Liderança em Ambientes Competitivos Paulo Pavarini Raj, PhD [email protected] março de 2009 Os Diferentes Papéis do Líder Articulação e implementação de mudanças Administrador Construção de crenças, valores e símbolos Influenciar e organizar redes de trabalho O Papel Estratégico do Líder Futuro Influenciar e organizar redes de trabalho Articulação e implementação de mudanças Processos Pessoas Administrador Construção de crenças, valores e símbolos Cotidiano A Sucessão no Grupo Pão de Açúcar Que problemas você identifica no processo de sucessão Quais as características desejadas para ser o Presidente do Grupo O que, na sua opinião, tem sido as maiores dificuldades para se encontrar o sucessor ideal Como deveria ser conduzido o processo de sucessão Agenda Competitividade e Gestão de RH Competências essenciais O Gerente como gestor de pessoas Otimização das competências humanas Cultura organizacional Mudanças no Mundo do Trabalho O mito de Sísifo, contado na Odisséia de Homero. Tripalium, trabicula, termos latinos associados à tortura estão na origem da palavra trabalho. Primeiro o trabalho depois o prazer O trabalho como objeto de múltipla e ambígua atribuição de significados e/ou sentidos Trabalho como Sujeito Poder nas organizações Natureza do que fazemos Contratos de trabalho Formalidade do Contrato Complexidade da tarefa Tipo de esforço Remuneração Qualidade da remuneração Forma de pagamento Seres vivos Trabalho como Objeto Motivação Comprometimento Envolvimento Aprendizagem Socialização Satisfação Treinamento Aconselhamento Estresse Qualidade de vida no trabalho Desenvolvimento Histórico do Trabalho Filosofia clássica 1ª Revolução Industrial: Capitalismo Concepção Marxista 2ª Revolução Industrial: Taylorismo, Fordismo Welfare state 3ª Revolução Industrial: Toyotismo Trabalho moderno-1ª Concepção A sociedade dos tempos livres Diminuição da dureza do trabalho mercantil. Democratização do acesso a espaços de autonomia e o acesso ao trabalho mercantil. Redução da jornada para permitir que todos possam se realizar em outras esferas de suas vidas por não ser mais possível ter um trabalho de qualidade e conteúdo para todos. Trabalho moderno-2ª Concepção A sociedade na qual todos têm acesso a um trabalho conforme suas potencialidades Trabalho de qualidade para todos Indivíduos se orgulham do que fazem e de seus resultados Trabalhos desafiantes, interessante no conteúdo, plural e variado, estável, de relações de poder baseadas na eqüidade, estruturado horizontalmente nas organizações e participativo. Considerações finais Sísifo é comparado ao operário moderno por Albert Camus: trabalha todos os dias de sua vida na mesma empreitada, destino não menos absurdo. Sísifo é o protótipo do homem revoltado, consciente da sua miserável condição. É ciente que o seu destino foi criado por ele mesmo, ao desejar um mundo sem mestres e sem deuses. Como Sísifo, é preciso desafiar os deuses e assumir o controle do seu destino. Queremos contribuir para a construção de qual mundo do Trabalho? A Corporação Analise os tipos de empresas mostradas no filme e compare-as com empresas brasileiras. O que você acha sobre aceitar um emprego numa dessas empresas? Quais as características que devem ser buscadas nas lideranças dessas empresas? Como agir para trabalhar em empresas que atuem em mercados muito competitivos? Flexibilidade do Trabalho da jornada, do tempo liberdade dos parcial, da duração empregadores de máxima da jornada e da modificar seus efetivos Numérica semana, da organização de pessoal e contratar do ano, personalização trabalhadores a título Tempo de trabalho dos horários e flex-time, temporário ou tempo eliminação das parcial Funcional restrições ao trabalho não-fragmentação, não-divisão da mãonoturno e aos períodos Gestão de-obra, mobilidade interna. Preconiza a de repouso obrigatório. compatibilidade entre o quadro de Visa a adaptar o tempo Remuneração pessoal efetivo e o volume de trabalho a de trabalho ao volume ser realizado. Suscita a terceirização, de serviço necessário. visa à adequação dos trabalho em tempo parcial e a prestação salários às condições de serviços. econômicas dadas. Desindexação dos salários adoção de técnicas que permitem o uso mais eficiente dos recursos e ao atrelamento destes a para alcançar os objetivos organizacionais de forma competitiva. Diz índices de produtividade, a respeito à melhoria de processos, rotinas e técnicas de produção. diminuição da parcela fixa Equipes autogestoras, formação de funcionários polivalentes, rodízio dos salários e ao aumento de tarefas entre os funcionários e os programas de aprimoramento em correlativo da parcela qualidade e produtividade etc. variável. Organizações Flexíveis Estimulam o crescimento pessoal. Recompensam o desempenho e a iniciativa. Formulam valores e visão organizacionais desafiadores. Favorecem estruturas interligadas e multidisciplinares. Incentivam a qualidade de vida. Permitem flexibilidade de horários ou operações. Apóiam o desenvolvimento de escolas locais. Estimulam a participação e o relacionamento informal. Proporcionam treinamento e educação para toda a vida. Buscam comunicação clara e ágil com seus funcionários e clientes. Desafios para os Gerentes Globalizar as operações da organização para competir na aldeia global 2. Gerenciar a diversidade nas equipes 3. Encorajar o comportamento ético, atitudes positivas e integridade pessoal 4. Avançar e implementar inovações tecnológicas no ambiente de trabalho 1. Desafios para a Gestão Flexibilizada de RH 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Globalização Cadeia de valor para a competitividade empresarial e os serviços de RH Lucratividade entre custo e crescimento O foco na capacidade Mudança de parâmetros Tecnologia Atração, retenção e mensuração da competência e do capital intelectual Reversão não é transformação Papéis de RH para a GRH Futuro/Estratégico Foco Administração Competiti Estratégica vidade de RH Talentos Administração da Transformação e Mudança Processos Pessoas AdministraçãoProjetos da Infra-estrutura da empresa Motivação Administração da Contribuição dos funcionários Cotidiano/Operacional Foco R H Estratégico/Longo prazo Autoridade: 85 % linha; Autoridade:51 % linha; 15 % RH 49 % RH Função de RH: alinhamento Função de RH: gestão da mudança Processo Autoridade: 5 % linha; 95 % RH Função de RH:execução dos serviços Autoridade:98 % linha; 2 % RH Pessoal Função de RH:apoio administrativo Operacional/Dia-a-Dia Agenda Competitividade e Gestão de RH Competências essenciais O Gerente como gestor de pessoas Otimização das competências humanas Cultura organizacional O que é Competência Vem do latim competere; com – conjunto e petere – esforço. Conjunto de conhecimentos, habilidades, atitudes que afetam a maior parte do trabalho de uma pessoa, e que se relacionam com o desempenho no trabalho; a competência pode ser mensurada, quando comparada com padrões estabelecidos e desenvolvida por meio de treinamento DESDOBRAMENTO • HABILIDADES (copa) ações de entrega • CONHECIMENTOS (tronco) - informações, procedimentos, processos. • ATITUDES (raiz) elemento de sustentação da competência. Sinaliza o nível de motivação, comprometimento e interesse. Envolve valores, crenças, expectativas e visão de mundo. Condições Necessárias ao Desempenho Competente Condições ambientais Poder fazer CHA’s Saber o que e como, saber fazer, saber ser Motivações, metas, aspirações Querer fazer Desempenho competente Exemplo A tarefa: “Digitar ou datilografar correspondências, observando padrões estéticos usuais em sua unidade de trabalho e apresentar o trabalho sem erros”. Para que o desempenho ocorra a contento são necessários: Suporte organizacional(máquina de escrever ou microcomputador com processador de textos em condições de uso, endereços de destinatários, prazo realista para a execução do trabalho, clima propício, apoio gerencial) Domínio da tarefa (treinamento em datilografia, editoração de texto, digitação de textos) Motivação para realizá-la de acordo com as exigências da organização Algumas visões Competency Competence Origem EUA Inglaterra Noção Conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes Resultados, produtos Abordagem Soft Hard Propósito Identificar desempenhos superiores(processo educacional) Identificar padrões mínimos(desempenho no trabalho) Foco A pessoa(características pessoais) O cargo(expectativas ligadas à função) Ênfase Características pessoais(input, aprendizagem e desenvolvimento da competência) Tarefas e resultados (output, desempenho no trabalho) Público-alvo Gerentes Nível operacional Articulação entre diretrizes e níveis Interação entre as pessoas Legitimação de competências Significado de competências Experiência Formação Educação Profissão COMPETÊNCIA Concepção Recursos de competência Pessoal Redes de trabalho Competências em Negócios no Brasil 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. Capacidade de adaptação e flexibilidade Capacidade de trabalhar sob pressão Capacidade empreendedora Capacidade negocial Comunicação e interação Criatividade e inovação Cultura da qualidade Gerenciamento de talentos Iniciativa e dinamismo 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. Liderança Motivação e energia para o trabalho Organização Orientação para resultados Planejamento Relacionamento interpessoal Tomada de decisão Trabalho em equipe Visão sistêmica Visão do negócio Desdobramento das competências 2. CAPACIDADE DE TRABALHAR SOB PRESSÃO Capacidade para identificar prioridades e garantir resultados, definindo as melhores ações mesmo em condições adversas, mantendo o equilíbrio pessoal e obedecendo ao binômio “qualidade e prazo”. HABILIDADES: Enfrentar cobranças e gerar resultados. Capacidade para gerenciar e/ou executar projetos de natureza diferente simultaneamente, gerando resultados. Enfrentar cobranças e mesmo sob pressão, gerar resultados. CONHECIMENTOS: Do próprio trabalho (competências técnicas). De metodologias de solução de problema e tomada de decisão. ATITUDES: Mantém o equilíbrio emocional quando sob pressão. É tranqüilo (a) quando sob pressão. Reconhece o valor da organização do trabalho para facilitar a execução. Dinâmica das Competências Competências organizacionais Competências básicas Estratégia empresarial Competências essenciais Competências funcionais Conhecimentos fundamentais CHAs adequadas às atividades Mudanças no mercado Para vencer no futuro, as empresas devem parar de competir umas com as outras. A única maneira de superar os concorrentes é não mais tentar superar os concorrentes. A nova lógica da estratégia é tornar a concorrência irrelevante. Mapear competências funcionais Descrever as atividades diárias e eventuais a serem executadas Definir os desafios, oportunidades e ameaças inerentes à função(incluindo recursos materiais e tecnológicos) Identificar e analisar os conhecimentos, habilidades e atitudes indispensáveis para o desempenho funcional atual e futuro Avaliar o nível de competências Agenda Competitividade e Gestão de RH Competências essenciais O Gerente como gestor de pessoas Otimização das competências humanas Cultura organizacional Talento substantivo masculino 1 Rubrica: numismática. moeda antiga da Grécia e de Roma 2 Rubrica: metrologia. antiga medida de peso greco-romana 3 (sXVI) Derivação: por metáfora. intelecto notável, que se afirma por méritos excepcionais Ex.: foi o brilho de seu t. de advogado que salvou o réu 4 (sXVII) Derivação: por extensão de sentido. aptidão, capacidade inata ou adquirida Ex.: tem muito t. para os negócios 5 Derivação: por metonímia. indivíduo talentoso Ex.: ele é, sem dúvida, um t. excepcional 6 (sXIV) Diacronismo: antigo. m.q. talante 7 Regionalismo: Portugal (dialetismo). Uso: informal. força física; vigor, alento Sete Talentos Humanos 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. É autovigilante ou tem autoconhecimento. É imaginativo e consciente. Tem poder de querer. Possui mente aberta. Tem coragem com consideração. É criativo. Possui capacidade de auto-renovação. Hábito substantivo masculino 1 maneira usual de ser, fazer, sentir, individual ou coletivamente; costume, regra, modo Ex.: <h. burgueses> <um velho de h. rígidos> 2 maneira permanente ou freqüente, regular ou esperada de agir, sentir, comportar-se; mania Ex.: abandonar velhos h. 3 ação ou uso repetido que leva a um conhecimento ou prática Ex.: o h. de escrever 4 Diacronismo: antigo. vestuário, indumentária, trajo Ex.: usava h. de luto 5 indumentária de um religioso ou religiosa Ex.: <h. sacerdotal> <o h. das vicentinas> Os Sete Hábitos de Pessoas Altamente Eficazes 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. É proativa Começa o trabalho com objetivo na mente Faz primeiro as primeiras coisas Pensa no ganha/ganha Busca primeiro entender depois ser entendida Procura a sinergia “Afia o corte” Stephen R. Covey. The 7 Habits of Highly Effective People Os Sete Hábitos de Pessoas Ineficazes 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. É reativa: duvida de si mesma e culpa os outros. Trabalha sem algum objetivo claro na mente. Faz primeiro as coisas urgentes. Pensa no ganha/perde. Busca primeiro ser entendida. Se não pode ganhar, faz concessões. Tem medo de mudanças e não se esforça em melhorar. Relação entre Talentos e Hábitos Talentos Hábitos 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 ? o s Interdependência 7 6 5 4 Independência 3 1 2 Dependência Processos para Retenção de Talentos Captação e Seleção Manutenção (Remuneração e Reconhecimento) Avaliação de Desempenho Certificação de Competências Exemplo de um Processo de Seleção Requisitar pessoal Entrevistar candidatos Definir estratégia Escolher candidato Buscar candidatos Efetivar oferta ao candidato Triar candidatos Comunicar resultados Modelo input-output Input •Atributos das pessoas (habilidades e personalidade) •Estrutura e tamanho da equipe •Características das tarefas e remuneração Processos intragrupo •Comunicação entre os membros •Conflitos pessoais e seu afloramento •Esforços da liderança e outras influências Output •Produtividade •Capacidade da equipe continuar a trabalhar junta Cinco Dimensões da Personalidade Extroversão Ajustamento emocional Cordial, confiante, de boa índole, tolerante, colaborador e cooperador, complacente Senso de responsabilidade Emocionalmente estável e equilibrado, seguro, feliz, satisfeito, tranqüilo e não deprimido Afabilidade (simpatia) Sociável, gregário, decidido, assertivo, falante, expressivo Responsável, digno de confiança, organizado, perseverante, autodisciplinado, íntegro, empreendedor Abertura e interesse Curioso, imaginativo, criativo, sensível, flexível, aberto, brincalhão Habilidades e testes de personalidade Extroversão Afabilidade Ajustament o emocional Motivação Domínio das tarefas Capacitação geral para o cargo Experiência no cargo Aptidões cognitivas Aprendizado e improvisação Abertura e Interesse Senso de responsabilidade Desempenho Testes de Aptidão Traços de personalidade Interesses Aptidões Características físicas Extroversão Ajustamento emocional Afabilidade Senso de responsabilidade Abertura Interesses culturais Interesses científicos Interesses mecânicos Aptidões mecânicas Aptidões burocráticas Inteligência Habilidade verbal Habilidade matemática Destreza manual Audição Acuidade visual Altura Peso Baixo grau de Precisão Precisão e medição objetiva Alto grau de Precisão Críticas aos Testes Senso de responsabilidade é a única dimensão da personalidade que apresenta alguma validade como indicador de sucesso para várias categorias de cargos. A extroversão é relevante para alguns tipos de cargos, como vendas e posições gerenciais, mas o nível de previsibilidade é baixo e contingente em relação a outro fatores como o grau de liberdade inerente ao cargo. O nível de evidência da validade e suas possibilidades de generalização são baixos. O baixo nível de validade nos critérios de mensuração da personalidade é mais evidente quando se comparam suas medidas com os testes de aptidão cognitiva ou física necessárias ao desenvolvimento de um determinado cargo. Dimensões e indicadores de Meyers-Briggs Extroversivo (E) •Sociável •Gregário •Interativo •Fala para então pensar Julgamental (J) •Estruturado •Orientado para o tempo •Decisivo •Organizado Sensitivo (S) •Prático •Detalhista •Concreto •Específico Pensador (T) •Analítico •Cerebral •Orientado por regras •Justiça De onde a pessoa obtém sua energia? Como a pessoa se orienta em relação ao mundo exterior? Como a pessoas presta atenção e colige informação do mundo? Como a pessoa avalia e toma decisões? Introversivo (I) •Quieto •Concentrado •Reflexivo •Pensa para então falar Perceptivo (P) •Flexível •Aberto •Explorador •Espontâneo Intuitivo (N) •Teórico •Genérico •Abstrato •Possibilidades Sentimental (F) •Subjetivo •Coração •Circunstâncias •Piedade O Que Você Faria? Quais as características do método utilizado para a seleção de pessoas? O que se busca nesse tipo de dinâmica de grupo? Quais as características das lideranças em mercados competitivos? Para você, quem no filme apresentou o perfil adequado ao cargo oferecido? Por quê? Carreira Trajetória profissional percorrida por uma pessoa ao longo de sua vida. Pode ser realizada em uma empresa, várias empresas, ou mesmo alternando empresas e projetos pessoais. Até pouco tempo implicava constância e linearidade; hoje são cada vez mais comuns rupturas e mudanças. Nos sistemas tradicionais está ligado a uma evolução vertical na hierarquia. Em um SRCH a progressão tende a ser horizontal; o funcionário evolui por intermédio da conquista da certificação de habilidades. Planos de Carreira Consultor X Empregado permanente Gerência X Mão na massa Escolhendo o seu plano de desenvolvimento de carreira Quais são suas habilidades Que tipos de trabalho você mais gosta de fazer Quais são seus objetivos pessoais TIPOS DE CARREIRA Tradicional Em “Y” Exercício de funções gerenciais ou pela ocupação de funções técnicas Generalista hierárquica Proporciona um conhecimento profundo de uma área específica agregado ao conhecimento geral e menos profundo de outras áreas da organização Polivalência Proporciona um conhecimento profundo de áreas diferentes Estruturas de Carreiras a)Em linha d)Paralelo em Y b)Em rede c)Totalmente paralelo e)Paralelo múltiplo CARREIRA EM Y – EXEMPLO 1 Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento Diretor de Operações de TI Gerente de Desenvolvimento de Softwares Gerente de Serviços de TI Analista Desenvolvimento de Softwares Gerente Assistente de Serviços de TI Analista Senior Analista Junior CARREIRA EM Y – EXEMPLO 2 Diretor de Desenvolvimento de Projetos Diretor de Produção Gerente de Projetos Gerente Geral de Unidade Industrial Engenheiro Assistente de Projetos Gerente de Produção Engenheiro Assistente de Produção Engenheiro Junior EIXOS DE CARREIRAS E FAIXAS SALARIAIS (CARREIRA PARALELA MÚLTIPLA) Faixa salarial Gerencial Administrativo Técnico Operacional IX G5 VIII G4 VII G3 A7 T5 VI G2 A6 T4 V G1 A5 T3 IV A4 T2 O4 III A3 T1 O3 II A2 O2 I A1 O1 T6 CARREIRA SEM FRONTEIRAS “carreira sem fronteiras é uma seqüência de oportunidades de trabalho que vão além do cenário de um simples emprego” Está relacionada com a motivação para o exercício do trabalho e se sustenta em rede de relacionamentos ou informação que estão, na maioria as vezes, fora da organização Carreira mais proativa, mais portátil, mais descontínua, menos previsível e mais improvisada Carreira Proteana Remuneração Estratégica É um conjunto de diferentes maneiras para remunerar os funcionários, representando um elo entre os indivíduos e a nova realidade das organizações. A remuneração estratégica deve considerar todo o contexto em que a organização está inserida bem como cenários futuros. Os empregados sentem-se mais valorizados e melhor remunerados. A remuneração estratégica é uma forma de obter maior vínculo entre as empresas e seus colaboradores. Tipos de Remuneração Remuneração Funcional Salário Indireto Remuneração por Habilidades Remuneração por Competências Remuneração Variável Participação Acionária Alternativas Criativas Componentes de um Sistema de Remuneração Estratégica Formas especiais da recompensa Remuneração por desempenho Alternativas Criativas Remuneração Variável(inclusive por Competências) Participação Acionária Previdência complementar Salário indireto Remuneração por Competências Remuneração fixa Base da remuneração Remuneração por Habilidades Remuneração Funcional Avaliação X Gestão de Desempenho “Avaliar implica transformar a qualidade individual em um elemento que pode ser comparado de modo objetivo através de medidas justas” Tradicionalmente são utilizadas para classificar quem é o melhor e quem é o pior Excluem a criatividade, a iniciativa, e a ousadia. Novas práticas centram-se na gestão em vez da avaliação. Auto-avaliação por parte dos funcionários Ênfase no futuro, definindo-se metas realistas e formas eficazes para alcançá-las SMART (eSpecífico, Mensurável, Atingível, baseado em Resultados, limitado por Tempo) 0 º Questionário Superior Cliente interno Gerente mesmo nível Acordos SLA Autoavaliação Cliente externo Gerente mesmo nível Pesquisa Subordinado Desempenho Funcional Produtividade Iniciativa Cooperação Absenteísmo Autodesenvolvimento Agenda Competitividade e Gestão de RH Competências essenciais O Gerente como gestor de pessoas Otimização das competências humanas Cultura organizacional Aprendizagem “Um processo pelo qual adquirimos experiências que nos levam a aumentar a nossa capacidade, que nos levam a alterar disposições de ação em relação ao ambiente, que nos levam à mudança de comportamento. Pode-se dizer ainda que a aprendizagem seria uma modificação relativamente permanente na disposição ou na capacidade do homem, ocorrida como resultado de sua atividade e que não pode ser simplesmente atribuída ao processo de crescimeno e maturação ou a outras causas como doença, mutações genéticas etc.” Bordanave apud Boog,G. Manual de Treinamento e Desenvolvimento. São Paulo: Makron Books, 1995 Destacam-se a importância de se vivenciar experiências e oportunizar a mudança de comportamento, e não apenas adquirir conhecimentos. Conceitos Básicos Conjunto de experiências e oportunidades de aprendizagem que possibilitem o crescimento pessoal do empregado Desenvolvimento Educação Melhorar o desempenho do funcionário no cargo que ocupa Treinamento Instrução Oportunidades oferecidas pela organização para que o integrante tenha seu potencial desenvolvido por meio de aprendizagem de novas habilidades que o capacitem a ocupar novos cargos Facilita a aprendizagem de CHAs simples e de aquisição rápida pelo aprendiz Métodos analítico e sintético Reação ao dogmatismo medieval Ênfase na parte Risco: tendência ao reducionismo Explicativo Fatos específicos, particulares Quantitativo Mecanicista Progressividades, acumulação Previsibilidade Exatidão, regularidade Predominantemente indutivo Causalidade Objetividade Dualidade sujeito-objeto Predomínio do HC esquerdo Conhecimento pela razão e sensação Linguagem formal, matemática Experimental Reação ao positivismo moderno Ênfase no todo Risco: tendência ao globalismo Compreensivo Realidade plena, total Qualitativo Organicista Instantaneidade, descontinuidade Imprevisibilidade Incerteza, flexibilidade Predominantemente dedutivo Acausalidade, siincronicidade Subjetividade Não-dualidade Predomínio do HC direito Conhecimento pelo sentimento e intuição Linguagem simbólica, metafórica Experiencial Vocação x Especialização Recebemos talentos na medida de nossas possibilidades. Fazer com que os talentos rendam em abundância é a tarefa da existência. A vocação é a voz de nosso íntimo desejo, a nos convocar para uma tarefa pessoal intransferível que representa nossa contribuição singular ao universo. C ) “ Aos quinze anos orientei o meu coração para aprender. Aos trinta, plantei meus pés firmemente no chão. Aos quarenta, não mais sofria de perplexidade. Aos cinqüenta, sabia quais eram os preceitos do céu. Aos sessenta, eu os ouvia com ouvido dócil. Aos setenta, eu podia seguir as indicações do meu próprio coração, pois o que eu desejava não mais excedia as fronteiras da Justiça.” Características da Aprendizagem Processo (em termos de continuidade) Transformação (baseado na mudança de atitude) Criação e reflexão (sob a ótica da inovação e conscientização) Ação (apropriação e disseminação do conhecimento, tendo como referência uma visão pragmática) MENTORIA Ação de influenciar,aconselhar, ouvir, ajudar a clarificar idéias e a fazer escolhas, guiar. Mentor é aquele que o auxilia a aprender alguma coisa que você, sozinho, não poderia aprender ou, pelo menos, teria dificuldade. Outros papéis que o faceiam: Instrutor Professor Tutor Guru DOIS TIPOS DE MENTORIA Natural É aquela que ocorre naturalmente, informalmente, sem planejamento. Não tem uma direção organizacional específica, nem produtos previamente definidos. Intencional Diz respeito ao propósito organizacional de provocar mudanças em seu pessoal. COMPARAÇÃO ENTRE OS TIPOS DE MENTORIA Natural Orienta Sugere Aconselha Reverte situações Provocativo Faz você entrar em contato com seu potencial Vê seu talento natural Serve de guia, de exemplo, de provocador de reflexões, de facilitador Intencional (ajuda você a) Desenvolver-se em sua carreira Ser competente, melhorar seu desempenho Sistematizar suas idéias Construir caráter sólido e ético Ser saudável Fazer escolhas cuidadosas Exercer liderança Comprometer-se com a empresa Estabelecer relações interpessoais mais duradouras Inserir a estética em suas relações Expandir sua visão de mundo COACHING É o mesmo que mentoria intencional Distingue-se do mentor natural por: Haver uma intenção, associada às expectativas das empresas Estar prioritariamente afeto a resultados de desempenho mais imediatos Ajudar as pessoas a encontrar sua próprias maneiras de melhorar seu desempenho Estar cada vez mais institucionalizado Estar vinculado à idéia de “dar poder” para que alguém transforme idéias em ações que tragam resultados desejáveis para as empresas. A Menina de Ouro Em sua opinião, o que fez com que Frankie aceitasse treinar Maggie? Que semelhanças podem-se destacar entre o treinamento de Maggie e o processo de coaching, utilizado no meio empresarial? Podemos dizer que o treinador também aprendeu com Maggie? Por quê? Frankie, que sempre foi conservador, teve que usar de flexibilidade em seu papel. Por quê? Que ações dele justificam essa afirmação? COACHING O COACHING É... O COACHING NÃO É... Um meio de aprendizagem e desenvolvimento. Uma oportunidade de corrigir comportamentos e ações de outra pessoa. Guiar alguém em direção às suas metas. Direcionar alguém a fazer algo para cumprir metas. Compartilhar mutuamente experiências e opiniões, Ser o especialista ou o supervisor e com isso criar resultados previamente que tem todas as respostas. acordados. Envolve inspirar e apoiar outra pessoa. Envolve a tentativa de abordar assuntos pessoais. (Adaptado do original da Interaction Associates) GERENCIAMENTO E COACHING DICAS PARA O EXERCÍCIO DO COACHING Colocar seu coachee à vontade Aceitar o outro Inspirar confiança Ouvir Falar e calar Repetir parafraseando Concordar e jogar de volta a pergunta Criar simulações Usar linguagem adequada Manter o foco da conversa Dar feedback Dar dicas Usar dinâmica grupal Administrar o tempo Controlar a si mesmo Ter alto astral Refletir sobre seu próprio desempenho Agenda Competitividade e Gestão de RH Competências essenciais O Gerente como gestor de pessoas Otimização das competências humanas Cultura organizacional A Aprendizagem nas Organizações Organização de aprendizagem O que a diferencia das organizações comuns é sua capacidade de confrontar a história da desordem na qual a realidade é mascarada, sendo sinônimo de segurança e ordem. Estratégia: missão de forma ativa, utilizando o raciocínio e intuição na busca do desenvolvimento contínuo Estrutura: equipes flexíveis, descentralizando atividades e mesclando tarefas entre staff e linha Cultura: predominam a flexibilidade, criatividade, e focalização na resolução de problemas, tendo em vista a orientação às tarefas Sistemas: prevalece a informação para reflexão, para atuação e para lidar com o complexo Aprendizagem organizacional Ocorre por meio de insights, conhecimento e modelos mentais compartilhados. A mudança fica bloqueada a menos que todos os principais tomadores de decisão aprendam juntos, venham a compartilhar crenças e metas, e empenhem-se em tomar providências necessárias para mudar. Assenta-se no conhecimento e na experiência passados - ou seja, na memória. O desafio é descobrir novas ferramentas e métodos de gestão para acelerar a aprendizagem organizacional, criar consenso para a mudança e facilitar o processo de mudança. A Aprendizagem organizacional é uma das dimensões da Organização de aprendizagem Exemplo A ELETRIC é empresa australiana líder no mercado de energia elétrica, reconhecida como perita no seu ramo de atuação, que oferece produtos e serviços para a Austrália e outros países (foi escolhida pelo processo de mudança organizacional nos últimos 10 anos e pelos impactos na gestão de RH). Segundo Peter Senge, a empresa orgulha-se de ser uma Organização de aprendizagem e tem o conhecimento como forma de desenvolver: Domínio pessoal (aprendizagem individual) Modelos mentais (aprendizagem individual) Visão compartilhada (aprendizagem em grupo) Trabalho em equipe (aprendizagem em grupo) Raciocínio sistêmico (aprendizagem organizacional) Algumas práticas relacionadas à aprendizagem incluem: Workshops e reuniões (forte interação entre executivos e equipes) Equipes de projetos (trabalhos orientados por projetos) Conhecimento explícito e tácito Memória organizacional Tendência a repetir os erros Tensão criativa (zona de conforto) Comunicação Discurso e prática Reflexão em ação Ética Educação Corporativa A educação corporativa consiste em um processo contínuo de ensino/aprendizagem. É definida a partir das estratégias organizacionais, propiciando o desenvolvimento de competências para obter-se vantagens competitivas nos negócios Representa uma nova dimensão de T&D Revolução X Evolução Princípios metodológicos Práticas que privilegiem a interação dos grupos Valorização das experiências profissionais Incentivos ao desenvolvimento Medir resultados Fortalecer o papel das lideranças Universidades Corporativas processo centralizado de soluções de aprendizagem para família de cargos/funções e competências essenciais membrana que permeia a organização e dela faz parte aprendizado permanente unidades internas de educação não-estruturadas como unidades de negócios Não utilizam diversos formatos de aprendizagem e nem envolvem todos os seus stakeholders o termo universidade é para denotar a seriedade de propósitos somente demandas econômicas são atendidas, com ênfase em segmentos de mercados Parcerias com IES desenvolvimento de uma cultura de aprendizagem(Peter Senge) e a gestão do conhecimento Sete Princípios de Sucesso 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Competitividade Perpetuidade Conectividade Disponibilidade Cidadania Parceria Sustentabilidade A,B,C ... da Educação Corporativa no Brasil Abril Abrange Accor Albert Einstein Alcatel(6) Alcoa Algar Ambev Amil(6) BB (1) (5) BankBoston(1) (5) Bermatech BIC BNDES(1) (5) Bristol Carrefour (2) CEF(1) (5) Citigroup CNI-IEL Correios(6) CVRD(3) Datasul Elektro (7) Eletronorte Elma Chips Embasa Embraer Embratel (4) Facchini Fiat Ford Globo GM GVT Habib´s IBM Illy Café Inepar Itaú Kraft Foods Leader Magazine Lojas Renner(3) A,B,C ... da Educação Corporativa no Brasil Martins McDonald´s Metrô-SP Microsiga (3) Motorola Natura(2) Nestlé Novaritis Oracle Orbitall Origem Petrobrás Previdência Real-ABN(1) (5) RedeBahia (5) Sabesp (4) Sadia(2) Sebrae-RS Serasa Secovi Semco Siemens (4) Softway Souza Cruz Syngenta TAM Telemar Tigre Transportadora América Ultragas Unibanco UniDistribuição Unimed Unisys Vallé Visa(1) (5) VW (6) Xerox Cultura organizacional Representa as normas informais e não escritas É o conjunto de hábitos e crenças É um padrão de aspectos básicos compartilhados É a maneira costumeira ou tradicional de pensar e fazer as coisas Rituais Uso popular: ritual como ação repetitiva. Formalismo, solenidade, cerimonial, observância de normas e práticas prescritas. Conjunto de condutas individuais ou coletivas, relativamente codificadas, com suporte corporal, com caráter mais ou menos repetitivo e forte carga simbólica para seus atores e testemunhas ... “conduta formal prescrita em ocasiões não dominadas pela rotina tecnológica e relacionada com seres ou forças místicas” “revelam os valores no seu nível mais profundo. Os homens expressam no ritual aquilo que os toca mais intensamente e, sendo a forma de expressão convencional e obrigatória, os valores do grupo é que são revelados.” Comportamentos e Condutas comportamentos são reações a diferentes estímulos e as condutas são reações socioculturais. Comportamento é do mundo biológico e pode ter algo de psicológico e as condutas são essencialmente socioculturais, pois são ritualizadas. No rito não existe nada de biológico. Quando o homem ritualiza o comportamento, transforma-o em conduta. A leitura da cultura organizacional através dos ritos. Ritos organizacionais conhecidos (classificação de Trice e Beyer) passagem: marcam a passagem de uma etapa da vida para outra degradação: atos que simbolizam a perda de poder e credibilidade de um funcionário engrandecimento: cerimônias que exaltam comportamentos desejáveis de modo a serem seguidos renovação: reforçam a estrutura do poder existente, ao transmitir a idéia de que está sendo feito algo para corrigir distorções, embora os problemas reais possam estar sendo negligenciados. redução de conflitos: atenuam conflitos e restabelecem relações que ficaram abaladas integração: promovem a integração entre vários subgrupos, mediante a valorização simbólica da igualdade e comunhão. Questões para refletir No seu entender, a cultura organizacional é passível de ser gerenciada? As técnicas administrativas são adequadas para se lidar com a diversidade de culturas existentes em um mesmo espaço organizacional? Como você faria a distinção entre um procedimento administrativo e um ritual? Você reconhece a existência de outros rituais nas organizações, além daqueles classificados por Trice e Beyer? Studing organizational cultures through rites and cerimomials. In: Academy of Management Review. Mississipi: Mississipi State University, n.4, 1984 Culturas Nacional e Organizacional Individualismo/coletivismo Distância do poder Evitar incertezas Masculinidade/feminilidade Orientação de curto prazo/longo prazo (trabalho realizado por Hofstede e colaboradores entre 68/72, analisando 116 mil questionários aplicados em 72 subsidiárias da IBM em 39 países) Gafes Produzidas pelo Choque de Cultura Egito Bom tema é a seleção húngara de 1954 Interlocutor arrota de satisfação depois da refeição; recusar bebida é anti-social Peru China Pontualidade é coisa séria; executivo mais graduado entra na frente dos subordinados; deve deixar que ele os consulte; jamais fale diretamente com um funcionário do parceiro comercial; gafe pôr açúcar no chá. Não fale sobre o filme “Ana e o Rei” – rei que se apaixonou por uma professora inglesa Inglaterra Pontualidade é bem flexível Paciência para se conseguir a confiança local. Evite cores vermelha, branca e preta nas roupas Tailândia Tentar seguir as tradições locais é demonstração de respeito; não se dá gorjeta Taiwan Mulheres devem evitar jóias e qualquer ostentação em ambiente de negócio Japão Presentes não são usuais Coréia do Sul Decisões são postergadas até que todos cheguem a uma conclusão Alemanha Hungria Fale da arquitetura e belezas naturais; deixe de fora a Guerra do Vietnã Suécia Bélgica Evite peças de couro; ao presentear evite preto e branco que dão azar Vietnã Cartão de visitas com a mão direita; mão esquerda é impura Índia Não usar gravata listrada: lembraria militares e escolas Iraque Não se deve mostrar a sola dos sapatos Dimensões culturais Coletivismo Alta distância do poder Nível elevado de incerteza Foco no curto prazo Características Crença de que as pessoas são más e não confiáveis. O grupo de referência é a família, os amigos e os “mais chegados” Trabalhadores não-qualificados esperam um relacionamento distante. Tendência à centralização. Diferença interna de salário é alta. Trabalho administrativo é mais valorizado em relação ao manual O trabalho é definido de modo rígido e detalhado. O conflito é visto como indesejável. Os gerentes são detalhistas e possuem autonomia restrita A perspectiva dominante é no curto prazo. O planejamento não é rígido. As coisas vão sendo feitas na medida em que vão ocorrendo. Tudo pode ser mudado a qualquer momento. Múltiplas coisas são feitas ao mesmo tempo Dimensões Culturais Dimensão Brasil EUA Outros países Individualismo versus Coletivismo Tendência coletivista. Crença de que as pessoas são más e não confiáveis. O grupo de referência é a família, os amigos e os “mais chegados”. É a cultura mais individualista entre os países estudados. Reino Unido e Holanda são individualistas; Israel, Japão e Colômbia são coletivistas. Distância do poder Trabalhadores não-qualificados não têm expectativa de proximidade com o poder. Tendência à centralização. Diferença interna de salário é alta. Trabalho administrativo é mais valorizado em relação ao manual. É um dos países com uma das menores distâncias do poder. Índia possui a maior distância do poder; Venezuela e México possuem alta distância do poder; Dinamarca e Austrália possuem pequena distância do poder. Convivência com as incertezas O trabalho é definido de modo rígido e detalhado. O conflito é visto como indesejável. Os gerentes são detalhistas e possuem autonomia restrita. Bastante tolerante em relação ao nível de incerteza. Noruega e Austrália possuem baixo nível de incerteza; Japão e Itália possuem altos níveis de incerteza. Masculinidade versus feminilidade Índice de masculinidade abaixo da média dos países; o trabalho e a produtividade não são valorizados. Predomina a masculinidade Áustria e Venezuela predominam a masculinidade; Noruega, Suécia e Dinamarca predominam a feminilidade. Orientação de curto/longo prazo A perspectiva dominante é no curto prazo. O planejamento não é rígido. As coisas vão sendo feitas na medida em que vão ocorrendo. Tudo pode ser mudado a qualquer momento. Múltiplas coisas são feitas ao mesmo tempo. Foco no curtoprazo China possui orientação de longo-prazo e a Rússia de curto-prazo Pesquisa: Engajamento de trabalhadores no Brasil Uma pesquisa da consultoria americana Towers Perrin indicou que 37% dos funcionários de empresas brasileiras se dedicam 'de corpo e alma' ao seu trabalho " Para ser considerado um funcionário 'de corpo e alma', uma pessoa tem de se envolver com seu trabalho em três dimensões e estar disposta a fazer um esforço extra para alcançar o sucesso " A pesquisa procurou avaliar três dimensões do engajamento dos trabalhadores: a racional (pensar no trabalho), a emocional (se envolver emocionalmente com o trabalho) e a motivacional (agir no trabalho). Em outros níveis de engajamento, os trabalhadores podem desempenhar seu trabalho com competência e eficiência, mas não se entregar 'de corpo e alma'. Essa diferença se deve a fatores culturais e culturas de trabalho diferentes no mundo - explicou o porta-voz da Tower Perrins, Patrick Kulesa. Ele disse que um dos fatores que mais influenciam as respostas neste tipo de pesquisas é a chamada "diferença de poder": trabalhadores hierarquicamente distantes de seus chefes tendem a ser mais contidos ao criticar a liderança No estudo, outro porta-voz da Towers Perrin, Jim Crawley, disse que as empresas precisam encontrar maneiras de motivar sua mão-de-obra para melhorar seu desempenho. (Pesquisa publicada em 23/10/2007) O Professor Paulo Pavarini Raj R. Raimundo Correa 15/1001 Copacabana 22040-040 - Rio de Janeiro - RJ Tel: (021) 2547-0533 Cel: (021) 8272-1017 E-mail (1): [email protected] E-mail (2): [email protected] (para envio dos trabalhos) 98