[email protected] PLANTAS Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Generalidades [email protected] PLANTAS TÓXICAS As plantas contém, freqüentemente, uma associação de produtos nocivos A proximidade entre os efeitos medicinais e tóxicos é uma constante entre as plantas O profissional de saúde não conhece botânica Nomes populares sofrem variações regionais Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Generalidades [email protected] Grupos e princípios tóxicos Grupos Princípios ativos Alcalóides beladonados, pirrolizidínicos, solanínicos Látex irritante fitotoxina Toxalbumina cursina, ricina Glicosídeos cardiogênicos, saponínicos, cianogênicos Oxalato de Cálcio cristais de oxalato de cálcio Triterpenóide lantanina Abortivos rutina, furocumarinas Alucinógenos canabinol e correlatos Ação Mecânica acetilcolina, histamina e 5-hidroxitriptamina Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Generalidades [email protected] Variação de concentração do princípio ativo Condições especiais Clima Tipos de solo Época de colheita Tipo e qualidade do adubo Parte ou toda a planta Raiz, caule, folhas e/ou sementes Todas as partes da planta Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Generalidades [email protected] Aspectos da toxicologia(1) Intoxicação aguda - ingestão quase sempre acidental faixa pediátrica Intoxicação crônica - ingestão continuada, acidental ou intencional Ex: cirrose hepática nas crianças da Jamaica por ingestão de vegetais - Crotalaria Distúrbios hepáticos e circulatórios: mastigação de sementes ou ingestão de alimentos com trigo contaminado com sementes de Senecio (populações orientais) Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Generalidades [email protected] Aspectos da toxicologia(2) Exposição crônica • Contato sistemático em atividades industriais e agrícolas Uso continuado de certas espécies vegetais visando: Efeitos alucinógenos ou entorpecentes Hábitos, crendices populares ou “epidemias”: câncer, emagrecimento, problemas de pele e unhas, distúrbios urinários, ... Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Prevenção [email protected] Regras básicas de segurança(1) Manter as plantas fora do alcance de crianças Conhecer as plantas de casa e da região pelo nome e características Ensinar crianças a apreciarem plantas sem tocá-las Não permitir que se crie o hábito de chupar néctar de flores ou de fazer “comidinhas” com folhas e sementes Não preparar, nem tomar remédios ou chás caseiros feitos com plantas, sem orientação médica Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Prevenção [email protected] Regras básicas de segurança(2) Identificar a planta antes de comer seus frutos Não fazer brinquedos ou apitos de talos de plantas desconhecidas Em caso de acidente, procurar orientação médica e guardar a planta para possibilitar sua identificação Em caso de dúvida, ligar para o CIAT local Não há regras seguras para distinguir plantas comestíveis das venenosas. Nem sempre o cozimento elimina a toxicidade. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Classificação [email protected] Classificação Manifestações clínicas ou efeito tóxico: sensibilização, lesão cutâneo-mucosa, e alterações gastrintestinais, neurológicas, respiratórias, cardíacas,... Grupo toxicológico: vegetais cianogênicos, beladonados, cardiogênicos, ... Princípio ativo: alucinógeno, látex irritante, glicosídeos, alcalóides, toxalbuminas, abortivo, ... Família: solanáceas, euforbiáceas, apocynaceae, ... Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Princípios terapêuticos [email protected] Princípios terapêuticos gerais(1) Mesmas etapas de outros agentes: Diminuição da exposição Aumento da eliminação do tóxico absorvido Administrar antídotos e antagonistas Tratamento geral e sintomáticos Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Princípios terapêuticos [email protected] Princípios terapêuticos gerais(2) Diminuição da exposição Descontaminação gastrintestinal Esvaziamento gástrico ► êmese ou lavagem gástrica - Tempo útil: 1 - 2 horas após ingestão - Carvão ativado - Catárticos Descontaminação ocular e dérmica Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Princípios terapêuticos [email protected] Princípios terapêuticos gerais(3) Aumento da eliminação do tóxico absorvido Muito importante para outros toxicantes Administração de antídotos e antagonistas Número restrito: nitrito e hipossulfito Tratamento geral e sintomático Importante e, quando bem realizada, influencia o prognóstico Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Alterações cutaneo-mucosas [email protected] Plantas causadoras de distúrbios cutâneos ou mucosos Plantas que causam distúrbios cutâneos: Plantas que causam distúrbios mucosos: Traumas ou lesões mecânicas Irritação química primária Levam a sensibilização alérgica Fitofotodermatoses Cristais de oxalato de cálcio Plantas com seiva irritante Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Traumas e lesões mecânicas [email protected] Traumas ou lesões mecânicas Fator de risco: espinhos, espículas, farpas, pêlos e bordas cortantes ou serrilhadas das folhas Risco adicional: contato com látex Clínica: presença do agente Complicação: infecção bacteriana / micotoxicoses Tratamento: limpeza, retirar fragmentos, compressas frias, soluções anti-sépticas ou antiinflamatórias Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Látex e espinhos [email protected] Plantas que causam reações locais (látex e espinhos) Cactos Coroa-de-cristo Agência Nacional de Vigilância Sanitária Urtiga Espinhos Avelós Roxinha www.anvisa.gov.br [email protected] Látex e espinhos Princípio ativo: histamina, serotonina, acetilcolina Sintomas: contato causa dor imediata por irritação, com inflamação, vermelhidão cutânea, bolhas e coceira Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br [email protected] Irritação química primária Provocam irritação química primária Risco: contato com componentes químicos diversos da planta, geralmente seiva (não bem identificadas) Ex: coroa-de-cristo, urtiga, pinhão paraguaio Local: superfície (óleo da casca de frutas cítricas) ou corte/quebra/esmagamento planta Clínica: irritação de aparecimento rápido, proporcional à concentração do agente irritante Sintomas logo após contato: eritema, prurido, queimação Tratamento: descontaminação/sintomáticos Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br [email protected] Irritação química primária Cacto Pinhão paraguaio Bico de papagaio Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br [email protected] Reação alérgica Provocam sensibilização alérgica Período de latência entre exposição e início dos sintomas Ex: aroeira, rutáceas (charão), tulipa, peroba, ipê Risco: medicina ocupacional marceneiros/carpinteiros Sintomas: prurido, eritema, edema, vesículas e bolhas exsudação e crostas Tratamento: descontaminação/sintomáticos (antihistamínicos, de acordo com a intensidade) Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br [email protected] Reação alérgica AROEIRA Família: anacardiaceae Nome científico: Lithraea brasiliens Nome popular: pau-de-bugre, coração-de-bugre, aroeirinha preta, aroeira-do-mato, aroeira-brava Parte tóxica: todas as partes Princípios ativos conhecidos: óleos voláteis, felandreno, carvacrol e pineno Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br [email protected] Fitofotodermatose Causam fitofotodermatoses Princípio ativo: psolarenos Modo de ação: mecanismo fototóxico ► pele hipersensível aos raios solares Ex: figo, caju, limão, camará Clínica: erupção, hiperpigmentação tardia e de longa evolução Casos graves: vesículas e bolhas Tratamento: ― Descontinuação da exposição, limpeza cuidadosa ― Sintomáticos, anti-histamínicos e corticóides Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Fitofotodermatose [email protected] Ficus carica Anacardium occidentale Lantana camara Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Fitofotodermatose [email protected] Citrus sp Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br [email protected] Irritação cutâneo-mucosa Irritação cutâneo-mucosa Tratamento Supressão da exposição Limpeza cuidadosa das lesões Anti-histamínicos Corticóides Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Irritação cutâneo-mucosa [email protected] Plantas que causam irritação de pele e mucosas Comigo- ninguém-pode Copo-de-leite Agência Nacional de Vigilância Sanitária Tinhorão Filodendro Cheflera Taioba Bucha-paulista www.anvisa.gov.br [email protected] Irritação cutâneo-mucosa Oxalato de cálcio e ácido oxálico Manifestações Clínicas irritação de mucosas e pele edema de lábio, língua e palato dor em queimação e sialorréia disfagia dor abdominal, náusea e vômito fotofobia e lacrimejamento reação alérgica asfixia Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br [email protected] Irritação cutâneo-mucosa Oxalato de cálcio e acido oxálico Tratamento Não fazer esvaziamento gástrico Oferecer líquidos frios ou gelados, em abundância Demulcentes Cutâneo e ocular: lavagem copiosa com água Analgésicos Corticóides e endoscopia, nos casos graves Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Irritação gastrintestinal - toxalbuminas [email protected] Sintomas gastrintestinais (toxalbuminas) Joá Mamona Pinhãoparaguaio Jequiriti Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br [email protected] Irritação gastrintestinal - toxalbuminas MAMONA Família: Euphorbiaceae Nome científico: Ricinus comunis Nome popular: mamona Princípio ativo: ricina – modo de ação indeterminado Parte tóxica: torta de mamona e sementes são ricas em ricina (óleo de rícino não contém princípio ativo) Dose letal: 1 a 2 sementes Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br [email protected] Irritação gastrintestinal - toxalbuminas PINHÃO-PARAGUAIO Família: Euphorbiaceae Nome científico: Jatropha curcas Nome popular: pinhão-de-purga, pinhão-paraguaio, pinhão-bravo, pinhão Parte tóxica: folhas e frutos Princípio ativo: curcina Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br [email protected] Irritação gastrintestinal - toxalbuminas PINHÃO-ROXO Família: Euphorbiaceae Nome científico: Jatropha gossypiifolia Nome popular: pinhão-bravo, pinhão, pinhão-roxo, mamoninho, purgante-de-cavalo Parte tóxica: folhas e frutos Princípio ativo: curcina Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br [email protected] Irritação gastrintestinal - toxalbuminas BÁLSAMO Família: Euphorbiaceae Nome científico: Jatropha multifida Nome popular: mamãozinho, bálsamo, flor-de-coral Parte tóxica: folhas e frutos Princípio ativo: curcina Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br [email protected] Irritação gastrintestinal - toxalbuminas Curcina aglutinante irritante da mucosa gástrica ação hemolizante Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br [email protected] Irritação gastrintestinal - toxalbuminas JEQUIRITI Família: Leguminosae Nome científico: Abrus precatorius Nome popular: jequiriti Parte tóxica: frutos Princípio ativo: abrina (aglutinante) Dose Letal: meia a duas sementes Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br [email protected] Irritação gastrintestinal - toxalbuminas Clínica irritação gastrintestinal choque, hipotensão, taquicardia,desidratação, coagulação intravascular disseminada vertigem, sonolência, torpor, prostração, coma, convulsões depressão respiratória distúrbio hidreletrolítico e ácido-base insuficiência renal aguda Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br [email protected] Irritação gastrintestinal - toxalbuminas Tratamento Êmese ou lavagem gástrica Carvão ativado Sintomáticos Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br [email protected] Alterações neurológicas – alcalóides beladonados Alterações neurológicas (alcalóides beladonados) Saia-branca Agência Nacional de Vigilância Sanitária Dama-da-noite Estramônio www.anvisa.gov.br [email protected] Alterações neurológicas – alcalóides beladonados Clínica Gastrintestinal: boca seca (dificuldade deglutição e fala), náusea, vômitos Cutânea: quente, seca, ruborisada Cardiovascular: taquicardia sinusal, hipo ou hipertensão Neurológica central: agitação, confusão, delírio, alucinações, convulsão, coma Midríase, disúria, oligúria, retenção urinária, hipertermia Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br [email protected] Alterações neurológicas – alcalóides beladonados Tratamento Êmese – nos primeiros 30 min até 6 horas (diminuem a motilidade do aparelho digestivo) Carvão ativado Catárticos Sintomáticos Hipertermia - medidas físicas Arritmias: propranolol Agitação psicomotora: benzodiazepínicos de ação curta Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Alterações respiratórias - glicosídeos cianogênicos [email protected] Alterações respiratórias (glicosídeos cianogênicos) Sorgo Mandioca Agência Nacional de Vigilância Sanitária Rabo-de-gato www.anvisa.gov.br Alterações respiratórias - glicosídeos cianogênicos [email protected] Plantas que contêm glicosídeos cianogênicos Mandioca-brava Sementes de pêssego, amêndoa, maçã Broto-de-bambu imaturo Hortência Rosas Sorgo e feijão trepador Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Alterações respiratórias - glicosídeos cianogênicos [email protected] Propriedades dos glicosídeos cianogênicos Liberação de ácido cianídrico Termolábil e volátil Hipóxia citotóxica Inibem vários sistemas enzimáticos Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Alterações respiratórias - glicosídeos cianogênicos [email protected] Ação Radical cianeto inibe a transferência de elétron da citocromo-oxidase, na cadeia respiratória Ácido cianídrico é transformado pela rodonase em tiocianato não tóxico Cianeto + Fe3+ hipoxia Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Alterações respiratórias - glicosídeos cianogênicos [email protected] Cinética Absorção: rápida, via inalatória, oral (ingestão de alimentos crus ou mal cozidos) e dérmica Distribuição: rápida para todos os tecidos Ligação: proteínas plasmáticas Meia vida: 20-60 min Absorção de pequenas quantidades: influência da rodanase na transformação em tiocianatos Absorção de grandes quantidades: HCN combina-se com Fe3+ (citocromoxidase) ► citocromoxidase-CN ► hipóxia citotóxica Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Alterações respiratórias - glicosídeos cianogênicos [email protected] Clínica Início dos sintomas: 30’- 2 h após ingestão Gastrintestinais: náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia, acidose metabólica, hálito de amêndoas Neurológicos: sonolência, letargia, trismo, midríase, sonolência, opistótono, torpor, convulsões e coma Respiratórios: dispnéia, apnéia, face asfíxica, cianose Cardiovasculares: hipotensão, choque, arritmias, sangue vermelho rutilante Distúrbios ácido-básico: acidose ► respiração de Kusmaul Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Alterações respiratórias - glicosídeos cianogênicos [email protected] Tratamento(1) Tratamento precoce Paciente sintomático: NÃO PROVOCAR ÊMESE - quantidade sub-tóxica: não requer êmese - quantidade tóxica: resulta em atraso e risco Lavagem gástrica: feita logo após ingestão, no coma ou em caso de risco de convulsão Todos: carvão ativado + catárticos, e oxigênio a 100% Casos leves: somente oxigênio Casos graves: acesso EV + antídoto Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Alterações respiratórias - glicosídeos cianogênicos [email protected] Tratamento(2) - antídoto Administrar nitrito de sódio ► formação de metemoglobina que possui maior afinidade com cianeto do que a com a citocromo-oxidase ► cianometemoglobina (não tóxico) Seguido de tiosulfato de sódio: aumenta a conversão enzimática (via rodanase) do cianeto em tiocianato (não tóxico) Tratar convulsões, metemoglobinemia , acidose e hipotensão Alternativa antidotal: hidroxicobalamina (Vit B12) Níveis altos de metemoglobina ►usar azul de metileno Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Alterações respiratórias - glicosídeos cianogênicos [email protected] Tratamento(3) Nitrito de amila por via inalatória, inspiração durante 30 seg, a cada 2 min forma cianometahemoglobina (não tóxica) Nitrito de sódio a 3%: 10 ml EV em adultos + manutenção das funções vitais Hipossulfito de sódio a 25% - 25 a 50ml EV em adultos, 1ml/kg em crianças forma tiocianatos Hidroxicobalamina: 15.000 µg EV forma cianocobalamina (atóxica) Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Alterações respiratórias - glicosídeos cianogênicos [email protected] Tratamento(4) - antídotos Nitrito de sódio a 3% Hipossulfito de sódio a 25% Hidroxicobalamina 15.000 µg Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Alterações respiratórias - glicosídeos cardiogênicos [email protected] Alterações cardíacas (glicosídeos cardiogênicos) Espirradeira Chapéu-denapoleão Dedal-de-dama Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Alterações respiratórias - glicosídeos cardiogênicos [email protected] Ação Agem na enzima Na-K-ATPase Aumento do Na e do Ca intracelulares Aumento da força de contração do músculo cardíaco Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Alterações respiratórias - glicosídeos cardiogênicos [email protected] Clínica Sintomas: em 1 a 2 horas Clínica (semelhante intoxicação digitálica) - Gastrintestinal: náusea, vômitos, cólicas abdominais intensas, hipocalcemia, diarréia muco-sanguinolenta - Neurológica central: confusão mental, fadiga, mal-estar, tontura, torpor, midríase, convulsões e coma - Cardiovascular: bradicardia, hipotensão, assistolia e bloqueios - Óbitos: arritmias, hipotensão e a bradicardia Contato ocular: fotofobia, congestão conjuntival, lacrimejamento Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Alterações respiratórias - glicosídeos cardiogênicos [email protected] Tratamento Geral: de manutenção das funções vitais, com atenção especial para os distúrbios hidroeletrolíticos Êmese: antes de 30’ após a ingestão de grandes quantidades Carvão ativado e catártico Monitorar K sérico, ECG Atropina em caso de bradicardia Fenitoína em caso de arritmias Outros: anti-espasmódico, anti-emético, protetor de mucosa Contato ocular: lavagem com água corrente, colírios antissépticos, analgésicos e avaliação oftalmológica Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Abortivas [email protected] Plantas abortivas Canela Bucha-paulista Canela - doses excessivas: irritação mucosas, hematúria e aborto Artemísia - ação local Agência Nacional de Vigilância Sanitária Artemísia www.anvisa.gov.br Abortivas [email protected] Alecrim - uso interno e altas doses Arruda - irritante e narcótico - ação direta sobre útero Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Abortivas [email protected] Babosa Babosa: - Congestão pélvica Guiné - Formas tóxicas - decoto das folhas e extratos de raiz e folhas Guiné Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Abortivas [email protected] Fedegoso - Cólicas intestinais e abortivo Papoula ou hibisco Losna Fedegoso Fedegoso Agência Nacional de Vigilância Sanitária Papoula www.anvisa.gov.br 0800 283 9904 Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória Alameda Mary Ubirajara, 205 - Santa Lúcia CEP: 29.055-120 - Vitória/ES [email protected] Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br