III Jornada de Biomedicina da UNIFAL-MG – Edição 2014
Influência do estresse sob os níveis pressóricos de jovens
universitários
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Alfredo Marques Fiuza , André Luiz Thomaz de Souza , Angêlo Tadayochi Bortoli Hanai ,Thiago
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Donizeth da Silva , Evelise Aline Soares .
*[email protected]
1
Acadêmico do curso de Medicina, UNIFAL-MG.
Mestrando em Enfermagem, UNIFAL-MG.
3
Acadêmico do curso de Medicina, UNIFENAS-MG.
4
Acadêmico do curso de Odontologia, UNIFENAS-MG.
5
Docente em Anatomia Humana, UNIFAL-MG.
2
Palavras-chave: pressão arterial; estresse; universitários.
Introdução
O estresse é um dos fatores de risco para as doenças
cardiovasculares. No momento de estresse, o corpo
desencadeia respostas de luta e/ou fuga, manifestando
uma série de mudanças, dentre elas a vasoconstrição,
o aumento dos batimentos cardíacos, a resistência nos
vasos sanguíneos periféricos e, consequentemente o
aumento da pressão arterial (TORTORA; GRABOWSKI,
2002). O objetivo do presente estudo foi verificar os
valores pressóricos de jovens universitários antes e
após da realização de uma avaliação bimestral de
grande peso, condição esta considerada pelos alunos
como um evento estressante.
Metodologia
O estudo foi realizado com 34 acadêmicos de ambos
os sexos, com idade entre 17 e 27 anos, matriculados
no primeiro período do Curso de Enfermagem cursando
a disciplina de Anatomia Humana. Para a verificação
dos valores pressóricos utilizou-se as recomendações
da VI Diretriz Brasileira de Hipertensão. Os níveis
tencionais foram obtidos em três momentos diferentes:
01) Verificado os valores da pressão arterial (PA) em
dia letivo normal sem agendamento de avaliações
(valor controle); Coleta 02) Valor da PA obtidos minutos
antes de uma prova prática de anatomia; Coleta 03)
Valor da PA obtidos minutos depois da prova prática de
anatomia.
Resultados e Discussão
Os valores da PA antes foram comparados aos valores
normais da PA e 30 alunos apresentaram aumento da
PA antes da avaliação, 02 alunos diminuição da PA e
02 a PA manteve-se normal. Dos 30 alunos com PA
elevada 22 após a prova voltaram aos valores normais.
Embora existam dificuldades em conceituar e até
mesmo mensurar o estresse, um fenômeno
característico resultante dessa condição é a elevação
dos níveis pressóricos (LIMA; LIMA-NETO, 2010).
Destaca-se que é fundamental a exploração científica
direcionada a elevação da PA em indivíduos não
hipertensos, por se tratarem de situações que
desencadeia um risco potencial a saúde do indivíduo.
Conclusões
O universitário em situações de prova didática
apresenta valores significativos para pressão arterial
elevada, de modo, que o estresse pré-prova pode estar
associado nessa manifestação. No futuro torna-se
importante o desenvolvimento de estudos clínicos que
avaliem este de objeto de estudo, bem como a
investigação de modelos de intervenções.
LIMA Jr. E.; LIMA Neto, E. Hipertensão arterial: aspectos comportamentais
– Estresse e migração. Rev Bras Hipertens v. 17, n. 4, p. 210-225, 2010.
Sociedade Brasileira de Hipertensão Arterial, Sociedade Brasileira de
Cardiologia, Sociedade Brasileira de Nefrologia. VI Diretrizes Brasileiras de
Hipertensão Arterial. Rev Bras Hipertens, v. 13, n. 1, p. 1-68, 2010.
TORTORA, G. J.; GRABOWSKI, S. R. Princípios de anatomia e
fisiologia. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
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