADE REGISTROS De que se trata ... Nesta disciplina, o aluno ampliará sua visão sistêmica da empresa, através da compreensão dos fundamentos de finanças e seu papel como gestor do processo, atuando sobre os conceitos e práticas, atuando nos pontos de convergência entre finanças e o marketing. Por meio de exercícios e a aplicação dos conceitos em cases, desenvolverá atividades no campo da economia, matemática financeira e contabilidade gerencial. Em relação à análise financeira, atuará sobre os conceitos de liquidez, endividamento, rotação e lucratividade, ampliando a visão com o estudo das técnicas como Du Pont, Ebitda e Balanced ScoreCard. Atuará ainda sobre os fundamentos do planejamento, desenvolvendo previsões operacionais, métodos quantitativos históricos e pesquisa de mercado. Compreenderá os conceitos que envolvem o controle de custos na organização e sua relação com o investimento e a lucratividade empresarial frente às estratégias mercadológicas. Entenderá o preço como componente estratégico dos negócios e seu impacto no resultado. O aluno compreenderá importantes conceitos sobre macro e micro economia, o sistema financeiro nacional e o mercado de capitais, bem como terá noções de direito tributário, melhorando sua forma de gerir os negócios. Competências Nº Descrição 1 Nív el F Compreender as demonstrações financeiras básicas. Analisar estrategicamente a relação 2 preço/volume/margem F Compreender a estrutura de custos de uma F 3 organização e seu impacto na formação do preço de venda Compreender os componentes e objetivos do preço N 4 Compreender margem de contribuição e ponto de 5 equilíbrio N Competências Nº Descrição 6 7 8 9 Compreender as diretrizes do Sistema Tributário Nacional e a tributação de pessoa jurídica Realizar o planejamento financeiro de curto e longo prazo. Compreender o ambiente econômico brasileiro e os principais componentes do Sistema Financeiro Nacional. Compreender o valor do dinheiro no tempo e operações financeiras no mercado contemporâneo Calcular os principais indicadores de avaliação da 10 estrutura financeira de uma empresa. Nível N N I I I Apoio bibliográfico Bibliografia Básica GITMAN, L. J. Princípios de Administração Financeira. São Paulo: Harbra, 1997. BERNARDI, Luiz Antonio. Política e formação de preços: uma abordagem competitiva, sistêmica e integrada. 2ª edição.São Paulo: Atlas, 1998. MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 9ª edição. São Paulo: Atlas, 2002 Apoio bibliográfico Bibliografia Complementar Referência PUCCINI, A L. Matemática financeira, objetiva e aplicada. São Paulo: Saraiva, 1999. ASSAF NETO, A. Matemática financeira e suas aplicações. São Paulo: Atlas, 1998. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 6ª edição. São Paulo: Atlas,2003 CASTRO, A. B. Procedimento Administrativo Tributário. São Paulo: Atlas, 1996 Apoio bibliográfico - Livros de trabalho TÍTULO AUTOR/EDITORA Nossos encontros DATA 09/08 16/08 23/08 30/08 06/09 BASES TECNOLÓGICAS TRABALHADAS Nºs COMPETÊNCIAS ENVOLVIDAS Apresentação individual e da disciplina, formas de avaliação, contrato pedagógico, organização geral. TODAS DE FORMA GERAL A importância das informações financeiras para a gestão e sua relação com Marketing, preços. Competência 1 Contabilidade gerencial Relatórios financeiros básicos e suas interrelações COMPETÊNCIA 1 Balanço Patrimonial Demonstração do Resultado do Exercício Demonstração dos Fluxos de Caixa Competência 1 Contabilidade gerencial Relatórios financeiros básicos e suas interrelações Balanço Patrimonial Demonstração do Resultado do Exercício Demonstração dos Fluxos de Caixa Competência 2 Relação Preço x Volume x Margem; Relação Preço x Valor; Conceito do grau de alavancagem operacional empresarial Competência 2 Relação Preço x Volume x Margem; Relação Preço x Valor; Conceito do grau de alavancagem operacional empresarial OBSERVAÇÕES AULA EXPOSITIVA DIALOGADDA COM APOIO AUDIOVISUAL E TRABALHOS EM EQUIPE AULA EXPOSITIVA DIALOGADDA COM APOIO AUDIOVISUAL E TRABALHOS EM EQUIPE COMPETÊNCIA 1 AULA EXPOSITIVA DIALOGADDA COM APOIO AUDIOVISUAL E TRABALHOS EM EQUIPE COMPETÊNCIA 2 AULA EXPOSITIVA DIALOGADDA COM APOIO AUDIOVISUAL E TRABALHOS EM EQUIPE COMPETÊNCIA 2 AULA EXPOSITIVA DIALOGADDA COM APOIO AUDIOVISUAL E TRABALHOS EM EQUIPE DATA 13/09 20/09 22/09 27/09 04/10 BASES TECNOLÓGICAS TRABALHADAS Competência 3 A função do controle de custos na organização. Gastos: custos, despesas e investimentos. Classificação dos custos e despesas: diretos e indiretos, fixos e variáveis. Formas de custeio: direto, por absorção, departamentalização, ABC, etc. Calcular o preço de venda de um produto, mercadoria ou serviço Cálculo do Mark-Up; Competência 4 Curva Oferta x Demanda; Compreender a relação entre posicionamento e precificação Estratégias mercadológicas e de precificação; Preço como componente estratégico; Impacto do preço na estratégia e no resultado da empresa; SABADO LETIVO AVALIAÇÃO INDIVIDUAL Competência 5 Cálculo da Margem de Contribuição Cálculo do Ponto de Equilíbrio 06/10 SABADO LETIVO Nºs COMPETÊNCIAS ENVOLVIDAS OBSERVAÇÕES COMPETÊNCIA 3 AULA EXPOSITIVA DIALOGADDA COM APOIO AUDIOVISUAL E TRABALHOS EM EQUIPE COMPETÊNCIA 4 AULA EXPOSITIVA DIALOGADDA COM APOIO AUDIOVISUAL E TRABALHOS EM EQUIPE COMPETNCIAS 1 A 4 COMPETÊNCIAS 1 A 4 COMPETÊNCIA 5 TODAS AS MINISTRADAS REVISÃO ENTREGA DO CHTAE AULA EXPOSITIVA DIALOGADDA COM APOIO AUDIOVISUAL E TRABALHOS EM EQUIPE AJUDA NO TRABALHO EM EQUIPE DATA 11/10 18/10 25/10 BASES TECNOLÓGICAS TRABALHADAS Competência 6 Direito Tributário, conceito, finalidade e evolução. Diretrizes do Sistema Tributário Nacional. Princípios tributários. Elementos tributários: base de calculo, alíquota, lançamento, cobrança. Tributação de pessoa jurídica. SIMPLES Tributos federais: base de cálculo, alíquotas, isenções exclusões. Tributos estaduais: base de cálculo, alíquotas, isenções exclusões. Tributos municipais: base de cálculo, alíquotas, isenções exclusões. Competência 7 Fundamentos de planejamento Previsões operacionais, métodos quantitativos históricos e pesquisa de mercado. Orçamentos operacionais e financeiros Fluxo de caixa projetado Fontes de financiamento Competência 8 Ambiente Econômico Brasileiro Visão sistêmica da empresa O que é administração financeira. Funções do administrador financeiro Pontos de convergência entre finanças x marketing Componentes do Sistema Financeiro Nacional Sistema Financeiro Nacional, estrutura e instituições e funções. Mercados financeiros: capital, monetário, câmbio e crédito. Mercado de capitais: principais títulos e bolsa de valores Nºs COMPETÊNCIAS ENVOLVIDAS OBSERVAÇÕES COMPETÊNCIA 6 AULA EXPOSITIVA DIALOGADDA COM APOIO AUDIOVISUAL E TRABALHOS EM EQUIPE COMPETÊNCIA 7 AULA EXPOSITIVA DIALOGADDA COM APOIO AUDIOVISUAL E TRABALHOS EM EQUIPE COMPETÊNCIA 8 AULA EXPOSITIVA DIALOGADDA COM APOIO AUDIOVISUAL E TRABALHOS EM EQUIPE 01/11 08/11 Competência 9 O valor do dinheiro no tempo Operações financeiras no Mercado Contemporâneo Matemática financeira, notação, diagrama de fluxo de caixa Juros simples e compostos COMPETÊNCIA 9 Operações de capitalização e desconto Séries uniformes (rendas) antecipadas e postecipadas Tabelas de índices de financiamento Taxas de juros: taxas efetiva, proporcional e equivalente, nominal e real, bruta e líquida. Competência 10 Análise financeira, análise horizontal e vertical Indicadores: liquidez, endividamento, atividade (rotação) e resultado (lucratividade e rentabilidade) Critérios subjetivos em uma análise financeira COMPETÊNCIA 10 empresarial Outras análises: Du Pont, EVA, Ebitda, Balanced Score Card Análise e condições de crédito; 22/11 APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS COMPETÊNCIAS 1 A 10 24/11 29/11 06/12 SABADO LETIVO AVALIAÇÃO INDIVIDUAL RECONSTRUÇÃO COMPETÊNCIAS 5 A 10 COMPETÊNCIAS 5 A 10 TODAS AS COMPETÊNCIAS AULA EXPOSITIVA DIALOGADDA COM APOIO AUDIOVISUAL E TRABALHOS EM EQUIPE AULA EXPOSITIVA DIALOGADDA COM APOIO AUDIOVISUAL E TRABALHOS EM EQUIPE TRABALHOS EM EQUIPE, CHTAE REVISÃO ENTREGA DO CHTAE DATA 13/09 27/09 27/09 01/11 29/11 29/11 Nºs COMPETÊNCIAS AVALIADAS Competência 1 e 2 COMPETÊNCIAS 1 A 4 COMPETÊNCIAS 1 A 4 Competências 5 e 7 COMPETÊNCIAS 5 A 10 COMPETÊNCIAS 5 A 10 INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO Trabalho individual CHTAE 3 horas INDIVIDUAL ESCRTIA TRABALHO INDIVIDUAL CHTAE 3 HRS Trabalho em equipe CHTAE 4 hrs INDIVIDUAL ESCRTIA TRABALHO INDIVIDUAL CHTAE 4 HRS Conteúdo Programático Competência 1 Contabilidade gerencial Relatórios financeiros básicos e suas inter-relações Balanço Patrimonial Demonstração do Resultado do Exercício Demonstração dos Fluxos de Caixa Competência 2 Relação Preço x Volume x Margem; Relação Preço x Valor; Conceito do grau de alavancagem operacional empresarial Competência 3 A função do controle de custos na organização. Gastos: custos, despesas e investimentos. Classificação dos custos e despesas: diretos e indiretos, fixos e variáveis. Formas de custeio: direto, por absorção, departamentalização, ABC, etc. Calcular o preço de venda de um produto, mercadoria ou serviço Cálculo do Mark-Up; Conteúdo Programático Competência 4 Curva Oferta x Demanda; Compreender a relação entre posicionamento e precificação Estratégias mercadológicas e de precificação; Preço como componente estratégico; Impacto do preço na estratégia e no resultado da empresa; Competência 5 Cálculo da Margem de Contribuição Cálculo do Ponto de Equilíbrio Competência 6 Direito Tributário, conceito, finalidade e evolução. Diretrizes do Sistema Tributário Nacional. Princípios tributários. Elementos tributários: base de calculo, alíquota, lançamento, cobrança. Tributação de pessoa jurídica. SIMPLES Tributos federais: base de cálculo, alíquotas, isenções exclusões. Tributos estaduais: base de cálculo, alíquotas, isenções exclusões. Tributos municipais: base de cálculo, alíquotas, isenções exclusões. Conteúdo Programático Competência 7 Fundamentos de planejamento Previsões operacionais, métodos quantitativos históricos e pesquisa de mercado. Orçamentos operacionais e financeiros Fluxo de caixa projetado Fontes de financiamento Competência 8 Ambiente Econômico Brasileiro Visão sistêmica da empresa O que é administração financeira. Funções do administrador financeiro Pontos de convergência entre finanças x marketing Componentes do Sistema Financeiro Nacional Sistema Financeiro Nacional, estrutura e instituições e funções. Mercados financeiros: capital, monetário, câmbio e crédito. Mercado de capitais: principais títulos e bolsa de valores Conteúdo Programático Competência 9 O valor do dinheiro no tempo Operações financeiras no Mercado Contemporâneo Matemática financeira, notação, diagrama de fluxo de caixa Juros simples e compostos Operações de capitalização e desconto Séries uniformes (rendas) antecipadas e postecipadas Tabelas de índices de financiamento Taxas de juros: taxas efetiva, proporcional e equivalente, nominal e real, bruta e líquida. Competência 10 Análise financeira, análise horizontal e vertical Indicadores: liquidez, endividamento, atividade (rotação) e resultado (lucratividade e rentabilidade) Critérios subjetivos em uma análise financeira empresarial Outras análises: Du Pont, EVA, Ebitda, Balanced Score Card Análise e condições de crédito; Material adicional • Livros digitalizados Na internet ... • Links de páginas, blogs, etc Retomando ... • Serão retomados assuntos vistos na aula anterior O que responder Contabilidade gerencial Relatórios financeiros básicos e suas inter-relações Balanço Patrimonial DRE Demonstração do Resultado do Exercício [DGR] Demonstração dos Fluxos de Caixa Prof. Moacir Carneiro Junior GESTÃO FINANCEIRA – Prof. M.Sc. Moacir Carneiro Junior 24 FORMAÇÃO DE PREÇOS As decisões de formação de preços podem seguir a dois métodos básicos: • Orientado pelo Mercado; • Orientado pelos Custos. GESTÃO FINANCEIRA – Prof. M.Sc. Moacir Carneiro Junior 25 CONCEITOS BÁSICOS - CUSTOS Tradicionalmente os custos tem sido conceituados como o valor de todos os bens e serviços consumidos na produção de outros bens e serviços. CONCEITOS BÁSICOS - CUSTOS Exemplos de custos de produção: • Matéria-prima consumida; • Salário do supervisor industrial; • Mão-de-obra direta; • Depreciação de máquinas e equipamentos; • Energia elétrica. CONCEITOS BÁSICOS - DESPESAS Valores de bens e serviços consumidos que NÃO estão diretamente relacionados com a produção de outros bens e serviços. Exemplos de despesas são: • Salários da administração; • Material de consumo - escritório da administração; • Comissões de vendedores; • Propaganda e publicidade; • Despesas financeiras. MULTIPLICADOR SOBRE CUSTOS MARK-UP GESTÃO FINANCEIRA – Prof. M.Sc. Moacir Carneiro Junior 29 FORMAÇÃO DE PREÇOS – Mark-up Mark-up (ou multiplicador sobre custos) é uma forma rápida para se calcular preços e venda a partir dos custos de cada produto ou serviço; Esta metodologia é utilizada tanto por grandes empresas quanto por microempresas. GESTÃO FINANCEIRA – Prof. M.Sc. Moacir Carneiro Junior 30 FORMAÇÃO DE PREÇOS – Mark-up Os elementos constantes do Mark-up são os seguintes: Mark-up I – Despesas e margem de lucro Despesas Operacionais (Administrativas, Comerciais, Financeiras e outras despesas operacionais); Margem de Lucro Desejada. Mark-up II – Impostos sobre vendas ICMS; PIS e Cofins. GESTÃO FINANCEIRA – Prof. M.Sc. Moacir Carneiro Junior 31 FORMAÇÃO DE PREÇOS – Mark-up O cálculo do Mark-up é extraído da Demonstração de Resultados – DRE; O Mark-up I parte do custo dos produtos e serviços vendidos, e o preço multiplicador adotado determina o preço de venda antes dos impostos sobre a venda; Este preço cobre, além dos custos, as despesas operacionais e a margem de lucro desejada. GESTÃO FINANCEIRA – Prof. M.Sc. Moacir Carneiro Junior 32 FORMAÇÃO DE PREÇOS – Mark-up O Mark-up II parte do preço de venda sem impostos, para obter o preço de venda com impostos. Este é preço que interessa aos clientes e deve constar na lista de preços. GESTÃO FINANCEIRA – Prof. M.Sc. Moacir Carneiro Junior 33 FORMAÇÃO DE PREÇOS – Mark-up Demonstrativo de Resultados Receita Bruta (Preço de venda com impostos) 120,00 (-) Impostos sobre a venda (20,00) = Receita Líquida 100,00 (-) Custo dos Produtos Vendidos (60,00) = Lucro Bruto / Margem de Contribuição (-) Despesas Operacionais = Lucro Antes do Imposto de Renda 40,00 (28,00) 12,00 FORMAÇÃO DE PREÇOS – Mark-up Demonstrativo de Resultados Receita Bruta (Preço de venda com impostos) 120,00 (-) Impostos sobre a venda (20,00) = Receita Líquida 100,00 (-) Custo dos Produtos Vendidos (60,00) = Lucro Bruto / Margem de Contribuição % Mark-up II 1,20 40,00 Mark-up I 1,6667 (-) Despesas Operacionais = Lucro Antes do Imposto de Renda (28,00) 12,00 Mark-up Total 2,00 FORMAÇÃO DE PREÇOS – Mark-up Obtenção do Mark-up I 1,6667 Despesas e Margem de Lucro (28 + 12) 40,00 (a) Preço de venda sem impostos 100,00 (b) Custo 60,00 (b – a) 1,6667 (100 : 60) Mark-up I Preço de venda sem impostos : Custos Obtenção do Mark-up II 1,20 Preço de venda com impostos 120,00 (a) Preço de venda sem impostos 100,00 (b) 1,20 (a : b) Mark-up II FORMAÇÃO DE PREÇOS – Mark-up Obtenção do Mark-up Total Mark-up I Mark-up II Mark-up Total 2,00 1,6667 (a) 1,20 (b) 2,00 (a x b) CONCLUSÃO: Sobre o valor do custo, deve-se aplicar o mark-up 2,00 (ou 200% sobre o custo) para se cobrir todos os gastos, inclusive impostos, para obtenção da margem desejada. Exemplo: A partir da DRE abaixo encontre o mark-up para definição do preço de venda (custo unitário de R$ 1.157,36 e margem de lucro desejada de 4,6%): Demonstrativo de Resultados Receita Bruta (Preço de venda com impostos) 28.442.146 (-) Impostos sobre a venda (6.442.146) = Receita Líquida 22.000.000 (-) Custo dos Produtos Vendidos = Lucro Bruto/ Margem de Contribuição (-) Despesas Operacionais = Lucro Antes do Imposto de Renda (-) Impostos sobre o Lucro (30%) Lucro Após o Imposto de Renda GESTÃO FINANCEIRA – Prof. M.Sc. Moacir Carneiro Junior 38 (17.600.000) 4.400.000 (3.432.000) 968.000 (290.400) 677.600 FORMAÇÃO DE PREÇOS – Mark-up Demonstrativo de Resultados % Receita Bruta (Preço de venda com impostos) 28.442.146 - (-) Impostos sobre a venda (6.442.146) 22,65% = Receita Líquida 22.000.000 100% (-) Custo dos Produtos Vendidos = Lucro Bruto/ Margem de Contribuição (-) Despesas Operacionais = Lucro Antes do Imposto de Renda (17.600.000) 4.400.000 (3.432.000) 15,60% 968.000 4,40% FORMAÇÃO DE PREÇOS – Mark-up Obtenção do Mark-up I 1,2531 Despesas e Margem de Lucro (15,60 + 20,20% (a) Preço de venda sem impostos 100,00% (b) Custo 79,80% (b – a) 1,2531 (100:79,8) 4,60) Mark-up I Preço de venda sem impostos : Custos Obtenção do Mark-up II Preço de venda com impostos 1,20 100,00% Preço de venda sem impostos (100% - 77,35% Mark-up II 1,2928 22,65%) (a) (b) (a : b) FORMAÇÃO DE PREÇOS – Mark-up Obtenção do Mark-up Total Mark-up I Mark-up II Mark-up Total ? 1,2531 (a) 1,2928 (b) 1,62 (a x b) CONCLUSÃO: Sobre o valor do custo unitário de R$ 1.157,36, deve-se aplicar o mark-up 1,62. O preço de venda unitário será 1.157,36 x 1,62 = R$ 1.875,00. Assim a empresa estará trabalhando com a margem de 4,6%. FORMAÇÃO DE PREÇOS – Mark-up Preço de venda sem impostos R$ 1.157,36 x 1,25313 = Custo unitário R$ 1.450,32 Mark-up 1,25313 Mark-up I Preço de venda com impostos R$ 1.450,32 x 1,29282 = Mark-up II R$ 1.875,00 Mark-up 1,29282 Exercício para ser entregue em equipe A Uma empresa tem os seguintes percentuais médios sobre vendas líquidas: Despesas Comerciais – 12% Despesas Administrativas – 17% Margem de Lucro – 17%. Pede-se: a)Calcule o mark-up I; b)Calcule o preço de venda sem impostos sabendo que o custo industrial é de R$ 150.000,00. GESTÃO FINANCEIRA – Prof. M.Sc. Moacir Carneiro Junior 43 FORMAÇÃO DE PREÇOS – Mark-up a) Obtenção do Mark-up I Despesas e Margem de Lucro Preço de venda sem impostos Custo (a) 100,00% (b) (b – a) Mark-up I Preço de venda sem impostos : Custos (100:___) b) Sobre o valor do custo unitário de R$ 150.000, deve-se aplicar o mark-up ______. O preço de venda unitário será 150.000 x ____ = R$ ________. Assim a empresa estará trabalhando com a margem de ____%. ANÁLISE FINANCEIRA CONCEITUAÇÃO: Demonstrações financeiras: demonstrações formais elaboradas pela Contabilidade destinadas a divulgação externa, a saber: Balanço Patrimonial, Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido, Demonstração do Resultado e Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos. Além destas demonstrações, são elaborados diversos relatórios para uso interno que contêm informações gerenciais detalhadas. Em certo sentido, pode-se dizer que a administração financeira começa onde termina a Contabilidade, quando os dados brutos fornecidos pela mesma devem ser transformados em informações que permitirão ao administrador financeiro: 1) avaliar a situação econômica-financeira da empresa, a formação do resultado, os efeitos de decisões tomadas anteriormente, etc.; 2) tomar novas decisões, corrigindo o rumo indesejado; e 3) desenvolver planos operacionais e de investimento. Estrutura de capital: a combinação de diversas modalidades de capital de terceiros e capital próprio utilizados por uma empresa. Também chamada de estrutura financeira. O conjunto de títulos usados por uma empresa para financiar suas atividades de investimento; as proporções relativas de dívidas a curto prazo, dívida a longo prazo e capital próprio. Análises financeiras: estudo das demonstrações financeiras de uma organização associada a um processo decisório. Cada agente abordará a empresa com determinado objetivo, e este determinará a profundidade e o enfoque da análise. Busca o levantamento a respeito da saúde financeira da empresa, representada pela sua liquidez e rentabilidade. BALANÇO PATRIMONIAL Demonstração financeira que apresenta o valor contábil de uma empresa em certa data. CIA. ALPHA ATIVO PASSIVO Circulante · Disponibilidades · Dup. a rec. · (-) Prov.dev.duv. · Estoques Permanente · Imobilizado · (-) Dep. acum. 30.000 1.500 20.000 -300 8.800 15.000 20.000 -5.000 Circulante · Fornecedores · Salários e encargos · Dividendos a pagar · Emp. Bancário · Provisão I.R. Patrimônio Líquido · Capital Social · Reserva Legal · Reservas de lucros · Lucros (P) acum. TOTAL DO ATIVO 45.000 PASSIVO + PL 20.600 9.380 2.400 1.000 5.000 2.820 24.400 11.000 600 5.800 7.000 45.000 Estrutura I Ativo Passivo Circulante 67% Circulante 46% Estrutura II Ativo Passivo Circulante 33% Circulante 49% Estrutura III Ativo Passivo Circulante 35% Permanente Permanente 33% P.L. 54% Permanente 67% P.L. 51% 65% Circulante 35% P.L. 65% ANÁLISE VERTICAL, HORIZONTAL E ÍNDICES ECONÔMICO-FINANCEIROS ANALISE HORIZONTAL É realizada a partir de um conjunto de balanços e demonstrações de resultados consecutivos. Para cada elemento desses demonstrativos são calculados números índices, cuja base correspondente ao valor mais antigo da série. Desse modo a evolução de cada elemento patrimonial e de resultados ao longo de diversos períodos sucessivos. Contudo a análise horizontal nos mostra a evolução no tempo de cada elemento específico. Receitas de Vendas Variações anuais Análise horizontal 19t0 19t1 19t2 19t3 19t4 R$20.000 R$24.000 R$18.000 R$36.000 R$25.200 20% (-) 25% 100% (-) 30% 100 120 90 180 126 Se utilizássemos apenas as variações anuais para a evolução das receitas, não perceberíamos de imediato que, apesar de haverem declinado 30% as vendas do último ano foram superiores às dos três primeiros exercícios. Na verdade, 19t3 foi um ano excepcional e daí decréscimo verificado em 19t4. ANÁLISE VERTICAL No balanço, a análise vertical fornece indicadores que facilitam a avaliação da estrutura do ativo (como os recursos estão sendo aplicados) e da suas fonte de financiamento. Esses indicadores correspondem às participações percentuais dos saldos das contas e dos grupos patrimoniais sobre o total do ativo (ou do passivo + patrimônio líquido). • Análise Vertical e Análise Horizontal Isoladamente, essas duas técnicas poderão induzir a erros de avaliação ou encobrir fatos importantes. Conjuntamente, essas técnicas se completam e permitem identificar aqueles elementos merecedores de uma investigação mais profunda para determinar as causas dos seus desvios e adotar medidas corretivas cabíveis. ÍNDICES ECONÔMICO-FINANCEIROS Os saldos do balanço e da demonstração do resultado podem ser inter-relacionado de inúmeras formas, cada qual fornecendo a visão de um aspecto específico da situação ou do desempenho da empresa. Cada índice fornece umas informação distinta daquelas que seriam obtidas avaliando isoladamente os seus componentes. SITUAÇÃO FINANCEIRA A situação financeira da empresa refere-se à sua capacidade de liquidar os compromissos já assumidos e ao seu potencial de crédito junto aos fornecedores, instituições financeiras etc. Em outras palavras, a situação financeira correspondente à liquidez da empresa vista de forma bastante ampla. Indicadores da situação financeira Índices de Estrutura Patrimonial Capital de terceiros / Capital próprio = Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo Patrimônio Líquido Composição do endividamento = Passivo Circulante Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo Endividamento geral = Passivo Circulante + Exigível a longo Prazo Ativo Total Imobilização do capital próprio = Imobilização dos recursos permanentes = Ativo Permanente Patrimônio Líquido Ativo Permanente Exigível a Longo Prazo + Patrimônio Líquido Índices de Solvência Expressos pelo número de vezes que o numerador contém o denominador, esses índices costumam ser avaliados pelo critério de “quanto maior melhor”. Estes índices não medem a efetiva capacidade da empresa liquidar seus compromissos nos vencimentos, mas apenas evidenciam o grau de solvência em caso de encerramento total das atividades. Índices de Solvência Liquidez geral = Liquidez Corrente = Liquidez seca = Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo Ativo Circulante Passivo Circulante Ativo Circulante - Estoques - Despesas Exercício Seguinte Passivo Circulante RENTABILIDADE Neste grupo de informações encontramos dois conjuntos de índices que expressam as margens de lucratividade das vendas e as taxas de retorno sobre os recursos investidos. Obviamente quanto maiores forem esses índices, melhores serão as informações por eles transmitidas. M argens da Lucratividade das Vendas Margem bruta = Lucro Bruto Receita Operacional Líquida Margem Operacional = Lucro Operacional Receita Operacional Líquida Margem Líquida = Lucro Líquido Receita Operacional Líquida Mark-up global = Lucro Bruto Custos das Vendas Taxas de retorno Retorno sobre o ativo operacional = Lucro Operacional Saldo médio do Ativo Operacional Retorno sobre o investimento total = Lucro Líquido Saldo médio do Ativo Total BALANÇO PATRIMONIAL DA EMPRESA BRAGA S/A A TIV O CIRCULANTE Caixa e bancos Aplicações financeiras Contas a Receber de Clientes Prov. P/ Cred. Liq. duvidosa Estoques de Mercadorias Créditos diversos REALIZÁVEL LONGO PRAZO Depósitos judiciais Empréstimos compulsórios PERMANENTE Investimentos Imobilizado Diferido TOTAL DO ATIVO Saldos em: Análise Vertical 19t5 19t6 19t7 19t5 19t6 19t7 1.143.886 1.318.729 1.069.834 75% 74% 67% 44.843 77.118 41.120 3% 4% 3% 399.672 418.975 224.438 26% 24% 14% 326.945 464.036 424.654 21% 26% 27% -9.805 -13.918 -12.739 -1% -1% -1% 338.247 320.116 364.556 22% 18% 23% 43.984 52.402 27.805 3% 3% 2% 7 7 0 1.602 1.344 258 386.727 19.944 341.854 24.929 460.018 19.644 394.578 45.796 1.530.620 1.780.349 17.096 0,00% 0,09% 1,07% 14.918 0,00% 0,08% 0,93% 2.178 0,00% 0,01% 0,14% 511.663 19.278 436.113 56.272 25% 1% 22% 2% 26% 1% 22% 3% Análise Horizontal 19t6 19t7 15,29% -18,87% 71,97% -46,68% 4,83% -46,43% 41,93% -8,49% 41,95% -8,47% -5,36% 13,88% 19,14% -46,94% 22786% 967,17% 19100% 1009,97% 258,00% 744,19% 32% 1% 27% 4% 18,95% -1,50% 15,42% 83,71% 11,23% -1,86% 10,53% 22,88% 1.598.593 100% 100% 100% 16,32% -10,21% PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores Empréstimos a pagar Contas a pagar Impostos e contribuições Provisões diversas Dividendos e participações 841.840 480.087 1.763 30.394 220.017 37.689 71.890 943.143 471.631 10.868 66.206 242.473 45.446 106.519 749.256 496.678 2.049 43.764 130.768 39.759 36.238 55% 31% 0% 2% 14% 2% 5% 53% 26% 1% 4% 14% 3% 6% 47% 31% 0% 3% 8% 2% 2% 12,03% -1,76% 516,45% 117,83% 10,21% 20,58% 48,17% -20,56% 5,31% -81,15% -33,90% -46,07% -12,51% -65,98% PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social realizado Reservas de capital Reservas de lucros Lucros acumulados 688.780 314.259 26.372 40.111 308.038 837.206 378.265 25.027 17.482 416.432 849.337 669.688 15.162 18.830 145.657 45% 21% 2% 3% 20% 47% 21% 1% 1% 23% 53% 42% 1% 1% 9% 21,55% 20,37% -5,10% -56,42% 35,19% 1,45% 77,04% -39,42% 7,71% -65,02% 1.598.593 100% 100% 100% 18% -10,21% TOTAL DO PASSIVO + PL 1.530.620 1.780.349 DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO DA EMPRESA BRAGA S/A RECEITA OPERACIONAL BRUTA Abatimento sobre vendas ICMS Pis e Finsocial Devoluções 19t6 19t7 3.181.675 2.554.101 -622.226 -494.665 -537.653 -434.197 -39.955 -37.077 -44.618 -23.391 Anal. Hor. 19t6/t7 -19,72% -20,50% -19,24% -7,20% -47,57% RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA Custo das mercadorias vendidas 2.559.446 2.059.436 -1.320.659 -1.279.709 -19,54% -3,10% LUCRO BRUTO Despesas operacionais Despesas vendas Despesas gerais e adm. Honorários da administração Ganhos (perdas) com inflação 1.238.787 -961.281 -181.050 -703.012 -38.351 -38.868 779.727 -677.747 -190.493 -678.054 -39.576 230.376 -37,06% -29,50% 5,22% -3,55% 3,19% -692,71% LUCRO OPERACIONAL (EFETIVO) Despesas financeiras Receitas financeiras Receitas (despesas) não operacionais 277.506 -17.372 150.376 -1.274 101.980 -7.174 -39.137 7.258 -63,25% -58,70% -126,03% -669,70% LUCRO ANTES IR Provisão p/ IR Participações estatutárias 409.236 -187.554 -28.013 72.234 -39.137 -5.500 -82,35% -79,13% -80,37% LUCRO LÍQUIDO 193.669 27.597 -85,75% Índices de Estrutura Financeira Capital de terceiros/Capital próprio Composição do Endividamento Endividamento Geral Imobilização do Capital Próprio Imobilização Recursos Permanentes Índices de Solvência Liquidez Geral Liquidez Correntes Liquidez Seca Indicadores de Rentabilidade Margem Bruta Margem Operacional Margem Líquida Mark-up Global Taxas de Retorno Retorno sobre o ativo operacional Retorno sobre o investimento total Fórmula PC+ELP/PL PC/PC+ELP PC+ELP/AT AP/PL AP/PL+ELP 19t5 1,22 1,00 0,55 0,56 0,56 19t6 1,13 1,00 0,53 0,55 0,55 19t7 0,88 1,00 0,47 0,60 0,60 AC+RLP/PC+ELP 1,36 AC/PC 1,36 AC-EST-DESP/PC 0,96 1,40 1,40 1,06 1,45 1,43 0,94 LB/ROL 0,48 0,11 0,08 94% 0,38 0,05 0,01 61% 17% 2,92% 6% 0,41% LO/ROL LL/ROL LB/CMV LO/SMAO LL/SMAO 1. Usuários das demonstrações financeiras Ching sintetiza o interessa de cada um dos usuários das demonstrações financeiras na seguinte tabela: Usuário Questões Proprietários Rentabilidade, valor do negócio? Aumentar ou diminuir investimentos? Administradore Que operações devem ser s incrementadas/ reduzidas? Fornecedores Aumentar ou diminuir crédito? Bancos Ceder empréstimos? Governo IR calculado corretamente? Funcionários A empresa é lucrativa? Concorrentes Vendas, margens de lucro, rentabilidade? Fonte: Ching, H.Y. Contabilidade & Finanças para não especialistas. Pág. 100 CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA GRÁFICA – PÓS GRADUAÇÃO – GESTÃO INOVADORA DA EMPRESA SENAI - SP 1. Usuários das demonstrações financeiras • Podemos acrescentar mais um grupo de usuário: cliente. Rentabilidade? Capacidade de entrega dos produtos / serviços contratados? • Qualquer que seja a necessidade do usuário, a análise das demonstrações financeiras permite avaliar: capacidade de liquidez – situação financeira estrutura patrimonial – origem dos recursos (capital próprio ou de terceiros). rentabilidade do negócio – retorno sobre o investimento realizado CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA GRÁFICA – PÓS GRADUAÇÃO – GESTÃO INOVADORA DA EMPRESA SENAI - SP 2. Estrutura das demonstrações financeiras Balanço Patrimonial ATIVO Circulante - até 360 dias Disponível Contas a receber Estoque Despesas Antecipadas PASSIVO + PL Circulante - até 360 dias Fornecedores a pagar Funcionários a pagar Impostos a pagar Empréstimos a pagar Não Circulante Passivo não circulante Realizável a longo prazo Permanente Patrimônio Líquido Investimento Capital Social Imobilizado Reservas Diferido Lucros acumulados Capital de terceiros Capital próprio Investimento Total CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA GRÁFICA – PÓS GRADUAÇÃO – GESTÃO INOVADORA DA EMPRESA SENAI - SP 2. Estrutura das demonstrações financeiras • Despesas antecipadas – decorrem de pagamentos antecipados de despesas que gerarão benefícios no exercício futuro. Exemplos: seguros, assinaturas de revistas e jornais etc. • Ativo Diferido – são os ativos intangíveis que contribuirão para a formação do resultado de mais de um exercício social. Exemplos: gastos com pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, gastos pré-operacionais, gastos para implantação de sistemas etc. CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA GRÁFICA – PÓS GRADUAÇÃO – GESTÃO INOVADORA DA EMPRESA SENAI - SP 2. Estrutura das demonstrações financeiras • Investimentos – i) participações permanentes em outras sociedades ou ii) outros ativos que não se destinam às operações (como obras de arte, terrenos). • Os investimentos são avaliados por um dos 2 métodos: • Custo – os valores de aquisição se alteram somente se há o reconhecimento de perdas permanentes. • Equivalência Patrimonial. • Equivalência patrimonial – os resultados e quaisquer variações patrimoniais de uma coligada ou controlada são contabilizados no momento de sua ocorrência (com base nas demonstrações de resultados das coligadas ou controladas). CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA GRÁFICA – PÓS GRADUAÇÃO – GESTÃO INOVADORA DA EMPRESA SENAI - SP 3. Análise horizontal e vertical • Os valores absolutos dificultam a “leitura” das demonstrações financeiras. • Análises horizontal e vertical acrescentam números relativos (%) aos absolutos. • Na análise horizontal verifica-se a evolução – crescimento ou redução – de uma rubrica da demonstração financeira, de um período (mês, ano etc) para outro. A lei das S.A.s obriga que a publicação dos balanços contenha dados de 2 anos, permitindo, assim, analisar a evolução das contas, de um ano para outro. • Na análise vertical verifica-se a participação relativa (%) de cada item - ativo, passivo ou despesa - sobre o total. CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA GRÁFICA – PÓS GRADUAÇÃO – GESTÃO INOVADORA DA EMPRESA SENAI - SP 3. Análise horizontal CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA GRÁFICA – PÓS GRADUAÇÃO – GESTÃO INOVADORA DA EMPRESA SENAI - SP 3. Análise horizontal CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA GRÁFICA – PÓS GRADUAÇÃO – GESTÃO INOVADORA DA EMPRESA SENAI - SP 3. Análise vertical CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA GRÁFICA – PÓS GRADUAÇÃO – GESTÃO INOVADORA DA EMPRESA SENAI - SP 3. Análise vertical CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA GRÁFICA – PÓS GRADUAÇÃO – GESTÃO INOVADORA DA EMPRESA SENAI - SP 4. Análise através de índices Consiste na relação entre contas ou grupo de contas do Balanço e da Demonstração de Resultado, a fim de se evidenciar a situação da empresa quanto a liquidez, estrutura de capital e rentabilidade. Comparação dos índices no tempo - A comparação de índices de dois períodos diferentes também enriquece a análise das demonstrações financeiras. A comparação com padrões do segmento propicia as melhores conclusões sobre a situação econômicofinanceira, visto que, dependendo do negócio, a estrutura de capitais, bem como a liquidez podem assumir características distintas. Inúmeros são os índices possíveis de se calcular. A seguir, apresentamos alguns deles. CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA GRÁFICA – PÓS GRADUAÇÃO – GESTÃO INOVADORA DA EMPRESA SENAI - SP 5. Índices de Liquidez Indicam a situação financeira de uma empresa, ou seja, a sua capacidade pagar as dívidas. Liquidez Corrente = Ativo Circulante(*) Passivo Circulante (*) (*) O circulante também é chamado de corrente Indica quanto a empresa possui no ativo circulante para cada $ de dívida no passivo circulante. Quanto maior, melhor é a capacidade de pagamento. CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA GRÁFICA – PÓS GRADUAÇÃO – GESTÃO INOVADORA DA EMPRESA SENAI - SP 5. Índices de Liquidez Liquidez Seca = Disponível + Contas a Receber Passivo Circulante Indica quanto a empresa possui em seus ativos mais líquidos – disponível, aplicações financeiras e valores a receber de clientes - para cada $ de dívida no passivo circulante. Quanto maior, melhor é a capacidade de pagamento. Se o índice de liquidez seca é ruim mas a empresa possui estoques de produtos acabados (não obsoletos ou deteriorados) em condições de venda rápida, pode indicar uma boa situação financeira. CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA GRÁFICA – PÓS GRADUAÇÃO – GESTÃO INOVADORA DA EMPRESA SENAI - SP 5. Índices de Liquidez Liquidez Geral = prazo prazo Ativo Circulante + Realizável a longo Passivo Circulante + Exigível a longo Indica quanto a empresa possui em ativos de curto e longo prazos para cada $ de dívida total. Quanto maior, melhor é a capacidade de pagamento. CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA GRÁFICA – PÓS GRADUAÇÃO – GESTÃO INOVADORA DA EMPRESA SENAI - SP 6. Índices de estrutura de capital Endividamento = Capital de terceiros x 100 Patrimônio Líquido Indica a relação entre capital de terceiros e capital próprio. Quanto menor, melhor, pois menor é a dependência do capital de terceiros para a manutenção da operação e, consequentemente, menor é o nível de despesas financeiras. Entretanto, se o juro pago pelo capital de terceiros for menor do que lucro sobre o capital próprio, é vantajoso para a empresa (conceito de alavancagem financeira). CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA GRÁFICA – PÓS GRADUAÇÃO – GESTÃO INOVADORA DA EMPRESA SENAI - SP 6. Índices de estrutura de capital Composição do endividamento = 100 Passivo circulante x Capital de terceiro Indica a relação entre as dívidas de curto prazo e as dívidas totais. Quanto menor, melhor, pois significa que o pagamento da dívida ocorre em prazos mais longos. Os financiamentos de longo prazo tendem a ter um custo menor do que os de curto prazo, especialmente se captados em entidades como BNDES ou FINEP. CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA GRÁFICA – PÓS GRADUAÇÃO – GESTÃO INOVADORA DA EMPRESA SENAI - SP 6. Índices de estrutura de capital Imobilização do PL = Ativo Permanente x 100 Patrimônio Líquido Indica quanto do capital próprio está investido no ativo permanente. Quanto menor, melhor. Quando menor do que 100%, significa que o capital próprio, além de financiar os investimentos em ativo permanente, ainda gera recursos para o capital circulante. Em empresas de capital intensivo, como siderúrgicas, hidroelétricas etc, é normal que esse índice seja superior a 100%, ou seja, há necessidade de recursos de terceiros para investimento. CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA GRÁFICA – PÓS GRADUAÇÃO – GESTÃO INOVADORA DA EMPRESA SENAI - SP 7. Índices de rentabilidade Indicam o retorno dos investimentos realizados. Giro do ativo = Receita Líquida Ativo Total Indica quanto a empresa vendeu para cada $ de investimento total (próprio e de terceiros). Quanto maior, melhor. Quando se verifica uma redução nesse índice, de um período para outro, deve-se analisar a real causa. Uma hipótese seria a decisão da empresa de aumentar o preço de venda, com conseqüente redução nos volumes vendidos. Havendo manutenção ou aumento da margem líquida (próximo índice analisado), há ganho para a empresa (possivelmente provocado por reduções em custos fixos). CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA GRÁFICA – PÓS GRADUAÇÃO – GESTÃO INOVADORA DA EMPRESA SENAI - SP 7. Índices de rentabilidade Margem Líquida = Lucro Líquido x 100 Receita Líquida Indica quanto a empresa obtém de lucro para cada $ 100 vendidos. Quanto maior, melhor. CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA GRÁFICA – PÓS GRADUAÇÃO – GESTÃO INOVADORA DA EMPRESA SENAI - SP 7. Índices de rentabilidade Rentabilidade do Ativo = Lucro Líquido x 100 Ativo Total Indica quanto a empresa obtém de lucro para cada $100 de investimento total (próprio e de terceiros). Quanto maior, melhor. CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA GRÁFICA – PÓS GRADUAÇÃO – GESTÃO INOVADORA DA EMPRESA SENAI - SP 7. Índices de rentabilidade Rentabilidade do Patrimônio Líquido = Lucro Líquido x 100 PL Médio Patrimônio Líquido médio = (PL Inicial + PL Final) ÷ 2 Indica quanto a empresa obteve de lucro para cada $100 de capital próprio investido. Quanto maior, melhor. Representa a remuneração do capital próprio, que deve ser comparada com outros investimentos disponíveis no mercado, para avaliar a viabilidade de permanência no negócio. Evidente que a decisão deve levar em consideração o comportamento da rentabilidade no longo prazo, a fim de que não seja impulsionada por ocorrências anormais (tanto no mercado de atuação da empresa quanto nos alternativos como bolsa de valores, fundo de renda fixa etc). CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA GRÁFICA – PÓS GRADUAÇÃO – GESTÃO INOVADORA DA EMPRESA SENAI - SP 6. Modelo Du Pont Consiste na análise de retorno do investimento sob 2 aspectos: margem e giro dos ativos. Esse desmembramento facilita a identificação das origens do resultado obtido e, consequentemente, as causas de eventuais problemas existentes. É também chamada de análise do ROI – Return on Investiment (ou simplesmente, retorno sobre o investimento). CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA GRÁFICA – PÓS GRADUAÇÃO – GESTÃO INOVADORA DA EMPRESA SENAI - SP 6. Modelo Du Pont ROI Margem (÷) Lucro Líquido $ 1.440 Vendas $ 36.000 4% (-) 6% (x) Vendas $ 36.000 Custos e Despesas $ 34.560 Giro 1,5 Vendas $ 36.000 (÷) Ativo Permanente + Real. LP $15.600 (+) Investimento (Ativo) $ 24.000 Ativo Circulante $ 8.400 Custo das Vendas $ 30.960 Despesas Operacionais $ 1.080 Disponível $ 600 Depreciação $ 1.200 Juros $ 540 Contas a Receber $ 4.200 Imposto Renda $ 960 Receitas Financeiras ($180) Estoques $ 3.600 CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA GRÁFICA – PÓS GRADUAÇÃO – GESTÃO INOVADORA DA EMPRESA SENAI - SP 7. Balanced Scorecard Sistema de avaliação de desempenho estruturado por Robert Kaplan (mesmo idealizador do ABC) e David Norton, iniciado em 1990. Estabelece o que deve ser medido – os fatores-chave estratégicos – e como as informações devem ser dispostas para que possam ter maior utilidade na gestão do negócio. De um sistema de avaliação de desempenho o BSC se transformou em um sistema de comunicação e alinhamento estratégico e, posteriormente, num sistema de gerenciamento da estratégia. CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA GRÁFICA – PÓS GRADUAÇÃO – GESTÃO INOVADORA DA EMPRESA SENAI - SP 7. Balanced Scorecard O mapa estratégico permite à alta administração monitorar o cumprimento da estratégia estabelecida, analisando-se os negócios sob quatro perspectivas: • Perspectiva Financeira • Perspectiva dos Clientes • Perspectiva de processos internos • Perspectiva de aprendizado e crescimento CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA GRÁFICA – PÓS GRADUAÇÃO – GESTÃO INOVADORA DA EMPRESA SENAI - SP 7. Balanced Scorecard Tradução da visão e estratégia – quatro perspectivas (*) Visão e estratégi a (*)de Kaplan e Norton,The Balanced Scorecard Translating Strategy into Action, Boston: Harvard Business School Press, 1996. CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA GRÁFICA – PÓS GRADUAÇÃO – GESTÃO INOVADORA DA EMPRESA SENAI - SP 7. Balanced Scorecard Perspectiva Financeira • Os indicadores financeiros devem expressar o tipo de decisão estratégica tomada. • Os indicadores mais usuais são: crescimento e mix de receita, redução de custo e aumento de produtividade, utilização de ativos e estratégias de investimento. • Além de medidas de resultado, devem ser definidos objetivos e medidas específicas, chamadas de medidas de tendência. • A definição de prioridades é importante, a fim de que os gestores se decidam por alternativas de ação. CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA GRÁFICA – PÓS GRADUAÇÃO – GESTÃO INOVADORA DA EMPRESA SENAI - SP 7. Balanced Scorecard Perspectiva de clientes • Os gestores têm que refletir sobre “como entregar mais valor ao cliente-alvo”, • considerando atributos como: tempo, qualidade, desempenho e serviço e preço. • Kaplan e Norton classificam esses atributos em 3 categorias: Atributos dos serviços ou produtos funcionalidade, preço e qualidade. Relacionamento com o cliente (pré e pósvenda). Imagem e reputação da empresa. CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA GRÁFICA – PÓS GRADUAÇÃO – GESTÃO INOVADORA DA EMPRESA SENAI - SP 7. Balanced Scorecard Perspectiva de Processos Internos • Os processos internos são estabelecidos de acordo com as necessidades dos clientes e as metas financeiras. • No BSC, ganho de produtividade não é um objetivo em si. Assim, mudanças de processos só são implementadas se forem consideradas críticas para o sucesso da estratégia da empresa, numa visão de longo prazo. • Os processos são organizados em quatro grupos: Gestão operacional – produção e entrega. Gestão de clientes – conquista e retenção de clientes, relacionamento com clientes etc. Inovação. Regulatórios – relação com a comunidade e o CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA GRÁFICA – PÓS GRADUAÇÃO – GESTÃO INOVADORA DA EMPRESA SENAI - SP 7. Balanced Scorecard Perspectiva de Aprendizado e Crescimento • • De acordo com Kaplan e Norton, o aprendizado e o crescimento têm três origens: • pessoas • sistemas de informação • estrutura e procedimentos organizacionais. Assim, os objetivos e medidas referentes a essa perspectiva se referem a: - treinamento, retenção e motivação de pessoal, - aperfeiçoamento de sistemas de informação e - aperfeiçoamento de rotinas e procedimentos organizacionais. CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA GRÁFICA – PÓS GRADUAÇÃO – GESTÃO INOVADORA DA EMPRESA SENAI - SP Fechar os conceitos • Para a próxima aula ... • Obrigado