Influência da radiação UV
em seres humanos
Ecologia Energética
Vanessa Matos Gomes
R - UV
• Radiação
ultravioleta:
faixa do espectro
eletromagnético
de comprimentos
de onda entre
100nm e 400nm.
• 7% da energia
emitida pelo sol.
UV - A (320 a 400 nm)
• Sofre pouca absorção pelo O3 estratosférico.
• É importante para sintetizar a vitamina D no organismo.
• O excesso de exposição pode causar queimaduras e, a
longo prazo, causa o envelhecimento precoce (radicais
livres).
(cptec/inpe)
• Penetra mais profundamente na derme.
• Induz pigmentação da pele (fotooxidação da
leucomelanina).
• Mais abundante que a UVB na superfície terrestre (UVA
95%, UVB 5%).
(De Paola, 1998)
UV – B (280 a 320 nm)
• Fortemente absorvida pelo O3 estratosférico.
• É prejudicial à saúde humana, podendo causar
queimaduras e, a longo prazo, câncer de pele.
(cptec/inpe)
• Induz bronzeamento da pele.
• Transforma o ergosterol epidérmico em vitamina D.
• Causa envelhecimento precoce das células
(Ruvolo Júnior, 1997; Steiner, 1995)
• Pode causar lesões no DNA e suprimir resposta
imunológica da pele.
(Streilein et al, 1994)
UV – C (100 a 280 nm)
• Completamente absorvida pelo O2 e O3 estratosférico
e, portanto, não atinge a superfície terrestre.
• É utilizada na esterilização de água e materiais
cirúrgicos.
(cptec/inpe)
• Mais energética!  extremamente lesiva aos seres
vivos.
(Steiner, 1995; Streilein et al, 1994)
IUV x saúde
• Índice ultravioleta: medida da intensidade da
radiação UV, relevante aos efeitos sobre a pele
humana, incidente sobre a superfície da Terra.
• Representa o valor máximo diário da RUV (meio-dia
solar).
Cálculo de IUV:
-Concentração de ozônio
-Posição geográfica da
localidade
-Altitude da superfície
-Hora do dia
-Estação do ano
-Condições atmosféricas
-Tipo de superfície
Por que apresentar o Índice
Ultravioleta (IUV)
ao invés do Tempo de Exposição ?
• Interpretação errônea de tempo de
exposição = período de exposição segura.
• Relação com cor de pele.
• Proposta da OMS.
Efeitos da RUV sobre a pele
A- queimaduras
B- bronzeamento
-imediato: (Breitner and Wennester, 1985; Honingsmann et al.,
1986) sugerem que os mecanismos predominantes para o
surgimento do IPD são alterações nos processos fotoquímicos de
produção da melanina.
-posterior: aumento da atividade de tirosinases e melanócitos;
pequeno grau de proteção (não efetivo).
C- Produção de vitamina D3 (colecalciferol)
RUVB: 7-dehidrocolesterol  pré-vitamina D3
-A pré-vitamina se isomeriza em vitamina D3 num processo
controlado pela temperatura da pele e que se finaliza em até
três dias.
-pequenos períodos de exposição são suficientes.
vitamina D3
-age
sobre os ossos, glândulas paratireóides, rins e
intestino;
-regula metabolismo da função osteoblástica (produção
óssea) e da secreção de PTH (hormônio paratireóide).
-É essencial para evitar o raquitismo em bebês e crianças.
D- Foto-envelhecimento
-ressecamento da pele, rugas, marcas profundas, perda da
elasticidade e pigmentação excessiva de cores e formas
variadas.
-UVA
E- Sardas (efélides )
F- Pintas (nevos melanocíticos)
G- Cânceres de pele
-carcinoma espinocelular
-carcinoma basocelular
-melanoma cutâneo
Efeitos da RUV sobre os olhos
-UVB: fotoqueratite e fotoconjutivite.
-UVA: catarata.
-Cristalino desempenha função importante.
Efeitos da RUV sobre os olhos
• curtas exposições a intensas quantidades de
radiação
-córnea
• longas exposições a baixas intensidades de
radiação.
-cristalino e retina
• exposições prolongadas, mesmo a baixas
intensidades cataratas, pterígio ou alguns
tipos de carcinomas, que podem ser
irreversíveis ou exigir uma intervenção cirúrgica.
Protetores solares
• Tipos: orgânicos e inorgânicos
químicos e físicos ?
Os processos de absorção e reflexão de radiação são
considerados fenômenos físicos desde que não haja
uma reação química.
Filtros orgânicos
• Moléculas
orgânicas
capazes de
absorver a
RUV (alta
energia) e
transformá-la
em radiações
de energias
menores.
• Compostos
aromáticos
com grupos
carboxílicos.
Filtros orgânicos
Filtros orgânicos
• Como os filtros solares absorvem apenas parte da
região do ultravioleta (UVA ou UVB), para se ter uma
proteção completa deve-se fazer uma combinação entre
estes filtros.
Porém...
• Penetração na pele.
• (Saúde é Vital, 2005, março, 43)  hormônio feminino.
• Estudo in vivo de Janjua e colaboradores.
Filtros inorgânicos
• ZnO e TiO2
• Forma mais segura e eficaz de proteger a pele
(Schueller et al, 2000).
• são constituídos de partículas, de preferência com
tamanhos da ordem da radiação que se quer espalhar.
• Tamanho das partículas : eficácia e aparência.
versões micro-particuladas destes óxidos.
(absorvem nem espalham radiação visível, mas absorvem
e espalham a radiação UV – 70 a 200 nm).
Fator de Proteção Solar
• FPS: quantas vezes o tempo de exposição ao sol, sem o
risco de eritema, pode ser aumentado com o uso do
protetor.
• Segundo Diffey (1996), o padrão quantitativo de protetor
solar por unidade de pele necessária para medir o FPS
em humanos é 2 mg/cm2
• Em cada aplicação deverá ser usada a quantidade de
30 a 40 g do produto por um indivíduo adulto, de
tamanho e peso normais.
Referências
• Flor, J; Davolos, M. R. ; Correa, M. A. 2007. Protetores
solares. Quim. Nova, Vol. 30, No. 1, 153-158.
• http://satelite.cptec.inpe.br/uv/
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