Terapia de Reidratação Oral e Venosa
Programa de Residência Médica em Pediatria
Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF
Denise Nogueira da Gama Cordeiro
Brasília, 8 de julho de 2008
www.paulomargotto.com.br
Balanço hídrico
Ingestão e Oxidação
de Proteínas,
Carboidratos e
Lipídeos
Perdas pelos
Rins, Pulmões,
Pele e TGI
Água e Solutos
Osmolaridade plasmática
285-295 mOsm/L
Regulação da água
VEC
Sede
Osmolaridade plasmática
Ingesta
Na sérico e
PA
Aldosterona
Reabsorção
do sódio
HAD
Excreção urinária de água
O volume dos compartimentos fluidos varia ao
longo da vida
SIMÕES E SILVA, Ana; ROMANO, Camila. Manual Urgências Pediatria, 2003
Os eletrólitos se distribuem de forma
heterogênea entre os compartimentos
≃
BRUNO, Francisco et al .Piva&Celiny- Medicina Intensiva em Pediatria, 2005
Classificação e Quadro clínico

Segundo os déficits proporcionais de água e eletrólitos:
síndrome diarréica, renal, pele ou trato respiratório

Falência da ação dos mecanismos de compensação:
vasoconstrição, FC, redução das perdas urinárias  má
perfusão (acidose láctica), piora da função renal (acidose
metabólica, alt. eletrolíticas, uréia e creatinina) e ativação
de mec. inflamatórios endógenos (SIRS, CIVD)

Da qualidade e quantidade de líquidos ingeridos ( baixo
aporte – coma, restrição hídrica)
Manifestações clínicas conforme a rapidez e volume líq. perdidos
Desidratação III
Choque hipovolêmico
Acima de 10%
>100 ml/kg
Intersticial, IV e IC
Descompensado
Pregas persistentes
Ressecadas
Enchimento capilar > 4’’
Cianose/moteada
Muito encovados
Muito deprimida
Oligoanúria
Taqui ou bradicardia
Hipotensão
Débeis
Deprimido
7,1-6,8
Manifestações clínicas conforme a composição do líquido perdido
Osm-280-310
↓ LEC
MURAHOVSCHI, Jayme. Pediatria Urgências e Emergências, 2006.
Manifestações clínicas conforme o grau de
desidratação – OMS/Unicef/MS
ou
do
si
co
MORAIS,Mauro B. et al. Guia de Pediatria, 2005
Crianças maiores e adolescentes

Fluido extracelular representa menor parcela do peso

Desidratação leve: redução de 3%
 Desidratação moderada: redução de 6%
 Desidratação grave: redução de 9%
MORAIS, B. et al. Guia de Pediatria, 2005
Tratamento dos distúrbios hidroeletrolíticos
 Perfusão adequada e restabelecer as deficiências de
líquidos e eletrólitos, enquanto são corrigidos os
distúrbios ácido-básicos e as necessidades nutricionais
básicas

Fases de :
Reparação ( rápida ou expansão)
Manutenção e Reposição
Hidratação oral
Indicação: I grau e alguns casos do II grau
Fase de reposição e manutenção
 SRO - 50 a 100 ml após cada evacuação p/ menores
de 12 meses e 100 a 200 ml para os maiores de 12
meses
 Soro caseiro: uma medida pequena e rasa de sal, duas
medidas grandes e rasas de açúcar em copo com 200
ml de água
Fase de reparação
 Pacientes com algum grau de desidratação :
 50 a 100 ml/kg de SRO em 4 a 6 horas

> 2 anos: livre demanda
MORAIS, Mauro B. et al. Guia de Pediatria, 2005
Hidratação oral
Fase de reparação


Perda de peso nas primeiras 2 horas
Vômitos persistentes ( + de 4 episódios /hora)
Ausência de melhora 4 horas após o início,
Convulsão

Dificuldade para ingerir a SRO


SNG ou HV
MORAIS, Mauro B. et al. Guia de Pediatria, 2005
Hidratação endovenosa

Desidratação de III grau
 Desidratação II grau em menores de 3 meses
 Alteração do estado de consciência,
 Vômitos intratáveis,
 Distensão abdominal
 Íleo adinâmico

Fase de reparação
 - Choque
 Fase de manutenção e reposição
BRUNO, Francisco et al. Piva&Celiny- Medicina Intensiva em
Pediatria, 2005.
Hidratação endovenosa

Vários esquemas de reidratação:
- quantidade de líquido perdido
- possíveis perdas posteriores e
a quantidade de líquido de manutenção para cada
indivíduo.

Ao se compensar o comprometimento intravascular,
retorna-se à hidratação por VO
BRUNO, Francisco et al. Piva&Celiny- Medicina Intensiva em Pediatria, 2005.
Composição eletrolítica das soluções de uso parenteral
Albumina humana a 20% - sódio – 130-160mEq/l – albumina a 5% ( diluir)
SIMÕES E SILVA, Ana; ROMANO, Camila. Manual de Urgências em Pediatria, 2003
Fase de reparação

Correção do déficit hidroeletrolítico:
Desaparecimento dos sinais clínicos de desidratação
e duas micções abundantes com densidade urinária
normal
 Desidratação grave: 100 ml/kg em 2 horas
 Desidratação moderada (aquela que necessitou de
hidratação parenteral):
50 ml/kg (1 SG5% : 1 /SF0,9%) na primeira hora e
mais 25 a 50 ml/kg (1:1) nas horas subseqüentes, de
acordo com a gravidade da desidratação e a evolução
clínica

Prazo máximo de reparação  4 horas
MORAIS, Mauro B. Guia de Pediatria, 2005
MURAHOVSCHI,Jayme. Pediatria Urgências e Emergências, 2006
JYH, J.H. et al. Atualizações em Terapia Intensiva Pediátrica, 2007
Fase de reparação

Na desidratação hiponatrêmica e hipernatrêmica
expansão com soro fisiológico

Nos desnutridos energético-proteico graves,
cardiopatias congênitas, Recém-nascidos (RN) com < 2
semanas, no PO imediato com anestesia geral e na Ins.
Renal
 menor velocidade de infusão
Choque

Nível de consciência , pulsos periféricos finos ou
ausentes, tempo de perfusão > 2 a 3 segundos

SF 0,9% - 20 ml/kg, rapidamente, em até 20 minutos,
repetidos se necessário 2 a 3 vezes, após reavaliação
do estado cardiocirculatório
Descaracterizado o estado de choque, retoma-se a
reparação habitual, de acordo com as perdas, visando
à diurese de 2 a 3 ml/kg/hora


Hipotensão: RN  Pressão sístólica (PS) < 60 mmHg
1 a 12 m  PS < 70 mmHg
1 a 10 a  PS < 70 mmHg + 2 x idade
> 10 a  PS < 90 mmHg
MORAIS, Mauro B. et al. Guia de Pediatria, 2005
Choque (alternativa)

Expansões de 20 ml/kg de SF0,9% a cada 20-30
minutos, repetidas até se reverter a depleção
volumétrica

Após a restauração da volemia o objetivo é administrar a
manutenção hidroeletrolítica adicionada das possíveis
perdas e das deficiências eletrolíticas ainda
existentes
BRUNO, Francisco et al. Piva&Celiny- Medicina Intensiva em Pediatria, 2005.
Fase de manutenção

Necessidades hídricas e eletrolíticas variam com o
metabolismo, a superfície corporal e as perdas

1.800ml por m2de SC ou
100 ml de líquidos p/ cada 100 kcalorias metabolizadas

A relação entre o gasto calórico e o peso corporal é
linear (maiores de um mês e até 10 kg)
BRUNO, Francisco et al. Piva&Celiny - Medicina Intensiva em Pediatria, 2005.
Necessidades hidroeletrolíticas segundo o
peso e superfície corpórea
Manutenção
Peso
1-10kg
11-20kg
>20kg
SC-m2
BRUNO, Francisco et al. Piva&Celiny- Medicina Intensiva em Pediatria, 2005
Fase de manutenção – necessidade
calórica e eletrolítica



Glicose
5 a 10 g/100cal/dia, com sol. a 5 e 10% crianças maiores;
Para RNs e lactentes menores - TIG de 4 a 6 mg/kg/min

Cálcio e magnésio

Lactentes nos primeiros meses de vida e
Desnutrição energético-protéica grave
Cálcio: 100 a 200 mg/100 cal - gluconato de cálcio a 10% 2 a 4 ml/kg/dia ( não ultrapassar 34 ml/dia) ou 1 ml/kg/dia de
cloreto de cálcio a 10 %
Magnésio: 0,4 a 0,8 mmol/100 cal ou 0,3-0,5mEq/kg/dia
- Sulfato de magnésio a 10% - 1ml=0,8mEq


MORAIS, Mauro B. et al. Guia de Pediatria, 2005
Fase de reposição depende da causa, da resposta à
infusão inicial e do grau da desidratação
Diarréia
Taquipnéia
30-100 ml/100 cal (SG/SF 1:1)
obs:>10 ev.60 a 100 ou +
15-45/100 cal (água livre)
Fototerapia e berço aquecido
10 ml/100cal (água livre)
Febre
10 ml/100cal (água livre)
Sudorese excessiva
20-40 ml/100cal (água livre)
Outros líquidos
Determinar o volume e
eletrólitos
MORAIS, Mauro B. et al. Guia de Pediatria, 2005
BRUNO, Francisco et al. Piva&Celiny- Medicina Intensiva em Pediatria, 2005
BEVILACQUA, Cesar C. Emergências Pediátricas, 2000
Composição eletrolítica dos fluidos
corporais e das secreções digestivas
SIMÕES E SILVA, Ana; ROMANO, Camila. Manual Urgências Pediatria, 2003
Fase de manutenção e reposição




Sódio: 5 mEq/kg/dia ( 3 mEq/l + 2 mEq/l) com volume hidríco
de manutenção(100 ml/kg/dia) e reposição (30ml/kg/dia) 
sódio a 3,8% (4%) ou sol. 3:1 de SG e SF ( osmoloridade de
75mOsm/l)
sódio a 5% = sol. 2:1 =100mOsm/l
sódio a 3% = sol. 4:1 = 60mOsm/l
sódio a 7,6% = sol.1:1 = 150mOsm/l

Perda média de sódio em paciente com desidratação
moderada por diarréia  8 a 12 mEq/kg

Potássio: 2 a 6 mEq/kg/dia, na proporção máxima de 8% - em
média 4% no PS
MORAIS, Mauro B. et al. Guia de Pediatria, 2005
BRUNO, Francisco et al. Piva&Celiny- Medicina Intensiva em Pediatria, 2005
BEVILACQUA, Cesar C.Emergências Pediátricas, 2000
Hidratação no paciente desnutrido
ACT (IC e EC)
albumina↓
hiperaldosteronismo DC ↓
Fluxo renal ↓
FG ↓

Água no IC constante, porém o LEC é depletado

↓do sódio plasmático, mas ↑do sódio corporal total (IC)

↓ potássio no IC, podendo ser normal ou ↓ no plasma

Fase de expansão com solução fisiológica (20ml/kg a cada 20
minutos ou
1SG5%:1SF0,9% em 2 horas
BRUNO, Francisco et al. Piva&Celiny- Medicina Intensiva em Pediatria, 2005.
Hidratação no paciente desnutrido Manutenção
MURAHOVSCHI,Jayme. Pediatria Urgências e Emergências, 2006
Valores normais do equilíbrio ácido-básico
Normal
pH
7,4
pCO2 40
HCO3 24
→ p/ cada ⇅ 10 mmHg de pCO2 → ⇅ do pH de 0,08 ;
→ p/cada ⇅ 10 mEq/l do Bicarbonato → ⇅ do pH de 0,15
BRUNO, Francisco et al. Piva&Celiny- Medicina Intensiva em Pediatria, 2005
Acidose metabólica



pH < 7,10 com bicarbonato ≤ 10 mEq/l: corrigir
entre 7,1 e 7,2  avaliar
Na maioria das crianças desidratadas a adequada reposição
hidríca corrige a acidose

Estimativa de déficit de bicarbonato:
BE x peso x 0,3 ou (15 – bicarb. atual) x peso x 0,6 (0,3)

1/2 do volume em 1 ou 2 horas ou 1/3 em bolus e o outro 1/3
diluído no soro de hidratação nas próximas 6-8 horas  fazer o
Bic.Na a 1,4% ( diluir uma parte do bic.a 8,4% em 5 partes de
SG5%).

Sol. 6 SG5% : 3 SF : 1de bic.Na a 3% ou
Sol. 3 SG5%: 2 SF : 1 de bic. a 1,4%
Gasometria desconhecida:
Expansão de 50 ml/kg
com 1SG5% :1SF
BRUNO, Francisco et al. Piva&Celiny- Medicina Intensiva em Pediatria, 2005
MURAHOVSCHI,Jayme. Pediatria Urgências e Emergências, 2006
Hidratação no hipernatrêmico (correção com sol.1:1)


Evitar a correção rápida e infusão de fluidos muito
hipotônicos
Na hipernatremia crônica (> 24 horas de instalação):
correção em no mínimo 2 dias, não excedendo a taxa
de queda do sódio de 0,4mEq/kg/h
Correção:



Choque : SF 20 ml/kg EV, repetindo-se enquanto durar o
choque
Ausência de sinais de choque e ainda desidratado:
SF0,9% e SG5%, numa sol. 1:1, a 10 ml/kg/h (0,7
mEq/kg/h) por aproximadamente 6 horas – tratamento
de hipernatremia aguda
Normovolemia (sem desidratação) : sol 1:1 de SF0,9%
+ SG5%, na veloc. de 4 a 6 ml/kg/h, até que o sódio
atinja valores menores de 160mEq/l – tratamento de
hipernatremia crônica
SIMÕES E SILVA, Ana; Manual de Urgências em Pediatria, 2003
Hidratação no hipernatrêmico (correção com
sol.1:1)

Estimativa do volume a ser adicionado para reduzir o sódio
até 160 mEq/l, num paciente de 10 Kg, desidratado, com sódio
inicial de 170 mEq/l e sem sinais de choque:
[Na]f x Vf = [Na]i x Vi + [Na]adicionado x Vol.adicionado(Va)
Ex:
160 x (0,6 x 10) + Va = 170 x (0,6 x 10) + 75 x Va
Va = 0,705 litros
SIMÕES E SILVA, Ana; Manual de Urgências em Pediatria, 2003
Hidratação no hipernatrêmico




Distúrbio agudo (< 24 horas) 10 ml/kg/h
Distúrbio crônico ( > 24 horas)  5 ml/kg/h
Distútbio hiperagudo (<12 horas), sintomática ou com
sódio acima de 180 mEq/l  SG5% P/ REDUZIR o
sódio até 170mEq/l
DAL(litros) = (Peso em Kg X 0,6) X (Sódio presente –
170) / 170 em 4 horas
Na prática: infusão de 4 ml/kg de SG5% para cada 1
mEq/l de redução no sódio
SIMÕES E SILVA, Ana; Manual de Urgências em Pediatria, 2003
Hidratação no hipernatrêmico (Correção com SG5%)

Estimativa da redução no sódio sérico causada pela retenção
de 1 litro de solução infundida
Mudança no sódio sérico = sódio infundido-sódio sérico
(0,6xpeso) + 1
Exemplo: peso de 10 Kg c/ sódio sérico de 158 mEq/l
0 – 158
= 22,5mEq/l reduzidos pela infusão de 1 litro de SG5%
(0,6x10) + 1
P/ reduzir 10 mEq/l/dia seria necessário infundir 0,44 litros de SG5% em 24h


Não interromper se precisar novas expansões( p/ perdas
volumosas)
Se dieta zero não esquecer das necessidades básicas ( a
hidratação ficará com sódio a 2%)
BRUNO, Francisco et al. Piva&Celiny- Medicina Intensiva em Pediatria, 2005
Hidratação no hipernatrêmico (correção
com sol.de sódio a 2% ou 3%



Após expansão calcular déficit de água livre:
0,6x peso x ( 1-140/sódio encontrado)
O DAL deve ser reposto em 48-72 horas, com soluções
a 2 a 3 % de sódio, induzindo queda da natremia não
superior a 0,5 mEq/kg/h
CARPI, Mario F. Pediatria Clínica./Departamento de Pediatria ,
Faculdade de Medicina de Botucatu, 1º ed.,2006
Hidratação no hiponatrêmico (correção
com NaCl a 3%)

Antes da Fase de EXPANSÃO se sódio < 120 mEq/l ou
sintomático  corrigir
Déficit de sódio = 0,6 x Peso(kg) x (130 – sódio atual)
 10ml/kg/h ou 3gts/kg/min
(Corrigir para 125 no desnutrido)
Solução hipertônica de NaCl a 3% (0,513mEq/ml) - 3 a
5mEq/kg/hora

NaCl a 3%  12 a 15 ml/kg em 1 hora (convulsão
hiponatrêmica) – eleva o sódio sérico em 10mEq/l

NaCl a 3% = 15 ml de NaCl a 20% + 85 ml SG 5%
CARPI, Mario F. Pediatria Clínica Faculdade de Medicina de Botucatu, 1º ed.,2006
Hidratação no hiponatrêmico (correção
com NaCl a 3%)

Estimativa do volume a ser adicionado para elevar o sódio
até 120 mEq/l, num paciente de 10 Kg, normohidratado, com
12 horas de distúrbio, sódio inicial de 110 mEq/l e sintomático:
[Na]f x Vf = [Na]i x Vi + [Na]adicionado x Vol.adicionado(Va)
Ex:
120 x (0,6 x 10) + Va = 110 x (0,6 x 10) + 500 x Va
Va = 0,158 litros em 5 a 10 horas (veloc. De 1 a 2 mEq/l/h)
SIMÕES E SILVA, Ana; Manual de Urgências em Pediatria, 2003
Hidratação no hiponatrêmico (correção com SF0,9%
ou sol. 1:1)



Corrigir se sódio < 120 mEq/l ou sintomático
Pacientes com choque: SF a cada 20 minutos
Pacientes desidratados sem choque:
SF0,9% ou sol.1:1 de SF0,9% e SG5%, em infusão mais
lenta, a 10ml/kg/h (5 mEq/kg/h) – tratar como distúrbio
agudo

Em distúrbio crônico ( > 48 h): Elevar o sódio na velocidade de
0,5 mEq/L/hora ou 0,4 mEq/Kg/h – total de 10 mEq/l nas 24 h

Distúrbio hiperagudo (< 12 horas): elevar o sódio na velocidade
de até 5mEq/L/hora ou 3mEq/kg/h

Distúrbio agudo (< 24 horas): Velocidade de 1 a 2 mEq/l/hora
SIMÕES E SILVA, Ana; Manual de Urgências em Pediatria, 2003
Hidratação no hiponatrêmico

No normovolêmico corrigir o sódio para atingir sódio de
125mEq/l ou desaparecimento dos sinais clínicos quando:
< 120 mEq/l nas formas agudas,
<110 mEq/l nas crônicas ou
< 130 mEq/l se com sintomas

Mudança no sódio sérico para 1 litro de solução retida =
sódio infundido-sódio sérico
(0,6xpeso) + 1

Ex:
513 – 112 = 21,1 mEq/l
(0,6 x 30) + 1
Objetivo:
10 mEq/l/dia na crônica
12 mEq/l/dia na aguda
CARPI, Mario F. Pediatria Clínica Faculdade de Medicina de Botucatu, 1º ed.,2006
Obrigada
Nota do Editor do site
www.paulomargotto.com.br
Dr. Paulo R. Margotto
Consultem:
HIDRATAÇÃO VENOSA NO RN
Autor(es): Paulo R. Margotto / Ana
Maria C. Paula
FLÚIDOS E ELETRÓLITOS
Autor(es): Paulo R. Margotto
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Terapia de Reidratação Oral e Venosa