Anais da VII Semana de Iniciação Científica II Simpósio de Extensão v. 1, n. 1, 2014 Produção: Resumo Científico ISSN 2317-3852 EFEITOS DA FLEXIBILIZAÇÃO DAS RELAÇÕES TRABALHISTAS LEMOS, Lucas Vinicius Teixeira Lemos - Discente do Curso de Administração da Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR ROCHA, Raquel Dantas da Silva - Discente do Curso de Administração da Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR FIUSA, Raissa Chagas - Discente do Curso de Administração da Faculdade Independente do Nordeste FAINOR SOUZA FILHO, Argemiro Ribeiro de - Doutor em História Social pela USP e Docente da Faculdade Independente do Nordeste – FAINOR O presente trabalho, ainda em fase inicial de pesquisa, busca demonstrar os efeitos da flexibilização das relações de trabalho sob a ótica da empresa e das pessoas envolvidas. Essa tendência no Brasil, iniciada na década de 1980, é influenciada por ideias neoliberais e o reflexo sobre os trabalhadores brasileiros. Neste sentido, a pesquisa tem se firmado pelo método bibliográfico exploratório, por meio da análise de artigos científicos e literatura da área que contribuem para a problematização sobre as relações de trabalho no Brasil contemporâneo. Observa-se que a flexibilização das relações trabalhistas poderia ser a solução do problema da falta de competitividade das empresas, do mercado informal brasileiro e do constante conflito entre empregados e empregadores. No entanto, a construção deste novo modelo tem propiciado a ocorrência da precarização nas relações de trabalho, tais como: o desemprego estrutural, o enfraquecimento e a possível desregulamentação da Consolidação das Leis do Trabalho, e a constante rotatividade de pessoal. Constata-se, portanto, que as ações de reestruturação de flexibilidade frequentemente representam uma maneira de oportunismo patronal, ou seja uma forma dos detentores dos meios de produção controlar o colaborador na procura de maior lucratividade. Palavras-chave Consolidação das Leis do Trabalho, Brasil, História do Direito