Marília Carvalho Batista
“Contraste entre ensino do português como língua estrangeira (LE) ou língua segunda
(L2) e como língua primeira (L1)”
O artigo se inicia com a explicitação de especificidades do processo de ensinar
Português na perspectiva de uma língua estrangeira (LE) ou língua segunda (L2),
indicando, depois, diferenças entre ensinar essa modalidade e ensinar o Português
como língua primeira (L1). Neste trabalho, intencionamos lavrar esse contraste de
ensino dessas modalidades do Português para apoiar a política de implantação do PLE
nas instituições e para fortalecer a formação do profissional que trabalha com essas
modalidades da língua portuguesa. Na prática, queremos contribuir com o argumento
de que o PLE é estratégico e merece ser incluído em todo e qualquer curso de Letras
como disciplina ou atividade formativa importante do profissional da área da
linguagem equipado para ensinar línguas. Concluímos que o PLE tem uma
especificidade que não ocorre naturalmente aos profissionais e que sua introdução no
currículo e como prática de ensino nas escolas e universidades precisa ser planejada
com fundamentos. Uma língua natural equivale à produção e condição de vida real em
sociedade. A língua se forma e se transforma nas e pelas relações sociais de indivíduos
em coletividade, o que supõe uma forma de sociabilidade para que a língua emerja.
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Contraste entre ensino do português como língua estrangeira (LE)