UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE QUÍMICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA ORGÂNICA DESENVOLVIMENTO DE ADITIVOS COM PROPRIEDADES LUBRIFICANTES PARA APLICAÇÃO EM FLUIDOS DE PERFURAÇÃO DE BASE AQUOSA Luciana Rodrigues Barreto Rio de Janeiro 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE QUÍMICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA ORGÂNICA DESENVOLVIMENTO DE ADITIVOS COM PROPRIEDADES LUBRIFICANTES PARA APLICAÇÃO EM FLUIDOS DE PERFURAÇÃO DE BASE AQUOSA Luciana Rodrigues Barreto Rio de Janeiro 2006 ii Dissertação realizada no programa de Pós-Graduação em Química Orgânica do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários para a obtenção do grau de Mestre em Ciências (M. Sc) realizada sob a orientação das Professoras Regina Sandra Veiga Nascimento e Vera Lúcia Pereira Soares iii Esta tese contou com o auxílio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (CAPES) iv FICHA CATALOGRÁFICA Barreto, Luciana Rodrigues Desenvolvimento de aditivos com propriedades lubrificantes para aplicação em fluidos de perfuração de base aquosa/ Luciana Rodrigues Barreto. - Rio de Janeiro: UFRJ/ IQ, 2006. xxii, 132f.: il.; 31 cm Orientadores: Regina Sandra Veiga Nascimento Vera Lúcia Pereira Soares Dissertação (Mestrado) – UFRJ/ IQ/ Programa de Pós-graduação em Química Orgânica, 2006. 1. Fluidos de perfuração. 2. Lubrificação. 3. Calor de adsorção. I. Nascimento, Regina Sandra Veiga & Soares, Vera Lúcia Pereira. II. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Química, Programa de Pós-graduação em Química Orgânica – IQ. III. Título v DESENVOLVIMENTO DE ADITIVOS COM PROPRIEDADES LUBRIFICANTES PARA APLICAÇÃO EM FLUIDOS DE PERFURAÇÃO DE BASE AQUOSA LUCIANA RODRIGUES BARRETO Tese submetida ao corpo docente do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IQ/UFRJ), como parte dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ciências (M.Sc). Aprovada por: Profa.___________________________________________________________________ Regina Sandra Veiga Nascimento, PhD - orientadora Profa.____________________________________________________________________ Vera Lúcia Pereira Soares - orientadora Profa.____________________________________________________________________ Rosane Aguiar da Silva San Gil Profa.____________________________________________________________________ Elizabeth Roditi Lachter Profa.____________________________________________________________________ Jussara Lopes de Miranda Rio de Janeiro 2006 vi Agradecimentos Às professoras Vera Lúcia Pereira Soares e Regina Sandra V. Nascimento pela excelente orientação, apoio, amizade, confiança e pela oportunidade de desenvolver esta dissertação. Ao professor João Francisco Cajaiba da Silva pelo apoio e auxílio nas análises calorimétricas feitas no Reator Calorimétrico Automático de Laboratório (RC1). À professora Rosane Aguiar da Silva San Gil pelo auxílio nas análises dos espectros de Ressonância Magnética Nuclear de 13C quantitativo. À minha mãe pelo seu apoio incondicional e as palavras de incentivo em todas as fases da minha vida. Ao meu irmão pelo carinho e grande amizade durante todos esses anos. Ao meu agora marido Bruno pelo amor, carinho, companhia, amizade e paciência durante todos estes anos que estamos juntos, desde a escola técnica até esta etapa da minha vida. Aos amigos Sandra e Luciano pelo apoio durante o desenvolvimento desta dissertação. Aos amigos e técnicos do Pólo Piloto de Xistoquímica, em especial aos técnicos Diego, Antônio e Simone, pelo apoio durante a elaboração e execução deste projeto de tese. A Deus, por tudo, principalmente por ter me iluminado nos momentos mais difícies da minha vida. À ANP. À CAPES pelo apoio financeiro. vii Resumo Barreto, Luciana Rodrigues. Desenvolvimento de aditivos com propriedades lubrificantes para aplicação em fluidos de perfuração de base aquosa. Orientadoras: Regina Sandra Veiga Nascimento e Vera Lúcia Pereira Soares. Rio de Janeiro: UFRJ/IQ; Capes, 2006. Dissertação Mestre em Ciências (Química Orgânica). Uma das funções do fluido de perfuração de poços de petróleo é a de lubrificar a broca e a haste de perfuração. No fluido a base de água esta função tem sido desempenhada por aditivos como poliglicerídeos e poliglicóis que não preenchem todos os requisitos para uma boa lubrificação. A lubricidade depende da formação de um filme protetor resistente ao cisalhamento e que permita escorregamento molecular, sendo portanto dependente da estrutura do aditivo. Foram preparados ésteres derivados de ácidos carboxílicos e dicarboxílicos de cadeia linear (saturada e insaturada) contendo de 6 a 18 átomos de carbono e de álcoois polidroxilados ou de polímeros do etileno glicol e do etileno glicol monometoxilado. A caracterização por IV, RMN 13C e GPC mostrou a presença de mono-, di-, tri- e tetraésteres conforme o par de ácido e álcool empregado. A distribuição quantitativa destes ésteres foi determinada por RMN 13C e GPC e foi mostrado que há uma boa correlação entre estas duas técnicas. Os compostos citados foram ensaiados como aditivos lubrificantes em meio aquoso, tendo sido todos capazes de diminuir o coeficiente de atrito da água. Os mais efetivos foram: o decanodiato de di- poli(etilenoglicol)monometoxilado (sebacato de MPEG 550), o octanoato e o dodecanoato de neopentilglicol, o hexadecanoato e octadecanoato de pentaeritritol e o octadecen-9-oato de glicerila. Foi mostrada a importância da presença da cadeia hidrocarbônica e do grupo polar éster na estrutura da molécula do aditivo para o seu bom desempenho como lubrificante. A determinação da capacidade de adsorção destes aditivos à argila, ao aço inoxidável e ao óxido de ferro foi realizada em reator calorimétrico. Os resultados não foram significativos, tendo em vista a pouca sensibilidade do método para esta investigação. Os fluidos formulados com alguns destes aditivos melhoram as propriedades do fluido sem aditivo. Destaca-se o desempenho do sebacato de MPEG 550 que não deteriorou quaisquer outras propriedades do fluido, concluindo-se que a estrutura de um diéster de MPEG deva ser investigada mais a fundo. viii Abstract Barreto, Luciana Rodrigues. Desenvolvimento de aditivos com propriedades lubrificantes para aplicação em fluidos de perfuração de base aquosa. Orientadoras: Regina Sandra Veiga Nascimento e Vera Lúcia Pereira Soares. Rio de Janeiro: UFRJ/IQ; Capes, 2006. Dissertação Mestre em Ciências (Química Orgânica). One of the most important functions of the drilling fluid of oil wells is to lubricate the drill and the connecting rod for perfuration. In water base fluid lubrication is usually achieved with the addition of polyglycerides and polyglycols which do not have the necessary requisites of a good lubricant in water. Lubricity depends on the formation of a protective film resistant to shear and that allows molecular slipping, therefore, being dependent on the structure of the additive. Esters derived from monoacids and diacids with linear chain (saturated and insaturated) containing from 6 to 18 carbon atoms and polyhydroxylated alcohols or polymers of ethylene glycol and monometoxylated ethylene glycol were prepared. The characterization by IR, NMR and GPC showed the formation of mono-, di-, tri- and tetra-esters depending on the pair of alcohols and acids being employed. The quantitative distribution of these esters conducted by NMR 13 C and GPC showed a good correlation between these two techniques. All these compounds essayed as additivelubricant in water medium succeeded in decreasing the water coefficient of friction. The most effective additives were di-poly(ethylene glycol)monometoxylated decanodiate, octanoate and dodecanoate of neopentylglycol, hexadecanoate and octadecanoate of pentaerythrytol and octadecen-9-oate of glycerol. The relevance of an alkyl chain and of a polar group like ester in the molecular structure of the additive was shown. The determination of the adsorption capacity of these additives to clay, stainless steel and iron oxide was carried through in a calorimetric reactor. The results were not significant in view of the low sensitivity of the method at the present conditions. A fluid formulated with some of the additives had better lubricating property than the fluid without the additive. It must be highlighted that the decanodiate of MPEG 550 besides imparting lubricity to the fluid did not spoil any of the essential properties of a good drilling fluid. ix LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS FTIR Infravermelho com transformada de Fourier GPC Cromatografia por Exclusão por Tamanho 13 RMN- C Ressonância Magnética Nuclear de 13C RC1 Reator Calorimétrico Automático de Laboratório CENPES Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo A. Miguez de Mello DCT Detector de Condutividade Térmica BTBP Baixa temperatura e baixa pressão Qf Fluxo de calor através da parede do reator U Coeficiente da tranferência de calor total da parede do reator A Área de mudança de calor (área molhada) Tr Temperatura do reator Tj Temperatura da jaqueta Qads Calor lido com aditivo Qarg Calor de dispersão da argila em água Qaço Calor gerado na adsorção da água no aço mf Massa de argila seca peneirada mi Massa de argila inicial VA Viscosidade Aparente VP Viscosidade Plástica GI Gel Inicial GF Gel final LE Limite de escoamento x Índice de Figuras Capítulo I Figura I.1 – Diferentes geometrias de poços 2 Capítulo III Figura III.1 – Esquema do sistema de circulação durante a perfuração de um poço de petróleo 7 Figura III.2 - Brocas de perfuração 8 Figura III.3 - Representação da Montmorilonita (Bentonita) 10 Figura III.4 - Representação da força de atrito 12 Figura III.5 – Cisalhamento 13 Figura III.6 – Adesão 13 Figura III.7 - Representação do ângulo de atrito 14 Figura III.8 - Representação esquemática dos diversos tipos de interação entre as moléculas de lubrificantes e o polímero 17 Figura III.9 – Mecanismo de decomposição térmica de ésteres derivados de ácidos graxos e álcoois neopentílicos 21 Figura III.10 - Adsorção do Hexadecanol em metal não-reativo 23 Figura III.11 - Conceito de atrito limite 24 Figura III.12 - Adsorção química do ácido hexadecanóico em óxido de ferro 25 xi Capítulo IV Figura IV.1 - Reações e estruturas dos ésteres de (a) trimetilolpropano (TMP), (b) neopentilglicol (NPG) e (c) pentaeritritol (PER) em que R = C7, C11, C15 ou C17 (saturado ou insaturado) 32 Figura IV.2 - Reação e estrutura do éster de diácidos e PEG ou MPEG, em que n = 4 para o ácido adípico; n = 8 para o ácido sebácico; R = H para PEG; R = CH3 para MPEG; e x depende do peso molecular dos PEGs ou MPEGs 33 Figura IV.3 - Reação e estrutura do éster de ácido oleico e PEG em que x varia com o peso molecular do PEG e R=H 33 Figura IV.4 – Lubricity Tester 41 Figura IV.5 – Reator Calorimétrico de Laboratório (RC1) 43 Figura IV.6 – Curva calorimétrica fornecida pelo programa do RC1 44 Figura IV.7 – Viscosímetro 50 Figura IV.8 – Filtro prensa 51 Capítulo V Figura V.1 – Espectro de Infravermelho do Adipato de PEG 400 53 Figura V.2 – Espectro de RMN de 13C do Adipato de PEG 400 55 Figura V.3 – Estrutura do Adipato de PEG 400 55 Figura V.4 – Cromatograma por GPC do Adipato de PEG 400 57 Figura V.5 – Espectro de RMN de 13C do Sebacato de PEG 400 58 Figura V.6 – Estrutura do Sebacato de PEG 400 58 Figura V.7 – Cromatograma por GPC do Sebacato de PEG 400 60 Figura V.8 – Espectro de Infravermelho do Sebacato de MPEG 350 61 xii Figura V.9 – Cromatograma por GPC do Sebacato de MPEG 350 63 Figura V.10 – Cromatograma por GPC do Sebacato de MPEG 550 64 Figura V.11 – Espectro de RMN de 13C do Adipato de MPEG 350 65 Figura V.12 – Estrutura do Adipato de MPEG 350 65 Figura V.13 – Cromatograma por GPC do Adipato de MPEG 350 67 Figura V.14 – Espectro no Infravermelho do dioleato de PEG 1500 68 Figura V.15 – Espectro de RMN de 13C do Dioleato de PEG 1500 69 Figura V.16 – Estrutura do Dioleato de PEG 1500 70 Figura V.17 – Cromatograma por GPC do Dioleato de PEG 1500 72 Figura V.18 – Espectro de RMN de 13C quantitativo do laurato de neopentilglicol 74 Figura V.19 – Estrutura do Laurato de Neopentilglicol di-substituído 74 Figura V.20 – Estrutura do Laurato de Neopentilglicol mono-substituído 74 Figura V.21 – Cromatograma por GPC do Laurato de Neopentilglicol 76 Figura V.22 – Espectro de RMN de 13 C quantitativo do laurato de neopentilglicol (proporção álcool:ácido = 1:3) 77 Figura V.23 – Cromatograma por GPC do Laurato de Neopentilglicol (proporção álcool:ácido: 1:3) 79 Figura V.24 – Espectro de RMN de 13C quantitativo do Oleato de Trimetilolpropano 80 Figura V.25 – Estrutura do Oleato de Trimetilolpropano mono-substituído 80 Figura V.26 – Estrutura do Oleato de Trimetilolpropano di-substituído 81 Figura V.27 – Cromatograma por GPC do Oleato de TMP 82 Figura V.28 – Cromatograma por GPC do Laurato de TMP 83 Figura V.29 – Espectro de RMN de 13C quantitativo do estearato de pentaeritritol(L) 84 Figura V.30 – Estrutura do estearato de pentaeritritol tetra-substituído(L) 85 xiii Figura V.31 – Cromatograma por GPC do Estearato de Pentaeritritol (L) 86 Figura V.32 – Correlação entre os resultados quantitativos por GPC e RMN 13C dos ésteres graxos dos álcoois NPG, TMP e PER 88 Figura V.33 - Curva calorimétrica do PEG 400 101 Figura V.34- Curva calorimétrica do Dioleato de PEG 400 102 Figura V.35 – Curva calorimétrica do DIOLPEG 4000 106 Figura V.36 – Teor de carbono das adsorções obtidas com as soluções de dilaurato de NPG e da mistura de mono e dilaurato de NPG (M:D = 57:36) em óxido férrico 108 Figura V.37- Massas de argila dos fluidos recuperadas na malha 30 109 Figura V.38- Massas recuperadas de argila dos fluidos na malha 8 110 Figura V.39 – Valores de Gel Inicial dos fluidos 111 Figura V.40 – Valores de Gel Final dos fluidos 112 Figura V.41 – Valores de Viscosidade Aparente dos fluidos (VA) formulados com diferentes aditivos 113 Figura V.42 – Valores de Viscosidade Plástica dos fluidos 114 Figura V.43 – Volumes de Filtrado dos fluidos 115 Figura V.44 – Coeficientes de atrito dos fluidos 116 xiv Índice de Tabelas Capítulo IV Tabela IV.1 – Tabela de ésteres comerciais e outros empregados como lubrificantes 27 Tabela IV.2 – Reagentes utilizados nas sínteses 28 Tabela IV.3 - Características das argilas, aços e óxidos de ferro empregados 29 Tabela IV.4 – Lista de compostos empregados nas formulações com respectivas procedências 29 Tabela IV.5 – Relação de ésteres derivados de poli(glicol etilênico) sintetizados neste trabalho 31 Tabela IV.6 – Relação de ésteres derivados de monoéster de poli(glicol etilênico) sintetizados neste trabalho 31 Tabela IV.7 – Relação de ésteres derivados de álcoois neopentílicos sintetizados neste trabalho 31 Tabela IV.8 - Condições experimentais da preparação de ésteres de PEG e MPEG 35 Tabela IV.9 - Condições experimentais empregadas na preparação de ésteres de álcoois neopentílicos com ácidos graxos 37 Tabela IV.10 – Formulação do fluido de base aquosa 48 Tabela IV.11 - Propriedades Reológicas obtidas em Viscosímetro Fann 50 Capítulo V Tabela V.1 – Principais números de onda no Infravermelho do Adipato de PEG 400 54 Tabela V.2 – Deslocamentos químicos (ppm) do Adipato de PEG 400 56 Tabela V.3 – Deslocamentos químicos (ppm) do Sebacato de PEG 400 59 xv Tabela V.4 – Principais números de onda no Infravermelho do Sebacato de MPEG 350 62 Tabela V.5 – Deslocamentos químicos (ppm) do Adipato de MPEG 350 66 Tabela V.6 – Principais números de onda no Infravermelho do Dioleato de PEG 1500 68 Tabela V.7 – Deslocamentos químicos (ppm) do Dioleato de PEG 1500 70 Tabela V.8 – Teores de hidroxila dos ésteres derivados de PEG e ácido oleico 73 Tabela V.9 – Deslocamentos químicos (ppm) do laurato de Neopentilglicol mostrado na Figura V.18 75 Tabela V.10 – Deslocamentos químicos (ppm) do laurato de neopentilglicol mostrado na Figura V.22 77 Tabela V.11 – Deslocamentos químicos (ppm) do oleato de trimetilolpropano 81 Tabela V.12 – Deslocamentos químicos (ppm) do estearato de pentaeritritol tetrasubstituído(L) 86 Tabela V.13 – Coeficientes de atrito de soluções aquosas a 2% de PEG de diferentes pesos moleculares e de MPEG 550 89 Tabela V.14 – Coeficientes de atrito de soluções aquosas a 2% de ésteres derivados de diácidos e PEG e de diácidos e MPEG 91 Tabela V.15 – Coeficientes de atrito de soluções aquosas a 2% de ésteres derivados de ácido oleico e PEG e de suspensões aquosas de ácido esteárico e PEG de diferentes pesos moleculares 92 Tabela V.16 – Coeficientes de atrito em água contendo 2% de ésteres derivados do neopentilglicol 93 Tabela V.17 – Coeficientes de atrito de suspensões aquosas do C12NPG(6S) em diferentes proporções 94 xvi Tabela V.18 – Coeficientes de atrito de suspensões aquosas a 2% de ésteres derivados do trimetilolpropano 95 Tabela V.19 – Coeficientes de atrito de suspensões aquosas a 2% de ésteres derivados do pentaeritritol 96 Tabela V.20 – Coeficientes de atrito determinadas em água contendo misturas de ésteres e de óleos em concentrações variadas Tabela V.21- Variações de entalpia de soluções aquosas a 2% dos aditivos em argila 98 103 Tabela V.22 - Variações de entalpia de soluções aquosas a 2% do MPEG de diferentes pesos moleculares e do oleato de MPEG 750 em argila 104 Tabela V.23 - Variações de entalpia de soluções aquosas a 2% dos aditivos em aço 105 xvii Índice Geral Resumo vii Abstract ix Lista de Abreviaturas e Símbolos x Índice de Figuras xi Índice de Tabelas xv xviii Índice Geral I- Introdução 1 II- Objetivo 5 III- Revisão Bibliográfica 6 III.1- A perfuração de poços de petróleo 6 III.1.1 - Superfícies a serem lubrificadas 8 III.1.1.1- Superfície da broca 9 III.1.1.2- Superfície rochosa 10 III.1.1.3- A influência da área específica do sólido 11 III.2- Lubrificação 11 III.2.1 – Atrito 12 III.2.2 – Desgaste 14 III.2.3 - Tipos de Lubrificação 15 III.2.4 - Mecanismos de lubrificação 16 III.3- Lubrificantes 18 III.3.1 – Agentes lubrificantes 19 III.3.2 – Agentes anti-desgaste 19 III.3.3 – Lubrificantes a base de ésteres 20 xviii III.3.3.1 - Ésteres de ácidos dibásicos e de álcoois poliméricos 20 III.3.3.2- Ésteres derivados de ácidos graxos e álcoois neopentílicos 20 III.3.4 – Adsorção 22 III.3.4.1 - Adsorção Física 22 III.3.4.2 - Adsorção Química 24 III.3.4.2.1 – Medidas de calor de adsorção 26 IV- Materiais e Métodos IV.1- Materiais 27 IV.1.1- Reagentes empregados nas sínteses 27 IV.1.2- Materiais empregados nos ensaios de adsorção 29 IV.1.3- Compostos empregados nas formulações 29 IV.2- Métodos 30 IV.2.1 – Introdução 30 IV.2.2 - Procedimento geral para a síntese dos ésteres 34 IV.2.2.1 - Síntese de ésteres derivados de PEG e de diácidos 34 IV.2.2.2 - Síntese de ésteres derivados de MPEG e diácidos 34 IV.2.2.3 - Síntese de ésteres derivados de PEG e ácido oleico 35 IV.2.2.4 - Síntese de ésteres derivados do neopentilglicol 35 IV.2.2.5 - Síntese de ésteres derivados de trimetilolpropano 36 IV.2.2.6 - Síntese de ésteres derivados de pentaeritritol 36 IV.2.3 - Separação dos produtos 38 IV.2.4 - Caracterização e pureza dos produtos 38 IV.2.4.a - Espectrometria no Infravermelho 38 IV.2.4.b - Ressonância Magnética Nuclear de 1H e 13C 39 xix IV.2.4.c - Cromatografia por Exclusão por Tamanho (GPC) 39 IV.2.4.d - Teor de Hidroxilas 40 IV.2.5 - Determinação do Coeficiente de Atrito ou Ensaio de Lubricidade 41 IV.2.6 - Determinação do calor de adsorção (Variação de Entalpia) 42 IV.2.6.1 - Determinação de Área Específica das argilas, aços e óxidos de ferro utilizados nos ensaios de adsorção 44 IV.2.6.2 - Determinação do calor de adsorção em argila 44 IV.2.6.3 - Determinação do calor de adsorção em aço inox 46 IV.2.6.4 - Determinação do calor de adsorção em óxido férrico 46 IV.2.7 - Análise de Carbono Total 47 IV.2.8 - Formulação de Fluidos 48 IV.2.8.1 - Ensaio de Rolamento 49 IV.2.8.2 - Ensaio de Reologia 49 IV.2.8.3 - Ensaio de Filtração à Baixa Temperatura e Baixa Pressão (BTBP) 51 V - Resultados e Discussão V.1– Introdução 52 V.2- Ésteres sintetizados e respectivas caracterizações 52 V.2.1- Ésteres derivados de PEG 400 e diácidos 52 V.2.2 - Ésteres derivados de diácidos e MPEGs 350 e 550 60 V.2.3 - Ésteres derivados de PEG e ácido oleico 67 V.2.4 – Ésteres derivados de álcoois neopentílicos 73 V.2.4.1 - Ésteres derivados do neopentilglicol (NPG) 73 V.2.4.2 - Ésteres derivados do trimetilolpropano (TMP) 79 xx V.2.4.3 - Ésteres derivados do pentaeritritol (PER) V.2.5 - Correlação entre os resultados quantitativos por GPC e RMN de 84 13 C dos ésteres graxos dos álcoois NPG, TMP e PER 87 V.3 - Determinação do Coeficiente de Atrito (µ) 89 V.3.1 - Ésteres derivados de diácidos e PEG e de diácidos e MPEG 90 V.3.2 - Ésteres derivados de ácido oleico e PEG e ésteres comerciais derivados de ácido esteárico e PEG V.3.3 - Ésteres derivados de álcoois neopentílicos 91 93 V.3.3.1 – Ésteres derivados do neopentilglicol 93 V.3.3.2 – Ésteres derivados do trimetilolpropano 94 V.3.3.3 – Ésteres derivados do pentaeritritol 95 V.3.3.4 - Ésteres derivados de glicerol 97 V.3.4 - Coeficiente de atrito de misturas de aditivos 97 V.3.5 - Avaliação das medidas de coeficiente de atrito 99 V.4- Determinação do Calor de adsorção (Variação de Entalpia) 100 V.4.1- Determinação do Calor de adsorção em argila 100 V.4.2- Determinação do Calor de adsorção em aço inox 105 V.4.3- Determinação do Calor de adsorção em óxido férrico 106 V.5 - Análise de Carbono Total 107 V.6 – Formulação de Fluidos 108 V.6.1 – Ensaio de Rolamento 109 V.6.2 – Ensaio de Reologia 110 V.6.3 – Ensaio de Filtração à Baixa Temperatura e Baixa Pressão (BTBP) 114 xxi V.6.4 – Ensaio de Lubricidade 115 VI – Conclusões 118 VII - Sugestão de trabalhos futuros 121 VIII - Referências Bibliográficas 122 IX – Anexos 126 xxii