Educação e Rendimentos
Pedro Telhado Pereira
Universidade da Madeira, CEPR, IZA and CEEAPla
Portugal é o país dos considerados que apresenta
maior rendibilidade da educação
A rendibilidade da educação tem apresentado uma
tendência crescente
Graph 3 - Returns to Education, Linear Specification, 1982-1995
13.0%
12.5%
12.0%
11.5%
11.0%
10.5%
10.0%
9.5%
9.0%
8.5%
8.0%
1982
1985
1986
1987
1988
1989
1991
1992
1993
Years
All
Men
Women
1994
1995
1996
1997
1998
A cohort dos mais velhos e mais educados é a que
apresenta evolução mais crescente
A licenciatura é o grau que apresenta maior
rendibilidade
Graph 8 - Average Marginal Returns to School Degrees , 1982, 1991 and 1998
20%
18%
16%
14%
12%
10%
8%
6%
4%
2%
0%
2nd/1st cycles
3rd/2nd cycles
Sec/3rd cycle
School Degrees Compared
1982
1991
1998
Bachar/Sec.
Licenc/Sec.
As engenharias, a gestão e a economia lideram
Table 1 – Returns to Degree Type and Content, 1995
Degree Type
Degree Content
All
Men
Wome
n
"Bacharelato"
Management and Economics
270%
262%
267%
"Bacharelato"
Engineering
368%
325%
408%
"Bacharelato"
Human and Social Sciences
240%
224%
262%
"Bacharelato"
Other Degrees
318%
327%
319%
"Licenciatura"
Management and Economics
500%
471%
498%
"Licenciatura"
Engineering
504%
450%
548%
"Licenciatura"
Human and Social Sciences
431%
331%
492%
"Licenciatura"
Other Degrees
438%
373%
492%
Os resultados utilizando o ECHP
•
•
•
•
Confirmam os resultados obtidos utilizando os Quadros de Pessoal
A rendibilidade da educação é maior no sector privado que no público
Não existe problema de selectividade na amostra feminina
Não confirmam a teoria do sinal
As regressões de quantis mostram uma grande
dispersão nos resultados
Graph 9 - Returns to Education, Quantile Regression, 1982, 86, 91 and 95
16%
14%
12%
10%
8%
6%
4%
2%
0%
1982
1986
1991
Years
10th percentile
50th percentile
90th percentile
1995
Portugal 2000 – Inquérito ao Emprego
110
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
10q
25q
50q
Lower Sec
90q
75q
Upper Sec
Tertiary
OLS
Evolução 1993 - 2000
LOWER SECONDARY EDUCATION
60
50
40
30
20
10
0
10q
25q
50q
2000
75q
1993
90q
UPPER SECONDARY EDUCATION
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10q
25q
50q
2000
75q
1993
90q
TERTIARY EDUCATION
180
160
140
120
100
80
60
10q
25q
50q
2000
75q
1993
90q
Existe uma relação negativa entre o nível e o risco
Table 5 - Country Rankings, OLS and QR results
Rank1
Diff
Country
OLS
Rank2
Portugal
Austria
Switzerl.
12.6
9.7
9.5
1
2
3
8.9
5.6
1.9
16
15
5
Ireland
Finland
Spain
UK
Germany
France
Netherl.
8.9
8.9
8.6
8.6
8
7.6
7
4
5
6
7
8
9
10
2.6
3.3
2.4
4.8
0.3
3.4
3
8
11
7
14
2
10
9
Greece
Denmark
Italy
US
Norway
Sweden
Average
St
Deviation
6.5
6.6
6.4
6.3
6
4.1
7.8
2
11
12
13
14
15
16
-1.9
0.8
0.4
4
2.1
3.8
2.8
2.5
1
4
3
13
6
12
Inquérito à Inserção – Direcção Regional de
Formação Profissional – 1996/2001
•
•
•
A probabilidade de uma pessoa do sexo feminino estar empregue um mês após
a realização do curso é 41,8% a de uma pessoa do sexo masculino. 48% ao
final de um ano e 26,6% ao fim de dois anos.
Ao fim de dois anos os mais educados apresentam uma maior probabilidade de
estarem empregues - em relação aos sem estudos formais
– 1,95 para os com estudos primários
– 7,70 para os com estudos secundários
– 12,2 para os com estudos terciários
Os programas de formação em Turismo e em Electrónica e Energia têm
efeitos significativos na probabilidade de emprego dois anos após a conclusão
da formação.
Sugestões para a reforma
•
•
•
Discussão da provisão versus produção pública.
Melhoria dos incentivos para os professores e administradores. Maior
transparência e responsabilização face aos alunos, pais e contribuintes.
Estudo de quais as competências em falta no mercado de trabalho. Ensino
académico ou tecnológico.
Bibliografia:
•
•
•
•
•
•
•
Budria, Santiago and P. T. Pereira (2005) Educational Qualifications and Wage
Inequality: Evidence for Europe, IZA DP 1763.
Budria, Santiago and P. T. Pereira (2007), The Transition from Vocational
Studies to Work in Madeira: Does the Training Program Matter?, mimeo.
Hartog, J., P. Pereira and J.A. Vieira (2001), Changing Returns to Education in
Portugal during the 1980s and Early 1990s: OLS and Quantile Regression
Estimators, Applied Economics 33, 1021-2037.
Martins, P.S. and P.T. Pereira (2004), Does Education Reduce Wage
Inequality? Quantile Regressions Evidence from 16 Countries, Labour
Economics, 11(3), 355-371.
Pereira, P.T. and P.S. Martins (2002a), Is there a Return-Risk Link in
Education?, Economics Letters 75, 31-37.
Pereira, P.T. and P.S. Martins (2002b), Education and Earnings in Portugal.
Bank of Portugal Conference Proceedings 2002.
Portugal, Pedro (2004) Mitos e Factos Sobre o Mercado de Trabalho
Português: A Trágica Fortuna Dos Licenciados, Banco de Portugal / Boletim
económico / Março 2004
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Education and Earnings in Portugal