• lEXICOlOGIA II Coordenador(a): A ORGANIZAc;:Ao SEMANTICO Ana Maria Ribeiro de Jesus DO VOCABULARIO E ASSOCIATIVO E OS PRINCIPAlS TIPOS DE CAMPOS - LEXICAL, - EM 'VERMELHO' Silvio Reinod Costa rUNES?) o presente artigo pretende analisar a organiza<;;aodo vocabulario em seus principais campos - 0 lexical, 0 semantico e 0 associativo, tomando-se, como corpus,a musica ''VERMELHO",escrita por Chico da Silva e gravada por Fafa de Belem.A musica foi sucesso nacional no ano de 1996 e fez parte do Festival Folc16ricode Parintins (AM),considerado 0 maior espetacul0 realizado no Norte do Brasil. Antes de se fazer a analise propriamente dita da organiza<;;aovocabular e de seus principais "campos": a)analisa-se 0 contexto hist6rico-social do Festival Folcl6rico de Parintins; b) diferencia-se "lexico"de "vocabulario"; c)demonstra-se a "etimologia" de "vermelho"; d)descrevem-se os principais significados da lexia "vermelho", termo proposto por Bernard Pottier, assim como sua simbologia.O artigo demonstra, ainda, a importancia de 0 docente trabalhar 0 vocabulano com seus educandos e as implica<;;6esque 0 trabalho pode trazer e constitui-se em uma sugestao pratica aplicada a Lexicologia e que pode ser aplicada a qualquer outro texto de diferentes generos e tipologias. AS CRIAc;:OES NEOLOGICAS APRESENTADAS POR JOSE sIMAo NO JORNAL FOLHA DE S. PAULO Franciele Renata Zanetti rUNES?) o presente trabalho se prop6e a estudar e apresentar alguns neologismos veiculados na midia por meio do colunista da Folha de Sao Paulo, Jose Simao. Inicialmente, apresentamos uma explana<;;aote6rica sobre 0 estudo do lexico e a sua amplia<;;aoe utiliza<;;aona lingua escrita, sob as perspectivas de Alves (1994), Barbosa (1996), Basilio (1999), Biderman (2001), Guilbert (1975), entre outros. Coletamos e organizamos os textos jornalisticos do caderno Ilustrada desse colunista diario no periodo de janeiro a dezembro de 2003 perfazendo urn total de 409 se<;;6esde artigos em formato word que resultaram em aproximadamente 300 neologismos. Essa base lingl1istica foiarmazenada no program a computacional folioviews(r) 4.1, gerando assim, 0 corpus de nossa pesquisa, a partir do qual resgatamos e classificamos os itens neol6gicos ali presentes, como por exemplo, 0 neologismo lulanes, que se trata de urn neologismos sintatico formado por deriva<;;aosufixal e designa 0 idioma falado pelo atual presidente da republica, Luiz lnacio Lula da Silva. Em seguida, analisamos esses neologismos, a come<;;arpelas suas caracteristicas formais e as suas propriedades semanticas, como alguns vocabulos apresentados por meio da ambigl1idade segmentada, designados pelo autor como verbetes do 6bvio lulante. Temos como exemplo a palavra Abreviatura que ele explica como sendo: arrombar radio-patrulha e nao 0 seu significado denotativo. Com isso, organizamos conceitualmente os neologismos segundo Carvalho (1984) e os analisamos segundo os preceitos te6ricos de Alves (1994). Essas novas cria<;;6es lexicais serao classificadas onomasiologicamente em campos semanticos como: televisao, politica e cotidiano. Propomos, alem disso, uma apresentac;ao lexicografica desses dados, para a elabora<;;aode urn possivel glossario neol6gico com 0 intuito de que futuros pesquisadores possam observar a vivacidade da lingua portuguesa quanta aos processos de forma<;;aode novos termos. (Palavras-chave: lexicologia; neologia; onomasiologia; corpus). o AMOR NO LEXICO DE CANc;OES POPULARES BRASILEIRAS Beatriz Daruj Gil (USP) o amor e tema fortemente presente nas letras de can<;;6espopulares. Uma analise do lexico dessas can<;;6espermite observar que esse sentimento e revelado em diferentes faces, entre elas a ansiedade, a ausencia da pessoa amada, a carencia, parceiros da relac;ao amorosa, 0 0 dialogo, ou sua inexistencia, entre os envolvimento sexual, a idealizac;ao do amor, 0 sofrimento pela perda, a solidao e a traic;ao. Todos esses aspectos conduzem ao entendimento de como os autores das canc;6es, assim como 0 sucesso, compreendem sentimento do amor. 0 publico ouvinte que se identifica com as canc;6es conduzindo-as ao Este trabalho busca descrever a visao do amor que se revela em canc;6es brasileiras por meio das ocorrencias lexicais que constituem objeto de escolha de seus autores, entendendo que as unidades lexicais realizadas nos discursos, prescindir, revelam 0 inseridas em contextos dos quais nao se pode processo pelo qual passou em que estao impressos 0 recorte de sua cultura, 0 0 sujeito da enunciac;ao, produtor do discurso, sistema de valores e a compreensao do mundo. A analise tera como apoio 0 lexico de canc;6es selecionadas por alunos do Ensino Medio da cidade de Sao Paulo e pretende concentrar a descric;ao da percepc;ao do amor expressa nas letras e compartilhada por seus ouvintes em dois tipos de amor: predestinac;ao amorosa e 0 amor-paixao, nucleado na ideia da amor comunicativo que retrata urn amor dial6gico e reflexivo. VARIAc;A.O TERMINOLOGICA POR FATORES 0 NO DOMiNIO DA DERMATOLOGIA: TERMOS INFLUENCIADOS IDEOLOGICOS Ana Maria Ribeiro de Jesus (UNESP) o presente trabalho provem de nos sa Dissertac;ao de Mestrado, a qual e parte de urn projeto maior, intitulado "Vocabulario Multilingl1e de Dermatologia", ja concluido e coordenado pela Prof". Dra. Lidia Almeida Barros. 0 processo de busca de equivalencias em frances de urn conjunto de 500 termos da Dermatologia em portugues permitiu-nos verificar, em ambos os idiomas, a presen<;a marcante a esse fen6meno ser humano forma, alteram lingiiistico da varia<;ao termino16gica no dominio estudado e passive1 de adoecer e, em todos as lugares, nomeadas. meio social, fato que tambem estudadas, como, por exemplo, algumas purga<;ao, variante tes, possuem uma As variantes uma carga conceptual doen.,;a "vergonhosa", urn estudo influenciadas comparativo como pretendemos nos do is idiomas. influenciadas por fatores de gonorreia, ou, em frances, sexuellement transmise por fatores ideol6gicos negativa que no e, dentre as classifica<;6es atribuidas fortemente popular ("doen<;a imoral"), outra designa<;ao para maladie transmissivel"). ser, de alguma "perniciosas" Par essa rMao, tend em a ser marc ad as negativamente se reflete na denomina<;ao encontramos manifesta<;6es A tendencia a fato de que todo essas doen<;as precisam As doen<;as sao, par defini<;ao, "males", a estado fisico dos individuos. variantes nesse ramo da Medicina. pode ter como justificativa ao atribuir demonstrar as ideol6gicos, vilaine maladie ("doen<;a sexualmente sao geralmente estigmatizan- ao doente uma certa culpa por portar na presente comunica.,;ao, fazendo