TÉCNICAS DE FORMAÇÃO DE
PREÇO DE VENDA
Aula 1 –
António Albano Baptista Moreira
Aula 13 – 16/04/2014
OBJETIVOS
 Formação preço
Mark-ups
Material de apoio
 Cópias de apostilas, indicação de capítulos de livros,
sites, etc.
 Uso do site,
http://opetFORMACAOPRECO.pb
works.com
 Login e senha
 Como usar
Ao final o que levaremos ?
CONTABILIDADE
REGISTROS
De que se trata ...
Nesta disciplina, o aluno ampliará sua visão sistêmica da empresa, através
da compreensão dos fundamentos de finanças e seu papel como gestor do
processo, atuando sobre os conceitos e práticas, atuando nos pontos de
convergência entre finanças e o marketing. Por meio de exercícios e a
aplicação dos conceitos em cases, desenvolverá atividades no campo da
economia, matemática financeira e contabilidade gerencial. Em relação à
análise financeira, atuará sobre os conceitos de liquidez, endividamento,
rotação e lucratividade, ampliando a visão com o estudo das técnicas como
Du Pont, Ebitda e Balanced ScoreCard. Atuará ainda sobre os fundamentos
do planejamento, desenvolvendo previsões operacionais, métodos
quantitativos históricos e pesquisa de mercado. Compreenderá os conceitos
que envolvem o controle de custos na organização e sua relação com o
investimento e a lucratividade empresarial frente às estratégias
mercadológicas. Entenderá o preço como componente estratégico dos
negócios e seu impacto no resultado. O aluno compreenderá importantes
conceitos sobre macro e micro economia, o sistema financeiro nacional e o
mercado de capitais, bem como terá noções de direito tributário, melhorando
sua forma de gerir os negócios.
Competências
Nº Descrição
1
Nív
el
F
Compreender as demonstrações financeiras
básicas.
Analisar estrategicamente a relação
2 preço/volume/margem
F
Compreender a estrutura de custos de uma F
3 organização e seu impacto na formação do preço de
venda
Compreender os componentes e objetivos do preço N
4
Compreender margem de contribuição e ponto de
5
equilíbrio
N
Competências
Nº Descrição
6
7
8
9
Compreender as diretrizes do Sistema Tributário
Nacional e a tributação de pessoa jurídica
Realizar o planejamento financeiro de curto e longo
prazo.
Compreender o ambiente econômico brasileiro e os
principais componentes do Sistema Financeiro
Nacional.
Compreender o valor do dinheiro no tempo e
operações financeiras no mercado contemporâneo
Calcular os principais indicadores de avaliação da
10 estrutura financeira de uma empresa.
Nível
N
N
I
I
I
Apoio bibliográfico
Bibliografia Básica
GITMAN, L. J. Princípios de Administração
Financeira. São Paulo: Harbra, 1997.
BERNARDI, Luiz Antonio. Política e formação de
preços: uma abordagem competitiva, sistêmica e
integrada. 2ª edição.São Paulo: Atlas, 1998.
MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 9ª
edição. São Paulo: Atlas, 2002
Apoio bibliográfico
Bibliografia Complementar
Referência
PUCCINI, A L. Matemática financeira, objetiva
e aplicada. São Paulo: Saraiva, 1999.
ASSAF NETO, A. Matemática financeira e suas
aplicações. São Paulo: Atlas, 1998.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 6ª
edição. São Paulo: Atlas,2003
CASTRO, A. B. Procedimento Administrativo
Tributário. São Paulo: Atlas, 1996
Apoio bibliográfico - Livros de trabalho
TÍTULO
AUTOR/EDITORA
Nossos encontros
DATA
09/08
16/08
23/08
30/08
06/09
BASES TECNOLÓGICAS TRABALHADAS
Nºs COMPETÊNCIAS
ENVOLVIDAS
Apresentação individual e da disciplina, formas de
avaliação, contrato pedagógico, organização
geral.
TODAS DE FORMA GERAL
A importância das informações financeiras para a
gestão e sua relação com Marketing, preços.
Competência 1
Contabilidade gerencial
Relatórios financeiros básicos e suas interrelações
COMPETÊNCIA 1
Balanço Patrimonial
Demonstração do Resultado do Exercício
Demonstração dos Fluxos de Caixa
Competência 1
Contabilidade gerencial
Relatórios financeiros básicos e suas interrelações
Balanço Patrimonial
Demonstração do Resultado do Exercício
Demonstração dos Fluxos de Caixa
Competência 2
Relação Preço x Volume x Margem;
Relação Preço x Valor;
Conceito do grau de alavancagem operacional
empresarial
Competência 2
Relação Preço x Volume x Margem;
Relação Preço x Valor;
Conceito do grau de alavancagem operacional
empresarial
OBSERVAÇÕES
AULA EXPOSITIVA
DIALOGADDA COM
APOIO AUDIOVISUAL E
TRABALHOS EM EQUIPE
AULA EXPOSITIVA
DIALOGADDA COM
APOIO AUDIOVISUAL E
TRABALHOS EM EQUIPE
COMPETÊNCIA 1
AULA EXPOSITIVA
DIALOGADDA COM
APOIO AUDIOVISUAL E
TRABALHOS EM EQUIPE
COMPETÊNCIA 2
AULA EXPOSITIVA
DIALOGADDA COM
APOIO AUDIOVISUAL E
TRABALHOS EM EQUIPE
COMPETÊNCIA 2
AULA EXPOSITIVA
DIALOGADDA COM
APOIO AUDIOVISUAL E
TRABALHOS EM EQUIPE
DATA
13/09
20/09
22/09
27/09
04/10
BASES TECNOLÓGICAS
TRABALHADAS
Competência 3
A função do controle de custos na
organização.
Gastos: custos, despesas e
investimentos.
Classificação dos custos e despesas:
diretos e indiretos, fixos e variáveis.
Formas de custeio: direto, por absorção,
departamentalização, ABC, etc.
Calcular o preço de venda de um
produto, mercadoria ou serviço
Cálculo do Mark-Up;
Competência 4
Curva Oferta x Demanda;
Compreender a relação entre
posicionamento e precificação
Estratégias mercadológicas e de
precificação;
Preço como componente estratégico;
Impacto do preço na estratégia e no
resultado da empresa;
SABADO LETIVO
AVALIAÇÃO INDIVIDUAL
Competência 5
Cálculo da Margem de Contribuição
Cálculo do Ponto de Equilíbrio
06/10 SABADO LETIVO
Nºs COMPETÊNCIAS
ENVOLVIDAS
OBSERVAÇÕES
COMPETÊNCIA 3
AULA EXPOSITIVA
DIALOGADDA COM
APOIO AUDIOVISUAL
E TRABALHOS EM
EQUIPE
COMPETÊNCIA 4
AULA EXPOSITIVA
DIALOGADDA COM
APOIO AUDIOVISUAL
E TRABALHOS EM
EQUIPE
COMPETNCIAS 1 A 4
COMPETÊNCIAS 1 A 4
COMPETÊNCIA 5
TODAS AS MINISTRADAS
REVISÃO
ENTREGA DO CHTAE
AULA EXPOSITIVA
DIALOGADDA COM
APOIO AUDIOVISUAL
E TRABALHOS EM
EQUIPE
AJUDA NO TRABALHO
EM EQUIPE
DATA
11/10
18/10
25/10
BASES TECNOLÓGICAS TRABALHADAS
Competência 6
Direito Tributário, conceito, finalidade e evolução.
Diretrizes do Sistema Tributário Nacional.
Princípios tributários.
Elementos tributários: base de calculo,
alíquota, lançamento, cobrança.
Tributação de pessoa jurídica.
SIMPLES
Tributos federais: base de cálculo, alíquotas,
isenções exclusões.
Tributos estaduais: base de cálculo, alíquotas,
isenções exclusões.
Tributos municipais: base de cálculo, alíquotas,
isenções exclusões.
Competência 7
Fundamentos de planejamento
Previsões operacionais, métodos quantitativos
históricos e pesquisa de mercado.
Orçamentos operacionais e financeiros
Fluxo de caixa projetado
Fontes de financiamento
Competência 8
Ambiente Econômico Brasileiro
Visão sistêmica da empresa
O que é administração financeira.
Funções do administrador financeiro
Pontos de convergência entre finanças x
marketing
Componentes do Sistema Financeiro Nacional
Sistema Financeiro Nacional, estrutura e
instituições e funções.
Mercados financeiros: capital, monetário,
câmbio e crédito.
Mercado de capitais: principais títulos e bolsa
de valores
Nºs COMPETÊNCIAS
ENVOLVIDAS
OBSERVAÇÕES
COMPETÊNCIA 6
AULA EXPOSITIVA
DIALOGADDA COM APOIO
AUDIOVISUAL E
TRABALHOS EM EQUIPE
COMPETÊNCIA 7
AULA EXPOSITIVA
DIALOGADDA COM APOIO
AUDIOVISUAL E
TRABALHOS EM EQUIPE
COMPETÊNCIA 8
AULA EXPOSITIVA
DIALOGADDA COM APOIO
AUDIOVISUAL E
TRABALHOS EM EQUIPE
01/11
08/11
Competência 9
O valor do dinheiro no tempo
Operações financeiras no Mercado
Contemporâneo
Matemática financeira, notação, diagrama de fluxo
de caixa
Juros simples e compostos
COMPETÊNCIA 9
Operações de capitalização e desconto
Séries uniformes (rendas) antecipadas e
postecipadas
Tabelas de índices de financiamento
Taxas de juros: taxas efetiva, proporcional e
equivalente, nominal e real, bruta e líquida.
Competência 10
Análise financeira, análise horizontal e vertical
Indicadores: liquidez, endividamento, atividade
(rotação) e resultado (lucratividade e rentabilidade)
Critérios subjetivos em uma análise financeira
COMPETÊNCIA 10
empresarial
Outras análises: Du Pont, EVA, Ebitda, Balanced
Score Card
Análise e condições de crédito;
22/11
APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS
COMPETÊNCIAS 1 A 10
24/11
29/11
06/12
SABADO LETIVO
AVALIAÇÃO INDIVIDUAL
RECONSTRUÇÃO
COMPETÊNCIAS 5 A 10
COMPETÊNCIAS 5 A 10
TODAS AS COMPETÊNCIAS
AULA EXPOSITIVA
DIALOGADDA COM APOIO
AUDIOVISUAL E
TRABALHOS EM EQUIPE
AULA EXPOSITIVA
DIALOGADDA COM APOIO
AUDIOVISUAL E
TRABALHOS EM EQUIPE
TRABALHOS EM EQUIPE,
CHTAE
REVISÃO
ENTREGA DO CHTAE
DATA
13/09
27/09
27/09
01/11
29/11
29/11
Nºs COMPETÊNCIAS
AVALIADAS
Competência 1 e 2
COMPETÊNCIAS 1 A 4
COMPETÊNCIAS 1 A 4
Competências 5 e 7
COMPETÊNCIAS 5 A 10
COMPETÊNCIAS 5 A 10
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Trabalho individual CHTAE 3 horas
INDIVIDUAL ESCRTIA
TRABALHO INDIVIDUAL CHTAE 3 HRS
Trabalho em equipe CHTAE 4 hrs
INDIVIDUAL ESCRTIA
TRABALHO INDIVIDUAL CHTAE 4 HRS
Conteúdo Programático
Competência 1
Contabilidade gerencial
Relatórios financeiros básicos e suas inter-relações
Balanço Patrimonial
Demonstração do Resultado do Exercício
Demonstração dos Fluxos de Caixa
Competência 2
Relação Preço x Volume x Margem;
Relação Preço x Valor;
Conceito do grau de alavancagem operacional empresarial
Competência 3
A função do controle de custos na organização.
Gastos: custos, despesas e investimentos.
Classificação dos custos e despesas: diretos e indiretos, fixos e
variáveis.
Formas de custeio: direto, por absorção, departamentalização, ABC,
etc.
Calcular o preço de venda de um produto, mercadoria ou serviço
Cálculo do Mark-Up;
Conteúdo Programático
Competência 4
Curva Oferta x Demanda;
Compreender a relação entre posicionamento e precificação
Estratégias mercadológicas e de precificação;
Preço como componente estratégico;
Impacto do preço na estratégia e no resultado da empresa;
Competência 5
Cálculo da Margem de Contribuição
Cálculo do Ponto de Equilíbrio
Competência 6
Direito Tributário, conceito, finalidade e evolução.
Diretrizes do Sistema Tributário Nacional.
Princípios tributários.
Elementos tributários: base de calculo, alíquota, lançamento,
cobrança.
Tributação de pessoa jurídica.
SIMPLES
Tributos federais: base de cálculo, alíquotas, isenções exclusões.
Tributos estaduais: base de cálculo, alíquotas, isenções exclusões.
Tributos municipais: base de cálculo, alíquotas, isenções exclusões.
Conteúdo Programático
Competência 7
Fundamentos de planejamento
Previsões operacionais, métodos quantitativos históricos e pesquisa de
mercado.
Orçamentos operacionais e financeiros
Fluxo de caixa projetado
Fontes de financiamento
Competência 8
Ambiente Econômico Brasileiro
Visão sistêmica da empresa
O que é administração financeira.
Funções do administrador financeiro
Pontos de convergência entre finanças x marketing
Componentes do Sistema Financeiro Nacional
Sistema Financeiro Nacional, estrutura e instituições e funções.
Mercados financeiros: capital, monetário, câmbio e crédito.
Mercado de capitais: principais títulos e bolsa de valores
Conteúdo Programático
Competência 9
O valor do dinheiro no tempo
Operações financeiras no Mercado Contemporâneo
Matemática financeira, notação, diagrama de fluxo de caixa
Juros simples e compostos
Operações de capitalização e desconto
Séries uniformes (rendas) antecipadas e postecipadas
Tabelas de índices de financiamento
Taxas de juros: taxas efetiva, proporcional e equivalente, nominal e
real, bruta e líquida.
Competência 10
Análise financeira, análise horizontal e vertical
Indicadores: liquidez, endividamento, atividade (rotação) e resultado
(lucratividade e rentabilidade)
Critérios subjetivos em uma análise financeira empresarial
Outras análises: Du Pont, EVA, Ebitda, Balanced Score Card
Análise e condições de crédito;
Material adicional
• Livros digitalizados
Na internet ...
• Links de páginas, blogs, etc
Retomando ...
• Serão retomados assuntos vistos na aula
anterior
O que responder
 Contabilidade gerencial
 Relatórios financeiros básicos
e suas inter-relações
 Balanço Patrimonial
 DRE Demonstração do Resultado do
Exercício [DGR]
 Demonstração dos Fluxos de Caixa
Prof. Moacir Carneiro Junior
GESTÃO FINANCEIRA – Prof. M.Sc. Moacir
Carneiro Junior
24
FORMAÇÃO DE PREÇOS
As decisões de formação de preços podem seguir a
dois métodos básicos:
• Orientado pelo Mercado;
• Orientado pelos Custos.
GESTÃO FINANCEIRA – Prof.
M.Sc. Moacir Carneiro Junior
25
CONCEITOS BÁSICOS - CUSTOS
 Tradicionalmente os custos tem sido conceituados
como o valor de todos os bens e serviços consumidos
na produção de outros bens e serviços.
CONCEITOS BÁSICOS - CUSTOS
 Exemplos de custos de produção:
• Matéria-prima consumida;
• Salário do supervisor industrial;
• Mão-de-obra direta;
• Depreciação de máquinas e equipamentos;
• Energia elétrica.
CONCEITOS BÁSICOS - DESPESAS
 Valores de bens e serviços consumidos que NÃO
estão diretamente relacionados com a produção
de outros bens e serviços.
 Exemplos de despesas são:
• Salários da administração;
• Material de consumo - escritório da administração;
• Comissões de vendedores;
• Propaganda e publicidade;
• Despesas financeiras.
MULTIPLICADOR SOBRE CUSTOS
MARK-UP
GESTÃO FINANCEIRA – Prof.
M.Sc. Moacir Carneiro Junior
29
FORMAÇÃO DE PREÇOS – Mark-up
Mark-up (ou multiplicador sobre custos) é uma forma
rápida para se calcular preços e venda a partir
dos custos de cada produto ou serviço;
Esta metodologia é utilizada tanto por grandes
empresas quanto por microempresas.
GESTÃO FINANCEIRA – Prof.
M.Sc. Moacir Carneiro Junior
30
FORMAÇÃO DE PREÇOS – Mark-up
Os elementos constantes do Mark-up são os seguintes:
Mark-up I – Despesas e margem de lucro
Despesas Operacionais (Administrativas, Comerciais,
Financeiras e outras despesas operacionais);
Margem de Lucro Desejada.
Mark-up II – Impostos sobre vendas
ICMS;
PIS e Cofins.
GESTÃO FINANCEIRA – Prof.
M.Sc. Moacir Carneiro Junior
31
FORMAÇÃO DE PREÇOS – Mark-up
O cálculo do Mark-up é extraído da Demonstração de
Resultados – DRE;
O Mark-up I parte do custo dos produtos e serviços
vendidos, e o preço multiplicador adotado determina o
preço de venda antes dos impostos sobre a venda;
Este preço cobre, além dos custos, as despesas
operacionais e a margem de lucro desejada.
GESTÃO FINANCEIRA – Prof.
M.Sc. Moacir Carneiro Junior
32
FORMAÇÃO DE PREÇOS – Mark-up
O Mark-up II parte do preço de venda sem impostos,
para obter o preço de venda com impostos.
Este é preço que interessa aos clientes e deve constar
na lista de preços.
GESTÃO FINANCEIRA – Prof.
M.Sc. Moacir Carneiro Junior
33
FORMAÇÃO DE PREÇOS – Mark-up
Demonstrativo de Resultados
Receita Bruta
(Preço de venda com impostos)
120,00
(-) Impostos sobre a venda
(20,00)
= Receita Líquida
100,00
(-) Custo dos Produtos Vendidos
(60,00)
= Lucro Bruto / Margem de Contribuição
(-) Despesas Operacionais
= Lucro Antes do Imposto de Renda
40,00
(28,00)
12,00
FORMAÇÃO DE PREÇOS – Mark-up
Demonstrativo de Resultados
Receita Bruta
(Preço de venda com impostos)
120,00
(-) Impostos sobre a venda
(20,00)
= Receita Líquida
100,00
(-) Custo dos Produtos Vendidos
(60,00)
= Lucro Bruto / Margem de
Contribuição
%
Mark-up II
1,20
40,00
Mark-up I
1,6667
(-) Despesas Operacionais
= Lucro Antes do Imposto de Renda
(28,00)
12,00
Mark-up
Total 2,00
FORMAÇÃO DE PREÇOS – Mark-up
Obtenção do Mark-up I
1,6667
Despesas e Margem de Lucro (28 + 12)
40,00
(a)
Preço de venda sem impostos
100,00
(b)
Custo
60,00
(b – a)
1,6667
(100 : 60)
Mark-up I
Preço de venda sem impostos : Custos
Obtenção do Mark-up II
1,20
Preço de venda com impostos
120,00
(a)
Preço de venda sem impostos
100,00
(b)
1,20
(a : b)
Mark-up II
FORMAÇÃO DE PREÇOS – Mark-up
Obtenção do Mark-up Total
Mark-up I
Mark-up II
Mark-up Total
2,00
1,6667
(a)
1,20
(b)
2,00
(a x b)
CONCLUSÃO:
Sobre o valor do custo, deve-se aplicar o mark-up 2,00
(ou 200% sobre o custo) para se cobrir todos os
gastos, inclusive impostos, para obtenção da margem
desejada.
Exemplo: A partir da DRE abaixo encontre o mark-up para
definição do preço de venda (custo unitário de R$ 1.157,36 e
margem de lucro desejada de 4,6%):
Demonstrativo de Resultados
Receita Bruta (Preço de venda com impostos)
28.442.146
(-) Impostos sobre a venda
(6.442.146)
= Receita Líquida
22.000.000
(-) Custo dos Produtos Vendidos
= Lucro Bruto/ Margem de Contribuição
(-) Despesas Operacionais
= Lucro Antes do Imposto de Renda
(-) Impostos sobre o Lucro (30%)
Lucro Após o Imposto de Renda
GESTÃO FINANCEIRA – Prof.
M.Sc. Moacir Carneiro Junior
38
(17.600.000)
4.400.000
(3.432.000)
968.000
(290.400)
677.600
FORMAÇÃO DE PREÇOS – Mark-up
Demonstrativo de Resultados
%
Receita Bruta (Preço de venda com impostos)
28.442.146
-
(-) Impostos sobre a venda
(6.442.146)
22,65%
= Receita Líquida
22.000.000
100%
(-) Custo dos Produtos Vendidos
= Lucro Bruto/ Margem de Contribuição
(-) Despesas Operacionais
= Lucro Antes do Imposto de Renda
(17.600.000)
4.400.000
(3.432.000)
15,60%
968.000
4,40%
FORMAÇÃO DE PREÇOS – Mark-up
Obtenção do Mark-up I
1,2531
Despesas e Margem de Lucro (15,60 +
20,20%
(a)
Preço de venda sem impostos
100,00%
(b)
Custo
79,80%
(b – a)
1,2531
(100:79,8)
4,60)
Mark-up I
Preço de venda sem impostos : Custos
Obtenção do Mark-up II
Preço de venda com impostos
1,20
100,00%
Preço de venda sem impostos (100% -
77,35%
Mark-up II
1,2928
22,65%)
(a)
(b)
(a : b)
FORMAÇÃO DE PREÇOS – Mark-up
Obtenção do Mark-up Total
Mark-up I
Mark-up II
Mark-up Total
?
1,2531
(a)
1,2928
(b)
1,62
(a x b)
CONCLUSÃO:
Sobre o valor do custo unitário de R$ 1.157,36, deve-se
aplicar o mark-up 1,62. O preço de venda unitário será
1.157,36 x 1,62 = R$ 1.875,00. Assim a empresa
estará trabalhando com a margem de 4,6%.
FORMAÇÃO DE PREÇOS – Mark-up
Preço de venda sem impostos
R$ 1.157,36 x 1,25313 =
Custo unitário
R$ 1.450,32
Mark-up
1,25313
Mark-up I
Preço de venda com impostos
R$ 1.450,32 x 1,29282 =
Mark-up II
R$ 1.875,00
Mark-up
1,29282
Exercício para ser entregue em equipe
A Uma empresa tem os seguintes percentuais médios sobre
vendas líquidas:
Despesas Comerciais – 12%
Despesas Administrativas – 17%
Margem de Lucro – 17%.
Pede-se:
a)Calcule o mark-up I;
b)Calcule o preço de venda sem impostos sabendo que o
custo industrial é de R$ 150.000,00.
GESTÃO FINANCEIRA – Prof. M.Sc.
Moacir Carneiro Junior
43
FORMAÇÃO DE PREÇOS – Mark-up
a)
Obtenção do Mark-up I
Despesas e Margem de Lucro
Preço de venda sem impostos
Custo
(a)
100,00%
(b)
(b – a)
Mark-up I
Preço de venda sem impostos : Custos
(100:___)
b)
Sobre o valor do custo unitário de R$ 150.000, deve-se
aplicar o mark-up ______. O preço de venda unitário
será 150.000 x ____ = R$ ________. Assim a empresa
estará trabalhando com a margem de ____%.
ANÁLISE FINANCEIRA
 CONCEITUAÇÃO:
Demonstrações financeiras: demonstrações
formais elaboradas pela Contabilidade
destinadas a divulgação externa, a saber:
Balanço Patrimonial, Demonstrações das
Mutações do Patrimônio Líquido,
Demonstração do Resultado e Demonstrações
das Origens e Aplicações de Recursos. Além
destas demonstrações, são elaborados
diversos relatórios para uso interno que
contêm informações gerenciais detalhadas.
Em certo sentido, pode-se dizer que a
administração financeira começa onde
termina a Contabilidade, quando os dados
brutos fornecidos pela mesma devem ser
transformados em informações que permitirão
ao administrador financeiro: 1) avaliar a
situação econômica-financeira da empresa, a
formação do resultado, os efeitos de decisões
tomadas anteriormente, etc.; 2) tomar novas
decisões, corrigindo o rumo indesejado; e 3)
desenvolver planos operacionais e de
investimento.
Estrutura de capital: a combinação de
diversas modalidades de capital de terceiros
e capital próprio utilizados por uma empresa.
Também chamada de estrutura financeira. O
conjunto de títulos usados por uma empresa
para financiar suas atividades de
investimento; as proporções relativas de
dívidas a curto prazo, dívida a longo prazo e
capital próprio.
Análises financeiras: estudo das
demonstrações financeiras de uma
organização associada a um processo
decisório. Cada agente abordará a empresa
com determinado objetivo, e este determinará
a profundidade e o enfoque da análise. Busca
o levantamento a respeito da saúde financeira
da empresa, representada pela sua liquidez e
rentabilidade.
 BALANÇO PATRIMONIAL
Demonstração financeira que apresenta o
valor contábil de uma empresa em certa data.
CIA. ALPHA
ATIVO
PASSIVO
Circulante
·
Disponibilidades
·
Dup. a rec.
·
(-) Prov.dev.duv.
·
Estoques
Permanente
·
Imobilizado
·
(-) Dep. acum.
30.000
1.500
20.000
-300
8.800
15.000
20.000
-5.000
Circulante
·
Fornecedores
·
Salários e encargos
·
Dividendos a pagar
·
Emp. Bancário
·
Provisão I.R.
Patrimônio Líquido
·
Capital Social
·
Reserva Legal
·
Reservas de lucros
·
Lucros (P) acum.
TOTAL DO ATIVO
45.000 PASSIVO + PL
20.600
9.380
2.400
1.000
5.000
2.820
24.400
11.000
600
5.800
7.000
45.000
Estrutura I
Ativo
Passivo
Circulante
67%
Circulante
46%
Estrutura II
Ativo
Passivo
Circulante
33%
Circulante
49%
Estrutura III
Ativo
Passivo
Circulante
35%
Permanente
Permanente
33%
P.L.
54%
Permanente
67%
P.L.
51%
65%
Circulante
35%
P.L.
65%
ANÁLISE VERTICAL, HORIZONTAL E ÍNDICES
ECONÔMICO-FINANCEIROS
 ANALISE HORIZONTAL
É realizada a partir de um conjunto de
balanços e demonstrações de resultados
consecutivos. Para cada elemento desses
demonstrativos são calculados números
índices, cuja base correspondente ao
valor mais antigo da série. Desse modo a
evolução de cada elemento patrimonial e
de resultados ao longo de diversos
períodos sucessivos. Contudo a análise
horizontal nos mostra a evolução no
tempo de cada elemento específico.
Receitas de Vendas
Variações anuais
Análise horizontal
19t0
19t1
19t2
19t3
19t4
R$20.000 R$24.000 R$18.000 R$36.000 R$25.200
20%
(-) 25% 100%
(-) 30%
100
120
90
180
126
Se utilizássemos apenas as variações anuais para a evolução
das receitas, não perceberíamos de imediato que, apesar de haverem
declinado 30% as vendas do último ano foram superiores às dos três
primeiros exercícios. Na verdade, 19t3 foi um ano excepcional e daí
decréscimo verificado em 19t4.
 ANÁLISE VERTICAL
No balanço, a análise vertical fornece
indicadores que facilitam a avaliação da
estrutura do ativo (como os recursos estão
sendo aplicados) e da suas fonte de
financiamento. Esses indicadores correspondem
às participações percentuais dos saldos das
contas e dos grupos patrimoniais sobre o total
do ativo (ou do passivo + patrimônio líquido).
•
Análise Vertical e Análise Horizontal
Isoladamente, essas duas técnicas poderão
induzir a erros de avaliação ou encobrir fatos
importantes. Conjuntamente, essas técnicas se
completam e permitem identificar aqueles
elementos merecedores de uma investigação
mais profunda para determinar as causas dos
seus desvios e adotar medidas corretivas
cabíveis.

ÍNDICES ECONÔMICO-FINANCEIROS
Os saldos do balanço e da demonstração
do resultado podem ser inter-relacionado
de inúmeras formas, cada qual fornecendo
a visão de um aspecto específico da
situação ou do desempenho da empresa.
Cada índice fornece umas informação
distinta daquelas que seriam obtidas
avaliando
isoladamente
os
seus
componentes.

SITUAÇÃO FINANCEIRA
A situação financeira da empresa
refere-se à sua capacidade de liquidar os
compromissos já assumidos e ao seu
potencial
de
crédito
junto
aos
fornecedores, instituições financeiras
etc. Em outras palavras, a situação
financeira correspondente à liquidez da
empresa vista de forma bastante ampla.
Indicadores da situação financeira
Índices de Estrutura Patrimonial
Capital de terceiros / Capital próprio
=
Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo
Patrimônio Líquido
Composição do endividamento
=
Passivo Circulante
Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo
Endividamento geral
=
Passivo Circulante + Exigível a longo Prazo
Ativo Total
Imobilização do capital próprio
=
Imobilização dos recursos permanentes =
Ativo Permanente
Patrimônio Líquido
Ativo Permanente
Exigível a Longo Prazo + Patrimônio Líquido

Índices de Solvência
Expressos pelo número de vezes que o
numerador contém o denominador, esses
índices costumam ser avaliados pelo critério de
“quanto maior melhor”. Estes índices não
medem a efetiva capacidade da empresa
liquidar seus compromissos nos vencimentos,
mas apenas evidenciam o grau de solvência em
caso de encerramento total das atividades.
Índices de Solvência
Liquidez geral
=
Liquidez Corrente =
Liquidez seca
=
Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo
Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo
Ativo Circulante
Passivo Circulante
Ativo Circulante - Estoques - Despesas Exercício Seguinte
Passivo Circulante
 RENTABILIDADE
Neste grupo de informações encontramos
dois conjuntos de índices que expressam as
margens de lucratividade das vendas e as taxas
de retorno sobre os recursos investidos.
Obviamente quanto maiores forem esses
índices, melhores serão as informações por eles
transmitidas.
M argens da Lucratividade das Vendas
Margem bruta
=
Lucro Bruto
Receita Operacional Líquida
Margem Operacional
=
Lucro Operacional
Receita Operacional Líquida
Margem Líquida
=
Lucro Líquido
Receita Operacional Líquida
Mark-up global
=
Lucro Bruto
Custos das Vendas
Taxas de retorno
Retorno sobre o
ativo operacional
=
Lucro Operacional
Saldo médio do Ativo Operacional
Retorno sobre o
investimento total
=
Lucro Líquido
Saldo médio do Ativo Total
BALANÇO PATRIMONIAL DA EMPRESA BRAGA S/A
A TIV O
CIRCULANTE
Caixa e bancos
Aplicações financeiras
Contas a Receber de Clientes
Prov. P/ Cred. Liq. duvidosa
Estoques de Mercadorias
Créditos diversos
REALIZÁVEL LONGO PRAZO
Depósitos judiciais
Empréstimos compulsórios
PERMANENTE
Investimentos
Imobilizado
Diferido
TOTAL DO ATIVO
Saldos em:
Análise Vertical
19t5
19t6
19t7
19t5
19t6
19t7
1.143.886 1.318.729 1.069.834
75%
74%
67%
44.843
77.118
41.120
3%
4%
3%
399.672
418.975
224.438
26%
24%
14%
326.945
464.036
424.654
21%
26%
27%
-9.805
-13.918
-12.739
-1%
-1%
-1%
338.247
320.116
364.556
22%
18%
23%
43.984
52.402
27.805
3%
3%
2%
7
7
0
1.602
1.344
258
386.727
19.944
341.854
24.929
460.018
19.644
394.578
45.796
1.530.620 1.780.349
17.096 0,00% 0,09% 1,07%
14.918 0,00% 0,08% 0,93%
2.178 0,00% 0,01% 0,14%
511.663
19.278
436.113
56.272
25%
1%
22%
2%
26%
1%
22%
3%
Análise Horizontal
19t6
19t7
15,29% -18,87%
71,97%
-46,68%
4,83%
-46,43%
41,93%
-8,49%
41,95%
-8,47%
-5,36%
13,88%
19,14%
-46,94%
22786% 967,17%
19100% 1009,97%
258,00%
744,19%
32%
1%
27%
4%
18,95%
-1,50%
15,42%
83,71%
11,23%
-1,86%
10,53%
22,88%
1.598.593 100% 100% 100%
16,32%
-10,21%
PASSIVO
CIRCULANTE
Fornecedores
Empréstimos a pagar
Contas a pagar
Impostos e contribuições
Provisões diversas
Dividendos e participações
841.840
480.087
1.763
30.394
220.017
37.689
71.890
943.143
471.631
10.868
66.206
242.473
45.446
106.519
749.256
496.678
2.049
43.764
130.768
39.759
36.238
55%
31%
0%
2%
14%
2%
5%
53%
26%
1%
4%
14%
3%
6%
47%
31%
0%
3%
8%
2%
2%
12,03%
-1,76%
516,45%
117,83%
10,21%
20,58%
48,17%
-20,56%
5,31%
-81,15%
-33,90%
-46,07%
-12,51%
-65,98%
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital social realizado
Reservas de capital
Reservas de lucros
Lucros acumulados
688.780
314.259
26.372
40.111
308.038
837.206
378.265
25.027
17.482
416.432
849.337
669.688
15.162
18.830
145.657
45%
21%
2%
3%
20%
47%
21%
1%
1%
23%
53%
42%
1%
1%
9%
21,55%
20,37%
-5,10%
-56,42%
35,19%
1,45%
77,04%
-39,42%
7,71%
-65,02%
1.598.593 100% 100% 100%
18%
-10,21%
TOTAL DO PASSIVO + PL
1.530.620 1.780.349
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO DA EMPRESA BRAGA S/A
RECEITA OPERACIONAL BRUTA
Abatimento sobre vendas
ICMS
Pis e Finsocial
Devoluções
19t6
19t7
3.181.675 2.554.101
-622.226
-494.665
-537.653
-434.197
-39.955
-37.077
-44.618
-23.391
Anal. Hor.
19t6/t7
-19,72%
-20,50%
-19,24%
-7,20%
-47,57%
RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA
Custo das mercadorias vendidas
2.559.446 2.059.436
-1.320.659 -1.279.709
-19,54%
-3,10%
LUCRO BRUTO
Despesas operacionais
Despesas vendas
Despesas gerais e adm.
Honorários da administração
Ganhos (perdas) com inflação
1.238.787
-961.281
-181.050
-703.012
-38.351
-38.868
779.727
-677.747
-190.493
-678.054
-39.576
230.376
-37,06%
-29,50%
5,22%
-3,55%
3,19%
-692,71%
LUCRO OPERACIONAL (EFETIVO)
Despesas financeiras
Receitas financeiras
Receitas (despesas) não operacionais
277.506
-17.372
150.376
-1.274
101.980
-7.174
-39.137
7.258
-63,25%
-58,70%
-126,03%
-669,70%
LUCRO ANTES IR
Provisão p/ IR
Participações estatutárias
409.236
-187.554
-28.013
72.234
-39.137
-5.500
-82,35%
-79,13%
-80,37%
LUCRO LÍQUIDO
193.669
27.597
-85,75%
Índices de Estrutura Financeira
Capital de terceiros/Capital próprio
Composição do Endividamento
Endividamento Geral
Imobilização do Capital Próprio
Imobilização Recursos Permanentes
Índices de Solvência
Liquidez Geral
Liquidez Correntes
Liquidez Seca
Indicadores de Rentabilidade
Margem Bruta
Margem Operacional
Margem Líquida
Mark-up Global
Taxas de Retorno
Retorno sobre o ativo operacional
Retorno sobre o investimento total
Fórmula
PC+ELP/PL
PC/PC+ELP
PC+ELP/AT
AP/PL
AP/PL+ELP
19t5
1,22
1,00
0,55
0,56
0,56
19t6
1,13
1,00
0,53
0,55
0,55
19t7
0,88
1,00
0,47
0,60
0,60
AC+RLP/PC+ELP
1,36
AC/PC
1,36
AC-EST-DESP/PC 0,96
1,40
1,40
1,06
1,45
1,43
0,94
LB/ROL
0,48
0,11
0,08
94%
0,38
0,05
0,01
61%
17%
2,92%
6%
0,41%
LO/ROL
LL/ROL
LB/CMV
LO/SMAO
LL/SMAO
1. Usuários das demonstrações
financeiras
Ching sintetiza o interessa de cada um dos usuários
das demonstrações financeiras na seguinte
tabela:
Usuário
Questões
Proprietários
Rentabilidade, valor do negócio?
Aumentar ou diminuir investimentos?
Administradore Que operações devem ser
s
incrementadas/ reduzidas?
Fornecedores
Aumentar ou diminuir crédito?
Bancos
Ceder empréstimos?
Governo
IR calculado corretamente?
Funcionários
A empresa é lucrativa?
Concorrentes
Vendas, margens de lucro, rentabilidade?
Fonte: Ching, H.Y. Contabilidade & Finanças para não especialistas. Pág. 100
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1. Usuários das demonstrações
financeiras
•
Podemos acrescentar mais um grupo de usuário:
cliente. Rentabilidade? Capacidade de entrega
dos produtos / serviços contratados?
•
Qualquer que seja a necessidade do usuário, a
análise das demonstrações financeiras permite
avaliar:

capacidade de liquidez – situação
financeira

estrutura patrimonial – origem dos
recursos (capital próprio ou de terceiros).

rentabilidade do negócio – retorno sobre o
investimento realizado
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2. Estrutura das demonstrações
financeiras
Balanço Patrimonial
ATIVO
Circulante - até 360 dias
Disponível
Contas a receber
Estoque
Despesas Antecipadas
PASSIVO + PL
Circulante - até 360 dias
Fornecedores a pagar
Funcionários a pagar
Impostos a pagar
Empréstimos a pagar
Não Circulante
Passivo não circulante
Realizável a longo prazo
Permanente
Patrimônio Líquido
Investimento
Capital Social
Imobilizado
Reservas
Diferido
Lucros acumulados
Capital de
terceiros
Capital
próprio
Investimento
Total
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2. Estrutura das demonstrações
financeiras
•
Despesas antecipadas – decorrem de
pagamentos antecipados de despesas que gerarão
benefícios no exercício futuro. Exemplos:
seguros, assinaturas de revistas e jornais etc.
•
Ativo Diferido – são os ativos intangíveis que
contribuirão para a formação do resultado de mais
de um exercício social. Exemplos: gastos com
pesquisa e desenvolvimento de novos produtos,
gastos pré-operacionais, gastos para implantação
de sistemas etc.
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2. Estrutura das demonstrações
financeiras
•
Investimentos – i) participações permanentes
em outras sociedades ou ii) outros ativos que não
se destinam às operações (como obras de arte,
terrenos).
•
Os investimentos são avaliados por um dos 2
métodos:
• Custo – os valores de aquisição se alteram
somente se há o reconhecimento de perdas
permanentes.
• Equivalência Patrimonial.
•
Equivalência patrimonial – os resultados e
quaisquer variações patrimoniais de uma coligada
ou controlada são contabilizados no momento de
sua ocorrência (com base nas demonstrações de
resultados das coligadas ou controladas).
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3. Análise horizontal e vertical
•
Os valores absolutos dificultam a “leitura” das
demonstrações financeiras.
•
Análises horizontal e vertical acrescentam
números relativos (%) aos absolutos.
•
Na análise horizontal verifica-se a evolução –
crescimento ou redução – de uma rubrica da
demonstração financeira, de um período (mês,
ano etc) para outro.
A lei das S.A.s obriga que a publicação dos
balanços contenha dados de 2 anos, permitindo,
assim, analisar a evolução das contas, de um ano
para outro.
•
Na análise vertical verifica-se a participação
relativa (%) de cada item - ativo, passivo ou
despesa - sobre o total.
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3. Análise horizontal
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3. Análise horizontal
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3. Análise vertical
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3. Análise vertical
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4. Análise através de índices
Consiste na relação entre contas ou grupo de contas
do Balanço e da Demonstração de Resultado, a fim de
se evidenciar a situação da empresa quanto a
liquidez, estrutura de capital e rentabilidade.
Comparação dos índices no tempo - A comparação de
índices de dois períodos diferentes também enriquece
a análise das demonstrações financeiras.
A comparação com padrões do segmento propicia as
melhores conclusões sobre a situação econômicofinanceira, visto que, dependendo do negócio, a
estrutura de capitais, bem como a liquidez podem
assumir características distintas.
Inúmeros são os índices possíveis de se calcular. A
seguir, apresentamos alguns deles.
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5. Índices de Liquidez
Indicam a situação financeira de uma empresa, ou
seja, a sua capacidade pagar as dívidas.
Liquidez Corrente =
Ativo Circulante(*)
Passivo Circulante (*)
(*) O circulante também é chamado de corrente
Indica quanto a empresa possui no ativo circulante
para cada $ de dívida no passivo circulante.
Quanto maior, melhor é a capacidade de pagamento.
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5. Índices de Liquidez
Liquidez Seca =
Disponível + Contas a Receber
Passivo Circulante
Indica quanto a empresa possui em seus ativos mais
líquidos – disponível, aplicações financeiras e valores a
receber de clientes - para cada $ de dívida no passivo
circulante.
Quanto maior, melhor é a capacidade de pagamento.
Se o índice de liquidez seca é ruim mas a empresa
possui estoques de produtos acabados (não obsoletos
ou deteriorados) em condições de venda rápida, pode
indicar uma boa situação financeira.
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5. Índices de Liquidez
Liquidez Geral =
prazo
prazo
Ativo Circulante + Realizável a longo
Passivo Circulante + Exigível a longo
Indica quanto a empresa possui em ativos de curto e
longo prazos para cada $ de dívida total.
Quanto maior, melhor é a capacidade de pagamento.
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6. Índices de estrutura de capital
Endividamento =
Capital de terceiros
x 100
Patrimônio Líquido
Indica a relação entre capital de terceiros e capital
próprio.
Quanto menor, melhor, pois menor é a dependência
do capital de terceiros para a manutenção da operação
e, consequentemente, menor é o nível de despesas
financeiras.
Entretanto, se o juro pago pelo capital de terceiros for
menor do que lucro sobre o capital próprio, é
vantajoso para a empresa (conceito de alavancagem
financeira).
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6. Índices de estrutura de capital
Composição do endividamento =
100
Passivo circulante
x
Capital de terceiro
Indica a relação entre as dívidas de curto prazo e as
dívidas totais.
Quanto menor, melhor, pois significa que o
pagamento da dívida ocorre em prazos mais longos.
Os financiamentos de longo prazo tendem a ter um
custo menor do que os de curto prazo, especialmente
se captados em entidades como BNDES ou FINEP.
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6. Índices de estrutura de capital
Imobilização do PL =
Ativo Permanente
x 100
Patrimônio Líquido
Indica quanto do capital próprio está investido no ativo
permanente.
Quanto menor, melhor. Quando menor do que
100%, significa que o capital próprio, além de
financiar os investimentos em ativo permanente, ainda
gera recursos para o capital circulante.
Em empresas de capital intensivo, como siderúrgicas,
hidroelétricas etc, é normal que esse índice seja
superior a 100%, ou seja, há necessidade de recursos
de terceiros para investimento.
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7. Índices de rentabilidade
Indicam o retorno dos investimentos realizados.
Giro do ativo =
Receita Líquida
Ativo Total
Indica quanto a empresa vendeu para cada $ de
investimento total (próprio e de terceiros).
Quanto maior, melhor.
Quando se verifica uma redução nesse índice, de um
período para outro, deve-se analisar a real causa.
Uma hipótese seria a decisão da empresa de aumentar
o preço de venda, com conseqüente redução nos
volumes vendidos. Havendo manutenção ou aumento
da margem líquida (próximo índice analisado), há
ganho para a empresa (possivelmente provocado por
reduções em custos fixos).
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7. Índices de rentabilidade
Margem Líquida =
Lucro Líquido
x 100
Receita Líquida
Indica quanto a empresa obtém de lucro para cada $
100 vendidos.
Quanto maior, melhor.
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7. Índices de rentabilidade
Rentabilidade do Ativo =
Lucro Líquido
x 100
Ativo Total
Indica quanto a empresa obtém de lucro para cada
$100 de investimento total (próprio e de terceiros).
Quanto maior, melhor.
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7. Índices de rentabilidade
Rentabilidade do Patrimônio Líquido =
Lucro Líquido
x 100
PL Médio
Patrimônio Líquido médio = (PL Inicial + PL Final) ÷ 2
Indica quanto a empresa obteve de lucro para cada $100
de capital próprio investido.
Quanto maior, melhor.
Representa a remuneração do capital próprio, que deve ser
comparada com outros investimentos disponíveis no mercado,
para avaliar a viabilidade de permanência no negócio. Evidente
que a decisão deve levar em consideração o comportamento da
rentabilidade no longo prazo, a fim de que não seja
impulsionada por ocorrências anormais (tanto no mercado de
atuação da empresa quanto nos alternativos como bolsa de
valores, fundo de renda fixa etc).
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6. Modelo Du Pont
Consiste na análise de retorno do investimento sob 2
aspectos: margem e giro dos ativos.
Esse desmembramento facilita a identificação das
origens do resultado obtido e, consequentemente, as
causas de eventuais problemas existentes.
É também chamada de análise do ROI – Return on
Investiment (ou simplesmente, retorno sobre o
investimento).
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6. Modelo Du Pont
ROI
Margem
(÷)
Lucro Líquido
$ 1.440
Vendas
$ 36.000
4%
(-)
6%
(x)
Vendas
$ 36.000
Custos e
Despesas $
34.560
Giro 1,5
Vendas
$ 36.000
(÷)
Ativo Permanente
+ Real. LP
$15.600
(+)
Investimento
(Ativo) $
24.000
Ativo Circulante
$ 8.400
Custo das
Vendas $
30.960
Despesas
Operacionais $
1.080
Disponível
$ 600
Depreciação
$ 1.200
Juros
$ 540
Contas a
Receber $ 4.200
Imposto Renda
$ 960
Receitas
Financeiras ($180)
Estoques
$ 3.600
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7. Balanced Scorecard
Sistema de avaliação de desempenho estruturado por
Robert Kaplan (mesmo idealizador do ABC) e David
Norton, iniciado em 1990.
Estabelece o que deve ser medido – os fatores-chave
estratégicos – e como as informações devem ser dispostas
para que possam ter maior utilidade na gestão do negócio.
De um sistema de avaliação de desempenho o BSC se
transformou em um sistema de comunicação e
alinhamento estratégico e, posteriormente, num sistema
de gerenciamento da estratégia.
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7. Balanced Scorecard
O mapa estratégico permite à alta administração
monitorar o cumprimento da estratégia estabelecida,
analisando-se os negócios sob quatro perspectivas:
• Perspectiva Financeira
• Perspectiva dos Clientes
• Perspectiva de processos internos
• Perspectiva de aprendizado e crescimento
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7. Balanced Scorecard
Tradução da visão e estratégia – quatro perspectivas
(*)
Visão e
estratégi
a
(*)de Kaplan e Norton,The Balanced Scorecard Translating Strategy into Action, Boston: Harvard Business School Press,
1996.
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7. Balanced Scorecard
Perspectiva Financeira
•
Os indicadores financeiros devem expressar o tipo
de decisão estratégica tomada.
•
Os indicadores mais usuais são: crescimento e mix
de receita, redução de custo e aumento de
produtividade, utilização de ativos e estratégias de
investimento.
•
Além de medidas de resultado, devem ser
definidos objetivos e medidas específicas,
chamadas de medidas de tendência.
•
A definição de prioridades é importante, a fim de
que os gestores se decidam por alternativas de
ação.
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7. Balanced Scorecard
Perspectiva de clientes
•
Os gestores têm que refletir sobre “como entregar
mais valor ao cliente-alvo”,
•
considerando atributos como: tempo, qualidade,
desempenho e serviço e preço.
•
Kaplan e Norton classificam esses atributos em 3
categorias:

Atributos dos serviços ou produtos funcionalidade, preço e qualidade.

Relacionamento com o cliente (pré e pósvenda).

Imagem e reputação da empresa.
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7. Balanced Scorecard
Perspectiva de Processos Internos
•
Os processos internos são estabelecidos de acordo
com as necessidades dos clientes e as metas
financeiras.
•
No BSC, ganho de produtividade não é um objetivo
em si. Assim, mudanças de processos só são
implementadas se forem consideradas críticas para
o sucesso da estratégia da empresa, numa visão
de longo prazo.
•
Os processos são organizados em quatro grupos:

Gestão operacional – produção e entrega.

Gestão de clientes – conquista e retenção de
clientes, relacionamento com clientes etc.

Inovação.

Regulatórios – relação com a comunidade e o
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7. Balanced Scorecard
Perspectiva de Aprendizado e Crescimento
•
•
De acordo com Kaplan e Norton, o aprendizado e o
crescimento têm três origens:
•
pessoas
•
sistemas de informação
•
estrutura e procedimentos organizacionais.
Assim, os objetivos e medidas referentes a essa
perspectiva se referem a:
- treinamento, retenção e motivação de pessoal,
- aperfeiçoamento de sistemas de informação e
- aperfeiçoamento de rotinas e procedimentos
organizacionais.
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