FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos Araraquara – 22/06/2005 Marcos históricos da FINEP • 1967: Criação da FINEP Estabelecimento de linha para apoio ao desenvolvimento tecnológico da empresa brasileira e para contratação de serviços de consultoria • 1971: Secretaria Executiva do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) • 1971 – 1990: principal responsável, na área federal, pela implantação da infra-estrutura de C&T do País • 1998 – 2004: Criação e Operacionalização dos Fundos Setoriais Missão da FINEP Promover e financiar a inovação e a pesquisa científica e tecnológica em empresas, universidades, centros de pesquisa e outras entidades públicas ou privadas, mobilizando recursos financeiros e integrando instrumentos para o desenvolvimento econômico e social do País. Eixos de Atuação • Ampliação do conhecimento e capacitação de RH; • Pesquisa, desenvolvimento e inovação de produtos e processos no setor empresarial; • Aumento da qualidade e do valor agregado de produtos, processos e serviços, visando o aumento da competitividade externa do país e de suas empresas; • Promoção da inclusão social e da redução das disparidades regionais; • Valorização da capacidade científica e tecnológica instalada e dos recursos naturais do Brasil. Instrumentos de Apoio • Apoio financeiro não reembolsável: FNDCT/ Fundos Setoriais • Apoio Financiamento Reembolsável: TJLP + spread TJLP + spread - % redução de tx. juros • Aporte de capital – Fundos de Investimento e Diretamente em Empresas* • Subvenção econômica: PDTIs ou PDTAs aprovados* • Incentivo fiscal: Lei 8.661/93-PDTI/PDTA Financiamento Não Reembolsável Financiamento Não-Reembolsável Fundos Setoriais Instrumentos de financiamento de projetos de P,D&I, formados por recursos oriundos de contribuições incidentes sobre exploração de recursos naturais pertencentes à União ou sobre impostos/faturamentos /CIDE de empresas de setores específicos. Fundos Setoriais CTPETRO – Lei 9478 Royalties petróleo e gás CTENERG – Lei 9991 Concessionárias 0,75% a 1% CTHIDRO – Lei 9993 4% C.F. geradoras hidroelétricas CTTRANSPO – Lei 9992 10% arrecad. DNER fibra óptica CTMINERAL – Lei 9993 2% da CFEM CTESPACIAL – Lei 9994 Parcela receita de Alcântara FUNTTEL – Lei 10052 Sobre receita das concessões CTINFO – Lei 10176 Fat. empresas de informática Fundo Verde-amarelo – 50% da remessa de royalties, assist.& serviços técnicos + IPI Leis 10168 e 10332 CTINFRA — Lei 10197 20% dos demais fundos CT-AGRO CT-BIOTEC CT-SAÚDE CT-AERO CT-Amazônia Lei 10332 7,5 a 15% da remessa de royalties, assist. & serviços técnicos FNDCT / Fundos Setoriais COMITÊS GESTORES • Comitê Gestor específico para Cada Fundo Setorial •Atribuições: Definição de Diretrizes, Prioridades e Ações •Atribuições: Planejamento e Controle da Alocação de Recursos • Composição: Representantes do MCT, FINEP, CNPq, Ministério Setorial, Agência Reguladora, Comunidade Acadêmica e Setor Empresarial Forma Operacional 1. Ações Verticais 2. Ações Transversais 3. Formas Operacionais Praticadas: • Chamadas Públicas • Carta-Convite • Encomendas • Parcerias - Repasses para Agências que Integram o Sistema de C,T&I Desembolso anual do FNDCT R$ milhões (Atual.Dez/2004,IGP-DI, média anual) R $ m ilh õ e s 1 .6 0 0 1 .4 0 0 1 .2 0 0 1 .0 0 0 L IB E R A Ç Ã O 800 600 400 200 04 20 02 20 00 20 98 19 96 19 94 19 92 19 90 19 88 19 86 19 84 19 82 19 80 19 78 19 76 19 74 19 72 19 19 70 0 Desembolso anual do FNDCT R$ milhões (Atual.Dez/2004,IGP-DI, média anual) R$ milhões 1 .6 0 0 1 .4 0 0 RECEITA 1 .2 0 0 1 .0 0 0 LIBERAÇÃO 800 600 400 200 20 04 20 02 20 00 19 98 19 96 19 94 19 92 19 90 19 88 19 86 19 84 19 82 19 80 19 78 19 76 19 74 19 72 19 70 0 FNDCT - execução financeira (em R$ milhões) 700 606,5 600 513 500 400 332,6 356,9 300 139 200 100 0 89,8 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Fundos Setoriais FNDCT CT BIOTECNOLOGIA CT AMAZÔNIA CT ESPACIAL CT AGRONEGÓCIO CT HIDRO CT AERONÁUTICO CT INFRA CT SAÚDE CT PETRO CT VERDE AMARELO CT ENERG CT MINERAL CT TRANSPORTE CT INFO CT AQUAVIÁRIO SUB-TOTAL FNDCT e Outras Ações TOTAL Orçamento e Programação Orçamento Orçamento 2003 2004 15.000.000 13.000.000 10.000.000 1.050.000 30.000.000 26.000.000 20.000.000 17.000.000 15.000.000 12.000.000 120.000.000 134.828.063 30.000.000 27.000.000 91.040.000 75.040.000 216.000.000 186.000.000 89.630.000 73.620.000 5.000.000 5.000.000 2.370.000 2.370.000 25.000.000 19.000.000 659.040.000 65.277.000 724.317.000 601.908.063 35.541.937 637.450.000 Proposta 2005 30.000.428 20.642.728 1.880.000 31.200.000 42.160.000 15.000.000 145.038.363 31.200.000 87.086.912 199.999.569 75.000.000 6.352.109 207.088 31.540.800 4.591.999 721.899.996 40.000.000 761.899.996 Fundos Setoriais FNDCT CT BIOTECNOLOGIA CT AMAZÔNIA CT ESPACIAL CT AGRONEGÓCIO CT HIDRO CT AERONÁUTICO CT INFRA CT SAÚDE CT PETRO CT VERDE AMARELO CT ENERG CT MINERAL CT TRANSPORTE CT INFO CT AQUAVIÁRIO SUB-TOTAL FNDCT e Outras Ações TOTAL Orçamento e Programação 2005 (R$) Orçamento 2003 15.000.000 30.000.000 20.000.000 15.000.000 120.000.000 30.000.000 91.040.000 216.000.000 89.630.000 5.000.000 2.370.000 25.000.000 659.040.000 65.277.000 724.317.000 Orçamento Receita 2004 Prevista 2005 13.000.000 10.000.000 1.050.000 26.000.000 17.000.000 12.000.000 134.828.063 27.000.000 75.040.000 186.000.000 73.620.000 5.000.000 2.370.000 19.000.000 30.000.000 20.674.000 1.920.000 70.000.000 42.160.000 30.000.000 308.876.972 70.000.000 633.440.000 200.000.000 100.000.000 6.320.000 207.088 31.540.800 19.920.000 601.908.063 1.565.058.860 35.541.937 637.450.000 Proposta 2005 30.000.428 20.642.728 1.880.000 31.200.000 42.160.000 15.000.000 145.038.363 31.200.000 87.086.912 199.999.569 75.000.000 6.352.109 207.088 31.540.800 4.591.999 721.899.996 40.000.000 761.899.996 Desembolso FNDCT em 2004 – distribuição regional Região Sul 16% Região Sudeste 53% Região Norte 5% Região Nordeste 20% Região Centro Oeste 6% Balanço da FINEP: projetos contratados através de Chamadas Públicas e Encomendas 486 500 401 400 255 300 151 200 159 102 100 0 2º S/2001 1º S/2002 2º S/2002 2º S/2003 1º S/2004 2º S/2004 Fundos Setoriais Principais resultados 1999-2004 • R$ 2 bilhões investidos • Mais de 2,5 mil projetos • Participação da ordem de 200 empresas em projetos com ICTs • Apoio a projetos em 60 arranjos produtivos locais no país, totalizando R$ 60 milhões • Apoio à criação de empresas de base tecnológica, de redes de pesquisa, eventos, etc. Financiamento Reembolsável Condições para Obter Crédito A proposta deve ter como foco a inovação do produto, processo e/ou serviço e contribuir para a melhoria da competitividade da organização. Apresentar capacidade de pagamento do crédito e garantias compatíveis com o valor do financiamento. Linhas de Financiamento ADTEN: linha convencional Prazo de Carência: até 3 anos. Prazo de Amortização: até 7 anos. Participação da FINEP em até 80% Garantias: reais (definidas na operação) Encargos: TJLP (9,75%aa) + spread médio (5%aa) Taxa de abertura de crédito: 1% Linhas de Financiamento PRÓ-INOVAÇÃO: encargos reduzidos Atendimento a um dos seguintes critérios: aumento da competitividade externa do país e suas empresas; aumento nas atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico (P&D) realizadas no país e cujos gastos em P&D sejam compatíveis com a dinâmica tecnológica dos setores em que atuam; inovação que tenham relevância regional ou estejam inseridos em arranjos produtivos locais, objeto de programas do Ministério da Ciência e Tecnologia; adensamento tecnológico e dinamização de cadeias produtivas; projetos que sejam desenvolvidos em parceria com universidades, instituições de pesquisa e/ou outras empresas. Linhas de Financiamento PRÓ-INOVAÇÃO: encargos reduzidos Prazo de Carência: até 3 anos. Prazo de Amortização: até 7 anos. Participação da FINEP em até 90% Garantias: reais (definidas na operação) Benefício: redução média de 5% aa nos encargos Linhas de Financiamento Pró-Inovação: Encargos mais reduzidos Ampliação da equipe de pesquisadores graduados – mestres e doutores em, pelo menos, 10% Redução adicional de encargos (até 2,0%) Linhas de Financiamento Pró-Inovação: Encargos mais reduzidos Enquadramento em uma das opções estratégicas da Política Industrial - PITCE: Bens de Capital Fármacos & Medicamentos, Software & Semicondutores Biotecnologia Biomassa Nanotecnologia Redução adicional de encargos (até 3,0% aa) Linhas de Financiamento Pró-Inovação: resumo Critério Benefício Não atendimento Não há (TJLP + spread básico) Critério principal Redução de até 5% Ampliação da equipe de P&D Redução de até 7% Enquadramento na PITCE Redução de até 8% Ampliação da equipe de P&D Enquadramento na PITCE Redução de até 10% Linhas de Financiamento Itens Financiáveis Custeio (matérias-primas, equipe, consultores técnicos, passagens, treinamentos, participação em feiras, etc..) Investimentos (equipamentos, obras civis, instrumentos, softwares, etc..) Não há restrição quanto aos itens serem nacionais ou importados Nosso enfoque não é no item, mas sim na sua adequação às atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico Linhas de Financiamento Garantias hipoteca penhor alienação fiduciária de bens móveis e imóveis bloqueio de recebíveis seguro-garantia aval fiança As garantias são negociadas caso a caso Operações Reembolsáveis R$ milhões 300 188 200 148 120 153 116 84 100 1999 2000 2001 2002 RECURSOS DESEMBOLSADOS 2003 Recursos desembolsados 2004 Operações Reembolsáveis - 2004 11 operações não equalizadas (28%) Operações não equalizadas 8% Operações equalizadas 92% 29 operações equalizadas (72%) Número de Operações Aprovadas (40 operações) Valores Aprovados (R$ 325,2 milhões) Capital de Risco •Aporte de capital em empresas de base tecnológica, na forma de participação direta • Aporte de capital em empresas de base tecnológica, através de fundos de investimento, selecionados via edital público • Projeto INOVAR Desenvolvimento e financiamento de empresas Nível de risco p/investidor Alto Fundadores, amigos e familia Capital semente Capital de risco PAPPE(FVA) CRIATEC Empresas não financeiras INOVAR(FVA) Proinovação e Juro Zero (FVA) Mercado de capitais Bancos Baixo Inicial Emergente Crescimento Estágio Van Osnabrugge and Robinson (2000). Consolidada Incentivos Fiscais Incentivos Fiscais Programa de Desenvolvimento Tecnológico Industrial e Agropecuário - PDTI/PDTA Incentivos fiscais para investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação Complementam os recursos para crédito reembolsável Incentivos Fiscais Programa de Desenvolvimento Tecnológico Industrial e Agropecuário - PDTI/PDTA Redução de até 4% no IR a pagar Redução de 50% no IPI de equipamentos de P&D Depreciação acelerada (metade do tempo) Amortização acelerada (metade do tempo) Crédito do IR e IOF nas transferências de royalties Dedução de transferência de royalties como despesa operacional Incentivos Fiscais Subvenção Econômico ao PDTI/PDTA Benefício padrão Ressarcimento de até 50% das despesas de custeio Limite de 15% do IR devido Benefício - investimentos de custeio 20% maiores Ressarcimento de até 50% das despesas de custeio Limite de 25% do IR devido Marcos Regulatórios – Agenda 2005 • Lei de Inovação - Regulamentação e Aplicação • Regulamentação do FNDCT - Aprovação do Projeto de Lei em tramitação no Congresso Nacional • Incentivos Fiscais Algumas Realizações Doutores/Ano 7000 6000 5000 4000 3000 2000 1000 0 1980 16 000 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 Artigos/Ano 14 000 12 000 10 000 8 000 6 000 4 000 2 000 0 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 FINEP tem contribuído para viabilizar os principais resultados econômicos de C&T FINEP financiou PETROBRÁS /UFBA/ COPPE-UFRJ/PUC-RJ formação de RH e Exploração de petróleo em águas profundas pesquisa na UFBA, COPPE, PUC e outras universidades e projetos na área do petróleo Exploração de petróleo na plataforma continental torna o Brasil quase auto suficiente Cortesia C.H. Brito Cruz FINEP tem contribuído para viabilizar os principais resultados econômicos de C&T FINEP financiou o desenvolvimento da Embrapa e diversos projetos na área do agronegócio EMBRAPA / UFRRJ Economia de fertilizantes na cultura da soja Projeto na UFRRJ traz economia na importação de fertilizantes superior a US$ 1 bilhão / ano Agronegócio: maior item da pauta de exportações do Brasil Exemplo de pequena empresa que se torna grande com inovação 1997 – R$ 6,9 milhões; 1999 – R$ 4,6 milhões 2001 – R$ 9,5 milhões Produtos industrializados de carne 8 0 0 .0 0 0 6 9 3 .7 1 1 Valores em R$ Mil faturamento 6 4 0 .0 0 0 4 6 7 .5 2 4 exportações 3 7 0 .2 0 0 4 9 3 .2 6 6 2 4 8 .0 0 4 2 9 8 .2 9 4 1 7 0 .6 8 1 1 2 0 .2 4 1 9 8 .2 6 3 2 2 9 .0 3 8 6 8 .9 7 5 1 1 8 .0 2 3 1 1 .6 1 1 1996 1 4 .7 8 9 3 3 .2 4 8 1997 1998 7 4 .6 9 7 1999 Evolução das Exportações 2000 2001 2002 2003 Evolução do Faturamento Estimativa para 2004 Exemplo de empresa que foi viabilizada com apoio da FINEP FINEP financiou o início da operação e expansão da OPTO-ELETRÔNICA SÃO CARLOS 25 Valores em R$ Milhões 20 faturamento 15 10 5 exportações 0 1987 1988 1989 1990 US$ 1,1 milhões 1991 1992 1993 1994 1995 1996 US$ 600 mil 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Clientes FINEP A FINEP financiou atividades de P&D em cerca de 5.000 empresas privadas dos mais diversos setores Siderurgia Petroquímica Clientes FINEP Agronegócios Eletro-eletrônica Consultoria Metal -Mecânica Agenda para 2005-2006 Marca da eficiência Simplicidade, rapidez e eficiência na recepção, análise, contratação e acompanhamento de projetos Marca da transparência Transparência nos processos de julgamento e apresentação de resultados. Fazer da FINEP agência modelo de governo eletrônico Sustentabilidade Programas para todos sistema de C,T&I; Capitalização; Carteira de crédito robusta Perspectivas para 2005 - FNDCT Calendário de Chamadas Públicas Maiores prazos para apresentação de propostas Continuidades das ações exitosas Maior aderência à Política de C,T&I Maior disponibilidades de recursos livres Obrigado Michel Chebel Labaki Jr. Diretor Tel. 21 2555.0592 [email protected] www.finep.gov.br