PRODUTOS DAS PRÓPOLIS E SEUS DERIVADOS 1 Maria da Conceição Tavares Cavalcanti Liberato 2 3 Introdução 4 A própolis tem sido bastante utilizada na medicina popular pelo fato de 5 possuir várias atividades biológicas. A planta de origem da própolis 6 determina sua diversidade química e, portanto suas propriedades 7 biológicas. Dessa forma pode-se dizer que sua composição química é 8 dependente das espécies da flora presente no local de coleta e das 9 características geográficas e climáticas da região. A resina contida na 10 própolis é coletada na vegetação das cercanias da colmeia. O emprego da 11 própolis na vida da colônia está relacionado com suas propriedades 12 mecânicas, sendo utilizada na construção e adaptação da colmeia, e 13 antimicrobianas, garantindo um ambiente asséptico (FUNARI & FERRO, 14 2006). 15 Não são conhecidos os fatores que direcionam a preferência das abelhas 16 coletoras de resina por uma determinada fonte vegetal, mas se sabe que elas 17 são seletivas nessa coleta. Possivelmente, esta escolha esteja relacionada com 18 a atividade antimicrobiana da resina, uma vez que as abelhas utilizam própolis 19 como um antisséptico, revestindo toda a superfície interna da colmeia, bem como 20 pequenos animais que tenham morrido em seu interior. 21 A amplitude das atividades farmacológicas da própolis é maior em regiões 22 tropicais do planeta e menor nas regiões temperadas, isso devido à diversidade 23 vegetal destas regiões: nas regiões tropicais a diversidade vegetal é muito 24 superior à observada nas regiões temperadas. Entretanto, a composição da 25 própolis também varia em uma mesma localidade, dependendo da estação 26 climática. Como consequência desta composição química diferenciada da 27 própolis, ocorre também uma variação nas suas atividades farmacológicas 28 (MENEZES, 2005). 29 A própolis possui um grande número de constituintes, presentes em pequenas 30 proporções, muitos deles conhecidos por suas propriedades antioxidantes. São 31 esses constituintes minoritários que podem ter um papel antimicrobiano e 32 também antioxidante (TORLEY et al., 2004). Estudos apontam que ela apresenta 33 atividades antioxidante, anti-inflamatória e antibiótica (BORELLI et al., 2002; 34 MARCUCCI, 35 antibacteriana, atividade antimicótica, atividade otorrinolaringológica, atividade 36 imunológica, atividade antiviral, atividade hepatoprotetora, e radioprotetora entre 37 outras. 38 O mecanismo da atividade antimicrobiana da própolis pode ser atribuído à 39 atividade entre ácidos fenólicos e outros compostos principalmente alguns 40 flavonoides que inibem a motilidade bacteriana. A atividade antibacteriana da 41 própolis tem sido relacionada ao conteúdo de galangina, que tem sido indicado 42 ser o principal responsável pela atividade bactericida (DRAGO et al., 2007). Já a 43 atividade anti-inflamatória está relacionada à presença, na própolis, de 44 compostos como o ácido caféico, a quercetina, a naringenina e o Éster Fenetílico 45 do Ácido Caféico (NAGAOKA et al., 2003). 46 Compostos voláteis são encontrados em baixas concentrações em própolis, mas 47 seu aroma e significativa atividade biológica mostram sua grande importância na 48 caracterização da própolis. Diferentes autores encontraram que óleos obtidos 1995), além de atividade anticancerígena, antitumoral. 49 dos voláteis das própolis possuem uma ação antibacteriana de boa a moderada 50 (PETRI et al., 1986). 51 52 A própolis e seus derivados 53 Apesar de conhecidos e utilizados pela humanidade desde os seus 54 primórdios, as pesquisas sobre os produtos apícolas ainda estão 55 praticamente no início, dada a imensa diversidade vegetal visitada pelas 56 abelhas Apis mellifera na busca de néctar, pólen e própolis. Existe hoje, 57 no mundo inteiro, um interesse crescente na pesquisa dos compostos 58 químicos responsáveis pelas atividades antioxidante, antimicrobiana, 59 antineoplásica, antifúngica, antitumoral, etc. dos 60 Segundo Mitamura et al., (1996) a atividade antineoplásica está 61 relacionada com a inibição na síntese de DNA das células tumorais. 62 Com relação à própolis algumas propriedades farmacológicas já foram 63 estudadas, como por exemplo: 64 1957 (URSS), como anestésico; 65 1967 (Romênia), no tratamento dermatológico, com ação antifúngica; 66 1968 e 1981 (URSS), no tratamento de úlceras (em ratos); 67 1968 (Polônia), propriedades bactericidas (gênero Cândida); 68 1976 (Alemanha), propriedades antifúngicas (ex: Scopulariopsis brevicaulis); 69 1976 e 1977 (Polônia), atividade antiprotozoários 70 1981 (URRS), atividade antibiótica (Staphylococcus aureus); 71 1983 (Iugoslávia), atividade citotóxica in vitro de extrato de própolis; 72 1984 (Brasil), como antibiótico (contra Staphylococcus aureus); produtos apícolas. 73 1985 (Iugoslávia), como inibidor de Bacilus subtilis; 74 1986 (Tchecoslováquia), inibidor de Escherichia coli e Streptomyces aurofaciens; 75 1989 (Polônia) como antitumoral (carcinoma); 76 1990 (Itália), inibição de vários vírus (ex: herpes); 77 1992 (Bulgária), atuação na inibição do vírus Influenza A; 78 1993 (EUA) como antitumoral (testado em ratos e bovinos); 79 1995, 1996 e 1998 (Japão), citotoxidade da própolis brasileira; 80 1994 (Brasil), atividade contra Trypanosoma cruzi; 81 1998 (Eslováquia), propriedade antimutagênica. 82 83 Muitas patentes internacionais já surgiram, como por exemplo: em 1982, na 84 Romênia, uma droga para tratamento de câncer de próstata, foi patenteada com 85 o nº de registro: RO 87149. Também na Romênia em 1983, foi patenteada uma 86 droga contendo colina para o tratamento de Hepatite (RO 88869), e em 1992, foi 87 patenteado um gel com ação antiviral contra infecções de herpes de pele e 88 mucosa (RO 106658); em 1997 na França foram patenteados produtos naturais 89 contendo própolis e óleos essenciais para uso em cosméticos e produtos 90 farmacêuticos (FR 2767061); em 1997 foram patenteados no Japão, agentes anti 91 - Helicobacter pylori tendo baixa toxicidade (JP 11106335). 92 Algumas patentes na área odontológica: em 1967, URSS, pasta de dentes (SU 93 232470); em 1970, URSS, preparação para tratamento de doenças da mucosa 94 da cavidade oral (SU 267014); em 1972, na Alemanha, preparação para 95 tratamento de periodontopatias (DD 100157); em 1974, na Alemanha, 96 preparação farmacêutica para tratamento de doenças dermatológicas (DD 97 109511); em 1983, na Romênia, preparação para tratamento da polpa dental (RO 98 87151); em 1995, no Brasil, foi patenteado um gel dental (BR 9503177); em 99 1995, no Japão, foi patenteado dentifrício contendo própolis para prevenção ou 100 tratamento de periodontites; em 1996, no Brasil, foi patenteado um creme dental 101 formulado com própolis para uso profilático e terapêutico (BR 9604085) 102 (PEREIRA et al., 2002). 103 104 Em 2007, na China foi patenteada uma composição contendo própolis com 105 funções hipolipidêmica e antioxidante (CN 101028313) (ZHANG, J.; LIU, J.; 106 2007). Em 2008, foi patenteada na China, uma composição usando própolis, que 107 tem atividade antitumoral e é utilizada pela medicina tradicional chinesa (CN 108 101254234) (WU, 2008). Também em 2008, foi patenteada, na China, uma 109 preparação com própolis, para higiene vaginal (CN 101095895) (WEI; WANG, 110 2008). 111 112 Própolis do Ceará 113 O bioma caatinga onde o Estado do Ceará está inserido, possui uma flora rica 114 em plantas medicinais, usadas pela população nordestina como medicamento 115 desde tempos ancestrais. Extratos metanólicos de própolis de diferentes regiões 116 do Ceará foram obtidos e a partir deles foram determinadas as suas atividades 117 antioxidantes (LIBERATO et al., 2009a) e antimicrobianas frente Staphylococcus 118 aureus, Staphylococcus epidermidis e Proteus mirabilis (LIBERATO et al., 2010). 119 Os extratos de própolis foram testados para toxicidade (ensaio de letalidade com 120 Artemia salina) (JACINTO JÚNIOR, et al., 2010). Os resultados observados 121 ratificam a importância da própolis oriunda da caatinga cearense. 122 A bactéria Staphylococcus aureus está presente especialmente nas narinas, de 123 aproximadamente 60% da população e permanece sem causar doença em 124 condições normais. S. aureus é muito importante, porque é responsável pelo 125 segundo maior número de infecções em seres humanos, causando infecções em 126 vários locais do corpo, como, por exemplo, infecções de pele. É também um 127 invasor frequente em cirurgias e outras feridas, algumas vezes levando a 128 septicemia (LIVERMORE, 2000). 129 Staphylococcus epidermidis está presente na pele e nas mucosas do corpo 130 humano fazendo parte da microflora normal. Quando uma ruptura da superfície 131 cutânea ocorre por qualquer tipo de trauma ou inserção de dispositivo médico, os 132 estafilococos podem penetrar o hospedeiro tornando-se patogênicos. Nos últimos 133 anos S. epidermidis tornou-se um dos principais patógenos nos hospitais 134 associados a infecções de dispositivos médicos como válvulas cardíacas, 135 próteses para articulações, cateteres venosos centrais, cateteres urinários, lentes 136 de contato etc. Eles aderem a esses dispositivos desenvolvendo biofilmes, o que 137 constitui importante fator de virulência e um dos mais relevantes mecanismos 138 patogênicos de infecção estafilocócica (SOUSA, 2009). 139 Proteus mirabilis é a principal bactéria causadora de infecções do trato urinário 140 em pacientes cateterizados e naqueles com anormalidades no trato urinário. 141 Infecta o trato urinário superior podendo levar à pielonefrite aguda ou bacteremia 142 (ADELMANN, 2005). 143 A esquistossomose, causada pelo Schistosoma mansoni, é uma importante 144 doença endêmica no Brasil e em muitos países tropicais. O ciclo de vida desse 145 parasita envolve um hospedeiro intermediário representado no Brasil por 146 caramujos do gênero Biomphalaria. Para o controle da esquistossomose, além 147 do tratamento dos pacientes infectados é muito importante que as populações de 148 caramujos sejam controladas para a redução de risco de transmissão da doença. 149 Atualmente, a busca por substâncias naturais visando a obtenção de um produto 150 barato, biodegradável, seguro e disponível localmente para controlar as 151 populações de caramujos (OLIVEIRA-FILHO; PAUMGARTTEN, 2000). 152 O ensaio de letalidade usando o microcrustáceo Artemia salina desenvolvido 153 para detectar compostos bioativos em extratos vegetais (MEYER et al, 1982), 154 pode ser utilizado para expressar a toxicidade de um extrato com atividade capaz 155 de controlar a população de caramujos contra organismos como peixes e 156 pequenos crustáceos (OLIVEIRA-FILHO; PAUMGARTTEN, 2000). 157 A atividade antimicrobiana dos extratos metanólicos de própolis produzidas por 158 Apis mellifera em diferentes localidades do Ceará (Alto Santo, Beberibe, Crato e 159 Mombaça) foi testada contra S. aureus, S. epidermidis e P. mirabilis bem como a 160 atividade tóxica dos extratos de própolis oriundos do bioma caatinga do Ceará. 161 Os resultados da análise da atividade antimicrobiana das própolis testadas 162 apresentaram bons efeitos inibitórios (com exceção da própolis oriunda da cidade 163 de Crato), contra as três bactérias testadas. Comparando-se com dados da 164 literatura 165 Staphylococcus aureus apresentaram halos de inibição maiores. A inibição de S. 166 aureus pela própolis de Beberibe, confirma o resultado obtido por Gutierrez- 167 Gonçalves & Marcucci (2009). 168 As própolis analisadas apresentam baixa toxicidade, ratificando o seu uso em 169 produtos para higiene bucal entre outros, podendo também ser usadas em os resultados apresentados pelas própolis cearenses contra 170 ambientes naturais como, por exemplo, no controle das populações de 171 caramujos do gênero Biomphalaria, sendo o caramujo B. glabrata o principal 172 hospedeiro do parasita Schistosoma mansoni nas Américas do Sul e Central, 173 causador da esquistossomose, importante doença endêmica no Brasil e em 174 muitos outros países tropicais (NUNES et al., 2008; RUIZ, et al., 2005). 175 Entre os compostos voláteis identificados nas própolis do Ceará encontram-se 176 compostos aos quais são atribuídas várias atividades biológicas como anti- 177 inflamatória antibiótica, antioxidante, anti-carcinogênico e anestésico local 178 (LIBERATO et al.; 2009b; LEGAULT & PICHETTE, 2007). 179 180 Conclusões 181 O estudo das propriedades biológicas das própolis do Ceará reveste-se de 182 grande importância para o setor de apicultura que apresenta relevância no 183 cenário econômico cearense. Os extratos das própolis do Ceará apresentaram 184 bons 185 especialmente a ação inibitória da própolis de Beberibe com relação aos 186 microrganismos Staphylococcus aureus e Staphylococcus epidermidis. O melhor 187 efeito inibitório contra Proteus mirabilis foi observado pelo extrato da própolis de 188 Alto Santo. A baixa toxicidade dos extratos de própolis do Ceará frente a Artemia 189 salina, pode ser considerada uma característica interessante para utilização em 190 ambientes naturais para controle da população de caramujos. 191 antioxidantes das própolis do Ceará são consideradas excelentes e a presença 192 de substâncias importantes entre os compostos voláteis comprova essas 193 propriedades. resultados, comparando-se com dados existentes na literatura, As atividades 194 REFERÊNCIAS 195 196 197 ADELMANN, J. Própolis: Variabilidade Composicional,Correlação com a 198 Flora e Bioatividade Antimicrobiana / Antioxidante. 2005. 185f. 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