AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO1 Márcia Cristina Gobeti* Helenice Maria Tavares** Resumo A falta de afetividade, interação e emoção na educação, afeta na aprendizagem? O objetivo deste trabalho é mostrar a necessidade da relação de afetividade entre professor e aluno, visto que a criança só aprende o que lhe dá prazer. Para elaboração deste artigo foi utilizado pesquisa bibliográfica por meio de estudos de vários autores que apontaram a afetividade como caminho para a aprendizagem significativa. Os profissionais da educação conscientes do seu papel e de sua importante participação na educação, contribuirão de forma efetiva para que o aluno tenha uma educação integral e uma aprendizagem significativa. Palavras- chave: Afetividade. Interação. Prazer. Emoção. Aprendizagem. A emoção, a afetividade e a relação de interação entre professor e aluno exerce papel fundamental no processo de desenvolvimento e aprendizagem do aluno? Atualmente ainda existem educadores e pais que priorizam a transmissão de conhecimento, sem dar importância na relação de afetividade com o aluno, pois ainda são influenciados pela educação tradicional, alguns pela falta de conhecimento ou de preparo, outros por menosprezarem a importância desta relação de afetividade para a aprendizagem. Tal atitude por parte desses profissionais pode acarretar em sérios problemas emocionais e até mesmo comprometer a construção do conhecimento da criança. Para haver aprendizagem, o aluno tem que se sentir seguro. Ele necessita ser amado, aceito, acolhido e ouvido. A finalidade deste trabalho é apontar a importância dos profissionais da educação terem uma relação de afetividade com o seu aluno para haver aprendizagem significativa. Na realização deste estudo foi utilizado como proposta metodológica a pesquisa bibliográfica, que possibilita buscar informações e comprovações do assunto abordado. A pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros científicos. Embora em quase todos os estudos seja exigido algum tipo de trabalho desta natureza, há pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas (GIL, 1999, p.65). 1 Trabalho apresentado como requisito parcial para conclusão do curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Católica de Uberlândia. * Graduanda em Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Católica de Uberlândia. E-mail: mc. [email protected]. ** Graduanda em Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Católica de Uberlândia. E-mail: mc. [email protected]. Revista da Católica, Uberlândia, v. 2, n. 3, p. 246-253, 2010 – catolicaonline.com.br/revistadacatolica 246 Vários autores resgataram a história da educação, dentre eles, Luzuriaga (1973), que aponta que a educação existe desde que há homens sobre a terra. A prova disso são os restos e produtos pré-históricos, a escrita era primitiva, não conheciam a escrita alfabética. A educação na antiguidade pode ser compreendida desde a educação Oriental até a educação clássica de Roma e Grécia. Ele ressalta que no período Oriental a educação era tradicional. Na Índia a educação era confiada a mestres ambulantes que ensinavam em lugares improvisados e reduzia a leitura e escrita de fábulas e canções tradicionais. Quando um aluno cometia alguma falta, o professor deveria castigá-lo com palavras duras e até mesmo pancadas no caso de reincidência. Na Grécia segundo Gadotti (2004), a educação estimulava a competição e ensinava poucos a governar, pois se ensinasse todos a governar seria apontado o caminho para a democracia. A liberdade de ensino acontecia apenas entre os gregos livres que era educado para ser capaz de mandar e de fazer-se obedecer. De acordo Luzuriaga (1973), na antiguidade Romana, a educação era patriarcal, o pai exercia máxima autoridade. Aos sete anos, o menino passava das mãos das mulheres para o pai, que passava a seguir a educação do filho. As meninas ficavam em casa com a mãe e ajudava nos afazeres domésticos. O autor aponta que no período Medieval a educação era conservadora e desenvolvida sobre influência da igreja Católica. A educação era para poucos, pois só os filhos dos nobres estudavam, para os pobres era apenas uma assistência. Até o final da idade média, a criança era tratada como um “adulto em miniatura”. Os modos de vestir, as conversas, os jogos e as brincadeiras a até o trabalho realizado pelas crianças não era diferente dos adultos. O Renascimento valorizava a humanidade e foi contra ao pensamento da Idade Média. A Reforma Protestante repercutiu na educação, que se preocupava em educar o Juízo do aluno, pois reprovavam os que tratavam os alunos como sujeitos passivos. De acordo com Gadotti (2004), o período Moderno surgiu no século XVII e foi a partir daí que iniciaram algumas mudanças em relação aos modos como as pessoas tratavam e se relacionavam com as crianças, sendo que a educação moderna foi inspirada nos princípios dos sistemas filosóficos e centralizou o desenvolvimento das crianças na sua dimensão cognitiva que possibilita a transformação das mesmas em sujeitos com identidade própria e livres. Neste período a família junto com a escola passou a sofrer uma profunda redefinição e Revista da Católica, Uberlândia, v. 2, n. 3, p. 246-253, 2010 – catolicaonline.com.br/revistadacatolica 247 reorganização, a família e a escola se tornaram cada vez mais responsáveis na experiência formativa dos indivíduos. Apesar da educação ter passado por várias transformações no decorrer de sua trajetória histórica, a educação tradicional iniciou o seu declínio no movimento renascentista, mas sobrevive até hoje. A educação atual ainda é um desafio para todos os que buscam a melhor forma de educar. A educação deve ter como objetivo desenvolver a capacidade de pensar e ver o mundo do aluno, desta forma ele cresce como individuo e pode mudar a sociedade. É preciso ensinar os alunos a pensar, e é impossível aprender a pensar num regime autoritário. Pensar é procurar por si próprio, é criticar livremente e é demonstrar de forma autônoma. O pensamento supõe então o jogo livre das funções intelectuais e não o trabalho sob pressão e a repetição verbal. (PIAGET, 1977, p. 118) De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), lei 9.394 “A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. (BRASIL, 1996, s.p). Segundo Delors (1998) e para a UNESCO a educação envolve os processos de ensinar e aprender e do desenvolvimento geral da criança através de uma Educação integral. Está educação do sujeito como um todo deve considerar os quatro pilares: Afetivo-emocional, cognitivo, ético-moral e psicomotora. Para haver aprendizagem, a criança precisa de ser entendida e sentir prazer em aprender. As brincadeiras que antes de ir para a escola fazia parte de sua realidade deverá continuar fazendo, pois é através do lúdico que a criança se desenvolve, desta forma a aprendizagem deixa de ser um fardo difícil de carregar e passa a ser algo prazeroso, o que facilita a aprendizagem. Só será possível ensinar e aprender prazerosamente quando compreendermos melhor nossas crianças. Antes de freqüentar a escola, elas vivem o seu mundo real. O desejo ou a paixão de conhecer tudo em volta de si faz de seus movimentos e brincadeiras, seu mais sério meio de apropriar-se do mundo e de comunicar-se com eles. Porém, ao chegar à escola, a criança encontra uma realidade diferente da sua, a qual anula tudo aquilo que representa sua forma de viver, compreender e apropriar-se de seu contexto sociocultural. (NUNES; BECKER, 2000, p. 21) O papel do professor é preparar momentos para que as crianças se interessem e busquem. Para acontecer à aprendizagem é preciso estimular a curiosidade da criança que acontece quando ela é encorajada com amor, aceitação e principalmente quando é ouvida. A criança deseja e necessita ser amada, aceita, acolhida e ouvida para que possa despertar para a vida da curiosidade e do aprendizado. Revista da Católica, Uberlândia, v. 2, n. 3, p. 246-253, 2010 – catolicaonline.com.br/revistadacatolica 248 O papel do professor é específico e diferenciado do das crianças. Ele prepara e organiza o microuniverso onde as crianças buscam e se interessam. A postura desse profissional se manifesta na percepção e na sensibilidade aos interesses das crianças que em cada idade diferem em seu pensamento e modo de sentir o mundo. (SALTINI, 2002, p. 87) O professor precisa ter a paixão de ensinar para que o aluno tenha a paixão de aprender, por isso o afeto precisa ser compartilhado. O afeto entre as pessoas é muito mais importante do que qualquer outra coisa e é através do amor que muitos problemas podem ser solucionados e se pode construir um futuro melhor. A paixão de ensinar e aprender tem certamente a ver com compaixão, delicadeza e ternura de paixão compartilhada coletivamente. [...]. O afeto humano autêntico está acima de todas as coisas, acima das economias, das diferenças culturais. Portanto, dentro desse espírito, podemos resolver muitos problemas e podemos também alcançar um futuro melhor. (LAMA, 1993, p. 237- 238). De acordo com Gadotti (1994) a interação entre professor e aluno não pode ficar apenas nas aulas repletas de conteúdos, pois não disperta o interesse da criança. Na verdade a pedagogia que apenas transmite o conhecimento, facilita o trabalho do professor que pode estabelecer o conteúdo a ser transmitido, porém a construção do saber da criança não pode ser desenvolvida sem riscos e desafios. Para haver aprendizagem significativa e de uma forma integral, as escolas deveriam primeiramente valorizar e entender o ser humano, o amor, ao invés de ficarem preocupados somente em passar conteúdos, que por si só, de nada contribui para o desenvolvimento da criança. Somente o amor pode transformar a vida, mudar destinos, construir sonhos. O amor faz nascer à esperança e transforma o ser humano em pessoas melhores, capazes de contribuir para também melhorar o mundo, o pensamento de Saltini explica muito bem a importância de conhecer e volorizar o ser humano. Acredito que de um encontro de amor, seja ele com o objeto ou mesmo com o outro, nasce e transforma-se a vida; mudam-se os destinos, tiram-se do nada todo um mundo de projetos e idéias que antes não existiam. Nasce uma espera, consolida-se um tempo e apalpa-se um espaço. As pulsões se transformam e sublimam-se, e, assim, educamos um ser para si e para o meio. As escolas deveriam entender mais de seres humanos e de amor do que de conteúdos e técnicas educativas. Elas têm contribuído em demasia para a construção de neuróticos por não entenderem de amor, de sonhos, de fantasias, de símbolos e de dores. (SALTINI, 2002, p. 15) Portanto não basta apenas pensar na valorização do ser humano em todos os aspectos, é também necessário pensar no espaço físico. Revista da Católica, Uberlândia, v. 2, n. 3, p. 246-253, 2010 – catolicaonline.com.br/revistadacatolica 249 O espaço físico é reconhecido pela criança desde cedo, por isso é importante que seja acolhedor e organizado de acordo com a faixa etária da criança para que possa ser explorado por ela em uma relação de interação e de aprendizagem. A criança, desde cedo, reconhece o espaço físico ou atribui-lhes significações, avaliando intenções e valores que pensam ser-lhes próprios. Daí a importância de organizar os múltiplos espaços de modo que estimulem a exploração de interesses, rompendo com a mesmice e o imobilismo de certas propostas de trabalho de muitas instituições de educação infantil. O que importa verificar não são as qualidades ou os aspectos de ambiente, mas como eles são refratados pelo prisma da experiência emocional da criança e atua como recursos que ela emprega para agir, explorar, significar e desenvolver-se. (OLIVEIRA, 2002, p. 192) Um outro aspecto que deve ser valorizado e que é fundamental para a construção do conhecimento é a relação do aluno com o outro. Nesta relação, a criança aprende, se desenvolve e amadurece. A necessidade de alimento, calor, proteção e carinho depende de outra pessoa na fase inicial da vida, porém para haver crescimento a criança precisa sair da dependência, comum na fase inicial, para a independência, estabelecendo vínculos com outras pessoas que não sejam somente pessoas de seu convívio de dependência e a escola é responsável para favorecer esta socialização. O desenvolvimento e o amadurecimento da personalidade implicam entre outras coisas, passar dessa dependência inicial a um grau progressivo de independência, isto é, bastar-se, num certo nível, a si mesmo, biológica e psiquicamente, podendo ser provedor de outra pessoa em alimento, calor, proteção e carinho. Crescer significa, além disso poder estabelecer vínculos com outras pessoas, que não sejam somente vínculos de dependência. (MOREIRA; COUTINHO, 2001, p. 192) Considerando que a escola é responsável em formar sujeitos capazes de se posicionar diante de qualquer situação, Mahoney e Almeida (2000) e de acordo com o pensamento de Wallon, afirmaram que a escola deve ter como objetivo formar sujeitos que pensem por conta própria, que leve o aluno ao alto conhecimento, com a intenção de se valorizar. Com a auto-estima fortalecida o aluno passa a ter confiança em si mesmo e no outro, desta forma a criança melhora sua relação com outras pessoas. Na sala de aula deve haver interação, pois a criança aprende com o outro, e o educador é o grande responsável para que isto aconteça. A criança tem admiração pelo professor e a tendência será imitá-lo, o que aumenta a responsabilidade do educador em suas ações. Todo ser humano necessita ser valorizado, reconhecido e motivado. O individuo com a auto-estima fortalecida, não enxerga dificuldades nos obstáculos, por isso consegue ir mais longe em seus objetivos. Com a criança não é diferente, ela precisa ser estimulada desde cedo. A auto-estima precisa de ser construída e o professor exerce papel fundamental para que isto aconteça. Revista da Católica, Uberlândia, v. 2, n. 3, p. 246-253, 2010 – catolicaonline.com.br/revistadacatolica 250 Antes mesmo de ensinar a criança a ler e escrever o professor deve ter a sensibilidade de conhecer o seu aluno. Ele precisa de conhecer suas dificuldades, seus medos, traumas e desejos. A aprendizagem deve ser construída em cima dos desejos e do contexto de vida da criança, ela precisa sentir prazer em aprender, já que suas dificuldades, medos e traumas devem ser superadas com ajuda do professor, através do laço afetivo com o aluno. Principalmente nas séries iniciais, a presença afetiva do professor faz a diferença. È necessário que a criança se sinta inserida na escola, tornando mais fácil sua adaptação na sala de aula. É fundamental que o professor conheça cada aluno para ajudar a identificar o que está gerando tal dificuldade e somente através da relação de afeto, como no de acesso é possível se fazer presente na vida do outro e deixar marcas positivas, inclusive na questão da aprendizagem. A afetividade é o fio condutor na relação professor aluno e consequentemente facilita a aprendizagem. O aluno que tem uma relação afetiva com o professor, não terá medo de perguntar quando tiver dúvida, favorecendo a aprendizagem. Ele irá dialogar com o professor sem medo de ser repreendido, por isso tem mais condições de desenvolver sua auto-estima, autonomia, a linguagem oral e a habilidade de se expressar. Na sala de aula, o afeto pode ser traduzido de várias maneiras, como na forma carinhosa do professor corrigir o aluno, no tom de voz, na forma de explicar, de transmitir informações, tirar dúvidas, na hora que percebe alguma dificuldade e tenta ajudar. O professor deve trazer o aluno para o seu lado, desta forma ele conquista a sua atenção e desperta o seu interesse para o tema abordado. O afeto precisa de ser uma ferramenta no ato de educar. Não existe desenvolvimento e aprendizagem sem motivação, estímulos e emoção, é comprovado que a aprendizagem significativa só acontece quando é prazerosa, por isso o papel do professor é de motivar o aluno através de atividades que seja do interesse da cada um, e para isso será necessário primeiramente, conhecê-lo para depois pensar no que fazer para ajudar na sua aprendizagem. Todo professor tem que ser um pouco psicólogo, médico, pai e mãe, e para isto ele tem que estar preparado para enfrentar estes desafios. O professor precisa ser um observador, estar atento e ter a sensibilidade para detectar, dons, talentos e potencialidades dos seus alunos. Revista da Católica, Uberlândia, v. 2, n. 3, p. 246-253, 2010 – catolicaonline.com.br/revistadacatolica 251 Pensar em uma relação de afetividade entre professor e aluno pode gerar dupla interpretação pelas pessoas, principalmente para os defensores da educação tradicional, porém ser afetivo na relação com o aluno não quer dizer que o professor tenha que ser omisso. A criança precisa de limites e o professor terá sim, que ser firme quando necessário. Disciplina, limite e afeto, tudo tem que ser na medida certa. Adultos que quando crianças não tiveram limites, são mais inseguros, indecisos e não sabem lidar com seus problemas e frustações. A relação de afetividade do professor com o aluno e também dos pais com os filhos deve ser de limites claros. Tudo tem que ser explicado e a participação dos alunos e filhos nas decisões são importantes. As suas boas ações devem ser elogiadas e o esforço valorizado. CONSIDERAÇÕES FINAIS A afetividade na educação exerce papel fundamental para a formação integral do aluno, pois quando ele e o professor estabelecem uma relação afetiva significativa, este último demonstra que realmente está interessado pela criança e por seu aprendizado e ela percebe isto. O aluno precisa acreditar que o professor é um amigo e que está verdadeiramente interessado no seu desenvolvimento. A aprendizagem que é construída em cima dos desejos da criança, está muito mais próximo de obter sucesso. Não existe outro caminho para a construção de uma educação plena se não pela afetividade, favorecendo que a criança se sinta segura, acolhida e protegida por todos os responsáveis pelo seu processo de aprendizagem. Desta forma não resta dúvida que para acontecer o processo de aprendizagem significativa, é necessário criar condições que favoreçam esse processo. A relação entre aprendizagem e afetividade, razão e emoção está inteiramente ligada ao desempenho do aluno, pois o desenvolvimento é um processo contínuo e sem afetividade não há motivação e sem motivação não há aprendizagem. Aprendizagem significativa é aquela que realmente tem significado para o indivíduo e que permanece para a vida toda, por isso faz a grande diferença na educação. Referências Revista da Católica, Uberlândia, v. 2, n. 3, p. 246-253, 2010 – catolicaonline.com.br/revistadacatolica 252 BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Brasília: MEC/SEF, 1996, s.p. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ Leis/L9394.htm>. Acesso em: 05 maio 2010. DELORS, J. (coord.). Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez, 1998, p.89-102. 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