ÍNDICE - 25/08/2004 O Estado de S.Paulo ..................................................................................................................3 Geral..............................................................................................................................................3 Supermercados recolhem inseticidas ....................................................................................................3 Jornal de Brasília ........................................................................................................................4 Brasil .............................................................................................................................................4 Anvisa suspende registro de inseticidas domésticos ...............................................................................4 Folha de S.Paulo.........................................................................................................................5 São Paulo/ PRODUTO PROIBIDO ....................................................................................................5 Em 99, inseticida contaminou servidores no RS .....................................................................................5 Jornal da Tarde (SP)..................................................................................................................6 Cidade ...........................................................................................................................................6 Inseticidas suspensos pela Anvisa........................................................................................................6 A Gazeta (ES)...............................................................................................................................7 Cidades..........................................................................................................................................7 Drogarias divididas com proibição..........................................................................................................7 A Gazeta (ES)...............................................................................................................................8 Cidades..........................................................................................................................................8 Saúde retira inseticidas das prateleiras .................................................................................................8 Estado de Minas (MG)................................................................................................................9 Gerais............................................................................................................................................9 Anvisa tira inseticidas do mercado ........................................................................................................9 Zero Hora (RS)...........................................................................................................................11 Geral............................................................................................................................................ 11 Depósito com remédios irregulares é interditado................................................................................... 11 Zero Hora (RS)...........................................................................................................................12 Geral............................................................................................................................................ 12 Empresas contestam decisão da Anvisa.............................................................................................. 12 Diário Catarinense (SC) ..........................................................................................................13 Geral............................................................................................................................................ 13 Anvisa proíbe uso de 63 inseticidas ..................................................................................................... 13 A Notícia (SC).............................................................................................................................15 Geral............................................................................................................................................ 15 Vigilância retira baraticidas do mercado............................................................................................... 15 Jornal de Santa Catarina (SC)...............................................................................................16 Geral............................................................................................................................................ 16 Vigilância vai tirar inseticidas das prateleiras ........................................................................................ 16 Jornal de Santa Catarina (SC)...............................................................................................17 Geral............................................................................................................................................ 17 Empresas contestam decisão............................................................................................................. 17 O Popular (GO) ..........................................................................................................................18 Cidades........................................................................................................................................ 18 Anvisa proíbe inseticidas .................................................................................................................... 18 Diário da Manhã (GO)...............................................................................................................19 Cidades........................................................................................................................................ 19 Publicidade ilegal fora da farmácia....................................................................................................... 19 A Gazeta de Cuiabá (MT) ........................................................................................................20 Economia.................................................................................................................................... 20 Iniciativa privada tocará Ceasas........................................................................................................... 20 A Gazeta de Cuiabá (MT) ........................................................................................................21 Nacional ...................................................................................................................................... 21 Panorama Nacional............................................................................................................................ 21 Anvisa.................................................................................................................................. 21 O Norte (PB)...............................................................................................................................22 Cidades........................................................................................................................................ 22 Medicamento contra micose é apreendido ........................................................................................... 22 O Estado de S.Paulo 25/08/2004 Geral Supermercados recolhem inseticidas MAURÍCIO KANNO A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou uma lista de inseticidas suspensos, mas a assessoria da agência informou que o documento ainda não é definitivo. No entanto, até as empresas responsáveis comprovarem que não há problemas em seus produtos, a suspensão continua valendo. A assessoria do Carrefour informou ontem que determinou a retirada dos produtos citados já na manhã de ontem e só depois negociará com os fabricantes. O Wal-Mart também começou a recolher os produtos. O grupo Pão de Açúcar disse, também por meio da Assessoria de Imprensa, que, apesar de já ter iniciado levantamento e contato com fabricantes, ainda não sabe se tem os produtos em seus estoques. A Vigilância Sanitária, responsável pela fiscalização nas fábricas, disse que começa a operação assim que receber uma lista da agência. A Ceras Johnson, única empresa a falar ao Estado, informou que está negociando com a Anvisa para esclarecer que seus dois produtos que constam da lista não têm a substância e possuem um dispositivo de segurança. Jornal de Brasília 25/08/2004 Brasil Anvisa suspende registro de inseticidas domésticos A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu, ontem, os registros de vários inseticidas de uso doméstico e em ambientes coletivos, que contém o clorpirifós como princípio ativo. Os comerciantes que não retirarem os produtos das prateleiras poderão ser notificados, de acordo com a Lei 6.437/77 e receberem multas que variam de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão. Em outros países esse tipo de produto é proibido. O pedido para retirada dos produtos foi feito pelo Ministério Público Federal e a resolução foi publicada ontem, no Diário Oficial da União. De acordo com informações da Anvisa ainda estão sendo feitos os levantamentos de todos os produtos que contém o clorpirifós e que deverão ser retirados do mercado, entre eles estão o Baygon MataBaratas, Anti-Mosca Pirinset e Tedox Anti-Cupim. Está proibido industrializar, distribuir e comercializar esses produtos. Folha de S.Paulo 25/08/2004 São Paulo/ PRODUTO PROIBIDO Em 99, inseticida contaminou servidores no RS DA AGÊNCIA FOLHA DO "AGORA" Casos de contaminação de funcionários do GHC (Grupo Hospitalar Conceição), em Porto Alegre, em junho de 1999, já haviam alertado o Ministério Público Federal gaúcho para os riscos do uso de inseticida à base de clorpirifós. Ontem, o governo proibiu a produção, a venda e o uso de 63 inseticidas à base da substância, que pode causar danos ao sistema neurológico. A medida atendeu a uma liminar da Justiça Federal gaúcha numa ação civil pública movida pela Procuradoria. No Tribunal de Justiça de Porto Alegre, tramitam ações de 147 funcionários que tiveram contato com o clorpirifós após a dedetização dos 13 postos e do hospital público que compõem o GHC, mantido pelo Ministério da Saúde, por intoxicação no trabalho. Segundo uma das advogadas que acompanham os processos, Clarisse Barcelos Lima, as vítimas obtiveram direito a acompanhamento médico capacitado. A Procuradoria da República informou que 143 funcionários do GHC estão sendo avaliados. Desses, 33 já haviam sido submetidos a todos os exames e, em dez casos, ficou "comprovado que os danos clínicos e psicológicos foram provocados pela contaminação por clorpirifós". Segundo o assessor jurídico do GHC, Jarbas Fagundes, as duas empresas responsáveis pela dedetização foram processadas, mas "desapareceram do mercado". Inseticidas cuja produção e venda foram proibidas pela Anvisa continuam à venda nas prateleiras dos supermercados da capital paulista. A reportagem visitou ontem seis estabelecimentos e, em todos, encontrou pelo menos um dos produtos proibidos. Segundo a Anvisa, a decisão de impedir a venda não é definitiva. Jornal da Tarde (SP) 25/08/2004 Cidade Inseticidas suspensos pela Anvisa Relação tem 63 nomes de inseticidas suspensos por conter clorpirifós - que, segundo estudos, afeta o sistema neurológico MAURÍCIO KANNO A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou a lista de inseticidas suspensos desde ontem por serem feitos a partir do princípio ativo clorpirifós, mas informou que a relação ainda não é definitiva. No entanto, até os fabricantes comprovarem que não há problemas em seus produtos, a suspensão continua valendo. Segundo a agência, estudos mostraram que a substância afeta a sistema neurológico. Supermercados retiram produtos Alguns supermercados já começaram a retirá-los de prateleiras e estoques. O Carrefour informou que determinou a retirada dos produtos já na manhã de ontem e só depois negociará com os fabricantes. O Wal-Mart também começou a recolhê-los. O Grupo Pão de Açúcar explicou que, apesar de já ter iniciado levantamento e ter entrado em contato com os fabricantes, ainda não sabe se tem os produtos em seus estoques. A Vigilância Sanitária, responsável pela fiscalização nas fábricas, afirmou que começa a operação de recolhimento assim que receber a lista da Anvisa. A Ceras Johnson informou que negocia com a agência para esclarecer que seus dois produtos que constam da lista não têm a substância e possuem um dispositivo de segurança. A Gazeta (ES) 25/08/2004 Cidades Drogarias divididas com proibição A proibição de propaganda de medicamentos no interior das farmácias e drogarias de todo o país divide opiniões de farmacêuticos e proprietários de drogarias da Grande Vitória. Enquanto alguns aprovam a medida, para combater a automedicação, outros criticam a determinação. Mensagens e imagens que caracterizam propaganda não poderão mais estar expostas nas farmácias, a partir da segunda quinzena de setembro. A medida estabelecida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pretende evitar a automedicação. Responsável pela Drogaria Juliana, em Coqueiral de Itaparica, Sueli Sabina, acredita que a propaganda não incentiva a automedicação e não concorda com a proibição. "Há lei que obriga a manter no estabelecimento um farmacêutico; então não há o que temer. Esse profissional pode orientar o cliente. Será que retirar as propagandas vai reduzir a automedicação?", questiona. Já o proprietário da Farmácia Central, em Bela Aurora, Nilton Zupelli, é a favor da resolução federal. "Na minha farmácia coloco panfletos de promoção de fraldas e cosméticos, mas não faço propaganda de remédios que precisam de orientação médica para ser vendido. Concordo com a resolução, porque não se deve propaganda de medicamentos", explica. Associação. A gerente de Monitoramento e Fiscalização de Propaganda, Publicidade, Promoção e Informação de Produtos sujeitos à Vigilância Sanitária da Anvisa, Maria José Delgado Fagundes, afirma que a resolução 199, de 17 de agosto, exige que a informação sobre medicamentos não seja associada a técnicas de propaganda. Segundo ela, o órgão fiscalizador exige que a informação sobre o medicamento seja dada corretamente para o paciente. Para que isso aconteça, as farmácias devem deixar à mostra, sobre o balcão, as listas com medicamentos separados por classe terapêutica. "O medicamento não é um produto qualquer. Do ponto de vista da saúde pública, os remédios são utilizados para atender a uma necessidade de tratamento prolongado ou para sanar algum sintoma indesejado. Usar as informações dos medicamentos e associá-las a propagandas é errado porque pode estimular a automedicação", acrescenta. A nova regra começa a vigorar no dia 17 de setembro. Os infratores estarão sujeitos a multas que variam de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão. A Gazeta (ES) 25/08/2004 Cidades Saúde retira inseticidas das prateleiras Os inseticidas de uso doméstico à base do princípio ativo Clorpirifós - entre eles Baygon Mata-Baratas, Anti-Mosca Pirinset, Tedox Anti-Cupim - não poderão ser vendidos mais à população. A iniciativa obedece a resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que entrou em vigor ontem. A decisão do órgão federal cumpre a ação cautelar do Ministério Público Federal, que após receber queixas e reclamações de pessoas intoxicadas decidiu reavaliar os produtos. Eles deverão ser recolhidos dos supermercados e estabelecimentos comerciais a partir de hoje. Por enquanto, fica mantida apenas a produção e comercialização dos chamados porta-iscas, que são dotados de embalagens seguras, protegendo crianças e animais da exposição do produto. Segundo o gerente geral de toxicologia da Anvisa, Luiz Claudio Meireles, os inseticidas com o princípio ativo Clorpirifós não são mais comercializados nos Estados Unidos e em países da União Européia pois já foi comprovado que eles são prejudiciais à saúde. Recolhimento. Seguindo a resolução, as vigilâncias sanitárias municipais serão responsáveis pela fiscalização do processo de comercialização e distribuição. A orientação da Anvisa é que os produtos mantidos em casa pelos consumidores devem ser devolvidos ao fabricante ou entregue à loja onde foi adquirido. "De forma alguma, o consumidor deve jogar no lixo este tipo de produto. Ele pode contaminar o meio ambiente e poluir o solo. Os inseticidas devem ser embalados em saco plástico e entregue nos locais citados pelo órgão federal", complementa a coordenadora do Centro de Atendimento Toxicológico da Secretaria de Estado da Saúde, Sony de Freitas Itho. De acordo com a assessoria de imprensa da Anvisa, uma nota, explicando os procedimentos para administração destes produtos e de que forma será a fiscalização, será entregue hoje às vigilâncias estaduais. Os comerciantes que desrespeitarem a resolução podem receber punições, que vão desde notificações a multas que variam de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão. Serviço Para esclarecer dúvidas sobre como deve proceder a devolução do produto, o consumidor pode entrar em contato com a Anvisa. O telefone é o 0800-61-1997. E o endereço na Internet é www.anvisa.gov.br. Entrar em contato com o fabricante é outra opção. Vale lembrar que os estabelecimentos comerciais também estão aptos a receber a devolução do produto. Estado de Minas (MG) 25/08/2004 Gerais Anvisa tira inseticidas do mercado Supermercados de todo o Estado já começaram a retirar os produtos condenados de suas prateleiras A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda de vários inseticidas no País, por provocarem reações como distúrbios cerebrais e prejudicar o desenvolvimento de crianças. Todos os produtos à base do princípio ativo Clorpirifós devem ser retirados do mercado. Entre as marcas mais conhecidas que contêm essa fórmula estão Baygon Mata-Baratas, Anti-Mosca Pirinset, Tedox Anti-Cupim, Raid Iscas e Mata Baratas, Rodox Mata Barata e SBP Iscas e Mata Baratas. Está proibido industrializar, produzir, distribuir, comercializar e entregar esses produtos ao consumo. A medida endossa decisão judicial a partir de ação do Ministério Público Federal e será publicada, hoje, no Diário Oficial da União. Segundo a diretora de Vigilância em Medicamentos e Produtos da Secretaria de Estado da Saúde, Terezinha Póvoa, os estudos da Anvisa a respeito desses inseticidas começaram em 1999. Naquela época, cerca de 150 pessoas foram intoxicadas, no Rio Grande do Sul, pela ação de algumas marcas. O dano à saúde desses cidadãos gerou uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público Federal e motivou as investigações. NOTIFICAÇÃO Conforme a diretora da SES, todas as vigilâncias sanitárias municipais do Estado já foram comunicadas de que o comércio deve recolher os inseticidas e devolvê-los aos fornecedores. A dispensa do material deverá envolver técnicos especializados em meio ambiente, conforme prevê a resolução da Anvisa. O clorpirifós é um produto que, apesar de ser largamente usado em ambientes domésticos, tem no seu princípio ativo substância de alto risco à saúde, levando a problemas no sistema nervoso e a déficits de função cognitiva. No mês passado, a Anvisa voltou a avaliar o clorpirifós e concluiu, com base em estudos científicos internacionais, pesquisas bibliográficas e laboratoriais, que as intoxicações podem provocar distúrbios cerebrais e afetar o desenvolvimento de crianças. Os comerciantes que mantiverem os inseticidas nas prateleiras estão sujeitos a multas de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda de vários inseticidas no País, por provocarem reações como distúrbios cerebrais e prejudicar o desenvolvimento de crianças. Todos os produtos à base do princípio ativo Clorpirifós devem ser retirados do mercado. Entre as marcas mais conhecidas que contêm essa fórmula estão Baygon Mata-Baratas, Anti-Mosca Pirinset, Tedox Anti-Cupim, Raid Iscas e Mata Baratas, Rodox Mata Barata e SBP Iscas e Mata Baratas. Está proibido industrializar, produzir, distribuir, comercializar e entregar esses produtos ao consumo. A medida endossa decisão judicial a partir de ação do Ministério Público Federal e será publicada, hoje, no Diário Oficial da União. Segundo a diretora de Vigilância em Medicamentos e Produtos da Secretaria de Estado da Saúde, Terezinha Póvoa, os estudos da Anvisa a respeito desses inseticidas começaram em 1999. Naquela época, cerca de 150 pessoas foram intoxicadas, no Rio Grande do Sul, pela ação de algumas marcas. O dano à saúde desses cidadãos gerou uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público Federal e motivou as investigações. NOTIFICAÇÃO Conforme a diretora da SES, todas as vigilâncias sanitárias municipais do Estado já foram comunicadas de que o comércio deve recolher os inseticidas e devolvê-los aos fornecedores. A dispensa do material deverá envolver técnicos especializados em meio ambiente, conforme prevê a resolução da Anvisa. O clorpirifós é um produto que, apesar de ser largamente usado em ambientes domésticos, tem no seu princípio ativo substância de alto risco à saúde, levando a problemas no sistema nervoso e a déficits de função cognitiva. No mês passado, a Anvisa voltou a avaliar o clorpirifós e concluiu, com base em estudos científicos internacionais, pesquisas bibliográficas e laboratoriais, que as intoxicações podem provocar distúrbios cerebrais e afetar o desenvolvimento de crianças. Os comerciantes que mantiverem os inseticidas nas prateleiras estão sujeitos a multas de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão. Zero Hora (RS) 25/08/2004 Geral Depósito com remédios irregulares é interditado Noventa toneladas de remédios, alimentos e inseticidas foram encontradas no local ANDREA MALLMANN/ Agência RBS Um depósito com produtos em situação irregular foi interditado ontem na Rua Capistrano de Abreu, no bairro Niterói, em Canoas. Segundo a diretora de Vigilância Sanitária do município, Rosa Groenwald, aproximadamente 90 toneladas de medicamentos, alimentos, inseticidas, cosméticos e outros itens encontravam-se armazenadas no local. A empresa responsável teria licença para comercialização apenas de pilhas, material de tabacaria e bazar. Entre as irregularidades, Rosa citou a inexistência de um técnico responsável, as más condições de acondicionamento de produtos e a ausência de nota fiscal do material. A mercadoria vencida será destruída, e o restante permanecerá sob responsabilidade da Vigilância Sanitária até a comprovação legal da empresa ou adequação para acondicionar os produtos. O advogado da empresa, Airton Freitas, disse que a mercadoria possui notas, que serão entregues à polícia. Quanto à licença, disse que "já foram feitas alterações, ainda não registradas". O próximo passo, segundo ele, será a busca de um melhor acondicionamento do material. A desconfiança das irregularidades chegou ao município por meio da Vigilância Sanitária do Estado, após inspeção de rotina realizada na semana passada. Na segunda-feira, outra distribuidora de cosméticos e produtos de limpeza foi interditada em Canoas. Foram apreendidas 30 toneladas de mercadorias irregulares, como alimentos, pneus, medicamentos e preservativos distribuídos pelo Ministério Saúde. Zero Hora (RS) 25/08/2004 Geral Empresas contestam decisão da Anvisa Empresas de dedetização que utilizam os inseticidas a base da substância clorpirifós, proibidos segunda-feira pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), irão contestar a determinação. Segundo o vice-presidente da Associação das Empresas Controladoras de Pragas do Estado de São Paulo, Ricardo Nunes, 30% dos produtos são de uso profissional e não precisariam ser proibidos porque as empresas sabem como utilizá-los. Diário Catarinense (SC) 25/08/2004 Geral Anvisa proíbe uso de 63 inseticidas Vigilância Sanitária começa a orientar hoje os comerciantes de SC sobre venda de produtos ÂNGELA BASTOS Equipes de vigilâncias sanitárias municipais começam a orientar hoje os comerciantes de Santa Catarina sobre a proibição da venda de inseticidas de uso doméstico que têm como base o princípio ativo clorpirifós. Os produtos são considerados altamente tóxicos e podem causar danos ao sistema neurológico, como paralisia e atraso no desenvolvimento. Na lista da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estão incluídos 63 itens. A diretora de Vigilância Sanitária em SC, Raquel Bittencourt, explica que o recolhimento do produto cabe ao fabricante. - Nosso trabalho será o de fiscalizar para impedir que continuem sendo comercializados. Pela determinação está proibido industrializar, produzir, distribuir, comercializar e entregar esses produtos ao consumo. A medida endossa decisão judicial a partir de ação do Ministério Público Federal. A ação civil pública foi movida pelo Ministério Público após casos de intoxicação no Rio Grande do Sul. Ficam mantidos somente os registros dos chamados porta-iscas embalagens dotadas de dispositivo de segurança protegendo crianças e animais da exposição ao produto. O clorpirifós é um inseticida utilizado não apenas em ambientes domésticos, mas também em jardinagens e na agricultura onde, conforme o Centro de Informações Toxicológicas da UFSC, integra o grupo químico dos organofosforados. Além de mercados, serão fiscalizadas agropecuárias. Em junho deste ano, a Anvisa reavaliou o clorpirifós concluindo - a partir de estudos científicos internacionais e pesquisas bibliográficas e laboratoriais - que as intoxicações podem provocar distúrbios cerebrais e no desenvolvimento de crianças. Os que desrespeitarem as normas estarão sujeitos a punições que vão de notificação a multas que variam de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão. ( [email protected] ) Lista divulgada pela Agência Nacional 100 Baratas Gel Aldin Inseticida Pó Antimosca Pirinset Atack Formicida Atta Fos Baygon Mata Baratas Baygon Mata Baratas Iscas BL Exterminador de insetos Clorfós 480 CE Clorgama 480 CE Clorpirifós 480 CE Pikapau Clorpirifós Fersol 480 CE Clorsan 2 OS Clorsan 500 CE Cupinicida Nitrosin Inseticida Líquido Cupinicida Pikapau Cupinicida Pikapau Aerosol Cupinicida Pronto Rogama Cupiniross Dursban 20 ME Dursban 4 E Br Exaq Fenitrosin Formicida Aldrex Pó Formicida Aldrex S Formicida Atack Pó Formicida Atack S Formicida Isca Granulado Formicida Nitrosin inseticida líquido Formicida Pó Fenômeno Formitex Mata Formiga Mata Formiga Nitrosin/Piragi Formixin Isca Granulada Formixin Micro Iscas Formicidas Formixin Plus Isca Granulada Formixin Pó Plus Fulmitox Mata Cupim Nitrosin/Piragi Helptec 480 CE Isca Formicida Fortex Iskatoks Granulada Nistrosin Madeisca Isca Granulada Madepó 20 inseticida em pó Madepó 50 Maldrex Plus Formicida Pó Mata Cupim Nitrosin /Piragi Mata Formiga e Cupim Dipil Mata Formiga e Cupim Trovão Nitrosin/Piragi Mata Formiga Nitrosin/Piragi Mentox Cupim Mortein Rodox Iscas Mata Baratas Nitrosin Isca Granulada Nitrosin Pó 20 inseticida pó Nitrothion Pó Pikapau 400 CE Pikapau Fog Pó 200 Madepó inseticida pó Pó 200 Nitrosin Piragi inseticida pó Raid Isca Mata Baratas Rainha 20 p Resicel Plus Rodasol Rodox Iscas Mata Baratas SBP Iscas Mata Baratas Tedox Anticupim incolor Tedox Anticupim marrom A Notícia (SC) 25/08/2004 Geral Vigilância retira baraticidas do mercado Por causa de problemas de saúde, nos ambientes domésticos só serão permitidas as iscas Florianópolis - Desde ontem estão proibidos em Santa Catarina e em todo o território nacional a produção, distribuição e comercialização de produtos que tenham como base o organofosforado clorpirifós, entre os quais Baygon Mata-Baratas, Antimosca Pirinset e o Tedox Anti-cupim. Em junho deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), concluiu que as intoxicações destes produtos poderiam provocar distúrbios cerebrais e alteração no desenvolvimento de crianças. A Justiça Federal aceitou parcialmente a antecipação de tutela em ação civil pública movida pela Procuradoria da República e permitiu que que sejam comercializados para ambientes domésticos apenas iscas de baratas, com porta-iscas à prova de crianças. A utilização agrícola do produto segue autorizada. Os comerciantes deverão retirar imediatamente os produtos das gôndolas dos supermercados e das agropecuárias. Os fabricantes terão de recolher e destruir o material. A fiscalização do recolhimento será feita pelas vigilâncias sanitárias dos municípios e do Estado. "Como são bem embalados, o risco maior está no manuseio. Os produtos terão de ficar fora da área de venda. É apenas um item a mais a ser observado por nossos fiscais", explicou a diretora da Vigilância Sanitária de Santa Catarina, Raquel Bittencourt. A punição para quem desrespeitar a nova lei é pesada. Além de multas, que podem chegar a R$ 1,5 milhão, quem fabricar ou comercializar produtos para uso doméstico que contenham o clorpirifós terá cancelada a autorização para o funcionamento da empresa e o alvará de licenciamento do estabelecimento. Normalmente o clorpirifós é utilizado como agrotóxico nas lavouras. Embora não haja registro oficial de óbitos em Santa Catarina, a ingestão do produto pode resultar em morte. Efeitos O clorpirifós é um organofosforado altamente tóxico. No Brasil ele é bastante utilizado como agrotóxico e como base para produtos como mata-baratas, raticidas e mata moscas. Ele é vendido em forma de pó seco, granulado ou emulsões e soluções. A ingestão do produto provoca náuseas, vômito, diarréia, hipersecreção brônquia e excesso de suor. Em média, a internação de uma pessoa envenenada dura uma semana. A maioria das vítimas é de crianças. No ano passado, o Centro de Informações Toxicológicas (CIT) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), registrou 602 notificações de intoxicação por organofosforados no Estado, sendo 30 deles pelo produto proibido ontem. Tecnicamente, o clorpirifós afeta o sistema nervoso central porque é um inibidor da acetilcolina, as enzimas responsáveis pela degradação de um tipo de neuro-condutor. O uso continuado, sem ingestão, afeta o comportamento, dando a quem tem contato freqüente com o produto tensão, dor de cabeça, tontura, inquietude, falta de memória, tremores e convulsões. No sistema nervoso autônomo os efeitos são tosse, respiração superficial, dores abdominais, fraqueza muscular generalizada, câimbras e hipertensão. Jornal de Santa Catarina (SC) 25/08/2004 Geral Vigilância vai tirar inseticidas das prateleiras BLUMENAU - Equipes de vigilâncias sanitárias municipais começam a orientar hoje os comerciantes de Santa Catarina sobre a proibição da venda de inseticidas de uso doméstico que têm como base o princípio ativo clorpirifós. Os produtos são considerados altamente tóxicos e podem causar danos ao sistema neurológico, como paralisia e atraso no desenvolvimento. Na lista da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estão incluídos 63 itens. Em Blumenau, o foco principal serão as agropecuárias e supermercados, locais em que há maior comercialização dos inseticidas proibidos pela Anvisa. Caso haja alguma apreensão, os produtos serão recolhidos e guardados na sede da Vigilância. Se a quantidade for grande, devem ficar armazenados em um depósito até que se decida um destino, que depende de portaria da Anvisa. "Teremos que tomar uma medida que prejudique o mínimo possível o meio ambiente", explicou o coordenador da Vigilância Sanitária de Blumenau, Francisco Gilberto de Brito. Fabricantes serão obrigados a recolher o produto A diretora de Vigilância Sanitária em Santa Catarina, Raquel Bittencourt, explica que o recolhimento do produto cabe à empresa fabricante. "Nosso trabalho será o de fiscalizar para impedir que continuem sendo comercializados", diz. Pela determinação, está proibido industrializar, produzir, distribuir, comercializar e entregar esses produtos ao consumo. A medida endossa decisão judicial a partir de ação do Ministério Público Federal e tem como objetivo evitar danos à saúde. A ação civil pública foi movida pelo Ministério Público após casos de intoxicação no Rio Grande do Sul. A Resolução foi publicada no Diário Oficial da União de ontem. Ficam mantidos somente os registros dos chamados porta-iscas - embalagens dotadas de dispositivo de segurança protegendo crianças e animais da exposição ao produto. *Colaborou Giselle Zambiazzi Jornal de Santa Catarina (SC) 25/08/2004 Geral Empresas contestam decisão Empresas de dedetização que utilizam os inseticidas à base da substância cloripirifós irão contestar a determinação. Segundo o vice-presidente da Associação das Empresas Controladoras de Pragas do Estado de São Paulo, Ricardo Nunes, 30% dos produtos são de uso profissional e não precisariam ser proibidos porque as empresas sabem como utilizá-los. Nunes diz que as empresas sabiam apenas que os produtos estavam em estudo e criticou a Anvisa por ter tomado a decisão sem informá-las. O Popular (GO) 25/08/2004 Cidades Anvisa proíbe inseticidas São Paulo - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou a lista de inseticidas suspensos, mas a assessoria da agência informou que o documento ainda não é definitivo. No entanto, até as empresas responsáveis comprovarem que não há problemas em seus produtos, a proibição de comercialização continua valendo. A resolução passou a valer ontem. A agência suspendeu a venda, produção e distribuição de inseticidas de uso doméstico e em ambientes coletivos feitos a partir do princípio ativo clorpirifós, uma substância do grupo dos organofosforados. A medida atinge mais de 60 inseticidas, como o Baygon Mata-Baratas e Tedox Anticupim . (Agência Estado) Diário da Manhã (GO) 25/08/2004 Cidades Publicidade ilegal fora da farmácia Farmácias e drogarias de Goiânia têm 30 dias para retirar de seus estabelecimentos qualquer tipo de publicidade (cartazes, fôlderes, folhetos, tablóides, encartes) que divulguem como propaganda nomes de medicamentos de tarjas preta ou vermelha. A determinação é nacional e partiu da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por meio da Resolução nº 199, do dia 19 de agosto deste ano. Quem descumprir poderá pagar multas que variam entre R$ 2 mil e R$ 1,5 milhão. "Considero positiva a medida porque impede a automedicação e o cliente não é induzido pela propaganda e pode comparar preços mais em conta, optando por genéricos", explica o gerente comercial da Drogaria Drogana no Setor Nova Suíça, Suail Ferreira de Sousa (foto). A Anvisa esclarece em nota que a propaganda de medicamentos tarjados em farmácias está restrita à divulgação de preços ao consumidor. A Gazeta de Cuiabá (MT) 25/08/2004 Economia Iniciativa privada tocará Ceasas Centrais no Estado vão ser privatizadas, mas governo regulará preços e fiscalizará a atividade no Estado Valéria Cristina da Silva Da Redação Mato Grosso será o primeiro Estado do país a ter Centrais de Abastecimento e Comercialização privatizadas. O governo do Estado vai criar uma Coordenação Estadual das MT-Ceasa. Para isso, depende apenas de aprovação do projeto de lei enviado à Assembléia Legislativa. Segundo o projeto, a MT-Ceasa será criada no âmbito da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural (Seder), com a finalidade de coordenar o funcionamento das centrais de abastecimento que serão exploradas pela iniciativa privada, em concessão. Esse modelo de concessão, conforme o secretário de Desenvolvimento Rural, Homero Pereira, é inédito no Brasil, onde todas as Ceasas são estatais. Ele diz que o momento hoje é outro e que em Mato Grosso, o governo vai funcionar apenas como órgão fiscalizador, normatizando o serviço por meio da Coordenação a ser criada. Entre outras coisas, a coordenação vai fazer monitoramento de preços, estabelecendo um política que garanta mercado para a produção interna e evitando o chamado "dumping". De acordo com o projeto do governo, a MT-Ceasa visa fomentar a produção agropecuária, organizar o abastecimento, a comercialização e a distribuição de alimentos. Se a aprovação for rápida, como o governo espera que seja, a intenção é lançar o edital para as centrais de abastecimento ainda este ano. Pereira destaca que a central poderá ser instalada em Cuiabá ou Várzea Grande. "Queremos fazer parte do aglomerado urbano, que já desenvolve outras atividades unindo os dois municípios. No edital da licitação é que serão definidas as exigências do governo como aspecto sanitário, espaços, a não utilização de intermediários, por exemplo. A normatização dos serviços será feita em conjunto pela Seder, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O secretário explica que o governo do Estado vai se orientar nos melhores modelos do país para fazer o edital. "O momento é bom para isso. Até a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), que opera algumas Ceasas está revendo seus conceitos", frisa. A Gazeta de Cuiabá (MT) 25/08/2004 Nacional Panorama Nacional Da Redação Anvisa A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a industrialização, produção, distribuição, comercialização e entrega de inseticidas de uso doméstico e em ambientes coletivos à base do princípio ativo Clorpirifós. A proibição vale para todas as versões de produtos à base dessa substância, exceto as que contém mecanismos de segurança para proteção de crianças e animais domésticos. Entraram na lista 63 inseticidas. A Anvisa determinou a suspensão dos registros desses produtos. O Norte (PB) 25/08/2004 Cidades Medicamento contra micose é apreendido A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a apreensão do medicamento Solução Anti-miódica, fabricado pela empresa Fuzan do Brasil Ltda. O produto não possui registro, portanto, sua eficácia e qualidade não são garantidas. A solução estava sendo vendida para tratamento de micose. Interdição O lote nº 0803 do álcool etílico Hidralcol, produzido pela indústria Archote Indústria Química Ltda e usado como desinfectante hospitalar, está interditado cauterlarmente. A medida da agência foi baseada em análise do Laboratório Central do Paraná, que constatou graduação alcoólica abaixo do especificado e problemas na rotulagem dos produtos. O medicamento da empresa Fuzan deve ser recolhido imediatamente do mercado e o lote do Hidralcol está interditado por 90 dias, período em que não poderá ser vendido nem consumido. Os estabelecimentos que descumprirem as determinações estarão sujeitos às penalidades previstas na Lei nº 6.437/77, como notificação, autuação e multas que variam de R$ 2 mil a 1,5 milhão. Cabe às vigilâncias locais a fiscalização do cumprimento das resoluções.