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Tolmasquim confirma segundo leilão A-5 em dezembro
A princípio, certame será para hídricas e térmicas. Participação eólica ainda está sendo avaliada
Carolina Medeiros, da Agência CanalEnergia, do Rio de Janeiro, Planejamento e Expansão
04/07/2013
O presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Mauricio Tolmasquim, confirmou nesta quinta-feira, 4 de julho, que irá
ocorrer em dezembro o segundo leilão A-5. O primeiro já está marcado e acontecerá em agosto. Segundo ele, haverá um
esforço muito grande para conseguir realizar as audiências públicas da UHE São Manoel, no rio Teles Pires, para que ela
seja licitada no certame de dezembro.
"Para o leilão do fim do ano, queremos colocar São Manoel e estamos tentando licenciar algumas usinas pequenas no Sul
do Brasil. As térmicas também participarão do certame", afirmou o executivo, que participou do III Seminário sobre
Matriz e Segurança Energética Brasileira, promovido pela FGV, no Rio de Janeiro.
Tolmasquim disse ainda que a participação das eólicas nesse segundo leilão A-5 ainda está sendo avaliada. "Queremos no
A-5 dar espaço para as térmicas para ter um equilíbrio na matriz", afirmou.
Com a opção de realizar os dois certames com compra de energia para 2018, Tolmasquim explicou que a demanda
declarada pelas distribuidoras para aquele ano será dividida em duas partes, de forma a ser atendida integralmente nos
dois certames. Ele disse ainda que ainda há uma dúvida se as usinas do Parnaíba serão colocadas no leilão.
"Tem uma dúvida se vale a pena ou não colocá-las no leilão. Elas já participaram duas vezes e não tiveram sucesso",
comentou o presidente da EPE. Para o leilão de agosto, deverá ser licitada apenas a UHE Sinop e térmicas a gás, carvão e
biomassa.
Tolmasquim analisou que o ideal seria ter gás competitivo para colocar novas térmicas na matriz dessa fonte, mas que
isso não está ocorrendo no momento. "A gente torce pra que o leilão de gás não convencional que vai acontecer em
outubro mude esse cenário. O gás do pré-sal está distante e é profundo e tirar o petróleo é mais interessante do ponto de
vista econômico", comentou.
Segundo o executivo, tem empresas que estão olhando se conseguem trazer um GNL competitivo. "Pode ser que alguém
viabilize e tenhamos uma surpresa no leilão", destacou.
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4/7/2013
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