DIREÇÃO E LIDERANÇA António Albano Baptista Moreira Aula 5 – 17/03/2011 OBJETIVOS Importância da liderança Importância da equipe Importância do autoconhecimento Líder servidor Material de apoio Uso do site, da OPET Login e senha Como usar Ao final o que levaremos ? LIDERANÇA AUTO CONHECIMENTO JANELA DE JOHARI TRABALHO EM SALA Competências Nº Descrição Estabelecer práticas gerenciais e de liderança, a partir do entendimento das características das 1 pessoas e das equipes e que sejam coerentes com os objetivos e cultura da empresa. Nív el F Nossos encontros DATA BASES TECNOLÓGICAS TRABALHADAS Auto-Conhecimento; Educação Continuada e Treinamento e 17/0 Desenvolvimento (T&D); 3 Planejamento e Desenvolvimento de Carreira; Qualidade de Vida; Nºs COMPETÊNCIAS ENVOLVIDAS COMPETÊNCIA 2 OBSERVAÇÕES AULA EXPOSITIVA DIALOGADDA COM APOIO AUDIOVISUAL E TRABALHOS EM EQUIPE Liderança Carismática AUTO CONHECIMENTO JANELA DE JOHARI É um modelo conceitual para uma visão do relacionamento interpessoal. Com os quatro quadrantes de uma janela podese ver como as pessoas se relacionam em grupos. A dinâmica do relacionamento faz esses quadrantes se moverem, (aumentando e diminuíndo) principalmente após o estímulos (feedback) que recebemos ao nos relacionarmos em grupo. JANELA DE JOHARI a primeira coluna contém aquilo que sabemos ao nosso respeito. a segunda coluna contém aquilo que não sabemos a nosso respeito. A primeira barra contém o que os outros conhecem ao nosso respeito. A segunda barra contém aquilo que os outros desconhecem ao nosso respeito. Conhecido para os outros Desconhecido para os outros Conhecido para si Desconhecido para si PÚBLICO ARENA CEGO MANCHA CEGA SECRETO FACHADA DESCONHECIDO FONTE: HERSEY, P.; BLANCHARD, K.H..Psicologia para administradores. São Paulo, EPU, 1986. p.296. JANELA DE JOHARI Há dois processos que influenciam a janela:Feedback e a Comunicação (autoexposição). feedback - é o grau onde os outros membros do contexto organizacional estão dispostos a falar com o líder sobre impressões que ele lhes dá. É a disposição dos outros de serem abertos e francos, e dar um feedback válido. Feedback Conhecido para si Desconhecido para si Conhecido para os outros PÚBLICO CEGO Desconhecido para os outros SECRETO DESCONHECIDO FONTE: HERSEY, P.; BLANCHARD, K.H..Psicologia para administradores. São Paulo, EPU, 1986. p.298. JANELA DE JOHARI O outro processo é a comunicação, ou seja a medida em que os líderes estão dispostos a auto-exposição, isto é a compartilhar com os outros, dados que lhe dizem respeito pessoalmente. a auto-exposição só é útil e importante em organizações na medida que for relevante para o funcionamento da organização. JANELA DE JOHARI No processo de auto- exposição, quanto mais informações organizacionalmente relevantes o líder revela sobre o seu modo de pensar e comportar-se, tanto mais a área pública avançará na área secreta e tanto menor se tornará esta. JANELA DE JOHARI Quando existe simultaneamente feedback e auto- exposição entre líderes e colaboradores – a área pública desses líderes começa a estender-se para dentro das áreas cega e secreta, mas há também probabilidade de que parte da área desconhecida comece a surgir na superfície da área pública. Feedback Auto expos. Conhecido para si Desconhecido para si Conhecido para os outros PÚBLICO CEGO Desconhecido para os outros SECRETO DESCONHECIDO FONTE: HERSEY, P.; BLANCHARD, K.H..Psicologia para administradores. São Paulo, EPU, 1986. p.301. JANELA DE JOHARI O processo de solicitar feedback e de auto-exposição mostram aspectos importantes do relacionamento euoutros sob forma de estilos interpessoais de comunicação. ESTILO INTERPESSOAL I Esta janela evidencia o predomínio da área desconhecida, com seu potencial inexplorado, criatividade reprimida e psicodinâmica pessoal preponderante. Este estilo tende a gerar hostilidade nos outros, a falta de relacionamento pode ser interpretada inadequadamente gerando insatisfação. Estilo encontrado em organizações burocráticas. Estilo Interpessoal I Conhecido para si FB Desconhecido para si Conhecido para os outros A E Desconhecido para os outros EU DESCONHECIDO FONTE: MOSCOVICI, F.. Desenvolvimento interpessoal. Rio de Janeiro, LTC, 1985. p.35. ESTILO INTERPESSOAL II Caracteriza-se por uma tendência de perguntar muito sobre si mesmo – solicita feedback mas indica pouco desejo de se expor. Quanto isso acontece, aumenta e se consolida o eu secreto. O líder pode ser visto como superficial, distante, inseguro, manipulador, gerando tensões e sentimentos negativos nos seus colaboradores. Estilo Interpessoal II Conhecido para si FB Desconhecido para si Conhecido para os outros A E EU SECRETO Desconhecido para os outros FONTE: MOSCOVICI, F.. Desenvolvimento interpessoal. Rio de Janeiro, LTC, 1985. p.36. ESTILO INTERPESSOAL III O líder utiliza intensamente o processo de auto- exposição e muito pouco o de solicitar feedback. Pode ser percebido como egocêntrico, exagerada autoconfiança, autoritário e insensível ao feedback. Estilo que tende a ampliar o seu eu cego. Estilo Interpessoal III Conhecido para si FB Desconhecido para si Conhecido para os outros EU CEGO A E Desconhecido para os outros FONTE: MOSCOVICI, F.. Desenvolvimento interpessoal. Rio de Janeiro, LTC, 1985. p.37. ESTILO INTERPESSOAL IV Utilização ampla e equilibrada de solicitar feedback e de auto-exposição, permitindo franqueza e empatia pela necessidade dos outros. A área maior é do eu público, ou de livre atividade. Inicialmente este estilo pode conduzir a defensividade nos outros, por não estarem habituados as relações interpessoais autênticas. A médio prazo se estabelece normas de franqueza recíproca. Estilo Interpessoal IV Conhecido para si FB Desconhecido para si Conhecido para os outros EU PÚBLICO A E Desconhecido para os outros FONTE: MOSCOVICI, F.. Desenvolvimento interpessoal. Rio de Janeiro, LTC, 1985. p.37. TRABALHO DO LIVRO 1 - O que levou a John a fazer o retiro no mosteiro? O que ele foi fazer lá? 2 - Qual a lição do capitulo 1 que você tirou? 3 - O que é gerencia, liderança, poder, autoridade? 4 - Quais as características de um bom líder na sua opinião? 5 - O que são paradigmas e como eles influenciam o comportamento de cada um? Cite alguns dos novos paradigmas do mundo dos negócios atual líder? 6 - Como fica a estrutura hierárquica do novo paradigma e liderança? 7 - Qual e o papel do líder? 8 - O que e a pirâmide das necessidades humanas de Maslow? Qual a importância de entende-la? 9 - Qual a lição que você tira do cap. 2? • COMPETÊNCIA 2 - Identificar atitudes e comportamentos que permitam construir relacionamentos profissionais conquistando a confiança do outro, por meio do auto-conhecimento e empatia, visando aperfeiçoar o gerenciamento de pessoas nas organizações empresariais. • Auto-Conhecimento; • Educação Continuada e Treinamento e Desenvolvimento (T&D); • Planejamento e Desenvolvimento de Carreira; • Qualidade de Vida; Transição VELOCIDADE MUDANÇAS DO AMBIENTE DESCOMPASSO VELOCIDADE MUDANÇAS INTERNAS TECNOLOGIA GLOBALIZAÇÃO 4 REVOLUÇÕES GESTÃO DAS EMPRESAS NATUREZA HUMANA Efeitos da era da informação e redes 3,5 milhões compartilhamentos. Facebook compra o aplicativo WhatsApp por US$ 16 bilhões. 49 funcionários. Tecnologia Automação Nº DE BANCÁRIOS NO BRASIL JAN 89 JUN 98 799.001 446.721 Redução de 44 % Fonte: Dieese - Linha Bancários Crescimento econômico sem crescimento do emprego Média ponderada do PIB regional e do crescimento do emprego PIB 205 156 EMPREGOS 147 128 100 1975 1990 2000 O ESTADO DE S.PAULO 24 AGO 1997 Emprego assalariado está em extinção no País De 1989 a 1995, de cada dez novas ocupações apenas duas são assalariadas e oito, não-assalariadas DENISE NEUMANN Oemprego assalariado está desapa-recendo no Brasil . De 1940 a 1980, de cada dez ocupações criadas pelo mercado, oito eram assalariadas, sendo sete com registro em carteira e uma sem registro. As outras duas eram por conta própria, incluindo os sem_remuneração e os empregadores. De 1989 a 1995, de cada dez novas ocupações, duas eram assalariadas, antes oito não assalariadas(cinco por conta própria e três sem remuneração). A mudança drástica foi constatada pelo professora Márcio Pochmann, do Instituto de Economia da Universidade de Campinas(Unicamp). Com base em uma série de indicadores, Pochmann médio a evolução da população, da População Economicamente Ativa e das formas de ocupação de 1940 até 1995.”Na década de 90, os sinais de desestruturação do mercado se acentuam, consolidando uma tendência de redução do assalariamento com registro e de expansão do desemprego de ocupação e de ocupação nãoorganizadas.”De 89 a 95, o emprego com carteira caiu e as demais formas de ocupação crescem, apesar do aumento do desemprego. No primeiro período estudado pôr Pochmann, de 1940 a 1980, o emprego assalariado foi o que mais cresceu, alcançando taxa anual de expansão de 6.22%. No mesmo período, a PEA cresceu a uma taxa média anula de 2.56% e a ocupação sem registro, 0.56% ao ano. Nesse período ocorreu uma formalização muito significativa do emprego, diz Pochmann. Em 1940, apenas três em cada dez assalariados eram registrados. Quarenta anos depois, em 1980, a relação já era de sete em des. Em 1995, a relação caiu para cinco em dez. Em 1995, a relação caiu para cinco em dez. Os sinais de desestruturação do mercado de trabalho começam antes da revisão dos direitos trabalhistas na Constituição de 1998, diz Pochmann. De cada cem empregos assalariados Gestão das Empresas Mudança de Paradigmas DE MECANICISTA organograma controle gerente mão-de-obra Capital Financeiro PARA BIOLÓGICO times de trabalho empowerment líder cérebro de obra Capital Humano A rapidez do Pequeno Mensagem “O mundo não está dividido entre grandes e pequenos, mas sim entre rápidos e lentos e somente os rápidos sobreviverão” Peter Drucker A revolução da natureza humana ÉPOCAS PODER Nas Cavernas Alimento Agricultura Território Mercantilista Industrial Conhecimento Rei Capitalista Pessoas OS NOVOS DESAFIOS Nova economia X Velha economia ? Nova empresa X Velha empresa ? Nova gestão X Velha gestão ? Novo consumidor X Velho consumidor ? Novo administrador X Velho administrador ? Revista Época Negócios, março 2007, pág. 170 Mundo dos negócios atual • • • • • • • • • • Globalização dos negócios com crise Complexidade e volume das variáveis em jogo Grande volume de dados Disponibilidades de inúmeras informações Decisões rápidas Inconstância dos mercados Complexidade das organizações O cliente é mutante e infiel Crescimento dos concorrentes Análise complexa – questões impossíveis de se prever. Humm ...... O profissional ? Criatividade Adaptabilidade Resiliência Conhecimento e voltado para prática Foco em metas Resolução de problemas Tomada de decisão Espírito de equipe Busca de oportunidades A revolução da natureza humana Empregabilidade Como você esta se preparando para os “Novos tempos”? Acabou o amadorismo: Conhecimento e informação são essenciais: A situação hoje O perfil profissional exigido Criatividade Adaptabilidade Resiliência Conhecimento e voltado para prática Foco em metas Resolução de problemas Tomada de decisão Espírito de equipe RESULTADO Busca de oportunidades Na vida pessoal Angústias e depressões; Agitação, sensação de impotência e falta de controle; Relações humanas desgastadas; Falta de controle da vida pessoal; Desemprego / falta de emprego. A situação hoje Globalização dos negócios Complexidade e volume das variáveis em jogo, grande volume de dados Vida pessoal agitada. Disponibilidades de inúmeras informações Decisões rápidas Inconstância dos mercados Complexidade das organizações O cliente é mutante e infiel Crescimento dos concorrentes Análise complexa – questões RESULTADO impossíveis de se prever. Dados de 2009 30 a 61% morrem no primeiro ano; 40 a 68% no segundo ano; 55 a 73% no terceiro ano. Razões da Mortalidade das Empresas 1 Escassez de recursos financeiros 21,9 % 2 Instabilidade econômica 7,7 3 Mercado Limitado 7,7 4 Concorrência 7,3 5 Problemas pessoais 6,8 6 Planos econômicos 6,8 7 Localização 3,4 8 Inflação 3,4 9 Elevados encargos financeiros 3,0 10 Falta de organização e administração 3,0 FONTE : SEBRAE – PROGRAMA GERAÇÃO EMPRESA Razões da Sobrevivência das Empresas 1 Perseverança / Persistência 20,3 % 2 Boa administração 14,2 3 Dedicação do empresário 13,6 4 Boa estratégia de vendas 5,7 5 Capital próprio 5,5 6 Experiência no ramo 4,7 7 Mercado favorável 4,3 8 Reinvestir na empresa 4,1 9 Qualidade do produto 3,3 10 Única fonte de renda do empresário 3,2 FONTE : SEBRAE – PROGRAMA GERAÇÃO EMPRESA E AGORA JOSÉ ? O QUE FAZER ENTÃO ? Inovação; Rapidez; Atendimento; Associativismo. Incubação; Cooperativismo; Empreendedorismo; Empregabilidade; Vantagens, diferenciais competitivos. A Gestão Objetivos: Estratégia; Diferencial; Planejamento; Controle; Padrões; Informações / Apoio; Melhoria contínua. Empreendedor: Atitudes Se acomodar Fazer acontecer Quais são suas competências/habilidades Intelectuais Manuais Comunicação Emocionais Esportivas Fazendo acontecer... EMPREENDEDOR Talento + Criatividade + Competência O que é Empregabilidade ? Competência profissional Adequação profissional Idoneidade Reserva financeira e fontes alternativas Relacionamentos Saúde física e mental Objetivos claros Plano de vida ESTRATÉGIA PESSOAL Valores / Crenças / Princípios Sonhos / Visão Razão da Existência / Missão Sugestão de Plano Pessoal Competência Essencial Talento Sonho Visão / Missão Valores / Princípios Metas Plano Ação Modelos Empreendedorismo / Disciplina Avaliação OBSERVAÇÕES “Não há desemprego. O que está desaparecendo é o emprego propriamente dito.” William Bridges Fonte: IBGE “Somente 50% dos empregos no Brasil são formalizados com 'carteira assinada'. Entre 1980 e 1994, o trabalho por 'conta própria‘ cresceu 37,38%.” Eu sou o único responsável pelo meu futuro... Foque seu Objetivo: PLANO DE CARREIRA TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO Exercício:Vamos fazer um Perfil do cargo: Titulo o cargo: Titulo proposto: Departamento: Área: Reporta-se à: Principal Objetivo do Cargo: Descrição das atividades: Competências Essenciais: Competências Técnicas: Pré-requisito: Conhecimentos: Competências comportamentais: Experiência: Escolaridade: Básica Complementar Devemos dividir a empresa por área funcional Operacional, Administrativo Técnicos e Executivos, Assim podemos avaliar de maneira justa os diversos cargos da organização. Treinamento e desenvolvimento na realidade é uma : Expressão muito utilizada pelo RH das empresas, pois consideram uma ferramenta importante no processo de educação dos empregados. Tem como objetivo: apoiar as pessoas na aquisição de novas competências, atitudes e praticas e possibilitar as pessoas a terem um desempenho mais dinâmico, mais rápido, de melhor qualidade e menor custo. Visa: o enfrentamento dos desafios internos e a superação das ameaças externa. Podemos reduzir em uma única palavra. APRENDIZAGEM Alguns Conceitos: Educação profissional- é a educação institucionalizada ou não, que visa ao preparo do homem para a vida profissional. Compreende três etapas: 1- Formação profissional: é a educação profissional que prepara o homem para a profissão. 2- Aperfeiçoamento ou desenvolvimento profissional: é a educação profissional que aperfeiçoa o homem para uma carreira dentro de uma profissão. 3- Treinamento: é a educação profissional que adapata o homem para um cargo ou função. Desenvolvimento Pessoal O desenvolvimento representa um conjunto de atividades que objetiva explorar o potencial de aprendizagem e a capacidade produtiva das pessoas. Visa mudanças de comportamentos e atitudes bem como a aquisição de novas habilidades e conhecimentos. Tem como meta maximizar o desempenho profissional e motivacional do ser humano, melhorando os resultados e consequentemente gerando um bom clima organizacional. O desenvolvimento proporcionam ao profissional aprender, captar informações, adquirir novos conhecimentos, aprimorar habilidades, atitudes, ou seja: adquirir aprendizado e Mudança no comportamento. . Treinamento. O treinamento é um dos recursos do Desenvolvimento de Pessoal. Visa o aperfeiçoamento de desempenhos, aumento da produtividade e das relações interpessoais; mudança de comportamento. Tem como meta a preparação das pessoas para a execução imediata das diversas tarefas peculiares a organização; dando oportunidades para o contínuo desenvolvimento pessoal. Os quatro tipos de mudanças de comportamento através do treinamento Transmissão de Informações Treinamento Desenvolvimento de Habilidades Desenvolvimento de Atitudes CHIAVENATO Desenvolvimento de Conceitos Aumentar o conhecimento das pessoas: • Informações sobre a organização, seus produ tos/serviços, políticas e diretrizes, regras e regu lamentos e seus clientes. Melhorar as habilidades e destrezas: • Habilitar para a execução e operação de tarefas, manejo de equipamentos, máquinas, ferramentas. Desenvolver/modificar comportamentos: • Mudança de atitudes negativas para atitudes favoráveis, de conscientização e sensibilidade com as pessoas, com os clientes internos e exnos. Elevar o nível de abstração: • Desenvolver idéias e conceitos para ajudar as Pessoas a pensar em termos globais e amplos. PROCESSOS DE T&D O PROCESSO DE T & D O treinamento é um processo cíclico e contínuo composto de quatro etapas: (Chiavenato, Gestão de Pessoas, 1999, p. 297) 1 Diagnóstico 4 2 Avaliação Programação CHIAVENATO 3 Execução O treinamento não é simplesmente realizar cursos e proporcionar informação. É desejável uma cultura interna favorável ao aprendizadoecomprometida com as mudanças Significa atingir o nível de desempenho almejado pela organização através do desenvolvimento contínuo das pessoas. 1- Diagnostico: pode ser feito a partir da análise organizacional, das operações e tarefas e, por último, da análise individual e coletiva, isso que vai dar subsídio ao plano de treinamento. Deve responder a duas questões iniciais: 1- Quem deve ser treinado? 2- O que deve ser aprendido? Diagnosticar significa : conscientizar-se de que a barreira existe, de como ela passou a existir e de que tem que ser levada a sério e resolvida a qualquer custo. Cometer falhas nessa fase do processo pode ocasionar perdas de tempo e de investimentos. Nesse ponto a área de T&D faz uma análise comparativa entre o perfil atual do trabalhador e as exigências organizacionais. Podemos dividir em três situações: 1- Trabalhador completamente defasado com o perfil organizacional.(grande dose de treinamento) 2- Trabalhador com parte do CHA necessário, ou seja, apenas uma parcela do que ele sabe e faz coincide com o que a organização pede.(dose média de treinamento) 3- Trabalhador com praticamente todas as características requeridas pelo cargo. (dose mínima de treinamento) Levantamento de necessidades de treinamento. O LNT detecta e diagnostica carências em dois cenários. 1-Cenário reativo: Representa situações em que a necessidade “já está presente”. É uma operação tapa-buraco. 2- Cenário prospectivo: O treinamento age com vista ao atingimento de metas e objetivos futuros. Ao contrario do anterior, baseia-se na manutenção preventiva, adiantando-se ao problema e acontecimentos. Passos no levantamento de necessidades de treinamento CHIAVENATO Análise organizacional Diagnóstico organizacional. Determinação da missão e visão e dos objetivos estratégicos da organização. Análise dos recursos humanos Determinação de quais os comportamentos, atitudes e competências necessários ao alcance dos objetivos organizacionais. Análise dos cargos Análise do treinamento Exame dos requisitos exigidos pelos cargos, especificações e mudanças nos cargos. Objetivos a serem utilizados na avaliação do programa de treinamento. Necessidades de treinamento: • Carências de preparo profissional das pessoas. •Diferença entre o que uma pessoa deveria saber e fazer e aquilo que ela realmente sabe e faz. •Descompasso entre o que deveria ser e o que realmente é. • Habilidades que um indivíduo ou grupo precisa desenvolver para melhorar ou aumentar a sua eficiência, eficácia e produtividade no trabalho. Indicadores de necessidades de treinamento Indicadores a posteriori 1.Problemas de produção, como: • Baixa qualidade de produção; • Baixa produtividade; • Avarias freqüentes em equipamentos e instalações; • Comunicações deficientes; • Elevado nº de acidentes no trabalho; • Excesso de erros e de desperdício; • Pouca versatilidade dos funcionários; • Mau aproveitamento do espaço disponível. 1.Problemas de pessoal, como: •Relações deficientes entre o pessoal; •Número excessivo de queixas; •Mau atendimento ao cliente; •Comunicações deficientes; •Pouco interesse pelo trabalho; •Falta de cooperação; •Erros na execução de ordens. Desenho do Programa de Treinament o CHIAVENATO Quem deve ser treinado Treinandos ou instruendos Como treinar Métodos de treinamento ou recursos instrucionais Em que treinar Assunto ou conteúdo do treinamento Por quem Instrutor ou treinador Onde treinar Local do treinamento Quando treinar Época ou horário do treinamento Para que treinar Objetivos do treinamento Em que treinar? Ao responder a esta pergunta, estamos definindo o conteúdo do treinamento; (conhecimentos, habilidades ou atitudes a serem desenvolvidas). Quanto treinar? Definimos aqui a intensidade, o volume e a profundidade do que se pretende treinar. Como treinar? Quais métodos, recursos ou técnicas devem ser utilizados. Juntamente com esta pergunta eu devo definir: onde treinar, quando treinar e quem vai treinar. Como organizar? Aqui definimos recursos necessários (logística e infra-estrutura) e os passos do trabalho (tática). Como avaliar? São definidos claramente os resultados a serem atingidos em cada uma das etapas de treinamento, como mensurá-los e como medir também o resultado final. Classificação da tecnologia educacional de Treinamento Orientados para o conteúdo Quanto ao uso Leitura, instrução programada, instrução assistida por computador Orientados Dramatização, treinamento da sensitividapara o processo de, desenvolvimento de grupos Mistas Estudo de casos, jogos e simulações, (conteúdo e processo)conferências e várias técnicas on-the-job Técnicas de Treina- Quanto ao mento Tempo (Época) Quanto ao local CHIAVENATO Antes do ingresso na empresa Programa de indução ou de integração à empresa Após o ingresso Treinamento no local (em serviço) ou fora na empresa do local de trabalho (fora de serviço) No local de trabalho Treinamento em tarefas, rodízio de cargos, enriquecimento de cargos Fora do local de trabalho Aulas, filmes, painéis, casos, dramatização, debates, simulações, jogos Quanto a programação de um treinamento, esta deve levar em consideração os vários tipos de treinamento: de integração que tem como objetivo adaptar as pessoas à organização; O técnico-operacional, que busca capacitar o indivíduo para o desempenho das tarefas específicas as quais realiza; O treinamento gerencial, que tem o de desenvolver a competência técnica, administrativa e comportamental, e, por fim, O treinamento comportamental, que tem como objetivo solucionar os problemas das interrelações no contexto do trabalho Execução Execução 1. O treinando deve estar motivado para aprender. 2. O treinando deve estar capacitado para aprender. 3. Aprendizagem requer retroação e reforço. 4. Aplicação prática aumenta o desempenho do treinamento. 5. O material de treinamento deve ser significativo. 6. O material deve ser comunicado com eficácia. 7. O material do treinamento deve ser transferível para o trabalho. Avaliação. A avaliação de treinamento propicia o feedback necessário ao profissional de RH, para se concluir até que ponto: O treinamento executado produziu modificações de comportamentos pretendidos. Se o treinamento alcançou as metas já estabelecidas anteriormente. Fazer referência as avaliações do aprendizado, de reação e dos resultados do treinamento, que seriam outras possibilidades de intervenção Etapas da avaliação. De reação: é a mais fácil de obter. Busca-se aqui a reação dos treinandos com relação ao módulo aplicado e seu conteúdo, ao instrutor e as condições em que o módulo foi apresentado ( local ambiente etc.). O mais comum é a utilização de questionários preenchidos pelos participantes ao final do treinamento. De aprendizado: nada mais é do que a verificação prática do que foi assimilado durante o módulo de treinamento, comparativamente ao resultado que se vinha obtendo antes do treinamento. As técnicas mais freqüentemente utilizadas para avaliação de aprendizagem em treinamento são os testes lápis e papel (na mensuração de conhecimentos) e os testes de desempenho (na mensuração das habilidades) e, eventualmente, entrevista. De comportamento: é o processo avaliativo mais complicado devido à dificuldade imediata de comprovar a mudança e pela própria subjetividade em estimar os resultados obtidos. Apesar das dificuldades, mudanças de comportamento ocorrem e podem ser mensuradas: com utilização de grupos de controle; com utilização de avaliação de desempenho (antes e depois); com a observação do desempenho algum tempo após o treinamento (45 a 60 dias, por exemplo); e. com a utilização de depoimentos do próprio participante, de supervisores, de subordinados, de colegas. De valores: analisa os efeitos do treinamento no que diz respeito aos sistemas de valores individuais; eles causarão mudanças no perfil cultural individual e, por conseqüência na cultura organizacional; De resultados finais: é a comparação que se faz levando-se em conta as metas organizacionais, que deveriam registrar no período pós-treinamento, melhorias, tais como: redução de absenteísmo, da rotatividade, otimização das relações intergrupais, aumento da qualidade e/ou na quantidade de produção ou vendas etc. Entendemos que os resultados do treinamento só aparecem com o tempo, com a oportunidade de aplicá-lo, com a preparação dos participantes para as mudanças de atitudes necessárias, com a persistência e as possibilidades de aceitar erros, etc. Questões a serem respondidas? As rejeições/problemas foram eliminadas? As barreiras foram removidas? Os custos de trabalho por unidade diminuíram? As pessoas se tornaram mais produtivas e felizes? A organização alcançou seu objetivo estratégico e tático? O PROCESSO DE T & D CHIAVENATO Necessidades a satisfazer Programação do Treinamento Execução do Treinamento Avaliação dos Resultados Diagnóstico da Situação Decisão quanto à estratégia Implementação ou Ação Avaliação e Controle Objetivos da Programação do Organização treinamento: Competências Quem treinar necessárias Como treinar Problemas de Em que treinar Produção Onde treinar Resultados da Quando treinar Avaliação do Desempenho Condução e aplicação do Programa de Treinamento através de: - Gerente delinha - Assessoria de RH - por ambos - por terceiros Monitoração do processo Avaliação e medição de resultados Comparação da situação atual com a situação anterior Análise do custo/benefício SUCE$$J!! Deus dá a todos uma estrela, Uns fazem da estrela um Sol, Outros nem conseguem vê-la! Helena Kolody SÓ OS EMPREENDEDORES TRIUNFARÃO !!! Para a próxima aula ... • Capítulo 3 e 4 do Livro para daqui a duas semanas. Obrigado