Rossana Vanessa Dantas de ALMEIDA*
Ricardo Dias de CASTRO**
Maria do Socorro Vieira PEREIRA***
Marçal Queiroz de PAULO****
Josemar Pereira SANTOS****
Wilton Wilney Nascimento PADILHA*****
Cárie dentária; Própolis; Streptococcus mutans.
Dental caries; Propolis; Streptococcus mutans.
*Mestre em Odontologia Preventiva e Infantil - UFPB. Professora Responsável pela Disciplina de Odontopediatria da FACIMP (MA).
** Mestrando em Odontologia Social pela UFRN, Professor Substituto do Curso de Odontologia da UFRN.
*** Professora Doutora da Universidade Federal da Paraíba.
**** Professores Doutores da Universidade Federal da Paraíba.
***** Professor Doutor em Clínica Integrada pela Universidade de São Paulo.
87
A cárie dentária tem sido descrita como uma
doença de etiologia multifatorial que necessita da
interação entre fatores do hospedeiro, dieta e placa
dental. O processo carioso não se desenvolve na
ausência da placa dental ou de carboidratos
fermentáveis oriundos da dieta sendo considerada uma
doença dieta-bacteriana (BUISCHI, 2000; MALTZ, 2000;
ZERO, 1999). Recentemente, o termo placa dental tem
sido substituído por biofilme dental, que reflete a
característica dinâmica de sua formação e composição.
Na prevenção da cárie necessita-se de condutas
direcionadas a minimizar o desafio cariogênico e
aumentar a resistência da superfície dentária. Isto pode
ser alcançado através do controle do biofilme dental
mecânica e/ou quimicamente (STOOKEY, 1998).
A remoção mecânica do biofilme é um fator
importante na prevenção da cárie e igualmente da
doença periodontal. Frente a limitações dos métodos
mecânicos, recomenda-se lançar mão de agentes
químicos visando o controle do biofilme. Dessa forma, os
agentes químicos têm sido empregados com a finalidade
de reduzir a população de microorganismos, em
particular bactérias cariogênicas. Dentre os
microrganismos encontrados no biofilme dentário, os S.
mutans podem contribuir de forma expressiva no
processo carioso (ZERO, 1999).
Diversos trabalhos têm avaliado as
propriedades antimicrobianas de substâncias indicadas
na prevenção e controle do biofilme e da cárie. Algumas
delas, como a clorexidina e os fluoretos, são bastante
discutidas na literatura científica; outras ainda são pouco
exploradas pela ciência odontológica, a exemplo dos
extratos vegetais.
Dentre os agentes empregados com potencial
antimicrobiano, a clorexidina parece ser a substância
que vem apresentando as melhores características em
função de suas particularidades, (VINHOLIS et al, 1996).
Os efeitos benéficos advindos do seu uso são
documentados na literatura, onde vários estudos
demonstraram o seu potencial antimicrobiano, inibindo o
acúmulo de biofilme e o aparecimento da doença
periodontal, além do efeito antimicrobiano seletivo,
especialmente sobre S. mutans (PETERLINI et al, 1998;
ZANELA et al, 1997; ZANELA; BIJELLA; ROSA, 2002).
Por outro lado, seus efeitos colaterais não são
poucos, podendo causar pigmentação dos dentes,
interferência gustativa, descamação da mucosa e
resistência de germes quando do uso diário prolongado,
além de possuir sabor amargo (BARROS; FIORINI,
2000; CURY et al., 2000).
Na Odontologia atual, produtos à base de
extratos naturais vêm sendo empregados com propósito
88
terapêutico in vivo (PEREIRA, 2002). Grande parte dos
produtos de origem vegetal apresenta em sua
composição substâncias com atividade anticariogênica
que podem suprimir o crescimento de bactérias
presentes na cavidade bucal, além de inibir a síntese de
glucano a partir da sacarose pela glicosiltransferase.
A própolis é uma substância resinosa elaborada
pelas abelhas da espécie Apis mellifera através da
coleta de brotos, flores e exsudatos de plantas, nas
quais as abelhas acrescentam secreções salivares, cera
e pólen para elaboração final do produto (KOO et al.,
2002b; MANARA et al., 1999). É encontrada nas
colméias, onde é responsável pela impermeabilização,
isolamento térmico, vedação e tratamento anti-séptico
(SANTOS, 1999).
Várias substâncias químicas têm sido isoladas
da própolis, sendo os flavonóides considerado o
composto biologicamente ativo (KOO et al 2002b).
Tem sido relatada atuação antimicrobiana
expressiva do extrato de própolis contra bactérias grampositivas e gram-negativas (FERREIRA; VALENTE;
BARBOSA, 1996; WOISKY; GIESBRECHT; SALATINO,
1994), e especificamente contra bactérias colonizadoras
do biofilme, (GEBARA; ZARDETTO; MAYER, 1996),
além do efeito inibitório sobre a síntese de glucano (KOO
et al, 2000) somado ao fato de sua capacidade de inibir o
desenvolvimento da lesão cariosa em animais (IKENO;
IKENO; MIYAZAWA, 1991; KOO et al., 1999).
Sua incorporação em produtos de higiene oral
tem sido estimulada pelos resultados promissores
obtidos tanto na formulação de dentifrícios (BAAKILINI;
LARA; PANZERI, 1996; PANZERI et al., 1999) como no
emprego em soluções de bochecho, reduzindo os níveis
de S. mutans (MORAES et al, 1996 STEINBERG;
KAINE; GEDALIA, 1996; ZÁRATE-PEREIRA, 1999), o
acúmulo de biofilme (KOO et al., 2002a; MURRAY;
WORTHINGTON; BLINKHORN, 1997) e a doença
gengival (DUARTE; KFOURI, 1999; MOTA, 2000).
O presente estudo objetivou verificar a atuação
de uma solução anti-séptica à base de própolis sobre
índices clínicos de acúmulo de biofilme e doença
gengival, bem como nos níveis salivares de S. mutans
em crianças cárie ativa.
Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética
em Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde da
Universidade Federal da Paraíba (47a Reunião Ordinária
em 23/11/2003). Foram realizados testes in vitro a fim de
se determinar à concentração do bochecho de própolis.
A origem da própolis empregada é a região sul
do estado de São Paulo e na obtenção do extrato esta foi
pulverizada e macerada em meio hidroalcoólico,
obtendo-se uma solução de própolis a 60% e
determinada à atividade antimicrobiana sobre linhagem
de S. mutans ATCC 25175 em meio sólido para
determinação da Concentração Inibitória Mínima (CIM).
Estabelecida a CIM do extrato de própolis, foi
confeccionada a solução de bochecho conforme
preconiza Zárate-Pereira (1999, 2003) que emprega
uma concentração superior a CIM encontrada devido às
condições inerentes da cavidade bucal. Dessa forma, foi
empregada a solução de bochecho de própolis numa
concentração de 6,25%.
Por meio de ensaio clínico cruzado 15 crianças
foram submetidas às soluções de própolis e clorexidina.
Empregou-se inicialmente a solução própolis
diariamente, por quinze dias consecutivos. Após o
período de repouso de 21 dias (intervalo), as crianças
utilizaram à solução controle (clorexidina) conforme o
Quadro 1.
Os bochechos foram diários, no mesmo horário,
supervisionados e executados durante 60 segundos.
Recomendava-se que após a realização dos bochechos
as crianças aguardassem um período de 30 minutos
para ingestão de alimento ou bebida. Nos finais de
semana as soluções para bochecho foram entregues em
potes identificados e orientados pelos responsáveis.
Foram mensurados as condições doença
gengival e acúmulo de biofilme dentário através do
índice de sangramento gengival (ISG) e Índice de
Higiene Oral Simplificado respectivamente, antes (T0) da
aplicação das soluções de bochecho e 24 horas após
(T1) o término do último bochecho em ambas as fases.
Foram obtidas amostras salivares antes (T0) da
aplicação das soluções de bochecho e após (24 horas
T1; 7 dias T7; 15 dias T15; 21 dias T21) o término do último
bochecho, em ambas as fases para contagem dos níveis
de S. mutans.
O meio de cultura empregado foi o Ágar Mitis
Salivarius Bacitracina (MSB) segundo técnica
preconizada por Gold, Jordan e Van Houte (1973).
Q uadro 1. Dem onstração esquem ática dos tem pos (T 0, T 1 , T 7 , T 15 e T 21) avaliados no experim ento e
ordem de em prego das soluções de bochecho.
1ª Fase
Intervalo
2ª Fase
Intervalo
PRÓ PO LIS
CLO REXIDINA
Coleta de dados
Coleta de dados
T0
T 1 T 7 T 15 T 21
T0
T 1 T 7 T 15 T 21
15 dias
21 dias
15 dias
21 dias
A Tabela 1 mostra os valores médios dos níveis
salivares de S. mutans em UFC/mlx105 observados
antes (T0) da aplicação das soluções de bochecho
(própolis e clorexidina) e após (24 horas T1; 7 dias T7; 15
dias T15; 21 dias T21) o término do último bochecho.
15
30
21
8
Soluções
T0
T1
T7
T 15
T 21
Própolis
9,52
2,63
6,10
2,83
8,79
Clorexidina
8,79
2,17
4,35
4,56
6,26
22
29
10
7
21
10
23
0
Própolis
Antes
A Figura 1 ilustra através de gráfico boxplot os
diferentes níveis salivares de S. mutans obtidos antes e
após o emprego das soluções de bochecho de própolis e
clorexidina.
21
14
20
Tabela 1. Valores médios de S. mutans (UFC/mlx105)
obtidos antes (T0) e 24 horas (T1), 7 dias (T7), 15 dias (T15) e 21
dias (T21) após a realização dos bochechos de própolis a
6,25% e clorexidina a 0,12%.
30
15
24 horas
Clorexidina
7 dias
15 dias
21 dias
Figura 1. Distribuição dos níveis salivares de S. mutans
antes (T0) e 24 horas (T1), 7 dias (T7), 15 dias (T15) e 21 (T21)
dias após a realização dos bochechos de própolis a 6,25%
e clorexidina a 0,12%.
89
Os valores médios obtidos do Índice de
Sangramento Gengival (ISG) e Índice de Higiene Oral
Simplificado (IHOS) mensurados antes (antes - T0) e
após (24 horas - T1) o término do último bochecho de
própolis a 6,25% e clorexidina a 0,12% são apresentados
na Tabela 2.
Tabela 2. Valores médios do ISG e IHOS obtidos antes (T0) e
24 horas (T1) após a realização dos bochechos de própolis
a 6,25% e clorexidina a 0,12%.
Soluções
T0 - ISG
T1 - ISG
T0 - IHOS T1 - IHOS
Própolis
23,02%
14,61%
2,09
1,89
Clorexidina
17,58%
8,84%
2,36
2,07
Sendo a cárie dentária uma doença de caráter
multifatorial, necessitando especialmente da interação
entre bactérias e dieta cariogênicas, os S. mutans
contribuem de forma significativa no desenvolvimento do
processo carioso. Assim, soluções antimicrobianas
podem ser empregadas na sua prevenção e controle,
minimizando o risco e atividade.
Diversos trabalhos investigaram a atividade
antimicrobiana da própolis sobre diferentes
microrganismos (PANZERI et al., 1999; WOISKY;
GIESBRECHT; SALATINO, 1994), observando
interferência no seu crescimento conforme a
concentração e o contato com o extrato (FERREIRA;
VALENTE; BARBOSA, 1996).
Comparando a atuação das soluções teste
(própolis) e controle (clorexidina) sobre as contagens de
S. mutans obtidos nos diferentes momentos (Figura 1)
observa-se que 24 horas após o término dos bochechos
de própolis ocorreu ação expressiva sobre os níveis
salivares, bem como da solução controle, com reduções
de 72,3% e 75,3%, respectivamente.
A atuação antimicrobiana observada neste
estudo, sobre os níveis de S. mutans, coincide com os
resultados obtidos por Moraes et al. (1996), Steinberg,
Kaine e Gedalia (1996) e Zárate-Pereira (1999),
conferindo a própolis eficiência sob a forma de
bochechos diários.
Conforme análise estatística, a solução de
própolis a 6,25% interferiu de forma significativa no
crescimento dos microrganismos (p<0,001), sendo
observada redução semelhante quando do emprego da
solução de clorexidina a 0,12% (p<0,01).
Decorridos 21 dias da aplicação das soluções de
bochecho, os níveis bacterianos se mostraram próximos
aos valores iniciais, não identificando diferenças
significativas entre estas contagens (T0 x T21) para ambas
as soluções. Zárate-Pereira (1999) verificou que após 7 e
90
15 dias o término dos bochechos os níveis de S. mutans
tendiam aos valores inicias.
Em todas as contagens realizadas não foram
encontradas diferenças estatisticamente significativas
na atuação antimicrobiana das soluções de própolis e
clorexidina sobre os níveis de S. mutans.
O desempenho da solução de própolis sobre a
condição gengival mensurada pelo ISG revelou redução
significativa no incremento da doença (p<0,05), porém a
clorexidina apontou maior potencial inibitório (p<0,01).
Na literatura há relatos da atuação da própolis
sobre a condição gengival, considerando-a um recurso
terapêutico e preventivo no controle da doença
periodontal. Mota (2000) verificou uma redução
acentuada em relação ao sangramento gengival (27,3%)
e à condição gengival (9,8%) com o uso de uma solução
de própolis a 10%. Panzeri et al. (1999) verificaram
redução significativa na condição gengival aos 15 dias
(p<0,05) e 30 dias (p<0,01) após a utilização de um
dentifrício contendo própolis a 3%. Contrário a esses
resultados, Duarte e Kfouri (1999) não verificaram
redução na condição gengival com uso de uma solução
de própolis a 0,84%.
Através do índice IHOS, o emprego da solução
de própolis promoveu uma redução não significativa
(p>0,05), diferindo da clorexidina (p<0,05). Este
alteração não significativa sobre o acúmulo de biofilme
dentário decorrente do uso da própolis concorda com os
resultados encontrados por Murray, Worthington e
Blinkhorn (1997) onde a clorexidina promoveu uma
redução consideravelmente maior comparada à
própolis.
Duarte e Kfouri (1999) e Mota (2000) igualmente
relataram redução não significativa resultante do uso da
própolis, observando decréscimo de 13,3% e 5,4%
respectivamente sobre o acúmulo de biofilme dentário.
Assim, a solução própolis mostrou-se eficiente
no controle químico do biofilme dentário, ratificando sua
atuação como agente antimicrobiano, tendo
desempenho clínico e microbiológico semelhante à
solução de bochecho a base de clorexidina.
A partir da metodologia empregada e dos
resultados obtidos pode-se concluir que a solução de
bochecho de própolis a 6,25% reduziu
significativamente os níveis de S. mutans, atuou sobre
as condições de doença gengival e acúmulo de biofilme,
demonstrando comportamento semelhante ao da
clorexidina, podendo ser indicado como agente químico
terapêutico.
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Recebido para publicação: 24/11/05
Enviado para reformulação: 13/12/05
Aceito para publicação: 16/01/06
Correspondência:
Rossana Vanessa Dantas de Almeida
Faculdade de Imperatriz - FACIMP
Av. Prudente de Morais, s/n - Qd. 1 a 6
Resid. Kubitscheck
Imperatriz - MA.
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Efeito clínico de solução anti-septica à base de própolis