Conceitos Fundamentais da Teoria da Gestalt • Relação entre parte e todo – • Campo – – • O campo fenomenológico muda constantemente Não há atividade puramente “intrapsíquica” Nativismo vs. Empirismo – • Todo é mais que a soma das partes Fatores inatos na percepção Organização – Há formas “boas” e “ruins” Max Wertheimer (1880-1943) • O fenômeno Phi como um exemplo de nativismo na percepção (1912) • Ilusão perceptiva em que duas luzes estáticas, mas intermitentes, parecem ser uma única luz que se movimenta de um lugar para outro • Sujeitos dessa pesquisa: K. Koffka e W. Köhler • “Há todos, cujo comportamento não é determinado por aquele dos seus elementos individuais, mas onde os processos parciais são eles mesmos determinados pelo valor intrínseco do todo. O objetivo da teoria da Gestalt é determinar a natureza desses todos.” Wolfgang Köhler (1887-1967) • Mentality of Apes [Inteligência dos antropóides] (1925) • Aprendizagem por “insight” = Percepção de relações que levam a uma solução de um determinado problema de forma súbita ou repentina • Animais podem desenvolver uma representação interna da estrutura do problema (vs. Aprendizagem gradual por repetição) Kurt Koffka (1886-1941) • Princípios de Psicologia da Gestalt (1935) • Interesses empíricos: percepção de movimento e de ritmo • Assume-se que uma linha de 2 cm parece mais longa que uma linha de 1 cm porque ela é mais longa. A despeito da veracidade da percepção, o pesquisador deve sempre perguntar “por que as coisas se parecem como tais?" Princípios de organização perceptiva • Segregação figura-fundo – um “filtro” perceptivo decide o que a figura é, e suprime o fundo Proximidade – objetos ou formas que estiverem próximos uns dos outros parecem formar grupos, ou unidades. Mesmo que as formas, tamanhos e objetos em si sejam radicalmente diferentes, vão parecer como um grupo se estiverem próximos. • Similaridade – Objetos similares entre si são agrupados, percebidos como unidades Continuidade – Objetos que formam linhas ou curves são percebidos como unidades. O indivíduo tende a continuar as formas além dos seus limites. Fechamento – O “filtro” perceptivo “prefere” objetos completos (boa forma). Com formas que não são fechadas, elas parecem incompletes e levam o indivíduo a descobrir o que está faltando. A: the Kanizsa triangle. B: Tse's volumetric worm. C: Idesawa's spiky sphere. D: Tse's "sea monster". Simetria – O “filtro” perceptivo “prefere” a simetria. Na falta de simetria, o indivíduo pode ter a impressão de que alguma parte está faltando, ou que a forma está errada.