XXXII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social: As Contribuições da Engenharia de Produção Bento Gonçalves, RS, Brasil, 15 a 18 de outubro de 2012. PARADAS OPORTUNISTAS COMO MÉTODO DE REDUZIR PARADAS PROGRAMADAS EM MANUTENÇÃO. Cezaraugusto Gomes Scalcon (Unopampa) [email protected] As linhas de produção são submetidas a processos de operação contínuos, esta continuidade é considerada dentro do planejamento de produção e assim no resultado final das empresas. Porém a operação destas linhas não é continua, elas sofrem pparadas não programadas principalmente por falhas de equipamentos. Desta forma o objetivo deste trabalho é identificar um fator de previsibilidade destas quebras que será designado de paradas oportunistas. Para que neste intervalo de interrupção da produção, possam ser planejadas atividades principalmente de manutenção. A importância de prevermos estas paradas oportunistas será uma função de redução de paradas programadas, ou seja, se uma linha de produção já para por quebra em condições normais de operação, por que não aproveitar estes períodos (paradas oportunistas) para que sejam realizadas atividades que normalmente devem ser realizadas em outro momento, com os custos de interrupção de produção e de horas extras para o pessoal envolvido. Esta previsão usa a distribuição Normal como distribuição de probabilidade e, portanto o desvio patrão como elemento central da previsão que serão estudadas. Palavras-chaves: CEP, Lean Manufacturing, indicadores de desempenho, manutenção, paradas, quebra, indicador de manutenção. XXXII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social: As Contribuições da Engenharia de Produção Bento Gonçalves, RS, Brasil, 15 a 18 de outubro de 2012. 1. Introdução A interrupção inesperada de uma linha de produção por quebra de equipamento, em empresas de processo continuado, é uma das situações mais indesejadas. Estas interrupções, embora não desejáveis, ocorrem com determinada freqüência e em determinados grupos de equipamentos, observar os anexos. Uma interrupção nesta condição traz não só a perda da produção como a perda de oportunidade para que se realizem atividades de melhoria, manutenção e até mesmo de ajustes da produção. Assim este trabalho busca propor uma ferramenta de análise, destas paradas de produção, de forma que se tenha uma previsão mínima destes eventos e assim alocar recursos que utilizados de forma apropriada possam resultar em atividades de melhoria para a produção. Este trabalho não abordara as condições de planejamento destes eventos, mas somente desenvolverá uma alternativa de previsão, baseada no CEP – Controle Estatístico de Processo, ficando o planejamento destas atividades como mais um capítulo de pesquisa para o assunto. Também não são consideradas as ações de manutenção, sejam elas baseadas no tempo, na condição e até mesmo da manutenção autônoma, ou seja, como a manutenção atua. 2. Considerações Gerais. As paradas de produção por quebra, também conhecidas por paradas temporárias, e que aqui serão chamadas de paradas oportunistas, são aquelas que por fatores imprevisíveis ocorrem em uma linha de produção. Neste contexto surge uma velha disputa, produção x manutenção, quando da ocorrência de paradas oportunistas a produção deseja retornar com o equipamento o mais breve possível, enquanto a manutenção traça planos de intervenção. Estas duas diretrizes são antagônicas o que invariavelmente gera uma disputa entre os setores. Hansen (2006) considera que as paradas oportunistas equivalem a ter um pequeno tempo de manutenção inserido na programação normal de produção e execução como se isto fosse um tempo de produção. Ele ainda acrescenta que há vantagens no seguinte aspecto; a parada oportunista é vantajosa para a realização de tarefas de baixo risco e de curta duração, que não alterem o processo existente. Ela é perfeita tanto para trabalhos de manutenção periódica, como para trabalhos de manutenção preditiva, bem como para a substituição modular de submontagens testadas em bancadas, as quais requerem uma estratégia de reposição de peças. Assim a previsibilidade das paradas oportunistas pode ser aplicada em todas as ações de manutenção, sejam naquelas baseadas no tempo, na condição e na manutenção autônoma. Para Colledani (2009) quanto maior o esforço para o controle do processo maior será a qualidade do produto final. 3.1 Falhas Falha segundo a NBR 5462 é “o término da capacidade de um item desempenhar a função requerida. É a diminuição total ou parcial da capacidade de uma peça, componente ou máquina que desempenhar a sua função durante um período de tempo, quando o item devera se reparado ou substituído. A falha leva o item a um estado de indisponibilidade. Xenos (2004) observa que as falhas devem estar sempre associadas a parâmetros mensuráveis ou indicações claras, para que os critérios da falha não sejam ambíguos. 3.2 Indisponibilidade O conceito de indisponibilidade utilizado será aquele definido por Siqueira (2005) que é definida pela fração de tempo ou probabilidade dele encontrar-se indisponível, em um instante 2 XXXII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social: As Contribuições da Engenharia de Produção Bento Gonçalves, RS, Brasil, 15 a 18 de outubro de 2012. qualquer; esta pode ser avaliada por uma média estatística de ocorrências com indisponibilidade funcional. 3. Material e Métodos 3.1 Material Foi utilizado o EXCEL® e o Minitab® como softwares para apoio na confecção das cartas de análise dos dados. Sendo que as formulas e cálculos foram desenvolvidos em ambos, como medida de comparação. Os dados analisados são o tempo em que uma das linhas de produção, de uma indústria, ficou fora de operação por falha de equipamento, em minutos/mês, que serão tratados como Indisponibilidade de linha - IL, com atividades 24h e 365 dias no ano. Foram agrupados os dados de 2004, 2005 e 2006 gerando uma sequência de 36 observações. Foi feito um gráfico sequencial, figura 1a, para verificar a correlação entre as variáveis Meses (tempo) e IL (indisponibilidade de linha) que é usada como elemento auxiliar na análise do problema em estudo (BARBETA, 2006). Gráfico Sequencial IL x Meses Gráfica de dispersión de IL vs. Meses 30000 40000 25000 20000 IL IL - Minutos 30000 20000 15000 10000 10000 5000 0 0 0 Fig. – 1 a 10 20 Meses 30 40 0 10 20 Meses 30 40 Fig., 1 b O gráfico da Figura 1a e 2a mostra que um ponto que pode estar fora dos limites de controle. Que é ponto do mês 23 onde o tempo de indisponibilidade é de 43200 min. O que representa que esta linha esteve um mês fora de operação, descaracterizando o objeto deste estudo, que, portanto será excluído. A Figura 1b mostra este ponto excluído para que não interferira na relação com os demais. Mesmo com o ajuste, a Figura 1b apresenta uma distribuição desnivelada para a direita e multimodal, o que representa uma dificuldade para análise deste processo. Foi gerado o gráfico da Figura 2 b, com 35 observações com 5922 e S 5644, definidos pelo Minitab. 3 XXXII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social: As Contribuições da Engenharia de Produção Bento Gonçalves, RS, Brasil, 15 a 18 de outubro de 2012. Indisponibilidade Geral em Minutos Histograma de IL Normal 20 Normal Media Desv .Est. N 6958 8339 36 Media Desv.Est. N 14 12 Normal Fig. - 2 Media Desv .Est. N 8 15 -10000 0 10000 20000 IG 30000 40000 Frecuencia 2 10 0 0 8000 5 a) Histograma com 36 observações 20 6958 8339 36 6 4 5 0 Frecuencia 15 Frecuencia Frecuencia 10 20 Indisponibilida Indisponibilidade Geral em Minutos 15 10 5922 5644 35 16000 IL 24000 10 32000 5 b) Histograma com 35 observações 0 0 -10000 0 10000 20000 IG 30000 -10000 40000 3.2 Métodos Os ajustes realizados proporcionam uma avaliação mais realista das indisponibilidades, e assim poderemos introduzir um gráfico de controle adaptado para a análise que será feita. O processo de produção contínuo pressupõe que a linha de produção deva operar 24h por dia. Esta indústria tem uma meta de indisponibilidade de 15%, que pode ser igualada ao tempo de indisponibilidade. Considerando que: Esta indisponibilidade pode ser associada ao Limite Superior de Controle e será utilizada como valor de partida para a análise da qualidade do processo. Nas características da qualidade Rosa (2009) menciona que é impraticável obter-se uma dimensão exata para uma característica da qualidade em um processo de produção. Isto gera a necessidade de estipular um intervalo de variação no qual a característica de qualidade seja aceitável. Através da Figura 3 foram gerados os índices da capacidade e desempenho. Observa-se um nível elevado de itens fora das especificações, o que ainda segundo Rosa (2009) um processo esta sob controle estatístico quando a única fonte de variação provém de causas comuns. Neste caso o centro e a dispersão serão mantidos ao longo do tempo, Figura 3. A condição fora de controle resulta da influência de causas especiais na variação do processo, é indesejável, por que inevitavelmente conduz ao aumento dos custos de produção. A análise da Figura 3 demonstra que os índices de capacidade Cp = 0,30, Cpk = 0,05, Pp = 0,19 e Ppk = 0,03 indicam um processo fora de controle. 4 0 10000 2 IG XXXII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social: As Contribuições da Engenharia de Produção Bento Gonçalves, RS, Brasil, 15 a 18 de outubro de 2012. Capacidade do processo de Indisponibilidade de Linha LSE LIE O bjetiv o P rocesar datos LIE O bjetiv o LS E M edida de la muestra N úmero de muestra D esv .E st. (D entro) D esv .E st. (G eneral) Dentro de General 0 5644 6480 5922,14 35 3652,12 5643,82 C apacidad (dentro) del potencial Cp 0,30 C PL 0,54 C PU 0,05 C pk 0,05 C apacidad general Pp PPL PPU P pk C pm 0 D esempeño observ ado P P M < LIE 0,00 P P M > LS E 342857,14 P P M T otal 342857,14 8000 E xp. D entro del rendimiento P P M < LIE 52448,34 P P M > LS E 439298,12 P P M T otal 491746,46 0,19 0,35 0,03 0,03 0,05 16000 24000 32000 E xp. Rendimiento general P P M < LIE 147016,60 P P M > LS E 460631,10 P P M T otal 607647,70 Fig. - 3 Os resultados verificados até este ponto mostram que este processo apresenta uma variabilidade muito grande. Foi realizado um teste que identificou que a distribuição normal não é um modelo razoável para estes dados. Este teste realizado através de um gráfico chamado de Gráfico de Probabilidade, Montgomery (2004), propõem um exame visual subjetivo, como demonstra a Figura 4. Os pontos extremos do gráfico deveriam estar sobre ou próximos da linha reta do centro do gráfico. Gráfica de probabilidad de IL Normal - 95% de IC 99 Media Desv .Est. N AD Valor P 95 90 5922 5644 35 2,106 <0,005 Porcentaje 80 70 60 50 40 30 20 10 5 1 -10000 0 10000 IL 20000 30000 Fig. – 4 4. Redefinição de Parâmetros Considerando que os dados com maior variabilidade estão acima dos 6480 min de Indisponibilidade da Linha, usaremos os valores de IL inferiores a este valor, buscando uma 5 XXXII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social: As Contribuições da Engenharia de Produção Bento Gonçalves, RS, Brasil, 15 a 18 de outubro de 2012. menor variabilidade. Os dados serão considerados contínuos em um total de 23 ocorrências. Como os valores dos demais períodos são superiores a 6480 min de IL poderemos considerar que os resultados obtidos podem ser replicados para os demais períodos. Foi realizado um teste de probabilidade a fim de verificar se a distribuição normal agora pode ser aplicada ao caso, Figura 5. Gráfica de corridas de < ordenados Gráfica de probabilidad de < 6480 Normal - 95% de IC 7000 Media Desv.Est. N AD Valor P 95 90 Porcentaje 80 70 60 50 40 30 3114 1731 23 0,217 0,821 6000 < ordenados 99 5000 4000 3000 2000 1000 0 20 2 10 4 6 8 5 1 -2000 0 2000 4000 < 6480 6000 Fig. – 5 a) 8000 Número de corridas de la mediana: Número de corridas esperadas: La corrida más larga de la mediana: Valor P aproximado para agrupar: Valor P aproximado para las mezclas: 10000 12 12,5 5 0,419 0,581 10 12 14 Observación 16 18 20 Número de corridas hacia arriba y hacia abajo: Número de corridas esperadas: La corrida más larga hacia arriba y hacia abajo: Valor P aproximado para las tendencias: Valor P aproximado para la oscilación: 22 13 15,0 3 0,151 0,849 b) O gráfico da Figura 5a e 5b, de probabilidade, dos dados menores que 6480, indica uma distribuição com melhor uniformidade ao longo da linha central, com os pontos extremos estão mais próximos a reta. Concluímos que a distribuição normal é um modelo apropriado. Capacidade de Desempenho do processo para IL < 6480 LIE Objetiv oLSE Dentro de General P rocesar datos LIE O bjetiv o LS E M edida de la muestra N úmero de muestra D esv .E st. (Dentro) D esv .E st. (G eneral) 0 5644 6500 3114,22 23 860,797 1731,2 C apacidad (dentro) del potencial Cp 1,26 C PL 1,21 C P U 1,31 C pk 1,21 C apacidad general Pp PPL PPU P pk C pm 0 D esempeño observ ado P P M < LIE 0,00 P P M > LS E 0,00 P P M Total 0,00 2000 E xp. D entro del rendimiento P P M < LIE 148,54 P P M > LS E 41,89 P P M Total 190,43 4000 0,63 0,60 0,65 0,60 0,09 6000 E xp. Rendimiento general P P M < LIE 36019,19 P P M > LS E 25247,86 P P M Total 61267,06 Fig. – 6 A análise da capacidade do processo, Figura 6, indica um Cpk de 1,21 o que garante um nível razoável do processo e a partir do qual poderemos verificar o probabilidade de que tenhamos eventos com mais de 5644 min de IL. 6 XXXII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social: As Contribuições da Engenharia de Produção Bento Gonçalves, RS, Brasil, 15 a 18 de outubro de 2012. Gráfica de distribuição da Probabilidade Normal; Media=3114; Desv.Est.=1731 0,00025 Densidad 0,00020 0,00015 0,00010 0,00005 0,0719 0,00000 3114 X 5644 Fig. - 7 A Figura 7 mostra que temos uma probabilidade P de 0,0719 ou que 7,19 % de probabilidade de termos valores acima de 5644 min de IL. Estes Valores são referentes a uma IL de 71627 min a IL de todo o período é de 207275 min de IL, o que extrapolando indica que poderemos ter 20,8% de probabilidade de ocorrerem eventos com IL superior a 5644 min. 5. Conclusão A previsibilidade de Indisponibilidades de Linha - IL pode ser obtida, ou podemos inferir que elas aconteçam em um espaço de tempo, utilizando uma distribuição normal e o desvio padrão de dados. Podemos identificar que a variabilidade pode dar indicativos do processo, como no caso estudado em que o processo de produção da linha em questão é totalmente irregular ou que a produção nesta linha tem custos muito elevados e que somente paradas oportunistas não irão melhorar este processo. A redefinição de parâmetros, onde uma variabilidade coerente foi encontrada indicaram que do tempo total estudado, 20% pode ser aplicados em ações de manutenção de pequena monta em paradas oportunistas. O que reflete um tempo substancial com relação ao tempo total de manutenção de uma unidade ou linha de produção. Considerando que neste período tivemos 207275 minutos de indisponibilidade de uma linha de produção e que 20% deste valor equivale há aproximadamente 41000 minutos e que estes representam 28 dias de possibilidade de utilizarmos em paradas oportunistas. Representa dizer quer uma Revisão Geral de unidade, ou uma campanha de manutenção pode ser realizada somente nos períodos de paradas oportunistas. O que pode gerar uma otimização expressiva dos recursos de produção, levando as plantas e suas linhas de produção a condições de maior eficiência e efetividade. 6. Bibliografia BARBETTA, PEDRO ALBERTO, Estatística Aplicada às Ciências Sociais. 6º edição, Florianópolis: Editora da UFSC, 2006. COLLEDANI, MARCELLO & TOLIO, TULLIO. Performance evaluation of production systems monitored by statistical process control and off-line inspections. Int. J. Production Economics. Vol. 120, p. 348- 367, janeiro 2009. HANSEM, ROBERT C. Eficiência Global dos Equipamentos. Porto Alegre: Bookman, 2006. 7 XXXII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social: As Contribuições da Engenharia de Produção Bento Gonçalves, RS, Brasil, 15 a 18 de outubro de 2012. MONTGOMERY, Douglas C.; RUNGER, George C.; HUBELE, NORMA FARIS. Estatística Aplicada a Engenharia. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos, 2004. ROSA, LEANDRO CANTORSKI DA. Introdução ao Controle Estatístico de Processo. Santa Maria: Editora da UFSM, 2009. SIQUEIRA, Iony Patriota de. Manutenção Centrada na Confiabilidade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005. XENOS, HARILAUS GEORGIUS d’PHILIPPOS. Gerenciamento da Manutenção Produtiva. Nova Lima – MG: INDG Tecnologia e Serviços Ltda, 2004. 7. Anexos 8 XXXII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social: As Contribuições da Engenharia de Produção Bento Gonçalves, RS, Brasil, 15 a 18 de outubro de 2012. Diagrama de Pareto de Ind Mês 250000 100 200000 80 150000 60 100000 40 50000 20 Ind Mês 0 0 6 8 8 0 2 0 6 2 0 4 5 7 7 9 1 2 8 1 5 7 2 9 6 4 4 1 5 o 20 28 21 32 17 13 60 50 49 39 39 08 04 33 17 45 17 81 21 10 78 66 49 05 97 90 62 57 tr 43 30 17 13 10 9 8 8 8 8 7 7 7 6 6 5 5 4 4 4 3 3 3 3 2 2 2 2 O Porcentaje % acumulado 0 17 12 7 5 4 4 3 3 3 3 3 3 3 3 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 4 17 29 36 42 46 49 53 56 59 63 66 69 71 74 76 79 81 83 84 86 87 89 90 91 93 94 95 96 100 Pareto da IL com todos os valores do período 36 meses. Gráfica I de IL 1 30000 Valor individual 25000 20000 1 15000 10000 UB=6480 _ X=5922 5000 0 LB=0 1 4 7 10 13 16 19 22 Observación 25 28 31 34 Gráfico de controle com a média do processo e seus limites para o período de 36 meses. 9