Secretaria da Receita Federal do Brasil Subsecretaria de Fiscalização Projetos da SUFIS para 2010 I Encontro Nacional de Fiscalização Administração Tributária Recolhimento espontâneo Boa Tributação aplicação Justa dos recursos arrecadados Certeza de Punição ao infrator Administração Tributária Evolução Histórica Evolução da arrecadação tributária – a preços correntes UNIDADE: R$ MILHÕES ANOS RECEITA ADMINISTRADA PELA RFB ARRECADAÇÃO 1995 113.977 1996 132.834 1997 152.440 1998 165.440 1999 191.918 2000 220.815 2001 251.532 2002 302.390 2003 337.653 2004 396.710 2005 457.297 2006 502.989 2007 585.175 2008 660.201 2009 671.614 VAR. % - 341,00 Marcos Vinicius Neder Evolução da arrecadação tributária pelo IPCA UNIDADE: R$ MILHÕ ES ANOS RECEITA ADMINISTRADA PELA RFB FAZENDÁRIA [A] PREVIDENCIÁRIA [B] VAR. % VAR. % ARRECADAÇÃO ARRECADAÇÃO S/ ANO S/ ANO ACUM. ANTERIOR ANTERIOR 1995 208.870 - - 1996 203.593 (2,53) (2,53) 1997 223.041 9,55 6,78 1998 238.742 7,04 14,30 1999 274.900 15,15 31,61 2000 298.909 8,73 43,11 2001 317.721 6,29 52,11 2002 360.069 13,33 72,39 2003 348.196 (3,30) 66,70 2004 384.451 10,41 84,06 2005 415.602 8,10 98,98 2006 432.280 4,01 106,96 2007 486.235 12,48 132,79 173.298 11,43 2008 512.093 5,32 145,17 192.355 11,00 2009 478.943 (6,47) 129,30 204.040 6,07 Marcos Vinicius Neder Evolução da arrecadação tributária - IPCA A PREÇOS DE DEZEMBRO/09 - IPCA RECEITA ADMINISTRADA PELA RFB FAZENDÁRIA [A] ARRECADAÇÃO UNIDADE: R$ BILHÕES 600 486,2 arrecadação 500 400 274,9 300 208,9 203,6 223,0 298,9 317,7 360,1 348,2 384,5 415,6 512,1 478,9 432,3 238,7 200 100 0 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Anos Marcos Vinicius Neder Evolução da arrecadação - Em dez anos, passamos de 113 bilhões para 502 bilhões - Recordes seguidos de arrecadação - Pontos positivos: - Estabilização econômica Fim do déficit publico Marcos Vinicius Neder Pontos fortes do modelo da RFB nas últimas duas décadas 1. Uso intensivo de tecnologia 2. Constituição do crédito tributário via declaração entregue pelo contribuinte 3. Simplificação e tributação sobre receita Marcos Vinicius Neder Modelo adotado pela Administração Tributária Brasileira I - Tecnologia Declarações entregues pela internet Grande bancos de dados (Cadastros, Declarações de informação, SPED, Nota Fiscal Eletrônica) Sistema de seleção de contribuintes (SIGA DW) Auditoria digital (Safira, ContÁgil) Metas e procedimentos com controles digitais (ação fiscal, SIEF) Processos digitais (E-processo) Modelo de Administração Tributária Brasileira II - A constituição do crédito pelo contribuinte DCTF e Dcomp constituem o crédito tributário Contribuinte apura, calcula, declara e paga Se não paga, débito encaminhado para cobrança APURA A TRIBUTO DECLARA PAGAMENTO COBRANÇA EXECUÇÃO FISCAL Modelo adotado pela Administração Tributária Brasileira III – Simplificação e ênfase na tributação sobre a Receita do contribuinte Doutrina sobre Tributação de países em desenvolvimento Richard Bird Países em desenvolvimento devem evitar tributos difíceis, complexos e politicamente controversos Difíceis Complexos Imposto de renda Politicamente controversos Doutrina sobre Tributação de países em desenvolvimento Vito Tanzi IR na lei IR – ex post (norma geral e abstrata) (norma individual e concreta) __________________________ ___________________________ progressivo regressivo dá efetividade ao princípio da capacidade contributiva difícil de controlar as deduções não alcança rendas mais altas não distribui renda instrumento de distribuição de renda Imposto de Renda x Contribuições % 55 50,3 50 45 42,3 41,1 40 40,7 36,7 37,0 36,3 35 34,5 30 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 IR 36,7 37,8 35,0 39,7 37,0 34,7 35,2 37,7 36,5 34,2 36,3 36,9 37,2 40,0 40,7 CONTRIBUIÇÕES 34,5 35,8 39,5 36,5 41,1 44,9 45,5 46,3 48,6 51,1 50,3 49,5 48,4 42,4 42,3 Modelo - Administração Tributária Brasileira Tributação sobre Receita Arrecadação das Contribuições supera o Imposto de renda Crescimento da opção pelo Lucro Presumido e ao Simples Apenas 5% das PJ declaram pelo Lucro Real Diminuição do número de alíquotas de IR Crescimento da Tributação na Fonte Tributação exclusivamente na Fonte Substituição Tributária e Monofásica Direito Tributário GV-LAW Modelo atual de fiscalização informação auditoria direcionada Seleção Omissão de receita Tecnologia Resultado ao longo de dez anos Aumenta a sensação de risco do sonegador 95% da arrecadação é recolhimento espontâneo Crescimento contínuo da arrecadação Predomínio da tributação indireta Marcos Vinicius Neder Cenário atual nos grandes contribuintes Tributação concentrada em poucas PJ – 10.561 contribuintes 76% da arrecadação tributária Uso intensivo de planejamento tributário Arrecadação de IR e Contribuições abaixo da capacidade contributiva 42% dos optantes do Lucro Real tem prejuízo fiscal Alto estoque de ágio nas grandes empresas Aumento do uso de créditos dscutíveis de PIS/COFINS Baixo grau de aderência das autuações no Contencioso Administrativo Em 36% dos processos, as decisões são favoráveis ao contribuinte na DRJ Em 50% dos processos de maior valor, os recursos são providos no CARF Marcos Vinicius Neder Pressupostos da doutrina mais liberal Liberdade absoluta Legalidade estrita Tipicidade fechada Proibição a analogia em matéria tributária As lacunas da lei podem ser exploradas Marcos Vinicius Neder Limite Ilegal Legal Marcos Vinicius Neder Elisão x Evasão na nova jurisprudência do CARF 1) Licitude? 2) Sem simulação? Conduta lícita 3) Há racionalidade econômica na operação societária? Exige-se racionalidade econômica nas reorganizações societárias Marcos Vinicius Neder Plano de trabalho SUFIS - 2010 1. Investimento em tecnologia 2. Capacitação do corpo funcional 3. Melhoria da programação da fiscalização 4. Especialização das equipes de fiscalização 5. Melhoria dos procedimentos de fiscalização Marcos Vinicius Neder 1 -Investimento em Tecnologia Implantação do SPED Contábil e Fiscal Controle de créditos PIS/COFINS a partir do SPED (Livro digital) Popularização do ContAgil na auditoria e na seleção Implantação do e-safira (junho) Implantação do Portal de Auditoria (junho) Aquisição de notebooks para os auditores Marcos Vinicius Neder Didig - SPED –Abrangência atual DW NF-e Integração ECD Trans Auditor NFS-e EFD e-Social CT-e Contribuições e-Lalur e-Safira – Aspectos relevantes Ferramenta de criação de: • • • • Fórmulas de cálculo de tributo, multa e juros Formas de apuração das infrações Demonstrativos de apuração Textos de ajuda ao usuário Automatização da distribuição de nova versão do sistema Integração com outros sistemas da RFB 2 - Capacitação do corpo funcional Treinamento nacional de novas tecnologias de auditoria e seleção (SPED, ContÀgil, e-safira) Treinamento específico para combate ao planejamento tributário Treinamento de legislação e contabilidade Treinamento para supervisores Marcos Vinicius Neder Informação disponível para fiscalização Declarações Classificação de Empresas por Interesse e Relevância SPED Seleção de Contribuintes SINTEGRA ADE 15 Treinamento de Seleção de Contribuintes ContÁgil Seleção Fornecimento de dados pela Empresa Foi selecionado Dossiê de Preparo Atuação da Programação RPF Auditoria Digital Treinamento de Auditoria Digital ContÁgil Receitanetbx ECD/EFD/NF-e Seleção de Contribuintes Auditor Arquivos coletados ADE 15 Análise de Arquivos Coleta de Provas E-Safira Auto de Infração Treinamento das EQMACs 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. . . . . . . . . . . . . . . . . . . PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO CONCEITOS RELEVANTES DE DIREITO SOCIETÁRIO CONCEITOS RELEVANTES DE IMPOSTO DE RENDA CONTABILIDADE AVANÇADA CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS E IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA PROVA DO ILÍCITO TRIBUTÁRIO NO PAF A VISÃO DO CARF SOBRE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO TRIBUTAÇÃO INTERNACIONAL - IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA REMESSAS DE RECURSOS AO EXTERIOR OPERAÇÕES NO COMERCIO EXTERIOR INSTRUMENTOS FINANCEIROS IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS PIS/COFINS COMPENSAÇÃO TRIBUTÁRIA CRIMES FISCAIS E ADMINISTRATIVOS GARANTIA DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DA RFB FORMALIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS FISCAIS 3 - Melhoria da programação de fiscalização Portaria de Metas de Programação Pequenos – uso intensivo de informação e tecnologia (cruzamentos de informação, malhas fiscais) Médios – uso de informação + auditoria externa (informação seleção fiscalização direcionada) Grandes – identifica reorganizações societárias (COMAC e Regiões) preparo detalhado da ação fiscal (COPES e Regiões) + Integração das equipes de programação na Região Fiscal Marcos Vinicius Neder 3- Melhoria na programação Portaria RFB/SUFIS 3324/2009 • Antecipa em um ano a programação • Estabelece metas de programação • Permite trabalhar informação disponível na RFB • Permite melhorar os dossiês de cada contribuinte • Melhora a troca de experiências entre unidades • Permite melhor integração com a COPEI e com outros órgãos (COAF, Estados, Polícia Federal, Min Pub) • Permite a especialização na programação de grandes contribuintes 4- Maior especialização das equipes de auditoria Criação das equipes de fiscalização de grandes contribuintes • Equipes nas DEMAC RJ e SP e demais Regiões Fiscais • seleção para ingresso e avaliação a cada dois anos • equipes integradas nacionalmente • equipes intergradas com a COPEI e COANA • equipes multidisciplinares • nova metodologia de trabalho Portaria de criação das EQMACs Art. 2º As Equipes constituídas por ato do SRRF Parágrafo único. A critério do SRRF as Equipes poderão ser subordinadas diretamente à Superintendência ou a uma ou mais Unidades Locais. Art. 3º Às EQMAC compete, no âmbito de sua jurisdição e de forma concorrente em todo o território nacional, desenvolver as atividades de fiscalização em relação aos contribuintes diferenciados e aos demais pertencentes ao mesmo grupo econômico ou a eles relacionados Art. 4º Cada Região Fiscal deverá constituir pelo menos uma EQMAC que será composta por, no mínimo, sete Auditores Fiscais Portaria de criação das EQMACs Art. 5º Os Auditores Fiscais que integrarão as EQMAC serão selecionados mediante Processo Seletivo Interno § 2º Os Auditores Fiscais selecionados serão mantidos em suas respectivas unidades de lotação, mas terão dedicação exclusiva às atividades da EQMAC e poderão realizar remotamente suas atividades de fiscalização Art. 6º Os Auditores Fiscais selecionados conforme art. 5º serão submetidos a treinamento específico e continuado a ser definido pela SUFIS. Portaria de criação das EQMACs Art. 8º Os contribuintes objeto do trabalho das EQMAC serão selecionados pela equipe de Programação (Portaria RFB/SUFIS 3324/2009) que estará subordinada a DIFIS das respectivas Regiões Fiscais. §1º Os contribuintes serão selecionados dentre aqueles sujeitos ao acompanhamento diferenciado, §2º Os integrantes da equipe de programação a que se refere o caput poderão ser mantidos em suas respectivas unidades de lotação, realizando remotamente suas atividades sob supervisão do Chefe do SEMAC. (...) § 2º Para o ano de 2010, as metas das unidades que cederem Auditores Fiscais para a composição das EQMAC serão revistas, considerando o disposto neste artigo. Distribuição dos contribuintes diferenciados e especiais por RF - 2010 RF 1ª RF 2ª RF 3ª RF 4ª RF 5ª RF 6ª RF 7ª RF 8ª RF 9ª RF 10ª RF Total Acompanhamento diferenciado 2010 705 383 314 430 367 821 1.446 4.241 1.109 752 10.568 Participação 7% 4% 3% 4% 3% 8% 14% 40% 10% 7% 100% Acompanhamento especial 2010 119 73 51 59 62 140 295 1.049 172 129 2.149 Participação 6% 3% 2% 3% 3% 7% 14% 49% 8% 6% 100% 5 - Melhoria dos procedimentos de fiscalização Manuais de fiscalização atualizados Implementação de fiscalizações remotas Procedimentos especiais para áreas estratégicas (SICOBE, SCORPIONS) Operações especiais e Regime especial de fiscalização