UNIVERSIDADE FEDERAL DOS ESPÍRITO SANTO – UFES CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E NATURAIS - CCHN DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA - DPGEO LABORATÓRIO DE GEOMÁTICA DA UFES - LGU Capítulo 5 PROF. ALEXANDRE ROSA DOS SANTOS Engenheiro Agrônomo - UFES Mestrado em Meteorologia Agrícola – UFV Doutorado em Engenharia Agrícola - UFV OBJETIVO DOS BANCOS DE DADOS Prover uma visão abstrata dos dados escondendo do usuário os detalhes de como os dados são armazenados e mantidos (NÍVEIS DE ABSTRAÇÃO) NIVEIS DOS BANCOS DE DADOS NÍVEL FÍSICO: as estruturas dos dados são descritas em detalhes; CONCEITUAL: neste nível é decidido quais serão os dados que deverão ser armazenados e a relação entre eles. PROTEÇÃO DOS BANCOS DE DADOS Os dados precisam estar protegidos de acessos não autorizados, destruição, alteração intencional ou inclusão acidental de inconsistências MAU USO DOS DADOS INTENSIONAL: leitura não autorizada de dados, modificação não autorizada dos dados e destruição não autorizada dos dados. ACIDENTAL: quedas durante os procedimentos da transação, anomalias motivadas pela distribuição de dados em vários computadores, anomalias causadas pelo acesso simultâneo ao banco de dados. SEGURANÇA DOS DADOS O termo segurança de banco de dados normalmente refere-se à segurança contra acesso intensional INTEGRIDADE DOS DADOS Refere-se às maneiras de se evitar a perda acidental de consistência AUTORIZAÇÃO PARA MANIPULAÇÃO DOS BANCOS DE DADOS LEITURA: permite a leitura de dados, mas não a modificação. ENTRADA: permite a entrada dos dados novos, mas não a modificação de dados existentes. ATUALIZAÇÃO: permite a modificação dos dados, mas não a eliminação. ÍNDICE: permite a criação ou eliminação dos índices. AUTERAÇÃO: permite acrescentar ou eliminar atributos em uma relação. REDUÇÃO: permite eliminar relações. RECURSO: permite a criação de nova relações. CONCEITOS RELACIONADOS AO BANCOS DE DADOS ENTIDADE: corresponde a um objeto que existe e é perfeitamente distinguível de outros objetos. Ex: Uma área georeferenciada que possui um determinado atributo. CONJUNTO DE ENTIDADES: grupo de entidades do mesmo tipo. RELACIONAMENTO: associação que existe entre várias entidades. Ex: associação entre o tipo de solo e o tipo de vegetação de uma mesma área geo-referenciada. CARDINALIDADE DE MAPEAMENTO: expressa o número de entidades ao qual outra entidade pode estar associada através de um relacionamento. São as seguintes as cardinalidades de mapeamento: Um-para-um, um-para-muitos, muitos-para-um e muitos-para-muitos RELACIONAMENTO UM-PARA-UM a1 b1 a3 b3 É definido quando uma entidade em um conjunto está associada com no máximo b2 uma a2 entidade em outro conjunto RELACIONAMENTO UM-PARA-MUITOS É definido a1 quando uma entidade b1 em um determinado conjunto está associada a qualquer número de entidades no a2 outro conjunto b2 a3 b3 RELACIONAMENTO MUITOS-PARA-UM Uma entidade num conjunto A está a1 associada a no máximo uma entidade b1 no conjunto B. Mas uma entidade no a2 conjunto B pode estar associada a qualquer número de entidades no a3 b2 Conjunto A b3 RELACIONAMENTO MUITOS-PARA-MUITOS Uma entidade num conjuntob1 A está a1 associada a qualquer número de entidades de um conjunto B e uma entidade b2 num a2 conjunto B está associada a qualquer númeroa3de entidades de um conjunto A b3 a4 b4 ESTRUTURAÇÃO LÓGICA GENÉRICA PARA DESENHOS NO BANCO DE DADOS representam características das entidades. RETÂNGULOS: LOSANGOS: ELIPSES: LINHAS: ligam conjunto de entidades. representam asrepresentam características conjuntos das de entidades relacionamentos. a conjuntos de entidades e conjunto de entidades a conjunto de relacionamentos. 25 m de vida CAJUEIROS E SOLO ARENOSO CAJUEIROS 60 cm de diâmetro 30% porosidade 15 m de altura em floração SOLO ARENOSO 40 cm de 3 espessura cor branca BD E SGBD Banco de dados SGBD Conjunto de programas, que serve para acessar Coleção de dados inter-relacionados os dados pertencentes ao banco de dados. TIPOS DE BANCO DE DADOS SEQÜENCIAL NO DO LOTE Numa estrutura deste tipo, as informações são guardadas em registros organizados sequencialmente, um após o outro. ENDEREÇO DO LOTE PROPRIETÁRIO ENDEREÇO DO PROPRIETÁRIO 007 Rua do Aflitos, 13 Eutinatan S. Gollcher Rua das Rosas, 24 008 Av. da Consolação, 01 Antônio Carlos E. Pereira Rua das Azaléias, 42 TIPOS DE BANCO DE DADOS HIERÁRQUICO existem diversos tipos de registros no banco de dados. Estes registros são classificados como pais e filhos numa hierarquia. Um registro pai é associado a vários filhos que podem ou não ter seus próprios filhos e assim sucessivamente. EXEMPLO Em uma quadra, todos os lotes são filhos desta quadra. Os filhos dos lotes seriam as edificações dentro do lote. Se é eliminado o registro de uma quadra, todos os lotes são eliminados, automaticamente. BANCO DE DADOS HIERÁRQUICO Quadra 01 Lote 01 Lote 02 Edificações Lote 03 TIPOS DE BANCO DE DADOS RELACIONAL os diversos arquivos são ligados entre si de forma apenas lógica. Cada arquivo ou tabela, como são chamados os arquivos no modelo relacional, contém diversos campos (ou colunas) e, para se relacionar com outro arquivo, basta que este novo arquivo tenha um destes campos. EXEMPLO No arquivo de proprietários, existe o campo “código do proprietário”. No arquivo de lotes deverá existir também o campo “código do proprietário”. Desta maneira as duas tabelas estão relacionadas. BANCO DE DADOS RELACIONAL Arquivo de Proprietários Código do proprietário Código do proprietário Código do proprietário Arquivos de Lotes Código do proprietário TIPOS DE BANCO DE DADOS REDE As diversas informações estão relacionadas entre si por meio de apontadores. Estes apontadores formam pares de entidades e, de para em par, conseguem expressar relacionamentos do tipo 1 para 1, 1 para vários, vários para 1 e vários para vários. EXEMPLO 1 para 1: No ocidente, cada marido só tem uma esposa e vice-versa; 1 para vários: numa empresa um empregado trabalha num departamento, mas um departamento tem vários empregados; vários para vários: um empregado trabalho em vários projetos e cada projeto pode contar com vários empregados. TIPOS DE BANCO DE DADOS REDE Nos bancos de dados orientados a objetos, a unidade fundamental de recuperação e armazenamento de informações passa ser o objeto. O objeto é uma estrutura de dados que contém, além de suas informações gráfica e alfanuméricas, informações sobre o relacionamento deste objeto com outros objetos.