A química da limpeza: Fabricação de
Produtos de Limpeza e Química Verde
Profº Moisés Rodrigo G. Santos
Objetivo Geral:

Desenvolver
as
competências
e
habilidades no aluno em consonância a
conscientização e valorização em relação
à limpeza do ambiente escolar, e na
aquisição de conhecimentos relacionados
à fabricação de produtos de limpeza.
Problema:

Falta de compromisso dos alunos em
relação à falta de preservação do
ambiente escolar relacionada à limpeza.
Nos temos que nos
conscientizarmos
pois se nós não
cuidarmos da
escola quem ira
cuidar
Mesmo vendo o cesto de lixo algumas pessoas
teimam em jogar o lixo de qualquer jeito sem se
preocupar com as conseqüência..
Nem o bebedouro escapa de servir como
deposito de lixo
Uma sacola plástica demora mais
de 400 anos para decompor
Reciclar é preciso ,
Não basta jogar o lixo
no lixo é preciso
limparmos o que
sujamos.
Faça sua parte o
planeta precisa de
ajuda e a limpeza faz
parte da educação.
Essas imagens mostram que muitos alunos
não se preocupam em manter a escola
limpa, e principalmente e após utilizar
pratos e copos jogam em qualquer lugar
sendo que deveriam retornar á cantina
Porque sujamos?
Tempo de decomposição dos materiais
Material Tempo de decomposição
Papel
De 3 a 6 meses
Pano
De 6 meses a um ano
Filtro de cigarro
5 anos
Goma de mascar
5 anos
Madeira pintada 13 anos
Nylon
Mais de 30 anos
Plástico Mais de 100 anos
Metal
Mais de 100 anos
Borracha Tempo indeterminado
Vidro
1 milhão de anos
Como amenizar isso?
http://www.ib.usp.br/coletaseletiva/saudecoletiv
a/compostagem.htm
CICLOS DO LIXO ORGÂNICO LIMPO
LIXO ORGÂNICO LIMPO
Restos de comida, cascas, folhas,
papel etc
COMPOSTAGEM
que pode ser feita até em
caixas.
MINHOCÁRIO
HUMUS PARA HORTA
E JARDIM
MINHOCAS PARA
ALIMENTAÇÃO DE
PEQUENOS ANIMAIS
16
CICLOS DO LIXO NÃO-ORGÂNICO
Papel higiênico usado,
absorventes íntimos,
restos de curativos etc.
Sacos plásticos, panos
e papéis sujos.
Vidro, metais e outros
materiais sólidos.
Sacos plásticos, panos
e papéis limpos e
outros plásticos
limpos.
$
RETORNO PARA
A COMUNIDADE
GERADORA
17





Reunam-se em cinco
grupos.
Elaborem 15 perguntas
para fazer uma
entrevista com o
pessoal da limpeza.
E mais 20 perguntas
(cada grupo deve
entrevistar 20 alunos)
Cada grupo terá que
fazer a entrevistar em
dias diferentes. Ex:
Grupo 1 – segunda;
Grupo II- terça...
Data de Entrega dia
13/10/10
Atividade
Porque o sabão limpa?
Solubilidade

De acordo com a regra "polar dissolve
polar; apolar dissolve apolar"

o sabão é feito de óleos e gorduras, como
é capaz de limpar superfícies
engorduradas? É uma pergunta curiosa,
uma vez que a composição básica dos
sabões é justamente as gorduras animais
e os óleos vegetais, todos insolúveis em
água, daí o porquê da água sozinha não
limpar esses compostos.

Voltando à pergunta anterior, se óleos são
insolúveis em água, como é possível retirá-los
usando água e sabão? Graças ao caráter polar e
apolar do sabão. Abaixo uma demonstração de
como funciona a interação entre sabão, água e
óleo.
Indústria de
Sabão e
Detergentes
Sabão
Historia

O sabão foi inventado pelos fenícios, na época eles
obtinham o sabão pastoso.

O sabão solido só apareceu no século 7, e foi
descoberto pelos Árabes.

Os espanhóis acrescentou óleo de oliva, para dar ao
sabão um cheiro mais suave.

Em 1150 a. c os povos orientais empregavam na
medicina, substancias químicas semelhantes ao sabão

No Brasil, a produção só chegou em 1860.
Produção Industrial

É produzido a partir de óleos e gorduras e de bases.

Produtos utilizados para a fabricação:

NaOH,

KOH,

Óleos,

Gorduras Animais e Vegetais

NaCl
Fluxograma de Produção
SODA CAUSTICA E GORDURA
AQUECIMENTO POR TRINTA MINUTOS
ADIÇÃO DE CLORETO DE SODIO
(ETAPA 1)
ADIÇÃO DE AGUA
E SODA CAUSTICA
(ETAPA 5)
(ETAPA 2 )
SEPARAÇÃO DA SOLUÇÃO EM DUAS FASES
- Superior: Sabão
_ Inferior: Glicerina e Impurezas
(ETAPA 3)
ELIMINAÇÃO DA FASE INFERIOR
oA glicerina separada do processo
é utilizada
tanto por fabricantes de
(ETAPA
4)
resina e explosivos como pela industria de cosméticos.
Formação dos Óleos e Gorduras



São formados a partir de ácidos
carboxílicos com cadeias carbonadas
longas, conhecidos como ácidos graxos.
Os ácidos graxos formadores do óleo, é
diferente dos formadores da gordura
As gorduras possuem a cadeia carbônica
saturada, já os óleos possuem de 1 a 4
insaturações (duplas ligações) na cadeia
carbônica
Características
 Pode
ser polar e apolar
Moléculas polares possuem maior concentração de carga
negativa numa parte da nuvem e maior concentração
positiva em outro extremo. Nas moléculas apolares, a
carga eletrônica está uniformemente distribuída, ou
seja, não há concentração.
 Reação
de saponificação
Saponificação nada mais é do que uma reação de hidrólise
básica de triacilgliceróis, isto é, reação da gordura ou óleo com
água, catalisada por hidróxido de sódio, formando sal de ácido
carboxílico de longa cadeia que é o sabão.
O Poder de Limpeza
1
5
2
6
3
7
4
Biodegrabilidade
É
biodegradável.
A
decomposição é por microorganismos.
 Dependendo
o meio o Tempo de
degrabilidade das moléculas é +- 24
horas.

O sabão pode tornar-se um poluidor.

Eutrofização das águas.

Proliferação dos microorganismos
patológicos ou não.

Degradação por bactérias anaeróbicas

Obstrução dos raios solares.
Ação em Águas Duras
 Sais
de cálcio e magnésio(Ca2 e
Mg2).
 Poder
tensoativo d sabão.
 Impossibilidade
de exercer a
função de limpeza.
Detergente
Historia


Krafft produziu o primeiro detergente do mundo.
Em 1916 Gunter e Hetzer, recuperaram a
descoberta de Krafft e elaboraram o primeiro
detergente da história.

O primeiro detergente para lavar roupa foi o Tide,
lançado nos Estados Unidos, em 1946.

Os detergentes começaram a ser produzidos
comercialmente a partir da Segunda Guerra Mundial.

Nos Estados Unidos, no ano de 1953, o consumo de
detergentes superava o de sabões.
Produção industrial
 Ele
pode ser produzidos por reações de
sulfonação de alcanos de cadeia longa.
Fluxograma da Produção
Industrial
Biodegrabilidade
 Ele
é um vegetal.
 Comum
entre os sabões e
detergentes
Forma de Atuação
A
atuação do detergente atua de forma
igual ou semelhante ao do sabão.
E
devido a essa semelhança que o
detergente e o sabão receberam,
dentro da classificação de tensoativos ,
o nome de tensoativos aniônicos.
Tipos de Tensoativos
 Aniônicos
 Catiônicos
 Não
iônicos
 Anfótero
A Toxidade dos Tensoativos
nos Sabões e Detergentes

O grau de toxidade é baixo, mas pode se
tornar grave

Se forem excessivamente alcalino, pode:
Irritar a pele
Causar dermatites
Determinar lesões relativamente graves a mucosa
ocular
 E a ingestão pode causar vômitos, cólicas e
diarréia.



 Os
surfactantes catiônicos, alguns
apresentam toxidade relativamente
grande que podem causar sérios
problemas.
 Os
não iônicos são menos tóxicos.
 Pesquisas
realizadas prevêem um
tensoativo não iônico a partir do farelo
de soja, facilmente biodegradável e
tóxico.
Os derivados dos Sabões e
Detergentes
Sabonete
Sabonetes comerciais e artesanais
Produção Indústrial
 Os
sabonete são destinados a
limpeza corporal
 Os
sabonetes pode ser coloridos ,
com perfume, e de vários modelos
 Sistemas



empregado nesse processo:
Fervura integral
Semi fervura
Fervura e a frio
 Acabamento



de Sistemas:
Sistema automática secagem continua a
vácuo.
Sistema de resfriamento em estrutura
própria.
Resfriamento em tambor.
Fluxograma do Processo Industrial
 Jjj
Rifaider

cortadeira
detector de metal
Sabonetes Manipulados
 Própulis
 Alfa
bisabolol
 Sabonete
cremoso hamomellis
 Sabonete
esfoliante de argila
Conclusão
Conclui-se que o sabão, o
detergente e seus derivados, foram
fabricados para satisfazer a
higienização doméstica, industrial,
corporal, dentre outras. Mas
devemos sempre ressaltar que
qualquer produto químico monitorado
incorretamente, causará danos ao
meio ambiente e a saúde dos seres
vivos.
Curiosidade
A
sujeira é composta de óleos e gorduras
acompanhadas de ou não
microrganismos, ou substancias apolares
ou pouco polares como pó, restos de
alimentos, etc.
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