Seminário Setorial
de Petroquímica
Armando Guedes Coelho
APIMEC / BOVESPA
06.11.2003
1
Agenda
1. Caracterização da Indústria Petroquímica
2. A Indústria Petroquímica no Brasil
3. Matéria-prima: fator crítico de sucesso
4. Desafios para a Petroquímica
2
Agenda
1. Caracterização da Indústria Petroquímica
2. A Indústria Petroquímica no Brasil
3. Matéria-prima: fator crítico de sucesso
4. Desafios para a Petroquímica
3
Estrutura da Indústria Petroquímica
REFINO
1ª GERAÇÃO
2ª GERAÇÃO
3ª GERAÇÃO
Propeno de Refinaria
Propano
Outros
Eteno
Propeno
Rio Polímeros
PP
PVC
Outros
PE
TRANFORMAÇÃO DE PLÁSTICOS
Etano
Propeno
. Filmes
PE
PRODUTORES RESINAS/OUTROS
Gasóleos
CRACKER
Nafta
Eteno
CRACKER
Gás
Natural
UPGN’s
Petróleo
REFINARIAS
Etano
. Sacaria
. Frascos
. Potes
. Embalagens
. Eletrodomésticos
. Indústria
Automobilística
4
Características da
Indústria Petroquímica
Intensiva
em capital
Para Capacidade Mínima Econômica:
Investimento*
- Central base gás = US$ 700 MM
- Central base nafta = US$ 1 bilhão
- Plantas de PP = US$ 200 MM
- Plantas de PE = US$ 350 MM
Capacidade
500 mta
500 mta
300 mta
500 mta
Fortemente vinculada à indústria de petróleo
Necessária garantia de suprimento de matériaprima a longo prazo em bases competitivas
**Estimativas
EstimativaSuzano Petroquímica
5
Evolução do Porte das
Plantas Petroquímicas
Porte médio de unidades “grassroots”
900
800
55%
1990
2000
700
600
122%
500
220%
88%
400
300
200
100
0
Fonte: CMAI
Estireno
Cloro
Metanol
PELBD
6
5 Maiores Produtores Mundiais
Cenário Global de Eteno e Propeno
Eteno - Capacidade instalada 2002 = 110 milhões t/a
OUTROS
68%
BP
4%
EQUISTAR
EXXON
4% ROYAL DUTCH/ MOBIL
SHELL
8%
6%
CONCENTRAÇÃO DA CAPACIDADE
5 MAIORES PRODUTORES
2002
DOW
CHEMICAL
10%
1992
32%
22%
Propeno- Capacidade instalada 2002 = 90 milhões t/a
OUTROS
72%
CONCENTRAÇÃO DA CAPACIDADE
5 MAIORES PRODUTORES
2002
EQUISTAR
BP
4%
5%
DOW
EXXON
MOBIL
CHEMICAL
5%
7%
Fonte: Maack Business Services / CMAI
ROYAL DUTCH/
SHELL
7%
1992
28%
23%
7
10 Maiores Produtores Mundiais
Cenário Global de PE e PP
Oferta Polietilenos 2002 = 65 milhões t/a
OUTROS
51%
NOVA
CHEMICALS
2%
SINOPEC
3%
BP SOLVAY
3%
BOREALIS
3%
BASELL
EQUISTAR SABIC
5%
4% CHEVRON/ 4%
PHILLIPS
4%
CONCENTRAÇÃO DA CAPACIDADE
10 MAIORES PRODUTORES
2002
1996
49%
34%
DOW
12%
EXXON MOBIL
9%
Oferta Polipropileno 2002 = 37 milhões t/a
OUTROS
47%
FORMOSA
3%
RELIANCE
3%
BOREALIS
3%
DOW
3%
SINOPEC EXXON
4%
MOBIL
4%
CONCENTRAÇÃO DA CAPACIDADE
10 MAIORES PRODUTORES
2002
SABIC
5%
ATOFINA
5%
BP
7%
Fonte: Relatório MBS 2002 – Maack Business Services
BASELL
16%
1996
54%
36%
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Agenda
1. Caracterização da Indústria Petroquímica
2. A Indústria Petroquímica no Brasil
3. Matéria-prima: fator crítico de sucesso
4. Desafios para a Petroquímica
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Produtores Nacionais
Braskem
42%
PP
Capacidades instaladas
de produção (mil t/a)
Polibrasil
47%
Braskem
35%
Propeno
União
Solvay
PE's
Politeno Ipiranga
16%
22%
Dow
Braskem
39%
Triunfo
11%
Copesul PQU
36%
15%
14%
Braskem
42%
Eteno
0
600
Copesul
40%
1200
1800
PQU
18%
2400
3000
3600
10
Evolução do consumo per capita de
resinas termoplásticas
Kg / hab.ano
22,7
21
22,1
22,5
20,1
18,6
16,2
16,9
13,5
11,9
9,9 10,6
90
Fonte: ABIQUIM
91
9,4
92
93
94
95
96
97
98
99
2000 2001 2002
11
Potencial de crescimento do mercado
brasileiro de resinas termoplásticas
Kg / hab.ano
100
60
50
30
22,5
Brasil
Fonte: ABIQUIM
Argentina
México
França
EUA
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Agenda
1. Caracterização da Indústria Petroquímica
2. A Indústria Petroquímica no Brasil
3. Matéria-prima: fator crítico de sucesso
4. Desafios para a Petroquímica
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Matéria-Prima
Fatores de Competitividade
1. Garantia de suprimento: contratos
de longo prazo
2. Preços competitivos
3. Logística de suprimento
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Matérias-Primas Petroquímicas
Rendimentos em Eteno e Propeno
100%
80%
2%
60%
40%
24%
80%
15%
38%
20%
30%
15%
25%
0%
Etano
Propano
Eteno
Fonte: PDVSA
Nafta
Propeno
Gasóleo
Outros 1
1 – Inclui Gasolina de Pirólise, Buteno/Butadieno e Aromáticos
15
Comparativo Etano x Nafta
Etano (Gás Natural)
 Maior rendimento em Eteno
(produto final / matéria-prima)
Nafta
 Perspectiva de escassez
no Brasil
 Investimento menor
 Necessidade de mercado
para subprodutos
 Menos poluente
 Preferencialmente usado
para gasolina
16
Matérias-Primas Petroquímicas
Produção de Eteno
Produção de Eteno – Brasil
 Capacidade instalada 2002 = 2,84 milhões t / a
100% baseada em Nafta.
 Rio Polímeros: 1º produtor baseado em Etano e Propano
Produção de Eteno – Mundo
 Capacidade instalada 2002 = 110 milhões t / a.
 Produção de Eteno por tipo de matéria-prima:
Resto
do Mundo
1%
EUA
6% 1%
4%
Etano
21%
6%
Propano
Butano
3%
15%
56%
15%
3%
Nafta
Gasóleo
Outros
69%
Fontes: Suzano / Dow.
17
Nafta
Consumo nas Centrais Brasileiras
Milhões t / a
12
8
4
0
Consumo das Centrais
PQU
COPESUL
Disponibilidade de Nafta
Produção Nacional
Importação
COPENE
Fonte: Anuário ANP
18
Nafta
Evolução da Produção x Importações
16
Importação
Produção
Mil m3 / ano
12
8
4
0
1991
Fonte: Anuário ANP
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
19
Agenda
1. Caracterização da Indústria Petroquímica
2. A Indústria Petroquímica no Brasil
3. Matéria-prima: fator crítico de sucesso
4. Desafios para a Petroquímica
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Perspectivas para a
Petroquímica Mundial
Novos crackers: Oriente Médio e China
- O. Médio: Gás abundante e a baixo custo
Região conflituosa
- China: grande mercado consumidor
Novos crackers base Etano: pouco Propeno
Refinarias: produção de Propeno já
maximizada
Rotas alternativas de produção de Propeno:
ainda inviáveis
21
Perspectivas para a
Petroquímica Mundial
Oriente Médio
% da Capacidade Mundial de Produção de Eteno
Fonte:Jacobs Consultancy
22
Perspectivas para a
Petroquímica Mundial
Oferta de Eteno: Gás Natural x Nafta
Nafta
Etano (gás natural)
Fonte: CMAI 2003
23
Perspectivas para a
Petroquímica Mundial
Fontes
de PropenoRefinaria
– Balanço x
Global
Oferta
de Propeno:
Central
Central
Refinaria
Fonte: CMAI 2003
24
Desafios para a
Petroquímica Mundial
Recuperação da demanda: até QUANDO
se manterá o desaquecimento?
Competitividade em custo: QUAL será o
comportamento de preços do petróleo x
gás natural?
Fonte: CMAI
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Perspectivas para a
Petroquímica Brasileira
Oferta-Demanda de Nafta 2000-2010
20.000
15.000
10.000
5.000
0
2000 2001
2002 2003
Demanda Otimista
2004
2005 2006
2007 2008
2009 2010
Demanda Consevadora
Produção
Nota: Hipótese Conservadora: PIB crescendo a 2,5% aa até 2003; a 3,0% aa em 2004/05 e a 3,5% aa, em média, a
partir de 2006; e Hipótese Otimista: PIB crescendo a 4,5% a.a.
Fonte: ABIQUIM
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Desafio para a
Petroquímica Brasileira
Balanço oferta/demanda de Nafta Petroquímica
Em milhões de toneladas
Demanda
Produção
Importação
2002
10
7
3
2010
15 a 20*
7
8 a 13* !!!
 Aspecto crítico: não há planos de expansão da produção
de Nafta
 Haverá demanda de nafta não atendida
 Suprimento via importações inviabilizaria a petroquímica
baseada em nafta
* Cenários otimista e conservador. Fontes: ABIQUIM (Demanda) e Petrobras (Produção)
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Desafio para a
Petroquímica Brasileira
Busca de matérias-primas alternativas:
Gás Natural:
- Bacia de Campos
- Bacia de Santos
 Condensado:
- Amazônia
- Região Sul do País
Novas descobertas de gás: viável para uso
petroquímico? Em que horizonte?
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Alternativas para
Petroquímica Brasileira
 Necessidades do downstream da indústria de
petróleo:
Combustíveis + matérias-primas petroquímicas
 Como equacionar questão produção x demanda?
Estrutura operacional capaz de atender ambos !
Desafio Tecnológico
29
Muito Obrigado !
30
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Caracterização da Indústria Petroquímica A Indústria Petroquímica