Calor Latente - trocas de calor com mudança de estado POTÊNCIA É a grandeza que expressa a quantidade de energia fornecida por uma fonte a cada unidade de tempo. É a rapidez com a qual uma certa quantidade de energia é transformada. Q P t Unidades usuais Unidades do SI Q...........................Joule (J) t.....…….…...…..segundo (s) P…………….…Watt (W) = J/s Mudanças de Estado Físico Calor latente de Lf = 80 cal/g. Calor latente de Ls = – 80 cal/g. Calor latente de 100°C): Lv = 540 cal/g. Calor latente de 100°C): Lc = – 540 cal/g. fusão do gelo (a 0°C): solidificação da água (a 0°C): vaporização da água (a condensação do vapor (a • Divisões da vaporização: a) Evaporação b) Ebulição c) Calefação a) Evaporação: é um processo espontâneo e lento, que se verifica a uma temperatura qualquer e depende da área de contato. Na evaporação, quanto maior a área de contato mais rapidamente se processa a passagem do estado líquido para o gasoso. b) Ebulição: é um processo que se verifica a uma determinada temperatura. Logo é um processo forçado. É mais rápido que a evaporação. c) Calefação: ocorre quando uma massa de líquido cai sobre uma superfície aquecida a uma temperatura superior a temperatura de ebulição do líquido. A calefação é um processo quase instantâneo. Um chiado característico . DIAGRAMA DE FASE Ponto Crítico. O estado definido pelo ponto crítico permite que a substância se apresente em equilíbrio nas fases gasosa e líquida, com pressão, temperatura e densidade iguais. Esse ponto, característico de cada substância, é definido pela pressão crítica e pela temperatura crítica. Verifica-se que uma substância na fase gasosa, com temperatura superior à temperatura crítica, mantém-se na fase gasosa qualquer que seja a pressão à que ela esteja submetida. Daí a distinção que se faz entre vapor e gás: PONTO TRIPLO O ponto triplo de uma substância é caracterizado por um valor de pressão e outro de temperatura sob os quais essa substancia pode coexistir em equilíbrio nos estados físicos sólido, líquido e gasoso (vapor) simultaneamente. Com essa pressão e essa temperatura não ocorre mudança nas proporções relativas de qualquer um deles. Página 43 F1) Para tentar descobrir com qual material sólido estava lidando, um cientista realizou a seguinte experiência: em um calorímetro de madeira de 5 kg e com paredes adiabáticas foram colocados 3 kg de água. Após certo tempo, a temperatura medida foi de 10° C, a qual se manteve estabilizada. Então, o cientista retirou de um forno a 540° C uma amostra desconhecida de 1,25 kg e a colocou dentro do calorímetro. Após um tempo suficientemente longo, o cientista percebeu que a temperatura do calorímetro marcava 30° C e não se alterava (ver figura abaixo). Material Calor específico (cal/g.ºC) Água Alumínio Chumbo Ferro Madeira Vidro 1,00 0,22 0,12 0,11 0,42 0,16 Sem considerar as imperfeições dos aparatos experimentais e do procedimento utilizado pelo cientista, assinale a alternativa que indica qual elemento da tabela acima o cientista introduziu no calorímetro. a) Chumbo b) Alumínio c) Ferro d) Vidro F4) A existência da água em seus três estados físicos, sólido, líquido e gasoso, torna nosso Planeta um local peculiar em relação aos outros Planetas do Sistema Solar. Sem tal peculiaridade, a vida em nosso Planeta seria possivelmente inviável. Portanto, conhecer as propriedades físicas da água ajuda a melhor utilizá-la e assim contribuir para a preservação do Planeta. Na superfície da Terra, em altitudes próximas ao nível do mar, os estados físicos da água estão diretamente relacionados à sua temperatura conforme mostrado no Gráfico ao lado. Esse Gráfico representa o comportamento de uma massa de 1,0 g de gelo a uma temperatura inicial de – 50ºC, colocada em um calorímetro que, ligado a um computador, permite determinar a temperatura da água em função da quantidade de calor que lhe é cedida. Observando-se o Gráfico, pode-se concluir que a quantidade de calor necessária para liquefazer a massa de 1,0g de água e elevar sua temperatura de 0ºC até 100ºC é, respectivamente, a) b) c) d) 105 cal e 80 cal. 105 cal e 100 cal. 80 cal e 105 cal. 100 cal e 105 cal. P12) Júlia coloca uma esfera de cobre e uma de alumínio, ambas de mesma massa e à mesma temperatura, sobre um bloco de gelo. Após um certo tempo, ela observa que essas esferas permanecem em equilíbrio nas posições indicadas nesta figura: Todas as dimensões estão representadas em escala na figura. Sejam dCu e dAl as densidades e cCu e cAl os calores específicos, respectivamente, do cobre e do alumínio. Com base nessas informações, é CORRETO afirmar que a) dCu b) dCu c) dCu d) dCu < > < > dAl dAl dAl dAl e e e e cCu cCu cCu cCu > < < > cAl. cAl. cAl. cAl. E2) Sob pressão normal (ao nível do mar), a água entra em ebulição à temperatura de 100°C. Tendo por base essa informação, um garoto em uma cidade litorânea fez a seguinte experiência: • colocou uma caneca metálica contendo água no fogareiro do fogão de sua casa. •Quando a água começou a ferver, encostou cuidadosamente a extremidade mais estreita de uma seringa de injeção, desprovida de agulha, na superfície do líquido e, erguendo o êmbolo da seringa, aspirou certa quantidade de água para seu interior tapando-a em seguida. • verificando após alguns instantes que a água da seringa havia parado de ferver, ele ergueu o êmbolo da seringa, constando, intrigado, que a água voltou a ferver após um pequeno deslocamento do êmbolo. Considerando o procedimento anterior, a água voltou a ferver porque esse deslocamento A) Permite a entrada de calor do ambiente externo para o interior da seringa. B) Provoca, por atrito, um aquecimento da água contida na seringa. C) Produz um aumento de volume que aumenta o ponto de ebulição da água. D) Proporciona uma queda de pressão no interior da seringa que diminui o ponto de ebulição da água. E) Possibilita uma diminuição da densidade da água que facilita sua ebulição. E6) Em grandes metrópoles, devido a mudanças na superfície terrestre — asfalto e concreto em excesso, por exemplo — formam-se ilhas de calor. A resposta da atmosfera a esse fenômeno é a precipitação convectiva. Isso explica a violência das chuvas em São Paulo, onde as ilhas de calor chegam a ter 2 a 3 graus centígrados de diferença em relação ao seu entorno. Revista Terra da Gente. Ano 5, nº 60, Abril 2009 (adaptado). As características físicas, tanto do material como da estrutura projetada de uma edificação, são a base para compreensão de resposta daquela tecnologia construtiva em termos de conforto ambiental. Nas mesmas condições ambientais (temperatura, umidade e pressão), uma quadra terá melhor conforto térmico se a) pavimentada com material de baixo calor específico, pois quanto menor o calor específico de determinado material, menor será a variação térmica sofrida pelo mesmo ao receber determinada quantidade de calor. b) pavimentada com material de baixa capacidade térmica, pois quanto menor a capacidade térmica de determinada estrutura, menor será a variação térmica sofrida por ela ao receber determinada quantidade de calor. c) pavimentada com material de alta capacidade térmica, pois quanto maior a capacidade térmica de determinada estrutura, menor será a variação térmica sofrida por ela ao receber determinada quantidade de calor. d) possuir um sistema de vaporização, pois ambientes mais úmidos permitem uma mudança de temperatura lenta, já que o vapor d’água possui a capacidade de armazenar calor sem grandes alterações térmicas, devido ao baixo calor específico da água (em relação à madeira, por exemplo). e) possuir um sistema de sucção do vapor d’água, pois ambientes mais secos permitem uma mudança de temperatura lenta, já que o vapor d’água possui a capacidade de armazenar calor sem grandes alterações térmicas, devido ao baixo calor específico da água (em relação à madeira, por exemplo). E3) O Sol representa uma fonte limpa e inesgotável de energia para o nosso planeta. Essa energia pode ser captada por aquecedores solares, armazenada e convertida posteriormente em trabalho útil. Considere determinada região cuja insolação – potência solar incidente na superfície da Terra – seja de 800 watts/m2. Uma usina termossolar utiliza concentradores solares parabólicos que chegam a dezenas de quilômetros de extensão. Nesses coletores solares parabólicos, a luz refletida pela superfície parabólica espelhada é focalizada em um receptor em forma de cano e aquece o óleo contido em seu interior a 400 o C. O calor desse óleo é transferido para a água, vaporizando-a em uma caldeira. O vapor em alta pressão movimenta uma turbina acoplada a um gerador de energia elétrica. Considerando que a distância entre a borda inferior e a borda superior da superfície refletora tenha 6 m de largura e que focaliza no receptor os 800 watts/m2 de radiação provenientes do Sol, e que o calor específico da água é 1 cal/g°C= 4.200 J/Kg°C, então o comprimento linear do refletor parabólico necessário para elevar a temperatura de 1 m3 (equivalente a 1 t) de água de 20°C para 100°C, em uma hora, estará entre a) 15 m e 21 m. b) 22 m e 30 m. c) 105 m e 125 m. d) 680 m e 710 m. e) 6.700 m e 7.150 m.