Aquisição da Suzano Petroquímica Apresentação a Comissão de Minas e Energia agosto de 2007 Sumário Indústria Petroquímica Empresas de Petróleo na Petroquímica Petroquímica Brasileira Petroquímica do Sudeste Aquisição da Suzano Petroquímica Indústria Petroquímica Cadeia de Valor Exploração e Produção Refino Líquidos Líquidos de de Gás Gás Natural Natural Etano Etano Propano Propano Produção de Oleofinas e Aromáticos Olefinas Olefinas Polietilenos Polietilenos Eteno Eteno Propeno Propeno Polipropileno Polipropileno Aromáticos Aromáticos Petróleo Petróleo Refinarias Refinarias (Nafta) (Nafta) Produção de Polímeros Benzeno Benzeno p-Xileno Xileno p- Transformação Estireno/ /PS PS Estireno Processos Processos PTA/ /PET PET PTA extrusão extrusão sopro injeção sopro injeção AA/ /SAP SAP AA Cias. de Petróleo Integradas Ex: ExxonMobil, Shell, BP, Total, etc. Indústria de transformação Usos Embalagens Embalagens Filmes Filmes Componentes Componentes automotivos automotivos Tubos Tubos Cabos Cabos Fios Fios Eletro omésticos Eletro- -d domésticos Fibras Fibras Estrutura Competidores Globais Petroleiras de Grande Porte Integradas e Petroquímicas Globais Consolidação Competidores Regionais, Petroleiras de Médio Porte Novos Entrantes Companhias em Desenvolvimento (Países do Oriente Médio e Ásia) Competidores Saindo do Mercado Empresas da Indústria Química (não comprometidas) Expectativa de Crescimento na Participação de Mercado dos Competidores Globais Fonte: Chemical Week 2002 / BNDES – Indústria Petroquímica Brasileira: Situação Atual e Perspectivas (Fev. 2005) Características A indústria petroquímica continuará cíclica - Picos de 8 em 8 anos, em média. - Vales maiores e mais severos em cada ciclo. A reestruturação da indústria é contínua – Fusões e aquisições por toda cadeia (produtores, clientes e consumidores). – Globalização aumentará. Matéria-Prima e China serão os direcionadores de investimento Fusões e Aquisições 1995 19 Empresas Basf Hoescht Montell Shell Borealis PCD Amoco Arco BP Solvay Chevron Philips Dow Union Carbide Lyondell Millenium Occidental Exxon Móbil Tendência à Concentração de Atores Fusões e Aquisições 2005 7 Empresas Basell Borealis BP Chevron Phillips Dow Equistar ExxonMobil Fonte: Chemical Week 2002 / BNDES – Indústria Petroquímica Brasileira: Situação Atual e Perspectivas (Fev. 2005) Exportações Mundiais Oriente Médio passará a ser o maior fornecedor de polietileno e polipropileno para as Américas do Canadá/E.U.A. (especialidades) da Ásia (spot principalmente da Coréia) Empresas de Petróleo na Petroquímica Motivações A consolidação (fusões e aquisições) é esperada para que se tenham novos domínios regionais e empresas globais com base em vantagens competitivas: tecnologia proprietária ou integração com matéria-prima. A integração de matéria-prima têm sido o principal direcionador para participações em petroquímica. Vantagens Capacidade de alavancar sua posição em óleo e gás para obtenção de acesso a matéria-prima para a petroquímica. Capacidade financeira, que permite: – – – – suportar os ciclos de baixa; realizar vultosos investimentos; obter taxas de juros menores ou se auto-financiar; investir em pesquisa e desenvolvimento de base. Realização de parcerias: Total no Qatar, ExxonMobil na Arábia Saudita e Qatar. Integração com refino: Shell e ExxonMobil em Singapura; BP, ExxonMobil e Shell na China). Desenvolvimento de matérias-primas alternativas: Sinopec desenvolve DCC (Deep Catalytic Cracking), Total/UOP parceria para MTO (Metanol para olefinas) na Europa, e carvão para químicos. Desenvolvimento de tecnologia de commodities: BP acrylonitrile (uso interno) ou Amoco PP, Shell epoxies (licenciamento). Buscando investimentos: Pertamina (Indonesia), PetroVietnam and Saudi Aramco. Participação por Linha de Produtos Empresa Olefinas ExxonMobil BP Shell Repsol Aromáticos Plásticos Intermediários Produtos Considerados: Olefinas •Etileno •Propileno Aromáticos •Benzeno •Xilenos •Tolueno Total Chevron ConocoPhillips Pemex Sinopec Reliance PDVSA Fonte: Nexant ChemSystems Plásticos •LLDPE – Polietileno Linear de Baixa Densidade •HDPE – Polietileno de Alta Densidade •PP - Polipropileno •PVC – Policloreto de Vinila •PS - Poliestireno •PET – Polietileno Terftalato / Poliester Intermediários •EG - Etilenoglicol •PTA – Acido Terftalico Purificado •VCM – Cloreto de Vinila Monômero •EDC – Dicloro Etileno •SM – Monômero Estireno Ranking por Capacidade Ranking de Capacidade de Produção dos Petroquímicos Básicos das 50 Maiores Empresas 2005 Petroquímicos Básicos Etileno Propileno Benzeno Xileno Metanol Tolueno Ranking Empresa Empresa Empresa Empresa Empresa Empresa Empresa % 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Dow Exxon Exxon Exxon SABIC Exxon Exxon Sinopec BP Shell Shell Sinopec Dow Cap. Total (1000 tons) Formosa Formosa PDVSA CPC Repsol Lyondell Formosa Nova BASF Chevron CNPC Eni NPC Reliance 10 7 7 6 6 5 5 4 3 3 97.418 51.962 28.784 25.850 6.600 16.827 227.441 100 Exxon Shell Shell SABIC BP Total BP Lyondell Shell Sinopec Dow Reliance PDVSA BP Sinopec BP Total Sinopec Total BASF PDVSA BP NipponOil Shell Reliance SABIC PDVSA Sinopec Total Total Chevron Qatar CNPC Lyondell Lyondell Sinopec Total Empresa Química Fonte: CMAI online 2006 Dow Lyondell CNPC Empresa de Petróleo BP Lyondell Conoco Ranking por Capacidade (cont.) Capacidade de produção de Polietileno 2000 Capacidade de produção de Polipropileno 2010 2000 2010 Empresa Cap. % Empresa Cap. % Empresa Cap. % Empresa Cap. % Exxon 5.688 9% Dow 8.060 8% Basell 6.322 18% Basell 8.152 14% Dow 4.305 7% Exxon 7.105 7% Sinopec 2.185 6% Sinopec 4.488 8% Chevron 2.740 4% Sinopec 6.023 6% BP 1.964 5% SABIC 3.650 6% Equistar 2.731 4% SABIC 5.528 6% ATOFINA 1.680 5% Reliance 2.780 5% U. Carbide 2.459 4% Borealis 3.861 4% Borealis 1.435 4% Innovene-BP 2.660 5% Basell 2.370 4% Chevron 3.601 4% Exxon 1.134 3% PetroChina 2.350 4% Borealis 2.300 4% PetroChina 3.575 4% Reliance 950 3% Borealis 2.240 4% ATOFINA 1.861 3% Ineos 3.011 3% PetroChina 916 2% Total 2.187 4% Pol. Europa 1.597 3% NPC 2.775 3% DSM 810 2% Exxon 2.125 4% BP 1.570 3% Lyondell 2.593 3% Formosa 800 2% Formosa 1.835 3% Total 27.621 45% Fonte: CMAI online 2006 Total 46.132 48% Empresas de Petróleo Empresas Químicas Total 18.196 50% Total 32.467 55% Lucratividade do Refino e da Petroquímica Retorno sobre o capital empregado% Lucratividade relativa das operações de refino e petroquímica 50 40 30 20 10 0 (10) Petroquímica Refino (20) 1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 Fonte: Nexant/Chemsystems Margem da Cadeia Western Europe HDPE - ethylene - naphtha 1600 2ª geração 1400 1200 $ per ton 1000 1ª geração 800 600 400 200 0 1990 1992 1994 Naphtha (Rotterdam) N:\Workshop.0.follow_up.data.xls\WE.HD.C2 1996 1998 2000 Ethylene (Contract NWE) 2002 HDPE (IM) (NWE) 2004 Investimentos em Integração Novas Plantas Planejadas Integração refino/petroquímica Exxon Mobil 76% Shell BP Indústria Principais projetos integrados Empresa País Projeto Custo US$ bi ExxonMobil/ Sinopec/ Saudi Aramco China Cracker de nafta 2,5 ExxonMobil Cingapura Expansão 0,8 Shell Cingapura Cracker de LGN 2,2 BP/ Sinopec China Cracker de nafta 2,8 PDVSA Venezuela Cracker de nafta 2,7 66% 52% 57% % de refinarias integradas com plantas petroquímicas ou de lubrificantes Fonte: Nexant, ChemSystems, The Americas: Challenges and Opportunities, RJ, 2006; CMAI 2006 Benefícios Benefícios Procurados pelas Empresas na Instalação de Plantas Petroquímicas Menores custos Proximidade das matériasprimas com baixo custo (operação e instalação) (nafta ou gás natural) REFINO + PETROQUÍMICA GÁS NATURAL Proximidade do mercado consumidor + PETROQUÍMICA Exemplos de projetos de plantas integradas com participação das empresas do Peer Group Saudi Aramco Sinopec Total Qatar PDVSA Qapco Petroquímica + Refino Petroquímica + Gás Países com as maiores reservas de gás natural Fonte: Várias empresas, Relatórios de planejamento estratégico, 2006 - 2007 Investimentos Parcela dos investimentos das empresas destinados a área de Petroquímicos 1T 2007 8% (% do CAPEX total) 7% 6% 5% 4% 3% 2% 1% 0% Total ExxonMobil Fonte: Evaluate Energy Shell Repsol-YPF Chevron ENI Participação na Gestão Participação ativa com controle gerencial Participação através de Joint Ventures, sem controle gerencial Pouca ou Nenhuma Participação BP Chevron Repsol ExxonMobil ConocoPhillips Ecopetrol Shell Adnoc ENAP Total KPC NIOC PDVSA PDC Lybia NOC Pemex Petronas Pertamina PetroChina PTT PetroVietnam Sinopec Qapco Saudi Aramco Fonte: Nexant ChemSystems SuperMajors e Majors Outras Empresas e de Controle Estatal Petroquímica Brasileira Fontes de Suprimento Produção Brasileira – – Nafta Petroquímica: 5,8 MM t/a Gás (etano e propano): 0,7 MM t/a - O atendimento da demanda de eteno em 2015 exigirá uma diversificação de fontes de matériaprima. Importação – – Nafta Petroquímica: 3,5 MM t/a Gás (etano e propano): não há* Capacidades atuais – – Eteno: 3,6 MM t/a Propeno: 1,8 MM t/a Demanda – – Eteno (2015): 6,5 MM t/a Propeno (2015): 4,3 MM t/a - Considerando a capacidade de produção existente e as expansões programadas das unidades de produção de eteno e propeno base nafta, condensado e líquidos de gás natural e separadoras de propeno das refinarias, a oferta de eteno deverá ser de cerca de 4 MM t/a e de propeno de cerca de 2,2 MM t/a. * O etano e propano do gás da Bolívia não é separado Dificuldade de Expansão Dificuldade de aumento da produção de nafta, eteno, propeno, etano e propano. Petrobras vem fazendo esforços para aumentar fornecimento de matérias-primas: – Gás de refinaria para a PQU – Separadoras de propeno nas refinarias – COMPERJ Reestruturação e Consolidação do Setor Reestruturação do setor petroquímico nacional – Consolidação de grandes atores no país, com escala internacional. – Implementação do COMPERJ Consolidações Recentes – Criação da Braskem em 2000. – Suzano compra da Basell 50% da Polibrasil em 2005. – Braskem incorpora Polialden em 2006. – Braskem compra da Suzano a participação na Politeno em 2006. – Braskem e Petrobras compram Ipiranga Petroquímica em 2006. – Unipar compra ativos da Dow em 2007. – Petrobras compra Suzano em 2007. Ativos Consolidados 3000 Mil Toneladas por Ano 2500 2000 1500 1000 500 0 Braskem LDPE Dow LLDPE UNIPAR Suzano HDPE Solvay PP Participação da Petrobras na Petroquímica Petrobras exerce suas atividades em regime de livre concorrência, conforme estabelecido na Constituição e na Lei do Petróleo; A Petrobras não está impedida legalmente de atuar na cadeia petroquímica diretamente ou através de sua subsidiária Petroquisa. A aquisição da Suzano Petroquímica incrementa a concorrência, atendendo à Constituição Brasileira. É o desenvolvimento nacional acontecendo pelo estímulo à competição trazido pela compra em questão; A Petrobras, com a aquisição da Suzano Petroquímica, contribui para que o objetivo constitucional de desenvolvimento econômico seja alcançado, em claro exercício privado de atividade econômica, visando, ao mesmo tempo, lucratividade e crescimento da indústria nacional. Participações da Petrobras Participações da Petroquisa (% Capital Total) Petroquímica União Rio Polímeros Petroquímica Paulínia Braskem Copesul Ipiranga Petroquímica Triunfo 17,5% 16,7% 40,0% 6,8% 27,4% 34,8% 70,5% 80 % Petroquímica do Sudeste Empresas que formarão a Petroquímica do Sudeste Consolidação setorial da segunda maior empresa brasileira de resinas termoplásticas (polipropileno e polietileno) na região Sudeste balanceando ambiente concorrencial. Contribuição de ativos para a Empresa Petroquímica do Sudeste: 17% 16,7% 76,3% 33% 100% 33% 16,7% PQU Riopol SZPQ Riopol 6,7% PQU PU * Riopol 54% PQU * Considera também a planta de polietilenos da Dow em SP Riopol Empresas que formarão a Petroquímica do Sudeste Central de Matérias Primas - SP ► Eteno – 500 mil t/a ► Propeno – 250 mil t/a ► Plano de expansão de 40% da capacidade de produção de etileno 2a Geração – SP ► Polietilenos – 130 mil t/a ► Plano de expansão para 330 mil t/a ► Recente aquisição da planta de polietileno da DOW – 144 mil t/a 2a Geração – RJ ► Polietilenos – 540 mil t/a 2a Geração – RJ, SP e Ba ► Polipropileno – 200 mil t/a no RJ, 360 mil t/a em SP e 125 mil t/a na BA ► Plano de expansão para 300 mil t/a no RJ e 450 mil t/a em SP Suzano Petroquímica - Composição Societária Total de Ações: Ações dos Controladores: 226,7 milhões 76,3 % Total Suzano Petroquímica 43% ON 99,9% ON 57% PN 100,0% 685 mil t/a de Polipropileno Mauá/Caxias/Camaçari 58,2% PN 33,3% ON 6,8% ON 20,1% ON 33,3% PN 6,7% PN 20,1% PN RioPol 540 mil t/a de Polietilenos PQU 500 mil t/a de Eteno 240 mil t/a de Propeno Petroflex 422 mil t/a de Elastômeros (SBR/PB) COMPERJ 1º GERAÇÃO 2º GERAÇÃO PE PP Investimento = US$ 1149 MM UPB Investimento = US$ 5.227 MM EB /ESTIRENO OE / EG PTA PET Setor Petroquímico Brasileiro Pós-Consolidação (2013) PEs 1.355 PEs 850 1.010 PP 1810 800 1.240 PP 2205 1540 300 875 1725 850 mil t/ano 0 500 1000 1500 2000 2500 kta Pólo do Sul Pólo do Nordeste Pólo Sudeste Pólo do Sul: considera 350 kta de PP da PPSA Pólo do Sudeste: considera 125 kta de PP da Suzano em Camaçari COMPERJ Aquisição da Suzano Petroquímica Aquisição dos Controladores A Suzano Petroquímica possui somente ações preferenciais na bolsa A família tem 99,9% das ações ON e 58,2% PN Ações PN com direito de tag along de 80% do valor das ON (Estatuto Social) Negociação com os Controladores O Mercado Petroquímico no Brasil Crescimento médio ponderado no Brasil (1994 – 2006) ► Elasticidade do PP vs. PIB (‘94-’06): 3.4 ► Elasticidade PE vs. PIB (‘94-’06): 2.4 8.6% apresentar boa performance macroeconômica, as perspectivas são de que a demanda por PP e PE devem manter o atual ritmo de forte crescimento 2.5% PE PP Crescimento do Mercado Brasileiro 2007-2016 PIB Polipropileno Polietilenos (PELBD/PEAD) Polietileno (PEBD) Eteno Propeno Benzeno Butadieno apresenta alta correlação com crescimento do PIB Na medida em que o Brasil continua a 5.9% PIB Crescimento na demanda por PP e PE Crescimento Elasticidade sobre PIB 4% 8% 1,9 6% 1,5 1% 0,3 6% 1,4 6% 1,5 5% 1,2 4% 1,0 Fonte: Suzano Petroquímica, Abiquim e Ipeadata Produtos feitos com PP e PE possuem alta correlação com o mercado de varejo O crescimento esperado para o PIB brasileiro, combinado ao aumento esperado no consumo per capita devem estimular forte crescimento na demanda por PP e PE no Brasil Metodologia de Avaliação A Suzano Petroquímica e suas principais participações em sociedades controladas e coligadas foram avaliadas utilizando a metodologia de fluxo de caixa descontado para auferir seus valores, levando em consideração os seus planos de expansão, melhoria na performance financeira recente e qualidade dos ativos. Conforme práticas de mercado, o resultado da avaliação por fluxo de caixa descontado foi comparado com múltiplos de negociação de empresas comparáveis, bem como múltiplos de transações no setor petroquímico, o que contribui para corroborar os resultados da avaliação O valor econômico atribuído a 100% das ações da companhia foi dividido entre ações ordinárias e preferências levando-se em consideração as previsões no estatuto social da Suzano Petroquímica bem como toda a regulamentação e legislação pertinente, resultando nos seguintes valores por ação: R$13,44 por ação ordinária R$10,76 por ação preferencial (representando 80% do valor pago por cada ação ordinária) Premissas do Fluxo de Caixa Descontado Suzano Petroquímica Controladora Premissas do modelo de avaliação – WACC: calculado em USD nominais de 9,6% – Período de projeção: de 2007 a 2016 – Perpetuidade: utilização do lucro bruto normalizado (média 2007 – 2016 ajustado pela inflação) com taxa de crescimento nominal de 2,9% (em USD) – Dívida líquida: em 30 de junho de 2007 de R$ 847 mm – Premissas macroeconômicas: Focus (1) e ABN AMRO – Cenário de preços CMAI Nota: (1) Relatório periódico publicado pelo Banco Central que apresenta consenso de mercado Faixa de Valor (R$ MM) Faixa de valor para o equity da Suzano Consolidada 2.401 - 2.999 Dívida líquida da Suzano em 30/06/07 Faixa de valor para o enterprise value EBITDA 07E Faixa do múltiplo EV/EBITDA 07E implícito da operação 1.482 3.883 - 4.481 457,5 8,49x - 9,80x Múltiplo Implícito Valores em R$ milhões para a Suzano Petroquímica Consolidada Equity Value (+) Dívida líquida SZPQ (1) Múltiplo implícito da operação (=) Enterprise Value EBITDA (07E) (2) Múltiplo implícito EV/EBITDA 2.700,0 1.482 4.182,0 457 9,14 (1) Dívida financeira bruta subtraindo caixa e equivalentes de 30/06/07. Inclui 6,7% da dívida líquida de (31/03/07) da Petroquímica União que não é consolidada nos demonstrativos da Suzano (2) EBITDA estimado pelos departamentos de planejamento estratégico das empresas. Inclui 6,7% do EBITDA estimado da Petroquímica União que não é consolidada nos demonstrativos da Suzano Transações Comparáveis – Pela metodologia de múltiplos verificamos que a aquisição da Suzano Petroquímica representa um prêmio de 29% (9,14/ 7,1) sobre a mediana de transações comparáveis Data jun-05 mai-02 dez-00 jun-06 mar-04 abr-02 mai-05 jul-01 set-99 ago-02 out-05 ago-00 jul-06 mar-00 set-06 ago-98 Média Mediana Empresa-Alvo Adquirente Polibrasil IPCL (India) Condea Uniqema Celanese DSM Petrochemicals Basell NV. Cognis GmbH & Co KG Targor Equistar Chemicals LP Borealis Kraton Taiwan Polypropylene Vinnolit Huntsman Euro base chem Neste Share of Borealis Suzano Petroquímica Reliance Petroinvestments Ltd Sasol Croda Investor Group (Blackstone) SABIC Access Industries Goldman Sachs, Permira BASF Lyondell Chemical Co IPIC Ripplewood Holdings Lee Chang Yung Chemical Advent SABIC IOB Holdings EV / EBITDA 9,9x 9,7x 8,7x 8,4x 7,7x 7,6x 7,4x 7,1x 7,1x 7,0x 6,1x 5,6x 5,3x 5,0x 4,7x 4,6x 7,0x 7,1x Vantagens da Consolidação no Sudeste Integração dos seguintes ativos: Petroquímica União (PQU), Rio Polímeros (RioPol), Polietilenos União (PU), Planta da Dow (Dow), Suzano Petroquímica. Ganhos em operações, serviços e estrutura por economias de escala; Duplicidade de atividades entre as empresas envolvidas; Benefícios decorrentes da eliminação/redução das transações entre as empresas; Economias financeiras e tributárias resultantes de empresa única com mix completo de resinas (PP e PE). Viabilização da participação das empresas de 2º geração no COMPERJ Comitê de Transição Composto por 5 profissionais indicados pela Petrobras e por 1 profissional indicado pelo vendedor. Prerrogativas: – acesso as dependências e documentos da SZPQ; – acompanhar reuniões do Conselho de Administração, da Diretoria, do Conselho Fiscal e de qualquer outro órgão estatutário da SZPQ; – coordenar a análise das informações a serem prestadas pelo vendedor; – assegurar a continuidade de gestão no momento da transferência de controle da SZPQ para a Petrobras. Negociação com a UNIPAR Publicação de Comunicado ao Mercado em 11/08/2007 • Integração dos ativos da Petrobras e UNIPAR dedicados a produção de resinas termoplásticas e petroquímicos básicos • Respeito aos direitos da Unipar, Petrobras e Petroquisa e dos demais signatários dos acordos de acionistas da Riopol, PQU e Petroflex •UNIPAR será controladora da Empresa Petroquímica do Sudeste • Petrobras terá papel relevante como acionista da Empresa Petroquímica do Sudeste • Assinatura de Acordo de Investimento entre Petrobras e UNIPAR em prazo não superior a 90 dias