Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação
2012 – 2015
Aloizio Mercadante
Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação
Brasília, 15 de dezembro de 2011
Baixo Crescimento das Economias Maduras
6.6
% ao ano
5.4
2.6
2.2
-0.3
EUA
-0.7
Zona do Euro
média 2000-2007
Emergentes
média 2008-2010
Dívida Pública Bruta (% do PIB)
233.1
Dívida
Líquida do
setor público
(% do PIB)
187.7
165.6
121.1
105.4
103.6
109.3
106.0
100.0
86.8
68.3
62.3
64.2
82.6
65.0
80.6
43.9
24.9
2007
Fonte: BCB
67.4
58.0 56.2
36.1
45.5
38.5
2011*
•*Previsão FMI
•**set/2011
•***Estimativas BACEN
Brasil: Reservas Internacionais Robustas
(US$ milhões)
Fonte: BCB
Brasil: Ampliação do Colchão de Liquidez
*
(*) Até19/set
Fonte: BCB
Brasil: Investimentos estrangeiros diretos
(US$ milhões)
48.438
56,001
Jan-Out
29,345
2010*
Jan-Out/2011
Brasil: Moderação do Crescimento do PIB
Variação do PIB acumulado em quatro trimestres
* Previsão da Pesquisa Focus (09/12/2011)
Fonte: IBGE e BCB
MAPA ESTRATÉGICO DA ENCTI 2012-2015
Desenvolvimento
Sustentável
Enfrentamento dos
Desafios
Fortalecimento da Base
de Sustentação da
Política de C,T&I
Aperfeiçoamento dos
Instrumentos da
Política de C,T&I
C,T&I como eixo estruturante do desenvolvimento do Brasil
Redução da
defasagem
científica e
tecnológica que
ainda separa o
Brasil das
nações mais
desenvolvidas
Expansão e
consolidação da
liderança
brasileira na
economia do
conhecimento
natural
Promoção da
inovação
Ampliação das
bases para a
sustentabilidade
ambiental e o
desenvolvimento
de uma economia
de baixo carbono
Formação e
capacitação de
recursos humanos
Novo padrão de
Aperfeiçoamento
financiamento do
do marco
desenvolvimento
regulatório de
fomento à inovação científico e tecnológico
Consolidação
do novo
padrão de
inserção
internacional
do Brasil
Superação da
pobreza e
redução das
desigualdades
sociais e
regionais
Fortalecimento da
pesquisa e da
infraestrutura
científica e tecnológica
Fortalecimento do
Sistema Nacional de
C,T&I
Inovação: Falta de Protagonismo das Empresas
Japão (2008)
O
E
C
D
Coréia (2008)
EUA(2008)
0.75
Alemanha (2008)
0.76
França (2008)
B
R
I
C
S
Chile (2008)
México (2007)
Argentina (2007)
0.56
China (2009)
Índia (2008)
África do Sul
0.82
0.82
1.87
1.8
1.07
0.17
0.13
0.19 0.17
0.15
0.34
Brasil (2010)
Rússia (2009)
2.45
0.85
Reino Unido (2010)
AM.
L
A
T
I
N
A
2.69
0.54
0.33
0.57
0.62
0.82
0.40
0.26
0.19
1.22
0.59
0.54
Empresas
Governo
Tecnologias da Informação e Comunicação – TICs
Gasto de TIC na América Latina
Mercado Brasileiro
7º mercado de TICs
Participação no total global
8%
3º mercado de computadores
Maior crescimento de 2010
8,8%
5º mercado de celulares
Mercado de TIC no Brasil (2010)
Total TI
U$S85,1 bilhões
Comunicação
U$S 80,6 bilhões
Total
U$S 165,7 bilhões
Déficit comercial do setor
Em 2010: US$ 18,9 bilhões
Tecnologias da Informação e Comunicação - TICs
Plano Estratégico de Tecnologias da Informação MCTI
BLOCOS DE AÇÕES:
1. Hardware e sistemas
2. Semicondutores e displays
3. Software e Serviços
4. Infraestrutura avançada de TI para P&D
•Plano Estratégico de Tecnologias da Informação para o Brasil.
•Defesa é um setor estratégico dentro do Plano de TICs.
Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada
CEITEC S.A.
Empresa pública, especializada no desenvolvimento e produção de circuitos
integrados de aplicação específica (ASICs), com vistas a atender necessidades de
mercado com alto padrão de qualidade, com destaque para a agroindústria e
automação industrial.
1
2
9.600 m2
5.100 m2
R$ 400 milhões
Complexo industrial da Saúde
Mercado Mundial : US$ 1 trilhão
Brasil: 1,2% do mercado mundial
Déficit comercial (2010): ~ US$ 10,2 bilhões
Mercado Público de Saúde:
•50% do mercado de saúde
•25% da aquisição de medicamentos
Compras públicas do complexo da saúde: R$ 8 bilhões
Compras Governamentais
Aquisição de bens e serviços nacionais com margem de preferência
de até 25% sobre produtos importados
Futuro: Investir nos medicamentos biológicos
Energia Limpa
Fomento à inovação em energia limpa
Energia fotovoltaica
Desenvolver a cadeia até grau solar
Energia Eólica
Deve aumentar sete vezes até 2014
( de 1 GW em 2011 para 7 GW em 2014)
Etanol: novas gerações
PAISS (parceria FINEP e BNDES): R$ 4 bilhões
Alta valor agregado
2º geração, 3º geração e 4º geração
Smart Grid
Implantação de projeto piloto de rede elétrica inteligente
Política Espacial Brasileira - Satélites
2012
2013
2014
2015
2016
Amazonia-1B
Sabia-MAR
2018
2019
CBERS-4
CBERS-3
Amazonia-1
Amazonia-2
ITASAT
IBAS
GEO-COM
GEO-MET
SAR
GEO-COM-2
Política Espacial Brasileira -Foguetes
1600kg @
GTO
800kg @
800km
140kg @
300km
VLM
2014
250kg @
700km
VLS-1
2012
2013
2014
500kg @
750km
VLS-Alfa
2016, 2017
2018, 2020
VLS-Beta
2018
2019
2020
Cyclone-4
2014
Veículo Lançador Cyclone-4
O Cyclone surgiu como versão de uso civil derivada do míssil SS-9;
Para o Cyclone-4, os 1º and 2º estágios são similares aos de seus antecessores: Cyclone-2 and Cyclone-3;
Histórico de lançamentos/sucessos: 228/222
(Cyclone-2: 106/106 (Baikonur);
Cyclone-3: 122/116 (Plesestk))
Família Cyclone LV: Principais fases de desenvolvimento
Sistemas Sistemas
de Lançamento
Espacial Cyclone-4
Desenvolvidos
Política Espacial Brasileira - VSB-30
VSB-30
7º voo 11/12/2010
CLA, Alcântara, MA
A Indústria
dedePetróleo
e Gás de
noO&G
Brasil
– Pré Sal
Cadeia
Valor – A Indústria
no Brasil
Empresas brasileiras atuam há
mais de 50 anos em projetos para
a indústria de Petróleo e Gás,
incluindo plataformas de produção
Topside
Necessidade de obter
participação de Empresas
nacionais para atuação no setor
subsea e downhole – este
segmento é o escopo da FINEP
Subsea
Downhole
+
20
Uso do poder de compra do
Estado + financiamento a
inovação de forma integrada
Projeto de pesquisa na plataforma continental
• Recuperação do Navio Cruzeiro do Sul e Maximiano para Pesquisa Oceanográfica
• Compra de navio para pesquisa: Parceria MCTI, Marinha do Brasil, Ministério da
Defesa, Petrobras, Vale e ANP.
• Negociação para construção de navio de pesquisa em estaleiro brasileiro
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA E INOVAÇÃO INDUSTRIAL
EMBRAPII (projeto piloto)
Instituto de Pesquisas
Tecnológicas - IPT
•Bionanotecnologia
Instituto Nacional de
Tecnologia - INT
•Energia e Saúde
Cimatec/SENAI
•Automação e manufaturas
Programa Ciência Sem Fronteiras
Áreas Prioritárias:
Ciências Básicas, Engenharias e Áreas tecnológicas
Modalidades de Bolsas e Metas Globais (2011 – 2015)
Bolsa Brasil Graduação (1 ano)
27.100
Bolsa Brasil Doutorado (1 ano)
24.600
Bolsa Brasil Doutorado Integral (4 anos)
9.790
Bolsa Brasil Pós-doutorado ( 1ou 2 anos)
8.900
Bolsa Brasil Jovens cientistas de grande talento (3 anos)
860
Pesquisadores Visitantes Especiais no Brasil (3 anos)
390
Outras modalidades de bolsas
3.360
Total de bolsas do governo
75.000
Total de bolsas das empresas
(distribuídas entre as modalidades)
26.000
Total de bolsas
101.000
Programa Ciência Sem Fronteiras
Distribuição das Bolsas de Estudo
País
Quantidade
de bolsas
EUA
18.000
Reino Unido
10.000
Alemanha
França
Itália
10.200
10.000
6.000
Implementação de todas as bolsas prevista até 2014
Centro Nacional de Monitoramento e
Alertas de Desastres Naturais - CEMADEN
Desastres Naturais no Brasil
6%
8%
14%
11%
3%
58%
Seca
Epidemia
Temperatura extrema
Inundação
Deslizamento
Vendavais
Fonte: Vulnerabilidade Ambiental / Rozely Santos, organizadora. – Brasilia: MMA, 2007
Inundações e deslizamentos = 69% das ocorrências
Maior número de fatalidades = deslizamentos de massa em encostas
PROGRAMA VIVER SEM LIMITE: TECNOLOGIA ASSISTIVA
1. Acesso a educação
2. Inclusão Social
3. Atenção à Saúde
4. Acessibilidade:
• Lançamento do portal de tecnologia assistiva em parceria com
10 países.
• Criação do Centro Nacional de Referência em Tecnologia
Assistiva.
• 20 centros juntamente com universidades.
• Linha de Microcrédito subsidiada para equip. em tecnologia
assistiva em até R$25 mil.
• Desoneração de equipamentos em tecnologia assistiva de 160
milhões ano.
• Linhas de crédito da Finep para investimento em tecnologia
assistiva e para desenvolvimento de tecnologia.
Descentralização das universidades federais
Universidades federais
em 2002
Universidades federais
em 2009
Campi = 230
Campi = 43
27
Expandir e fortalecer as atividades de pesquisa
INCT – Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia
126 INCT
Ciberinfraestrutura – RNP Hoje
Ciberinfraestrutura – RNP até 2014
Rute – Rede Universitária de Telemedicina
Evolução do Orçamento do MCTI e de Crédito FINEP de outras fontes
14.00
12.00
R$ bilhões correntes
FNDCT
10.00
12.22
FINEP (Outras fontes de crédito)
0,93 Crédito FINEP - FNDCT
CNPq
Programa Espacial
8.00
8.86
7.92
Programa Nuclear
7.15
Institutos do MCT
0,93
0,41
0,55
6.00
Secis
5.70
Demais ações
4.00
3.83
Pessoal
2.30
2.00
4.54
1.59
2.57
2.84
4.88
0,62
0,23
0,04
0,04
Destaques
Investimentos
MCTI
2011-2014
Ciência sem
Fronteira
R$
3,4 bilhões
CEMADEN
R$
20 milhões
2.01
Navio
Oceanográfico
0.00
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
LOA PLOA
Outras fontes de crédito: FAT, FND, Funttel, BNDES, Tesouro
R$
156 milhões
FINEP – Resultado 2011
RESULTADOS 2011 ($)
+52,68%
R$ milhão
2.250,0
+ 52,7%
2.000,0
1.750,0
Maiores
desembolsos e
contratações da
história da FINEP
1.500,0
1.250,0
1.000,0
750,0
500,0
250,0
-
Liberações*
2008
Contratações*
2009
2010
2011
Liberações* 2011: R$ 1,86 bilhões (aumento de 52,7% em relação a 2010)
Contratações* 2011: R$ 2,50 bilhões (aumento de 52,68% em relação a 2010)
33
Menos de 1% das empresas brasileiras crescem a mais de 20% ao ano.
(IBGE/Endeavor, 2011)
* Previsão para 31-12-2011
Evolução do Crédito - FNDCT
1.0
R$ bilhões correntes
0.93
0.9
0.8
0.7
0.62
0.6
0.5
0.55
0.4
0.41
0.3
0.2
0.1
0.23
0.04
0.04
2006
2007
0.0
2008
2009
2010
2011
LOA
2012
PLOA
Evolução Orçamentária do FNDCT
(fundos setoriais e recursos sob supervisão do FNDCT)
R$ bilhões constantes, IPCA (média anual/dez.2006) para 2000-2006
R$ bilhões correntes para 2007-2012
4.5
4.0
R$ bilhões constantes até 2006 e
R$ bilhões correntes a partir de 2007
3.76
3.5
3.10
3.0
2.36
2.5
1.99
2.0
1.56
1.5
1.10
0.71 0.77
0.60
0.51 0.48
1.0
0.5
2.77
0.22
0.0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
LOA PLOA
Objetivo da Plataforma Aquarius: Modernizar e dinamizar a gestão estratégica do
MCTI, garantir maior transparência e melhores resultados aos investimentos
públicos em CT&I
Princípios de Gestão no MCTI
• Transparência para o Governo e a Sociedade na elaboração e execução
de políticas, programas e ações estratégicas em Ciência, Tecnologia e
Inovação – CT&I;
• Eficiência e eficácia na administração, alinhadas com as principais
políticas de CT&I;
• Uso intensivo das tecnologias de informação e comunicação – TIC para
permitir maior controle social e facilitar modelos de gestão
compartilhada.
Ciência, Tecnologia e Inovação: Estratégia para o país
Aloizio Mercadante
Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação
Brasília, 15 de dezembro de 2011
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Veja apresentação do ministro Mercadante