Jornal da Energia
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NOTÍCIAS
Data da Impressão: 18/10/2013 11:55
São Paulo,17 de Outubro de 2013 - 19:30
A-3: Tolmasquim afirma que preço-teto do leilão foi pensando nas
eólicas
Presidente da EPE afirma que apenas as UHEs Itaocara e S o Manoel estar o no A-5
Por Adriana Maciel, de Bras lia
O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, afirmou na tarde desta quinta-feira
(17/10) que o preço-teto do leilão A-3, que acontecerá em novembro, foi pensando na fonte eólica. “O pessoal está
comemorando, porque no fundo esse é um leilão em que a fonte mais competitiva é a eólica. Então como esse A-3
só tem dois anos para construção, normalmente é um prazo meio curto para outras fontes, então o preço foi muito
pensado na fonte de geração eólica”, explicou Tolmasquim.
Ainda segundo o presidente, a fonte solar é pouco provável de entrar nesse A-3, a não ser que tenha algum
projeto que esteja integrado com uma eólica ou em uma condição muito específica. “Eu diria que ela ainda não tem
como competir com as eólicas”, ressaltou. Com relação a um leilão especifico para fonte solar, Tolmasquim
afirmou que no momento não há oportunidade, mas para o ano que vem isso será discutido e analisado.
Com relação aos projetos hidrelétricos que estarão no A-5, o executivo afirmou que está trabalhando com duas
usinas cuja concessões foram devolvidas em agosto: Itaocara e São Manoel. “Ribeiro Gonçalves e Cachoeira
como estão com a licença ambiental vencida, o prazo para a renovação da licença não daria para esse leilão.
Então a gente nem mandou os preços deles para o TCU, a gente só mandou São Manoel e Itaocara”, explicou.
Apesar dos rumores com relação às consultas públicas, Maurício Tolmasquim ressaltou que as três audiências
realizadas foram um sucesso, com grande participação do público local. “Agora está tendo uma solicitação para ter uma audiência em Alta Floresta. E a gente está analisando. Mas o
que foi feito, foi muito bom e a gente está otimista em colocar a usina a tempo no leilão”, disse.
O Ministério Públicou entrou com pedido de cancelamento das consultas alegando irregularidades, mas o presidente da EPE garante que tudo foi feito adequadamente. “Nós estamos
tranquilos porque fizemos tudo que era necessário, em comum acordo com a FUNAI e com o Ibama. É uma entrave a mais que tem que ser ultrapassado, mas dado que o processo foi
feito com muita cautela e seguindo todos os procedimentos, a gente acredita que tem elemento suficiente para realizar o leilão. É claro que caberá ao judiciário definir, mas a gente
acha que dá para botar no leilão”, finalizou.
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18/10/2013
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Tolmasquim afirma que preço-teto do leilão foi pensando nas