SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE
TRIBUTAÇÃO IMOBILIÁRIA
“Iniciativas para o Fortalecimento da Ação
Fiscal dos Municípios em Tributação
Imobiliária”
Salvador, 21 e 22 de novembro de 2007
SESSÃO III
“Inovação, Modernização e Soluções Práticas
para Melhorar o Desempenho dos Impostos
que Incidem sobre os Bens Imóveis”
“Programas e Recursos Disponíveis para
Apoiar as Autoridades Locais”
Reflexões e Lições Aprendidas
Maria de Fátima Cartaxo
Especialista Setorial em Modernização do Estado
Brasil: descentralização descoordenada
Desafios
ƒ Disparidades: verticais e horizontais
ƒ Indefinições: sobreposições e vácuos
ƒ Dificuldades na gestão macro – aumento da
participação do Estado
ƒ Redução das desigualdades
ƒ Necessidade de ampliar: coordenação,
compartilhamento, tratamento diferencial e democracia
Brasil: descentralização descoordenada
Oportunidades
ƒ
Responsabilização começa a aparecer (LRF)
ƒ
Exemplos de boas práticas
ƒ
Programas de Fortalecimento Institucional (*)
ƒ
Espaços Institucionais Integradores
ƒ
Associativismo e Formação de Redes de Municípios
Descentralização
Condições
ƒ
ƒ
Existência de condições macroeconômicas e
políticas favoráveis
Competência técnica e administrativa dos níveis
descentralizados (municípios) para:
9 realizarem a gestão das respectivas finanças
públicas;
9 prestarem os serviços de suas responsabilidades.
Descentralização
Requisitos
ƒ
Capacitação dos municípios
9 Quadros pessoais e infra-estrutura
ƒ
Desenho das relações intergovernamentais
ƒ
Aspectos Importantes a Considerar
9
9
9
9
Autonomia com competências definidas – até onde?
Desigualdades regionais
Como tratar iguais – desiguais
Restrições orçamentárias rígidas
Municípios no Brasil
Características (1)
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
Número bastante elevado: mais de 5.560 municípios.
Aproximadamente 85% da população é urbana,
sendo que, desse total, aproximadamente três
quartos vivem em condições inadequadas
648, com população entre 50 mil e 1 milhão,
concentram cerca de 44% da população.
381 municípios têm capacidade de endividamento
superior a US$ 10 milhões.
Municípios no Brasil
Características (2)
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
dispersão geográfica;
pouca experiência com Organismos Multilaterais;
capacidade institucional insuficiente;
necessidades similares de investimento;
prioridade a investimentos que possam ser
realizados durante o mandato do prefeito.
Alternativas de Financiamento
ƒ
Arrecadação Tributária
ƒ
Transferências Intergovernamentais
ƒ
Instituições Financeiras: Bancos de
Desenvolvimento (BID, Banco Mundial, Caixa
Econômica Federal, BNDES,BNB, etc.)
ƒ
Emendas parlamentares
ƒ
Programas de outros níveis de governo
ƒ
Parcerias Publico Privadas
ƒ
Antecipação de Royalties
Gestão Municipal
Novas Tendências:
Aprofundamento democrático do país
População cada vez mais exigente com seus
governantes.
Fortalecimento dos instrumentos de controle social e
institucional (imprensa, Ministério Público, e-gov).
Associativismo.
Participação Social.
Gestão Municipal
Recomendações:
ƒ
Definição dos métodos de gestão a serem utilizados, com o
foco nos resultados.
ƒ
Estabelecimento de políticas que potencializem as demais e
legitimem o governo.
ƒ
Criação de canais de interlocução com a sociedade, com
outros níveis de governo e instituições fora do município.
ƒ
Avaliação contínua dos resultados.
ƒ
Compartilhamento de Experiências e de Soluções Técnicas.
Gestão Fiscal Municipal
Recomendações (1)
ƒ
Inserção de um componente de fortalecimento da gestão
fiscal, nos Programas de Desenvolvimento Municipal (Ex:
PROMATA, PROCIDADES).
ƒ
Modernização das Administrações Tributárias e Financeiras
dos Municipios (Programas Específicos – Ex: PNAFM,
PMAT).
ƒ
Fortalecimento da Transparência e da Integração entre as
Administrações Fiscais dos Municípios (Redes, Seminários,
“Workshops”, Comunidades Temáticas).
Gestão Fiscal Municipal
Recomendações (2):
ƒ
Implementação das competências tributárias próprias e
ampliação da capacidade arrecadadora dos municípios.
ƒ
Implantação de mecanismos de controle e qualidade do
gasto público municipal.
ƒ
Disponibilização de recursos e sistemas que viabilizem o
aperfeiçoamento da gestão fiscal.
ƒ
Capacitação das equipes técnicas (*).
ƒ
Incentivo ao Exercício do Controle Social e ao pagamento
espontâneo dos impostos (Ex: PNEF)
Necessidade de Capacitação Institucional de
Municípios
ANTECEDENTES E JUSTIFICATIVA:
ƒ
FALTA DE CAPACITAÇÃO INSTITUCIONAL - é um dos
principais problemas detectados na execução de projetos e
programas de governo.
ƒ
MUNICÍPIOS – no Brasil, grande parte das políticas públicas e
dos programas de governo são executados pelos municípios
(ente federativo mais frágil em termos de capacidade
institucional).
A rede federativa de Governança Pública
PROGRAMAS NACIONAIS e REGIONAIS - importância:
ƒ
Espaço Nacional Integrador;
ƒ
Articulação Intergovernamental;
ƒ
Redução das Disparidades Institucionais;
ƒ
Formação de Redes Nacionais/Regionais
ƒ
Intercâmbio de Experiências e Soluções Técnicas.
Valor Agregado desses Programas
(Nacionais e Regionais):
ƒ
Incentivo ao Federalismo Cooperativo.
ƒ
Reforço à coordenação pelo governo central.
ƒ
Mecanismos de Gestão do Conhecimento.
ƒ
Institucionalização das “Boas Práticas”.
ƒ
Apropriação institucional dos resultados.
ƒ
Fomento à parceria entre entes públicos e ao
compartilhamento de soluções técnicas.
Processo de Articulação Intergovernamental
Governos
Federal e
Estaduais
Governos
Municipais
Entidades
Colegiadas
Construção de Programas Nacionais e Regionais
TENDÊNCIAS
INTERNCIONAIS
BOAS
PRÁTICAS
DESAFIOS E
INICIATIVAS
AVANÇOS
PROGRAMAS
EXECUÇÃO
Associações
E Redes
Programa
Nacional/
Regional
Oportunidades viabilizadas com os
Programas Nacionais e Regionais
9 capacitação institucional (capacitação é MEIO e não FIM; é PRODUTO e não
RESULTADO);
9 intercâmbio de experiências;
9 promoção de parcerias e redes integovernamentais.
Transmissão de Conhecimentos em Programas de
Modernização e Fortalecimento Institucional
PREMISSA: Sustentabilidade
REQUISITO: Aderência Institucional
MODELO: Construção Coletiva
METODOLOGIA: Organizações de Aprendizagem /
Conhecimento Aplicado ao Posto de Trabalho.
Reflexões e Lições Aprendidas
1-Todo processo de modernização e fortalecimento institucional
dos níveis descentralizados, pressupõe o desenvolvimento do
capital humano local.
2-O desenvolvimento continuado de pessoas é condição da
sustentabilidade do processo.
3-As pessoas e as instituições são os espaços e canais
permanentes de geração e transmissão de
conhecimento:
ambiente de aprendizagem .
4-Há uma dimensão intergovernamental
conhecimento que deve ser considerada.
na
gestão
do
5- Os espaços nacionais integradores têm papel relevante na
produção e transmissão de conhecimento.
Reflexões e Lições Aprendidas
6- O conhecimento produzido no interior das organizações deve
ser identificado e traduzido em instrumentos que permitam a sua
análise e disseminação.
7-A aprendizagem deve transcender o espaço da sala de aula,
acontecendo no próprio posto de trabalho.
8-A regra é: aprender a aprender e aprender fazendo.
9-O processo de construção coletiva, fortalece a aderência
institucional do conhecimento.
Reflexões e Lições Aprendidas
10-A interlocução com a sociedade e o exercício do controle
social, pressupõem um processo de capacitação bilateral
(cidadão/agente público.Ex: Programa de Educação Fiscal)
11-Há que se romper a relação de desconfiança e distanciamento
entre a sociedade e as instituições públicas. Para isso os canais
organizacionais têm que estar abertos e os atores individuais e
coletivos capacitados.
12-Os mecanismos de participação e controle social se
desenvolvem e acontecem no nível local.Todavia, para atuar nos
conselhos e comitês, o cidadão tem que estar capacitado.
Reflexões e Lições Aprendidas
13-Os programas de dimensão nacional ou regional permitem a
formação de redes de conhecimento intermunicipais, articuladas e
coordenadas entre si.
14-O entrecruzamento de experiências e interpretações
diversificadas aperfeiçoa a compreensão das realidades
municipais específicas, contribuindo para diagnósticos e soluções
mais consistentes.
15-O desafio é transformar os grupos de trabalho e as equipes
profissionais em grupos de aprendizagem e equipes de gestão do
conhecimento.
CONTATOS
Maria de Fátima Cartaxo
Especialista Setorial – Modernização do Estado
BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento
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CEP: 70.800-400
Brasília - DF
Brasil
Telefones
(61) 3317- 4284 - 3317- 4237
Fax: (61) 3317-4214
E-Mail - [email protected]
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Banco Interamericano de Desenvolvimento
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Iniciativas para o Fortalecimento da Ação Fiscal dos Municípios e