EDGAR MORIN E HUMBERTO MATURANA Sujeito - Objeto Alma - Corpo Razão - Sentimento Liberdade - Determinismo Finalidade - Causalidade Cooperação Integração Incerteza Movimentos Autonomia Ruptura Criatividade Edgar Morin “O que foi tecido junto” Interação Tradução Reconstrução Ameaçado Subjetivo Contexto Global Multidimensional Complexo “A instituição precisa ‘ler’ seus professores e seus alunos como textos vivos, com suas histórias de vida, seus misteriosos silêncios e suas digressões entusiásticas” Situada no Universo Cósmica Física Terrestre Humana - Era planetária - Intersolidariedade complexa dos problemas - Pensamento Policêntrico “O planeta não é um sistema global, mas um turbilhão em movimento, desprovido de centro organizador” (p. 64) Responsabilidade Solidariedade Tomada de consciência “O conhecimento é a navegação em um oceano de incertezas, entre arquipélagos de certezas” (p.86) - Objetiva - Subjetiva Ruídos Polissemia Ignorância dos ritos e costumes Incompreensão de valores Incompreensão ética Incompreensão de idéias - Compreender antes de condenar - Respeitar idéias antagônicas Unidade Humana X Diversidade Cultural Caráter ternário: Indivíduo - sociedade - homem Democracia Cidadania Holística Desenvolver: INTELIGÊNCIA “Aptidão para pensar e criar estratégias em situações de complexidade (multiplicidade de informações e incertezas)” “Ensinar é um processo político: os professores definem o que incluir e o que excluir, e com isto legitimam certas crenças, enquanto deslegitimam outras e, muitas vezes, com o passar do tempo o conhecimento selecionado chega a ser visto como inquestionável” Habitualmente pensamos no ser humano como um ser Racional; O que distingue o ser humano dos outros animais é seu ser Racional; Ao nos declararmos Seres Racionais vivemos uma cultura que desvaloriza as emoções; Não vemos o entrelaçamento cotidiano entre razão e emoção que constitui nosso viver humano; • Não nos damos conta de que todo sistema racional tem um fundamento emocional. Fundamento emocional do social: AMOR Aceitação do outro Constitutivo da vida humana Fundamento emocional do social Maturana diz que o amor é a emoção que funda o social; Diz que só são sociais as relações que se fundam na aceitação do outro como um legítimo outro na convivência; Fundamento emocional do social O amor é a emoção central da história evolutiva humana desde o início, e toda ela se dá na conservação de um modo de vida; Fundamento emocional do social A aceitação do outro é uma condição necessária para o desenvolvimento físico, comportamental , psíquico, social e espiritual; Fundamento emocional do social Nós seres humanos nos originamos no amor e somos dependentes dele. Na vida humana, a maior parte do sofrimento vem da negação do amor. “Os seres vivos são sistemas fechados para a informação e abertos para a energia. Sendo assim, não haveria mundo externo objetivo independente da ação do Sujeito cognitivo, ... ... ou seja, se não existe mundo externo objetivo, não há nada a ser representado mas tudo é construído no processo de viver.” Autopoiesis auto-criação A Teoria Autopoiética tem como idéia básica um sistema organizado autosuficiente, produz e recicla seus próprios componentes diferenciando-se do meio exterior. Processo em que a criança ou o adulto convive com o outro e se transforma espontaneamente. Este processo se dá na convivência. “Educar é configurar um espaço de convivência desejável para o outro, de forma que eu e o outro possamos fluir no conviver de uma certa maneira particular... ... Nesse espaço, ambos, educador e aprendiz vão se transformando de maneira congruente. Espaço no qual se faz e se reflete sobre o fazer” Não castiguemos nossos alunos por serem, ao corrigir suas ações. Não desvalorizemos nossos alunos em função daquilo que não sabem; valorizemos seu saber... ... Guiemos nossos alunos na direção de um fazer (saber) que tenha relação com seu mundo cotidiano. Convidemos nossos alunos a olhar o que fazem e, sobretudo, não as levemos a competir. •Provocando mudanças, estabelecendo congruência; •Proporcionar aos alunos espaços de viver onde se faça reflexão sobre o fazer; Para recuperar a harmonia fundamental que não destrói, que não explora, que não abusa, que não pretende dominar o mundo, mas que deseja conhecê-lo... ...na aceitação e respeito para que o bem-estar humano se dê no bem-estar da natureza em que se vive. “A vida persiste sempre no meio à destruição” (Gandhi)