Twitter briga na justiça para
manifestante do Occupy Wall Street
defender
Juiz obriga que o site forneça dados privados para ajudar a incriminar um ativista
19 de Julho de 2012 | 15:00h
O Twitter anunciou na última quartafeira que decidiu apelar contra uma
decisão, proferida por juiz de Nova
York, que obriga que o site conceda
informações e dados privados de um
manifestante que participou dos
protestos contrários ao capitalismo
corporativo que ficaram conhecidos
como Occupy Wall Street.
Um tribunal novaiorquino ordenou que o Twitter divulgue tweets e dados privados do
ativista Malcolm Harris (@destructuremal), em uma decisão que vem causando
bastante polêmica nos Estados Unidos.
Harris estava entre as centenas de pessoas presas em 1° de outubro de 2011, quando
manifestantes bloquearam a ponte do Brooklyn, em NY, para chamar atenção para o
ato de ocupação civil realizado na frente da Bolsa de Valores de Wall Street.
A acusação exigiu a liberação dos tweets e de um histórico de três meses para "refutar
a defesa antecipada do réu", que afirma que a polícia o obrigou a ir até o local para
posteriormente incriminá-lo.
Tanto Harris quanto o Twitter se negaram, por enquanto, a conceder os dados,
julgando que a decisão fere o direito à privacidade.
“No Twitter, estamos comprometidos em lutar pelos nossos usuários”, a companhia
disse em uma nota oficial. “Portanto, apelaremos desta decisão que, na nossa visão,
não mostra o balanço correto entre os direitos dos nossos usuários e os interesses da
lei”.
Fonte: Olhar Digital
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