Ácido Fólico na população Alvoroço Elaborado por: Adelaide Clara Lemos Joana Rita Correia Miguel Goyanes Ácido Fólico Características gerais Composição Química Ácido Pteroilglutâmico (PteGlu) 1 molécula de ácido pteróico (1 pigmento pterínico + 1 molécula de ácido paraminobenzóico) ligada a 1 função amina do ácido glutâmico Composição Química Meios biológicos e em estado natural POLIGLUTAMATOS Nota: a molécula de ácido glutâmico é indispensável à actividade vitamínica. Metabolismo, absorção e excreção Poliglutamatos Hidrólise Plasma, bílis, cérebro, rim, mucosa do intestino - Conjugase Ácido Pteroil-monoglutâmico ABSORÇÃO Tubo digestivo (mucosa duodenojejunal) Anticonvulsivos (fenantoína e barbitúricos) e contraceptivos orais Metabolismo, absorção e excreção Ácido Fólico DISTRIBUIÇÃO (pelos diferentes tecidos) Reserva Transformado em coenzima activa Metabolismo, absorção e excreção Redução Ácido fólico Ác. Fólico-reductase Ácido diidrofólico (DHF ou FH2) Ácido tetraidrofólico Redução (THF ou FH4) FH2-reductase + Ácido ascórbico Substâncias antifólicas Metabolismo, absorção e excreção EXCREÇÃO Fezes Urina De origem biliar (60 a 90 g/dia) a que se juntam 20% do teor alimentar e as quantidades sintetizadas pelas bactérias intestinais que não foram absorvidas 2 a 5 g/dia, aumentando no caso de ingestão maciça de ácido fólico, desde que os tecidos se encontrem saturados Fontes e Necessidades Tecidos humanos incapazes de sintetizar ácido fólico; necessidades cobertas pela alimentação. O ácido fólico encontra-se: – Concentrações muito baixas em todas as células; – Maiores quantidades , sob a forma de poliglutamatos, no fígado, nos rins, nos músculos, nas batatas, nas leguminosas secas, nos germes de trigo e nos vegetais verdes; Fontes e Necessidades – Na forma livre nos espinafres; – Em quantidade muito baixa no leite e praticamente ausente no leite de cabra. RDA’s: 400 g/dia gravidez e aleitamento: necessidades acrescidas!!! Toxicidade e doses excessivas Raramente causa toxicidade Em quantidades elevadas pode: – – – – Reduzir a absorção do zinco; Provocar convulsões; Precipitar na forma cristalina nos rins; Provocar distúbios GI, alterações no sono, falta de ar, febre, dores de cabeça, diarreia, língua inflamada, anorexia, entre outros. Carência de ácido fólico no homem Anemia megaloblástica associada a uma leucopenia, verificando-se um prolongamento da fase S da mitose com perturbações da síntese de DNA; Manifestações neurológicas, desde neuropatia periférica a perturbações cerebelosas e psíquicas, com modificações de carácter e perturbações de sono e de memória; Carência de ácido fólico no homem Perturbações GI (diarreia), estomatite e glossite; Dermatite herpetiforme, eczema, acne rosáceo ou dermatite espoliativa generalizada. Durante a gravidez, a carência provoca acidentes hemorrágicos e anomalias fetais, nomeadamente, a nível do tubo neural (espinha bífida). Ácido Fólico Estudo de Grupos de Risco Frequência de pessoas para consumos Acima e Abaixo de 400 µg por dia Frequências de consumos 19.00% n=190 81.00% n=81 0 Acima de 400 µg Abaixo de 400 µg Frequência de pessoas por Sexo, para consumos Acima e Abaixo de 400 µg por dia Acima de 400 µg Abaixo de 400 µg sexo Feminino 9.5% n=18 Masculino 40.2% n=326 59.8% n=484 90.5% n=172 Frequência de pessoas por Sexo, para consumos Acima e Abaixo de 400 µg por dia Com base nestes gráficos, consideramos as Mulheres um grupo de risco pois: Correspondem a 59.8% das pessoas que consomem folato abaixo das RDA’s e representam apenas 9.5% das pessoas que consomem acima. Consumos por Classes Sociais Acima de 400 µg Abaixo de 400 µg Frequências para Classes Sociais Se olhássemos só para o 2º gráfico, iríamos considerar apenas a Classe Social Média–Baixa como grupo de risco, pois 41.9% das pessoas que consomem folato abaixo das RDA’s pertencem a essa classe. No entanto, ao analisarmos o 1º gráfico, reparamos que ninguém da Classe Social Baixa consome folato acima das RDA’s, pelo que esta é também uma classe de risco. Isto justifica-se pelo facto da amostra de pessoas da Classe Baixa ser muito inferior á da Classe Média-Baixa. Frequências por Classe Social e por Sexo para consumos Acima e Abaixo de 400 µg por dia Acima de 400 µg Abaixo de 400 µg sexo Feminino Masculino Frequências de Deslocados e Não Deslocados e por Sexo, para consumos Acima e Abaixo de 400 µg Acima de 400 µg Abaixo de 400 µg Acima de 400 µg Abaixo de 400 µg sexo Feminino Masculino Frequências de Deslocados e Não Deslocados, para consumos Acima e Abaixo de 400 µg Pela análise destes gráficos, consideramos os estudantes deslocados um grupo de risco (60.2% das pessoas que consomem folato abaixo as RDA’s e apenas 14.7% das pessoas que consomem acima, pertencem a esse grupo). Comparação dos Alimentos Ingeridos Sexo Masculino Vs Sexo Feminino Consumo Médio para o Sexo Masculino por dia em µg LEGSECAG PAOBRANG 12.7 10.8 9.9 SOPAG 13.1 13.3 86.0 LEITEMGG FÍGADOG BATCOZG 15.2 BATFRITG 16.9 17.9 VACAPORG 29.6 LARANJAG ERVILHAG Consumo Médio para o Sexo Feminino por dia em µg LEGSECAG LEITEMGG 10.0 8.0 7.8 PAOBRANG 57.0 10.5 11.6 SOPAG LARANJAG BATCOZG CROIPASG 13.2 15.9 19.2 19.7 VACAPORG IOGURTG BATFRITG As Leguminosas Secas são os Alimentos que mais folato fornecem quer a Homens, quer a Mulheres; porém elas são consumidas em mais pelos Homens, contribuindo para um aporte de folato substancialmente superior por parte destes. O Leite Meio Gordo, Pão Branco, Laranja, Batatas Fritas, Batata Cozidas e Sopa são alguns dos alimentos que mais folato fornecem a ambos os sexos, mas, são de um modo geral mais consumidos pelos Homens (sobretudo o Pão Branco), sendo responsáveis pelo maior aporte de folato. As únicas excepções são o Leite MG e a Laranja que permitem um maior consumo de folato por parte das Mulheres. O Fígado que é um dos alimentos que mais contribui para o aporte de folato nos Homens (15.2 µg por dia), mas que apenas contribui com 5.7 µg por dia para as Mulheres. Classe Social Alta Vs Classe Social Média-Baixa Consumo Médio para a classe Social Alta por dia em µg LEGSECAG FÍGADOG 10.4 15.2 10.1 LEITEMGG 14.2 SOPAG 17.2 130.2 PAOBRANG ERVILHAG LARANJAG 23.5 BATCOZG 23.6 28.0 VACAPORG 35.0 IOGURTG Consumo Médio para a classe Social Média Baixa por dia em µg LEGSECAG 9.6 PAOBRANG 8.0 10.5 51.4 LEITEMGG SOPAG 11.2 BATCOZG VACAPORG 11.3 LARANJAG 11.4 14.1 15.1 23.9 BATFRITG CROIPASG IOGURTG Tal como acontecia para os Sexos, o que mais varia entre estas duas Classe Sociais, não é tanto a qualidade/tipo de alimento ingeridos mas sim a quantidade, sendo esta que irá influenciar as diferenças no consumo médio de folato Assim temos: As Leg. Secas são, pelo seu elevado teor em Ác. Fólico e o seu moderado consumo, os alimentos que mais contribuem para o aporte de folato em ambas as classes. Contudo, este consumo é muito superior na Classe Alta, pelo que fornece, em média a esta 130.2 µg por dia, ao passo que à Classe Média-Baixa fornece apenas 51.4 µg por dia. A Sopa, Batata Cozida, Laranja, Iogurte e Leite MG contribuem significativamente para o consumo de Ác. fólico em ambas as classes, sendo essa contribuição superior para a Classe Alta, sobretudo no que diz respeito ao Leite MG e à Sopa. Inversamente, as Batatas Fritas e os CroisPast têm uma contribuição de folato superior para a classe Média-Baixa, mas esta diferença é bastante ténue. É de salientar o caso das Ervilhas e sobretudo do Fígado, pois estes dois alimentos contribuem de forma notável para o consumo médio de folato na Classe Alta, sendo que na Classe Média-Baixa, eles têm uma importância reduzida. O Pão Branco e a Vaca e Porco são também bons fornecedores de Ác. fólico, contribuindo para o consumo de folato praticamente de igual forma em ambas as Classes. Classe Social Alta Vs Classe Social Baixa Consumo Médio para a classe Social Alta por dia em µg LEGSECAG 10.4 14.2 15.2 17.2 FÍGADOG 10.1 LEITEMGG 130.2 SOPAG PAOBRANG ERVILHAG 23.5 LARANJAG 23.6 28.0 BATCOZG 35.0 VACAPORG IOGURTG Consumo Médio para a Classe Social Baixa por dia em µg LEGSECAG PAOBRANG 9.4 6.6 6.6 40.2 10.4 CROIPASG LEITEMGG LARANJAG VACAPORG 10.8 11.5 20.0 12.8 16.6 SOPAG BATFRITG ERVILHAG BATCOZG Ao compararmos estas duas classes deparamo-nos com um quadro bastante semelhante ao anterior. No entanto, e como seria de esperar, o consumo Médio de Alimentos (e portanto o aporte de folato), é ligeiramente inferior na Classe Baixa do que na Classe Média-Baixa, pelo que a discrepância é ainda maior. Parece-nos inútil repetir tudo o que foi dito anteriormente, mas achamos importante fazer referência a dois casos: O Iogurte e o Fígado, cujo consumo médio (e consequente contribuição de folato) é significativamente inferior ao da Classe Média-Baixa, notando-se portanto uma maior diferença em relação à Classe Alta. Os CroiPas cujo consumo médio e contribuição para o aporte de folato é bem superior ao da Classe M-B, sendo mais do dobro da Classe Alta. Deslocados Vs Não Deslocados Consumo Médio para Deslocados por dia em µg LEGSECAG PAOBRANG LEITEMGG 8.6 10.4 10.9 11.0 SOPAG 58.0 LARANJAG CROIPASG BATCOZG 11.2 11.3 VACAPORG 15.3 20.7 17.8 BATFRITG ERVILHAG Consumo Médio para Não Deslocados por dia em µg LEGSECAG PAOBRANG 11.9 10.6 10.1 LEITEMGG SOPAG 12.7 14.0 85.8 FÍGADOG BATCOZG LARANJAG 16.1 18.6 VACAPORG 18.8 28.3 BATFRITG IOGURTG Dos alimentos ingeridos pela população em causa, as Leg. Secas são o alimento principal responsável pelo aporte de Ác. Fólico. No entanto, para a população Não Deslocada o valor é bem superior ao da população Deslocada. Pão Branco, Leite MG, Sopa, Laranja, Batata Cozida, VacaPor e Batata Frita são outros dos alimentos que constituem uma boa fonte de Ác. Fólico para ambos os grupos. Há, contudo, a salientar, o facto da população Não Deslocada ter um aporte de folato proveniente do Fígado, bastante superior aos Deslocados (16.1 µg nos Não deslocados e 5.1 µg nos Deslocados). Mulheres Acima de 400 µg Vs Mulheres Abaixo de 400 µg Consumo Médio para Sexo Feminino Acima 400 µg por dia LEGSECAG GRELOSG 13.1 12.2 15.1 16.2 FÍGADOG 12.1 PAOBRANG 103.1 BATCOZG BROCULG 17.0 17.1 LARANJAG CROIPASG 18.4 43.5 SOPAG LEITEMGG Consumo Médio para Sexo Feminino Abaixo 400 µg por dia LEGSECAG LEITEMGG 10.0 7.9 7.7 PAOBRANG 55.3 10.4 11.4 SOPAG LARANJAG BATCOZG CROIPASG 13.1 16.0 19.3 20.0 VACAPORG IOGURTG BATFRITG Mais uma vez se verifica que as Leg. Secas são os dadores, por excelência, de Ác. Fólico, sendo o valor consideravelmente superior no caso das Mulheres com consumo diário Acima de 400 µg (103.1 µg contra 55.3 µg). Pão Branco, Leite MG, Sopa, Laranja, Batata Cozida e CroiPas são dos alimentos que, a seguir às Leg. Secas, mais contribuem para o aporte diário desta vitamina para esta população. No entanto, através da análise do gráfico verifica-se, nas Mulheres com consumos Acima de 400 µg por dia, uma elevada quantidade desta vitamina é proveniente de Grelos, Fígado e Brócolos, respectivamente 43.5 µg; 18.4 µg e 16.2 µg. No caso das Mulheres com consumo Abaixo das 400 µg, os valores de Ác. Fólico provenientes do consumo de Grelos, Fígado e Brócolos são respectivamente 4.3 µg; 5.2 µg e2.1 µg, portanto uma grande discrepância em termos de aporte de folato. Classe Social Média-Baixa Acima de 400 µg Vs Classe Social Média-Baixa Abaixo de 400 µg Consumo Médio para Classe Social Média - Baixa Acima 400 µg por dia LEGSECAG 10.3 PAOBRANG 9.8 SOPAG 10.3 11.3 11.9 97.4 FÍGADOG BATCOZG CROIPASG 12.7 VACAPORG 18.3 23.4 ERVILHAG 26.9 LARANJAG PIZZAG Consumo Médio para Classe Social Média - Baixa Abaixo 400 µg por dia LEGSECAG PAOBRANG 10.8 11.2 9.3 LEITEMGG 8.5 46.5 SOPAG VACAPORG LARANJAG 11.3 11.3 BATCOZG 13.1 23.6 15.8 BATFRITG CROIPASG IOGURTG Leg. Secas, Pão Branco, Leite MG, Sopa, Laranja, etc... são dos alimentos que mais contribuem para o aporte diário de Ác. Fólico para esta classe social. No entanto, as Leg. Secas na Classe MB Acima de 400 µg contribuem com o dobro de folato, relativamente à classe com consumos Abaixo das 400 µg por dia. No que diz respeito aos indivíduos da Classe Social MB com consumo superior a 400 µg por dia, verifica-se um aporte considerável proveniente das Ervilhas e Fígado, principalmente, o que não se verifica para os indivíduos da mesma classe mas com aporte abaixo de 400 µg, onde o aporte proveniente destes alimentos é de apenas 7.8 µg para Ervilhas e 4.3 µg para Fígado. Deslocados Acima de 400 µg Vs Deslocados Abaixo de 400 µg Consumo Médio para Deslocados Acima 400 µg por dia LEGSECAG PAOBRANG 11.1 11.3 11.0 SOPAG 11.3 FÍGADOG 11.9 107.8 BATCOZG ERVILHAG 13.1 16.6 PIZZAG LEITEMGG 24.0 24.0 BATFRITG CROIPASG Consumo Médio para Deslocados Abaixo 400 µg por dia LEGSECAG PAOBRANG 10.3 8.4 LEITEMGG 10.9 55.1 10.9 SOPAG LARANJAG CROIPASG 11.2 11.5 BATCOZG 14.8 18.2 20.5 VACAPORG BATFRITG ERVILHAG As Leg. Secas são uma excelente fonte de folato para os indivíduos deslocados com consumo médio diário Acima de 400 µg, sendo este valor bastante superior ao do grupo de pessoas deslocadas com consumos Abaixo de 40 µg (quase o dobro). O Pão Branco, Leite MG, Sopa, Laranja, Ervilha, etc...são excelentes fontes de folato. Mais uma vez se destaca o Fígado por ser uma importante fonte de folato nos Deslocados com consumo Acima de 400 µg por dia, enquanto que os Deslocados com consumo Abaixo de 400 µg por dia, este valor é muito baixo (4.5 µg de Ác. Fólico). Neste caso também se verifica um bom aporte de folato proveniente de Pizza pelos deslocados com consumo superior a 400 µg por dia, enquanto que nos que consomem abaixo de 400 µg por dia, a Pizza apenas contribui com 3 µg de Ác. Fólico. ÁCIDO FÓLICO Elaboração de uma Política Nutricional 81% da população tem consumos de ácido fólico inferiores às RDA’s grupos de risco: – Mulheres – Classes sociais média baixa e baixa – Deslocados Aumento do consumo de ácido fólico SUPLEMENTAÇÃO? EDUCAÇÃO ALIMENTAR/ DIVERSIFICAÇÃO DA DIETA? FORTIFICAÇÃO? Classes sociais média baixa e baixa - Suplementação Vantagens: - reduzir rapidamente as deficiências no grupo alvo - mais indicada para a terapêutica/prevenção em grupos de risco Inconvenientes: - constante monitorização - resistência face à administração (esquecimento) - $ (custo elevado) Classes sociais média baixa e baixa - Fortificação Vantagens: - não implica mudança de hábitos alimentares - método rápido e eficaz Inconvenientes: - actua na população em geral e não apenas no grupo de risco - falta de subsídio do governo, ou subsídio baixo para este processo tecnológico, o qual se repercute no aumento do custo do produto alimentar em questão * Classes sociais média baixa e baixa – Educação alimentar/ Diversificação da dieta Inconveniente exige uma alteração dos hábitos alimentares no entanto, face à inviabilização dos dois métodos anteriores, consideramos esta solução como a mais adequada. Embora exija um maior esforço por parte dos profissionais de saúde e do governo, no sentido de elaborar estratégias para implementar a mudança de hábitos, e da própria população, não implica custos adicionais Classes sociais média baixa e baixa - Estratégias PASSO 1: sensibilizar a população estudantil com posters e cartazes expostos na faculdade e papéis de tabuleiros na cantinas para aumentar o consumo de alimentos ricos em ácido fólico. Cont. BAIXO CONSUMO DE ÁCIDO FÓLICO ATINGE MAIOR PARTE DA POPULAÇÃO UNIVERSITÁRIA - - COMO COMBATER ESTA CARÊNCIA??? Aumenta o consumo de: Vegetais de folhas verdes; Leguminosas secas; Fígado; Sopa; Leite; Pão; (...) Classes sociais média baixa e baixa - Estratégias PASSO 2: organizar debates para esclarecer os estudantes acerca do problema o ideal seria levar um nutricionista a todas as faculdades para expor o problema e responder a possíveis dúvidas Classes sociais média baixa e baixa - Estratégias PASSO 3: intervenção directa nas cantinas da universidade através da implementação de refeições que incluíssem alimentos ricos em ácido fólico e métodos de cocção que não destruíssem esta vitamina preparações culinárias destroem cerca de 50 a 95% do ácido fólico a folacina é muito susceptível a destruição pelo calor através da cocção prolongada e na preparação de conservas. Vegetais crus: retêm melhor o folato quando cozinhados muito rapidamente e em pouca água (vapor ou microondas) organizar uma acção de formação dirigida a cozinheiros e auxiliares de cozinha Mulheres grupo com necessidades acrescidas, principalmente a população feminina em estudo idade fértil ácido fólico: determinante no desenvolvimento do tubo neural Mulheres – cont. Fortificação e Diversificação da dieta excluídas na medida em que abrangem a totalidade da população SUPLEMENTAÇÃO: em cápsulas ou em comprimidos, parece-nos a solução mais indicada neste caso, pois permite a redução rápida e eficaz das carências do ácido fólico neste grupo alvo. Mulheres - Estratégias Constante monitorização e distribuição; Programa de incentivo ou motivação para a aquisição e administração destes suplementos por parte das mulheres Deslocados Educação alimentar/ Diversificação da dieta - rejeitamos a fortificação e a suplementação pelos motivos apresentados para as classes sociais média baixa e baixa - adoptar-se-iam as mesmas estratégias anteriormente propostas com particular atenção na intervenção em cantinas uma vez que os estudantes deslocados recorrem mais a estes serviços, não só ao almoço, como ao jantar. Conclusão Ao longo da implementação da nossa Política Nutricional devemos estar atentos à concretização dos nossos objectivos a médio e longo prazo. Caso estes não estejam a ser atingidos podemos passar a estratégias mais drásticas, o que neste caso seria a fortificação. medida que não deixa alternativa às pessoas levando a um aumento generalizado do consumo de ácido fólico Conclusão – cont. Pão: como o pão é um alimento bastante consumido pela nossa população, uma estratégia seria a fortificação da farinha com ácido fólico. Leite: além deste também ter um papel preponderante na dieta da população em estudo, possui um factor que não é afectado pela esterilização e que facilita a captação de ácido fólico pelas células.