wlvm^mm^Hm
,C..._,._t„a
— SABBADO 3 DE MARÇO.
Ulil IU'. JANEIRO,
1833.
O tU.lll*€IIi.lSlÍl.»
N
L.r>U
iphiu Commercial, rua do Hospicio N." 6U
OÍT Publica-an esta folha ás torças, quintos o sabbodos dc cada semana. Subscreve-se na Typogropl
as folhas avulsas por f-iO rs.
e
vendem-se
trimestre)
rs.
2|BÜ0
rua
da
Lucnirncrl
,
Quitanda, por
per
(ana loja do livros dc Eduardo
Franqueza Política.
O CnnoNiSTA quer entrar no
combate das eleições de regente,
t: por isso pede aos snrs. Araújo Iiima, Hollanda Cavalcanti, e todos
os mais candidatos que respondam
a estas perguntas : — As actuaes
instituições podem salvar o Bravsil ? — é mister modiíical-as 1 —
cm que sentido , — ccntralisador
ou federal ? — Q,uc pensam sobre
a imprensa í
Que Kgurança dão
as suas promessas? — OCiiiionista
oflefece suas paginas para publicaçãp dãs~rcspostiMu>-£_siistcntará o
candidato que concordar cm pensamentos com os redactores.
INTERIOR.
acto ornciAi.
DECRETO.
Havendo o batalhão do caçadores n. 3, o o
corpo d'arüllieiia de posição n, 3, ambos dc l.!l
linha do exercito , tomado parte activa na rebellião, que ultimamente teve logar na província
da Bahia, o Regente interino, em Nome do lmperador o Senhor D. Pedo*II, ha por bem mandal-os dissolver, por convir que semelhantes cor.
pos não tenham mais a honra de pertencer ao
exercito do império. O conselho supremo militar
e tenha assim entendido e o faca executar com
os despachos'íecessarios. Palácio do Rio dc .Taneiro om 17 de novembro do 1837 , décimo sexto
da independência e do império. — Pedro de
Araújo Lima. — Sebastião do Rego Barros.
O CHROJYIiSTA.
A ASSEMBLÉIA GEKAL
E A ASSEMBLÉIA
DE MINAS.
Uma acção mü é preferível a um mau principio , 6 verdade que, por sediça o comezinha,
não carece de desenvolvimento : o realmeute quem
logo ao ouvil-a emitlir não lho reconhece a jus.
teza? quem' não vê quantas acções más derivar,
sc-bão desse máu principio, quantos crimes se.
rão por cllo apadrinhados, quantos distúrbios irse-lhe.hão filiar? Não dove pois o escriptor publico, qué preza a ordein e a legalidade, dei.
xar passar princípios subversivos por isso que
desprezados são infccuudos na actualidade ; dcve sim refutal-os para que no futuro não germinem , não fruetifiquem. *
Levam-nos essas reflexões a combatter a ím.
prudente e perigosa marcha que vae seguindo a
assembléa provincial mineira, esse quartel general da opposição extrema. Uma resolução do poder legislativo havia annullado uma lei mineira,
ao receber communicaçáo dessa resolução a assembléa provincial remetteu á sua commissão de
poderes quo examinasse, si a assembléa geral
havia legalmente procedido, si não havia violado os direitos provinciaes, e desse parecer sobre o procedimento ultorior quo lhe convinha.
Já antes havia um periódico da provincia, orgam desse partido desorganisador, declarado illo.
gal o procedimento do poder legislativo, o aconsellmdo a resistência ! Temos fé ua
prudência e
nn constitucia,nali,Indo da maioria da representa,
ção provincial, para que aflbutos oneremos que
regeite o pernicioso conselho o a suggcstáo anarcinca daquelles du seus membros , que inculcam
ser nintio servilismo a obediência ás leis, o que
só vem liberdade ua violarão dellas, o na mais
flagrante licença. Nâo é puis para cila que cs.
crevemos este artigo , o que aqui resumimos nossas idéas acerca dessa uzurpação, é sim para
que não passo incontestado o principio subversivo e uão sirva no futuro para authorisar inter.
minuveis cotillietos , que ospedacenro império brazíleiroí
Lastimamos realmente quo seja essa provincia
do Minas, a mais importante do Brazil, sinão
em riqueza, ao menos em população, c cm estensão de território, a provincia de Minas, cuja representação na assembléa geral do império
eqüivale a um quinto delia, n quo dê o exemplo
o mais terrível do espirito sodicíoso c anarchico , quando todos a julgam n mais tranquilla o
pacifica. Minas, que cm 1884 sob a presidência
do snr. Limpo de Abreu, para saciar rancorosa vingança, resistiu ás ordens legaes de um
dos poderes constituoiouaes, vem dur-nos aiuda
para saciar ninemos.i vwgtmfciLierrivcl exemplo
legislativo Ue reais-"
dò menos preço ao poder legislativo,
tencia a suas legaes attribuições. Oh! que outra
idéa fazíamos nós du caracter dos Mineiros , como o rebaixam na opinião dos homens corda,
tos os sentimentos, que lhes impõem os eoripheus'
do liberalismo!
Não exprobrem elles mais o procedimento dos
Carneiros, dos Sahiuos, dos líentos Gonçalves,
dos Rontos Manueis, esses _ ao menos attacam o
império, a constituição e ns leis frente a frente , o com as armas na mão: custará sangue,
e dinheiro a sua repressão, não há duvida, mas
unia vez vencidos ficarão na sua derrota esmagados os princípios que houverem promulgado :
em quanto quo essa resistência de Minas irá solapamlo impercepti vel mente os alicerces da constituicão, authorizando com o exemplo qnotidianos choques entre os poderes constituídos, e no
meio delles quebrar.se-io as molas da complicada machina social.
Convém pais procurar-se-lho em quanto c tempo o remédio, que mais tarde seria inappücavel;
uma provincia quo ua representação nacional equivale á quinta parte do império, quando seus coripbeus inoslram.su animados de semelhantes principios de desordem é sum mamente perigoso....
Mas para outra oceasião guardemos o descnvolvimonto dessas palavras, contentemo-nos por ago.
ra com refutar, por inconstitucional, o proceder
dc sua assembléa.
Tem pelo acto addicional a assembléa geral
legislativa o direito do revogar aquellas leis das
assembléas provinciaes, que reconhecer quo ex.
cedem a orbita do suas attribuições, que oflen.
derem interesses geraes &c. : pelo acto addicio.
nal a assembléa geral julga sohermiamentc , e de
sua decisão não há recurso algum, nem delia
pôde legalmente originarem-se conflitos por quan.
to a assembléa provincial é nesse respeito iafe.
rior o subordinada, só lhe cumpre respeitar o
obedecer. Em que artigo desse acto se fundará
a assembléa provincial para erigir-se em juiz de
quem constitucionalmentc ó seu juiz ? Como nn.
'teporá
ella sua opinião declarando que sou acto
6 legal, que foi uzurpadora a assembléa geral,
quando a assembléa gorai já declarou que osso
acto era uzürpador que excedia os limites, dentro dos quaes se acha cireimiscrípto o poder legislativo provincial ? — Como manterá a provincia sua resolução annullada pelo poder icgislativo geral ? Fará um appelo ás armas , á guerra
civil ?
Eis o resultado uníco que de tão funesto principío podo sahir — a guerru. civil! Mas quem respondera pelo sangue que for derramado ? quem ?
aquella que primeiro resistiu a acção legal dos
''quo resistiu a deterpoderes do estado, aquclla
minação competente dosou superior, da assembléa geral do império. Supponhamos agora quo
a provincia por sua importância real ou iinoginaria , pela fraqueza do poder central, faz qu»
a assembléa geral curve.se a suas decisões ,a
por melo da guerra civil ceda dc seus direitos,
c deixo subsistir na legislação da provincia ,„„
acto quo anteriormente já declarou uziirpudoi :
tornar-se.há o império lodo escravo dessa provincia, o acto addicional será violado, o não
.só não teremos império do lirazil , mas nem mesn,o existirá lirazil, apenas haverá provincias sobefanas o independentes, dictando a lei a um
centro inteiramente desnecessário.
Não, felizmente não; a seilirdo ,ha soplmtas
será supplantada como o ha de ser a sedição
armada , o império tem bastante força pava domar a esta , e Uastantc energia para supplantar
aquclla. Não sáos somente neste ponto considerações do publica utilidade, principios abstractos
do direito, que lho dictarão seu procedimento:
elle o uchará marcado pelo acto addicional ;
ahi vê-se quo dentro de certos limites podem as
províncias legislar, mas que a assembléa geral
deve examinar que não sejam isolados esses limitos, e quo a província em vez de legislar sobre interesses locaes não lcgislc-para^jL-UBperttrT'
não o compromctta;_E^____dHW_ttrTao claro, lão
-oxplicitu, e.spui'lUnusT|ue o não conteste a maioria
da assembléa mineira, si porém cila o contes,
tar, não lhe cederá o poder central, como outr'ora á sua resistência ao poder moderador cedeu o ministério Aureliano.
Os Estados-Unidos, que são varias republicas,
unidas por um laço de representação commum,
e não como o lirazil um império composto dc
províncias dependentes do centro, os EstadosUnidos viram ha pouco terminar-se um grave con.
Ilito enlre os Estados e a União. — A Carolina do Sul e outras republicas meridionaes, julgaram-se sacriíicudas aos interesses do Norte na
questão das pautas da alfândega, e viu-se contra cilas erigir-se o partido nulhjicador. Os melhores publicistas do paiz demonstraram até a evidencia o absurdo desse partido, o nem um direito que lbe assistia, o no entanto talvez hoje
tivesse desapparecido da linha das nações a Uniáo
Americana , si não houvesse intervindo um compromisso. Esperamos que apezar da louca adiniração que alguns entre nós tem para essa republica , apezar do louco desejo de imital-a , uão
teremos de lamentar iguaes desavenças ;—que os
Estados-Unidos são uma reunião do republicas
quasi independentes, quasi soberanas , cm quanto
quo o lirazil é um império, dividido em provincias para melhor e mais fácil administração.
o
príncipe
de
joinville , e o
d'oran«e.
príncipe
Com intervallo de alguns mezes tem sido a eidado do Rio' de Janeiro visitada por dous principes europeus, o principe d'0range da familia do
Joinpatcmal rei da Hollanda, e o principe de
ville terceiro fillio do rei-cirfarfno dos Francezes.
0 Rio de Janeiro mostrou-lhes a ambos o mesmo agazalho, a mesma hospitalidade: quanto
de
porem divergiu o comportamento d'elles, e
seus séquitos, quão diversa recordação deixaram
ambos em nossos espíritos! Não esperado, o principe d'Orange foi festejado pela corte e pela
cidade, e offerccendo-se-lhe para residência o
aceitar, que — opapalácio da cidade não o quiz
lacio de um oficial do marinha é seu navio. —
Neni-uma queixa , nem-uma exprobração o aeolheu: esteve na corte , retirou-se levando grata
memória dos Brazileiros, e deixou-nos abençoando a fairilia real da Hollanda, desejando-lhe toda
a possivel felicidade. Mais brilhante do que elle,
chega-nos emfim o principe francez ; jà mezes
antes havia-nos o Jornal do Commercio felicitado pela immensa ventura que com a visita do
a
principe nos cabia , já elle nos preparava para
immensa honraria que iam receber as nossas
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HWB-
,«-...-- T^^..^»,^^^
Tí598
e lotm sua romiliv.i
praia? Chega u príncipe,
aboleta-se no palácio ila cidade ontlu .in qur
correu nao foi exemplai' ilu decoro o seu ( nm|wrlamento: andava se do chapéo nn cabeça. limai
va-so ii jaiiolla, e mesmo.... C.ydinia «<in eoroi.m
raz.
nin d'elies indicava manifestamente o pouco
ein que tinham a cidade; phrcçiiHTi estar em ler
va conquistada, ou representai o papel ilo mm
rm caza ile seu wfrro.
cone tiNos festejos eom qne foi irntnilo pela
verem lo«ar não pcqii6nos descontentamentos.,11a
o cmnmeza om qne sontaram-sc os módicos
„iõcs cia nau Hercules foi excluído o dr. Azorotodo. Mau lado como que perseguia o príncipe
os
ilas as vezes que se achava em coiitncto eom
Brazileiros.
bordo de
O principe d'Orangs não saliiu ile
• eu navio, sinâo pnrn ir a quinta dn Boa-Vista ou
te
ás sociedades qne o convidavam : o príncipe
Ia
¦
Joinville foi it Tijtica , Ioi a Minas. , antes
não tivesse ido'
haviam
Paia agradecer as honras, que lhe
com
sido Icitns", o principe lianees brindou-nos
,-randes divertimentos, dou esplendido baile e ninlioHa alli o espirito de desacerto introduziu-se:
de igi.nl
mens csizados foram convidados sem que
convite fossem julgadas dignas suas mulheres.
alPersuadidos que linha havido esquecimento,
suas senhoras. o passaram
guns d'clles levaram
de as ver excluídas !
pelo dissabor
Emfim o navio que levou opntieiiiejLÜ
„e
e sa_/„, siibjeitou-s^ioiieyilMwmfl^
nau Hercules
que
BãgraTA
. ""•
.' julgou
lUtl.l
MIM
paia
violar esses regu
podia (e infelizmente, pôih)
nem no
lamentos, nito quiz acceitar a visita.
subisse
de
cabos
os
que
para
dar
portal.',
menos
cumprir
a ultima authoridade do império , que ia
eom suas funeções, fez-se de vclla, sem discr-nos
MINAS-
Oiro
t:U'lni(vna.
. eonh mais d.,:r peiiodir.
o ' nii.iriii que "e imprini" cm
. f ,rih'Ainiii que rcappnrece" itu
HUI1V
Illm. snr. —Tenho n satisfação de comimmicar a v. s. . que se ar lia terniinada a sedição
havida na feira de Santa Anna, (*) cujos revollosos, ao aproximarem-se as nossas I,uvas , se
dispersaram pelos maios , depondo as armas, que
se esláo riri#eieln. Ju se ac.llá.) presos alguns
dVlles , e os caudilhos Baraí.na . Souza, o ouIros evadiram-se quasi sen. séquito, dirighlilo-sc
os dois
pelo caminho dn Rio do S. Francisco, cm difprimeiros , e ns demais estão nenutados
leremos fazendas, aonde ó provável que sejam
capturado». (**)
Aproveito a oceasiâo para rogar a v. s. , que,
si liver alguma lamina do puz vaccinico , ma
envie com aunaior brevidade, a fim de prevenir
os funestos eficitos das bexigas , que muito so
tem agora desenvolvido nesta cidade.
Deus guardo a v. a. Cachoeira 13 de janeiro
,1,, 1SJ8. — Illm. snr. dr. jilis de direito ila comarca de Santo Amaro. — O juiz de direito ,
Manuel Vieira Tosta,
lUm. snr. — Havendo os habitantes da Sorrinha , l.° dislrielo ifcste município, por elleito
de seu não equivoco patriotismo, ailhe/.áo o fidelidade á causa da logalidado ; oferecido 9<
cabeças de gado vaciiin para coadjuvar o fomenado re.
cimento do nosso exercito, faço d'çste
o
mossa á v. s. . a fun do que se sirva dar-lhe
destino convênio,,.,'. a ser posto uo logar comofliaio para o exm. prepotente, com o incluso
siilcnlü da provincia, a quem faço seiente d'esta
ofièrenda , e dn interessante noticia dc haverem
sido presos uo arraial do Couto alguns dns revoltosos da feira, entre elles o Baratina , David ,
e outros.
Deus guarde a V. s. Villa ii'Agoa-fna 15 dc
snr. dr. juiz de direito
janeiro de 183S."Illm.
— João
da comarca ila cidade de Santo Amaro.
Jusliuiano de Saraiva Bolfort ,'J. M.
(Pedro 11, e Constituição.)
|
(Diário ilo Rio.)
io- pfluvios ilo maior jubílo, acompanhou
KirniB eoinpur
porto iiquelles bravos, que
louros, que colhem quotiilianai id
npi lii.1, le liiln.l
uiosns pampos cio Pnaja. AssWu iiqu
.qn
d Ihi/ ilu ilirtMto |a comarca, que
vindo «li is anlrs rara d i. impulso a esta mar.
os-oslórçns
clri , havia te ,
paru lesleliuinhau
,-, Mara-ogipaiios em prõTaó throno constitu1).
o
Senhor
cional du anjo tutelar do Brasil,
Pedro Segundo, O coronel do legião Bernardino
.los... Cavalcanti, que seguiu com a expedição,
leu mu fronte delia uma bella |»ioclaiiiaçiit> eutoando com a forca de um coração patriótico os
vivas que ali se lêni, os quaes foram ropol.dos
com muito enlliusias(leia iropa o circiunstantes
uu,. Consta que o digno coronel Kirniuin José da
Silva e Almeida, trata du mandar lambem gente
il:t legião do seu conluiando.
De toda il parto como a purlia correm em defesa
da lei; deiunganem.su por lanlo os refiihliqwiros .
inferiiaes maquinações , a
que , a despeiio de suas
Ioi hade ser salva !
(Dn Constitucional Cachoeirano.)
Illm. e exm. snr. — Aoousando a rocopçilo do
sen oflicio de 30 de dezeinln Li,no , lelll.n do le
vnr ao seu conhecimento, que pof mou oflicio de
1.'- do mesmo mez, cuja recepção v. s. accusa.
foi-lho compotentotneute participado qun se acham,
desimiailo o ancorutlouro de llapar.cn pnra os navi,)30quo se dirigissem n esle porlo ; que polo do 9
do mesmo mez Ila foi intimado , que a cidade caem assedio, palavra
pitai desta provincia estava
xpi _'s.siva que a, dn bloqueio , pof
amiíli
—_..„ , -„l".,)n
ae ¦¦-¦¦¦•
nr.Rfr em "Ç
iigbru#sitlp_
m "¦-Ml" ¦-"•
~w
—
,1 lll"1 lll \
I|l
Imalmeiile pel.) ue fl
por mar e por terra; o que
d',.quellc inesuio mez , lhe foi confirmada essa inlimação , servindo.tne então , não só dn expressão
assedio , como da de bloqueio , pelo que é evidente
tinha sido intimado o
que muito formalmente lho
bloqueio c tanto o tinha sido , que o reconheço,
ram , não sú o cônsul do S. M. Britannica, como
todos os mais residentes nesta provincia, e que por
tanto é evidente que não podo v. s. razoavelmente
para onde.
sulitvair.se ao reconhecimento d'aquello bloqueio,
sua
coc
francez
e positiva de novo
Assim coroaram o principe
que pola maneira mais franca
menoscabo
seu
paru
miliva ns demonstrações de
lhe intimo.
visitavam
, para
com as leis do império , qoe
Deixando dc responder n alguns outros objectos
eom ns authoridades encarregadas de exccutal-ns,
d'aquelle seu mencionado otlicio , jiorque visivelo
príncipe
incníe carece v. s. do vazão para fundamentar sua
assim completaram o parallelo antro
matéria, náo posso deixar de significar a v. s.,que
hollandez , c o principe francês. Infelizmente
nau Hercules
o facto do se ter retirado o governo legal da cap..
o desarrazoado procedimento da
nao ha- _
tal da provincia não autorisa aos cidadãos de sua
não podia ler sido previsto , medulas
com aquella cidado bio.
á respeitar os |
Sanla Amaro. — No dia 2 dc fevereiro parti- nação para commerciarcin aos rebeldes, revoltados
viamiido minadas para obrigal-a
tfaoíenaa ficou , ram desta cidade para <i acampamento ti!) pra- queada, o introduzirem
regulamentos do porlo, e sun
contra o legitimo governo, os meios dc defesa o
cas , 2 inferiores , c 5 olliciaes da guarda nacional,
impune.
subsistência ; o que importa manifestamente um
dn 12." ilistricto
vindos
13
voluntários,
entrando
eiles. O tratado exis.
Arara que o principe se fez de vclla , pecamos
esla o terceiro contingente
1"
poderoso auxilio concedido ú
Inl.ambupo.
de
comitiva para que ;
tente entre os dois paizes nâo favo#cc semelhante
1'irajá, depois das
áos céos que ilòm juizo á sua
temido
tropas,
de
para
que
eomo j
intelligencia , o v. s. será o primeiro a reconhecer
n-io acho algrfin povo menos soíFredor....
ordens do governo.
un. tra.
de marinha, : ultimas
quo impossível é que qualquer governo por laces de
nos Estados-Unidos achou o tenente
ordem
melhor
a
reina
o
recôncavo
Em lodo
\ aul.ee que
tudo autorisc a outro, crun quem contraiu,
j
Suo depois foi rei de Inglaterra, um
debellar
esforçam-se
de
seus
habitantes
subdilos
meios
por
amizade, a ministrar lios seus
possível;
lho ensinou a respeitar o bello sexo.
o monstro (1'anarquia , acontado na capital, presfazerem a guerra.
lhe
1
Joinville
de
;
Não nos deve finezas o principe
tando consideráveis contingentes á força da leTenho por tanto , pur estas c outras tnuilns ra. '
desde que vimos o jornal grande preparar-nos | galidade : e quando vemos olferecendo á si, c
zõos , que não escapará* ii inlolligoncia de v. s.,
annuncial-o
da
sun recepção ,
j aos seus emigrados todas as con.modidades
dc exigir do sua parte altdojrção das medidas que
quotidianamente para
das venturas, (ten- l vida; quando desfruetamos da maior abundância
ndoptaram todos os cônsules aqui residentes, o uma
como a maior das honras e
~inos
inimcdns
considerar
meio
no
se
,
podo
| de mauliniculos , que
resposta definitiva atai respeilo, prevenimloo de
algum tanto indispostos; que
cada
desoladora
da
fome
a
meio
oceorre
uo
nos
(hataineute
us medidas concordadas entre este governo o
que
des-raças com que lultn o liinsil,
—
exclamamos :
da guerra civil
cônsules, consistem cm apresentarem os
pitai. o no excesso de afllicçáo
áquelles
miséria, dn carestia dos gêneros,
Vinde , illudidos , vindo aos nossos braços! Não
do império, nao vianavios quo da cidade saibrem a qijalquer dos çomtantos
cm
arde
pontos
vossa
que
temos animo de vèr a fome consumindo
suamandantes dos navios de guerra brasileiros , uma
todos
mos quo a presença do principe extrangeiro
pesada existência; somos todos Brasileiros ,
copia do manifesto da carga e dos conhecimentos,
esta cidade
tem.
é
em
visasse nossos males. Co.no é que
crime
,
irmão?; dai costas ao
quanto
mithenticada pelo respectivo cônsul , para opportudas tristes circumbrèvo
da
os
,
liavia do despir o luto, próprio
evitardes
que
justiça
golpes
, para
namente vqrificar.se o pagamento d'esses direitos ;
de galas o po
sobre vós serão descarregados; confiai nas pastancias cm que se acha, para trajar-se
o em fundearem os navios que entrarem fora du
eu. quanlernaes intenções do governo actual; elle vai Icassistir á repetidos bailes ? como é que
linha dos navios imperiaes , pennitli.la eon. ludo u
tiae
da
tanvar o balsamo salutar, á fundo se curarem
a cidade ,
io gemem os Brasileiros do Rio Grande
passagem dos respectivos capitães para
O
vorda
Janeiro?
las chagas; c vós então, conhecedores
hia folgariam os Brasileiros do Rio do
a communicaretn.se com os correspondentes, para
mesmo
esse
á
bênçãos
insulto:
dade, cobrirois de mimosas
en. Ilaparica.
coração como que presentia-nos algum
que on saiam ,'ou deu. entrada
verilugos.
governo , o n.naldiçoareis os vossos
DeuÉ guarde á v. s. Bordo da fragata Príncipe
elle nãc^ardo...
f/c
O
de
houve
feImperial, 4 de janeiro de 1838. — /Vulouio Pereira
(Palm II e Constituição n. 13,
Houveram danças, bailes, c jantaros;
tu n iro.)
offensas
Barreto Pedroso. — Snr. cônsul dss Estadosalgumas
dc
e
permeio
barulho c festas
cm
Uni ilos.
o
dc
—
31
do
hoje,
deixou-nos
,da
tarde
fim
(i
horas
príncipe
Pelas
ja.
particulares ; e por
dc
Illm. snr. — Tenho observado cp.e freqüente'
despedida um signal evidente dc inenos-preço nciro , partiu desta villa uma força de mais
vão c voltam da cidade capital desta provin
ao
seus
isso
batalhão
com
o
mente
l-°
do
nacionaes
50
authoridades,
as
c
guardas
para com as leis
cia,
que não encontram no cruzeiro eslaolliciaes.
respectivos
pessoas
arsenal
do
presa
mestrança
mesmo tempo que
do todas as ciashcllccido a menor opposiçao , apezar das termi.
cidadãos
dc
Grande
tttinumero
serviços
comilivn
ilo
sua
inva a um navio
nantes ordens que a tal respeilo lem sido expedidas
de-novo vou recom
lissimos.
por este governo; pelo que
seu
no
Sabino
fallava
Eis
a
tal
força
ile
esia licção,
(*)
mendar a v. s., que faça rondar , por meio do cs-rosquoseus com a falsa noticia
Queira Deus que saibamos utilizar
Diário
encorajando
Novo*
a lim do serem
dc
vigilância,
calores, com a maior
c precaver-nos contra ns estrondosas visitas
do so acharem os seus agnntas triumphantcs na villa
não conhecem os costumes ila Foira, I'.' verikdo quo um punhado ilo insurgentes
pessoas que forem encontradas
quaesquer
moços,
presas
que
príncipes
tentou reprodusir as acenas ila capital; mas foram
em direcção á cidade, as quaes fará logo remeiIla terra , e que esperam achar onças c selvagens nlii
prompta mente roprimidoB.
ler para bordo da 1'resiganga. V. s. dará diária
cidades!
nossas
de
na
meio
acliam
o.
tifíHto
foram presos , m
nn
pvnsi
(**) Com
mente parlo do que decorrer com estas rondas.
vir.".i O Ravniiaa tomou veneno u estava 11 morte.
--
i
-~w;
--v:
,«Tít;. Bi- ¦ ¦ ,.mw.
599
seguindo r, eni parle ni-nuluva-as rom uma chi
bala que trazia ; mas com lautas i> tão prnliin
dns laçadas lhe rasgaram r, peito , que <¦„, cinco
minutos fiilini i* V;ii(ln em anngiin, nodnndo npc
nas murmurar alguns grilos ü„ soecorro. Todn
fista soíHia fi»i observada polo moço qm; un ou
,
mono deliu so rotmira alguiis passon amedron
ludó , e as pessoas que depois acCorrcrnm am
brados da victima viram o.s pedaços dn chibntii
escavacadu
que se havia quebrado, o o chão
a luta, O or
pelo esforço que fizeram durnnto
dennnç.a do fallecido, que chegou nnqiiollu mn
monto", o que oito dias nnl*s havia lambem servido de orilciiane.il ao juiz do par. Máximo de.
Sousa, conhoceu que era seu o chapéu velho
deitou a (ngir;
que caliira uo assassino quando
o esclarecido por esle indicio, fez o juiz do paz
José Joaquim du Silveira tão oxactas pesquisa:MARANHÃO.
,1" din sc
que conseguiu prender na manhãa
o verificou-se jud,lista/U) actual da nossa jiraeincia.
guinto um dos assassinos ,
cínlmouto qne ainda conservava, no rosto e nn:
„." 149.)
(Continuado do
espadoas o.s vergues das chibatadus que levara
Como era bum do esperar , derramou-so o lerror
O malvado ,• que cru um apaniguado ,1o Souza
e li eonsloriiuçuo ii'nqiicllu cidade com n fatal nova
na oceasião em que foi preso disse enfureci,lu
|
o
seu
irnelbor,
ile que „ coronel João Paulo
involvido naquelle
j que o snr. Máximo o havia
man Sovorino , precodido dos seus uruti.es apnni- 1 crime , mas
também „ havia dc pagar. Ne
que
militar,
da
forca
coulu
pugu
(.liados , viulia tomar
dia 30 de novembro foi prezou outro assassino
os criminosos , mas imucu
,1o snr. Francisco Mapelo eslado para bater
que também era fâmulo
o nadn monos
elles
commandada
;
ser
pur
para
ximo ! A' visto do que, c do uma denuncia que
apesar de conluiem os liberaes com ioda a certeza
contra elle deu um parente do fallecido, o juiz
e ludibriados pelos man.
que seriam escarnecidos
de par, foi prendel-o íi testa ,1o unia escolta,
os-jccciosda
c do ate líHtreincccrem com
dúus
mas j:í nao o achou: que avisado com anteci
bem
fundados;
serem
morto , que o tempo mostrou
escapado.. Instruinpacão ,1a diligencia, se havia
o
destacamento
disposição
sua
li
apesar de tercei
do.se depois processo sobre o facto , verilicou.se
vários
nno já lá existia qmwi igual cm numero ao qno
Mendes,
.-~ i o do
de Teixeira
.............
mw. n, nu
ll.ii:
que ,ia morte
,i'.„|;-, i;„ |l:||-i ,-,-i*,„-i-.:,l.i, 1,1,,-siir lio ,|--vei-ism ler "TuitãrtJTõs
U-i-n-,
club, —.
uni -......-.¦
sido hcviuiuq
decidida -^.n
ia siuir
havia
! ClUaUaüS , |i,t\
..-i-andes forças á sua disposição , si roalmcnt
o de Fernando Mendes dc Almi- | casa ft) Máximo ,
existissem os planos do revolta que os seus
! meida, e que alem dos dous facinorosos que perapesar
imputavam;
lhe
migos cnlumniosumonto
a morle, outros muitos sc achavam posforte , todos |' petraram
de compOrem um partido victorioso o
tados cm ilillerentes pontos da cidade , para que
mas
resignados,
dòr,
de
cheios
se submotteram ,
fosse o caminho que tomasse ao recolher se „
ordens do governo. Por quanto nao
ás impolilicas
'elles
sua casa. Foram pois pronunciados como cum
ludo
o
revolucionários , c amando sobre
sondo
attentado , os dou
pliccs ou auetores do horroroso
snbjeitar-so
Ma
repouso du seu paiz, antes quiseram
que o commetteram , o o Francisco
pardos
das
cumprimento
cm
ao domínio do bocamurte,
ximo de Souza , Fernando Mendes dc Almeida
desobode
do
legitima,
que,
ordens da authoridade
o ajudante João Antônio Marques, o Severino
é aqui a occendo-lho, dar começo a ar-archia. E
Dias Carneiro , que o mandaram commettcr.
tem
Caxienses
os
dizer-se
de
que
casião própria
(Continua.}
sao caluminan'esta cidade amigos , que lambem
em nome
dos, o que n'cssa oceasião os conjuraram
no ulIllm. snr. — Hoje , que esta cidade se acha
da pátria para que a tudo se sujeitassem , o
lares .
da guerra civil, que
timo aperto preferissem abandonar os seus
próxima ao terrivel sacrifício
mas nunca os enchessem de perturbação, por quanteria a esta liora consumado , a não ser a cora
esses
da ordem do dr. Gonçato com o tempo, appareceado a verdade,
gem , c decidido amor
os movi.
males seriam removidos, uo passo que
k, da Silva Porto , chefe de policia , na ausência
despemontes so revolucionários, ultimo recurso da
do juiz de direito, percisa saber-se dc v. s. o
logar
ração, as mais das vezes os agravam em
mais amigos o que deverá fazer-se. Será bom aido
mais
filhos
de'os'remediar. Estes conselhos,
rostar-se o perigo? ou fugir-se-lhe? si houverem
fanatisados
os
mas que
jiartidos
puro patriotismo,
liados para presumir um rompimento geral , eu
seusadvor.
aos
agradecer
nem
não sabem apreciar
adoptai-ia sem demora a ultima opinião.
sarios, estes conselhos prudentes o moderados
achada cm um miinte nn
A seguinte
proclamaçáo foi
sobre uma
Historia da revolução aqui projectada; cauiuiluencia
alguma
ventura
a
nos
exerceram
e
por
pulilnr, morto no campo de batalha,
de seu desenvolvimento. Esta cidade desde
o cxalçamento dos seus
sas
com
ultrajada
eso
sobre
população
blicamos como o mellior documento
resistiu ; apenas algumas au1831
Ninguém
, era olhada por alguns de seus filhos (aininimigos.
bahia.
lado dos rebeldes na
respeitoda que muito poucos) como o campo seguro de
thoridades cm linguagem enérgica. mas
rROCLAMAÇAÕ.
impruimmenso batalhão de
chegado
sa, se queixaram ao presidente das suas
polemicas cleitoracs, um
Bravos defensores da liberdade! E'
as
comdentes medidas. Mas jã s. ex. tinha prevenido
Cearenses (vulgo cabeças chatas) que aqui oxiso momentoilostidadopola Providencia, para
as 8
suas queixas; o a 25 de novembro das 7 para
te lhe asseguravam a victoria , sua ambição , c
nhimcnto da gloriosa revolução dc 7 de novenicondusia
dn noite , chego,, a Caxias o próprio que
faz nascer e medrai
Itrnl Dons sao ns recursos que nos restam: pepolítica pouco prudente ,
íulohz
O
•i i-evo-aeão do decreto do dictadura.
cieicom rapidez o patriotismo provincial, e as ultirecermos a forno, ou cobrirmo nos de louro
e
alegre
alvoroçado
Raimundo Teixeira Mendes ,
no' O primeiro é indigno ,le peitos quo pugnam
mas eleições municipaes, cm que sollieram mm
e dirigiu.
com Inl nova, subiu com vestido familiar
corações que ambicionam a
derrota , os pôz em clesesperação ; lecompleta
seus
amipela liberdade, dc
os
com
so a um bilhar congratular-se
.floria! O segundo é próprio dns almas grandes,
a convicção de tpie deviam deixar de
e
antes
vando-lhe
c
meia,
novo
.
is
até
demorou
,ms
so
ali
de entes nnftidos no pniz da liberdade I Bravos
seu patrimônio os encargos puordonnnçu
o
como
olharem
despediu
liem
.
notai
no
de i-etirar.se,
defensores da liberdade! E' melhor morrer
de Mo.
do que estavam de posse há 6 annos;
João
Fernandes
o
blicos,
snr.
ú
armas
o
acompanhava;
as
que
campo ,1a honra, do que entregar
desde então sò se lhes tem ouvido declamaçoes
racs advertiu-lho como amigo a imprudência quo
forca da miséria. A's armas pois corramos com
vagar áquollas horas solitário e morem
conlra uma facção, a que elles appelidam lusias
extirpemos
cnmmctlia
vós:
dc
pingas
a coragem própria
um par de pistolas, elle us renos
o
olTcreceu-lhe
escravos,
tiinii, c ameaças de um massacre cm nome da
dc
ine,
,1'essa
cabilda
que
de-Pirajádisemlo que nem linha inimigos „o nem
as nações livres ,1o
imitemos
republica s nestes últimos dias compras avultadas
supplaiilur;
goiluu,
querem
,1o
havia que recear.
de munições de guerra e armamento feitas por
universo; salvemos nossos irmãos das garras
anda deentoemos nlAssim do tão tênues circumstancias
elles, e avisos particulares, pôz tudo em alarme;
despotismo do recôncavo; e juntos
homem , c dissecas , medie ao bravo
pendendo a vida do
tisonos vives ú religião ! á liberdade!
um francez denominado Laboril, um dos seus
os
todos
na Bahia ,
laudo na fatalidade com quo despresou
este o diexercito libertador! Palácio do governo
corifeus , declara o plano ao
sangue
de
sede
qno
— João Carneiro da Istlva
meios de salvnr-so , que n
If, de fevereiro dc 18ÍJ8.
toma consistência , tudo sc piealarme
o
tuuvuWa,
com
o
tirrastava
devorava os seus inimigos
l—
O dr. Porto (iiz reunir em
dos
teria
para para o ataque.
ta forca para a morte, «uno o veneno quo
Allirinum.nos que no dia 25 do passado
toma deliberações, o
as
atrahe
authoridades,
c
as;
cnlea
reptis
concelho
certoseximiam
olhos
logar o atlaque geral.
adopta medidas para a manutenção da ordem ,
suas victimas ! Caminhava o infeliz cidadão paSeuma dellas é a chamada do tenente coronel
ra a sua casa, acompanhado só do um moço
VIVA A LEGALIDADE !
igualmente desarmado quando, uo passar pela
veriiio Dias Carneiro com uma força (le 200 hoNOTICIA OFFICIAL.
frente da antiga igreja matriz, dois homens que
mens; a presença deste campeão da ordem a
sc ocultavam, guiam direisnr.
testa desta força nas imraediações da cidade ,
junto dus varandas
Ki.lrado dc um officio dirigido ao ram."
Io a elle, o segurando-o fortemente pelos braean." snr. comos homens ao cumulo da desesperação,
elevou
presidentes da primaria pelo
cos, lho deram algumas punhalailas. Teixeira
mandante das urinas, datado dc. 18 do rarmicorrem a casa das authoridades, intimidam umas
naquella
náo
esmoreceu
coração
cujo
noite.
Mondes,
da
unia.
c
te. , ás oito horas
com ameaças, insultam outras &c.; foi nesta
,
hora derradeira e terrivel , -lutou com todas iis
o
Neste momento que são oito c meia da noite
oceasião que a coragem do dr. Porto teve
cono
assassinos,
loiras pava desprendor-so dos
chego da Campina , tendo havido desde limitem-
p.ilur-i, ilu governo em Ilu
Deiii Riinrdi
|el8:iH -Anlonio Pereira
rica, I ' ,l,i i
imaudnnto hiluriuu
m-i.i Podrnio. —¦ Hi
..in
província,
-, forças nnviios brazil
,la lal,l,, passou.si:
- li,,nln,, pulas I
Trovão,
,-:, n utiHin esquadra i Itri" io Escuua
i couvoiicidn dn im. ,
ncliva lri|
n respoclivn
causa quu ale
nnsHil.iliih.do do prog-rodir u
Lvin sustouludo, pagou oslo tribi ufi.Mid.idu
¦\ sua coliscioncin, ganhando por uni Ia,, justo llo bem mo.
|„l„ nconliaiieu pubiicu, o us sinceros
ngradooi.
nicidos louvores, que III-, ronde u patna
do cordial
da. II ncolhiuiüiito e us duimmatraçOus
du
irmãos
nossos
ullbclo , que encontraram esles
esquadra, são do sobejo pura des.
parto du nossa
unir ns invoclivn» o cali ias, que os rebeldes
odeacintomonto Ii.ii.juii. sobro o governo legal,
verti servir do garantias aquelles que. illudidos
nela fullnz liiigtlugnin ,1 'loiro <W , llinri.it, uiu,|u se não lein dclibei-adu a ub.i«loiiar a capital.
Em endn diu que decorre vno u causa dn leguliiludo uilquirin.ln novos triimiphos sobro a da robol.
deixuin
diu, cuja* espnrnnçns assim frustrudus,
e com
nnirovor a suu proxuua quóda. Continmos ,
br n
bastunlo ruiidnmi pio ,, passo dado pela
,- palriotici tripolaeão do Brigue Escuua 1 roviiu
ainda
seja imitado polns dos outros vasos, que
deveu,
,7istcnl no porto desta capital, pois Iodos
lor ja penetrudo os planos tenebrosos do alcunliadu
r.xiado livre.
_ Chegou ante.linntom u esto porlo, com-l
.leis de viugoni, oPutiichodoguorraConcoie.no,
17,-indo de Periianibuc,, combokmdo um Brigue
rima que conduz para „ exercilo 40,000 cartaxos,
dl, „¦-*, ,!,, c-.libro SU- li Jlllilill-iiiis
IIH) lil
uo
,1o udarine 17, e 4 l praças, pnra se unirem
bravo batalhão do Pernambuco.
Re.ceboruin.se officios do governo daquella pro.
,1o eslado
vincia, om que pede noticias exactas
ser nedesta. ii fim de remetter tudo quanto possa
ordem
da
, c comcessario pnra restabollocimenlo
Granlemonto dos desejos do todos os lirazileiros.
irmãos
cas e mil louvores sejam dados aos nossos
vez lem
,Se Pernambuco, que'por mais do uma
inteiladn sobejas provas do muito que prezam a
com todos os
gridade do império, prestando.se
eu,
meios ao seu alcance a suffocar a anarchia
appareça. Aos votos que
qualquer parte que elln
fazem os Kio.
pela prosperidade daquella provincia
os dos agradeci,
grandonses e Paraenses, unam-se
da capital
dos Babianos, e recebam os rebeldes
do quanto
mais ente golpe mortal, mais esta prova
do uma
são falsos os juizos que fazem a respeito
obediência
dc
o exemplo
provincia, que tom dado
moas leis, c adhesão ao throno do nosso jovem
dolleniler
narehii, e ú sagrada causa quo juramos
.
ulé a morte.
Religião c da Faina.)
(Oo F.clto da
mais de -!ll limV de renhido 1'ogn. Os rebeldes
-nluearan, hontem tnilos ns ponlos , pelas nove
ás sete e meia da
meia da Mianbiin e lermiimu
'.
di idrugiidii , i* ae.iiwjiln; liojn ,-, ¦¦;,„, aliou íi im-i-wia horu.
A divisão «i cobriu dc umn gloria eterna ,
e muilo mo honro por coinuftindar tão distinetu ,
-", pos,brioso , ,- valente tropa, tomamos hoje
enes nos facciosos, sendo asmulhotcs, Jcstoira,
José Marques , e Camillo: o os c,or[,„a*do eenl.ro,
con, a digna tropa dc Pernambuco, obraram
*exc.
prodígios du vnTur.
,
Cluizoru escrever mais largam,ml,: u v.
mas não o posso lazer, porque estas quatro linlias sao feitas sobre a perna , etc.
«;oo
feitor publico, nao o duvida: fnllar-vos.á dnseus
letra . cspiilo cinliin de motnlidailc, exerce .1
trabalhos com sublime empliasn. Vae direito á
lltiniicin '.obre a tendência moral de seu•
mumv
câmara
dos coinnuins e não ficará contento ¦iiiOo
exacto
lógico
mais
houve
.Ainda
lido
século
uo dia em quo a câmara, dos lords lhe abrir
e
dali.
tem
nilo
o
,
a
vida
qne
promeltctulo
passa
a giitar conlru a indo o qne nao terá. Si o vento ü favorável nos sitos portas, Eslá prompto
te tis propensão
conlortos edificn um gymnasto musical, addie.io- justiça |mi blica, c ninguém
de Calão o velho.
na cifras, reúne ofeionistas , compra trombões, quo elle para a myysanlhropia characlcr: tem aiEu amo e aprecio este lictlo
convoca músicos. Não sabe duas notas do nmmo convém.
sica, pouco importa. Será etnprohcndedor do mo. guina cousa de claro a distineto que
Si entra na carreira das artes é para nodoal-a;
;i moda o
ral publica c ile llieoria religio
si sc inlrotiicttc na literatura é para rebaixai-a;
ar risquiser; a respeito de fortuna c reputação
é para traficar com ella.
ea o quo tem, isto 6, cousa nem uma. Tonta si penetra na publica
de todo mimsob siia especial protecção as beijas artes , ll lit- Quando o quiserdes será o medico
do todo
terntura, a publica 1: a religião. Com tanto i|Ue do , especieiro dc todo inundo , nieirinlio
todo mundo. Gmprelho dè um hino do cinooenta porcento, e, o mundo , mnnufactureiro de
MIIO.
cale
um
, deseria ainda melhor, cento por zero, ndop- bondo hoje um theatro , nnianhãa
e uni dia
O que disso ú pura verdade, pôde que
S\ B.
pois (1'ainaiibãii unia festa nocturna
tara todas as grandes idéias que fazem viver ou
afiançar e mostrar aos amigos. Terei mais que morrer os
since- depois a instrucção publica. Seu fim é o mesmo;
povos, Consciência, convicção,
muito caro objectos
diser-lhe para o correio seguinte , porque há mui- ridade, idéias
absolutas, princípios li.xos , sao dar largas esperanças e vender
•
lo a esperar da agitação que aqui reina.
cousas do que é perfeitamente innocente. Com- medíocres.
Seria uma sem rasão ilesprcsnl-o. E' o sacerarruma—¦ Da integra pois da carta , que acabaes de proineiler.ae-ia si livesso um pfincipio ,
se apossa o nosseus Hedonistas si acreditasse na litteratura. docio do mundo actual, do que
ria
tempo o padre respondia
ler, claro fica , 400 na cidade de Caxias appare- "
Não temos necessidade de litleratura, disia so homem. Em outro
ceu visos de um.rompimento , não de uma IVae- ello unia dYslas noites, lemos necessidade do pe- as necessidades d'uma sociedade que temia a
d'uma socão Luzitana , mas sim de uma cabilda de de- cas. " Üma empreza de theatros ó para ello pre- Deus ; esle responde as necessidades esla
dansa
(reiterados Brazileiros, inimigos da constituição e cisamento o mesmo «pie uma empreza ile ballócs ejedade que só teme o enojo. Graças
em especulação, o gosto
aetostaticos. Atrahir o publico , pagar o menos formação da intelíigencia
do throno excelso do Senhor D. 1'edio II. ; faé
Um
elephant»
vac-so dogradondo.
premintos e ambiciosos de empregos para quo se que for possível , c ao qne se rcduz,sua theoria. publico
ferido a um actor; o ideial se abate, o talento
E' o produeto necessário d'uma epocha fiscal:
nào acham aptos, o quo, poi' gloria Maranhense,
tnediocridaás
se
habitou
a
desanimo
,
geração
um homem a cujos olhos tudo se calcula por
;i elles nunca devem chegar. Evidente também
homem que
uni pouco menos dos e as adepta. Èsla política d'11111
e ao Maranhão, que o nosso exm." presidente o soldos e dinheiros. Estima-vos
os outros suas perdas sem repartir
com
comparte
que um schellini.
snr. Bibiano , loi de tudo isto informado, c liem
elles seus lucros , é um exemplo qne tenta
Adtniravclmente sagaz , cotnpreliendeu que o com
não pelo snr. commendador
Em unia palavra , ninguém pôde gaestamos
a
multidão.
certo
o
dique
em
,„¦,„.,¦
,.
om
tempos
alguma
cousa
.Metrellc
que
inlluencia sobre seu temquem por ímigas-aiui4mljasjj]nanImio o que o reinado do sensualismo bnr-se de exercer mais
cmlo somente deveriam reinar synipalhias da parle . adiado necessário do iein;idtv4ajnt™ssc. Ke- po, c uma influencia mais miserável qno o
do snr. .losó. Pereira da Silva Coqueiro) «veda- solveu-se por tanto ser banqueiro da voluj>tilo"Sfirçhmlriliir de pritzere: públicos,
-( (Snitinúa.
yetor do Mom-bo-rio muito deseja morder; e
universal, e cobrar um imposto sobre a sede dos
Ncw-ifonthy Magazii
mais saberão, que em continente s. exc. fez mar- prazeres. Daes-lhc dinheiro que corro, elle vos
eliar :jll homens e um subalterno , paia que de- da eni troca prazeres muito equívocos. Nem por
isso é um corruptor, servirá moral si o quiserdes.
baixo» da direcção do coronel João Paulo, ou
Nada lhe é mais odioso quo uni homem dc
Severino , cidadãos probos e .constitucionaes a
Shakstoda a prova , houvessem «lc laser calcar a hydra
gênio, depois do homem de qualidade. Si
recusaria re.
Impartaneia das alfândegas ingkzas. — Seguir
da anarquia , que .ali tentava perturbar a Irau- peare e Milton viessem ao inundo
do outro; do um relatório que lbi apresentado ao parlamento,
operas
o
as
d'um
dramas
os
quillidade publica ; foi pois por este motivo presentar
salvo entretanto si elles consentissem cm mos- eis aqui qual foi o movimento das receitas (Ias
que s. exc. tem direito ao acrisolado amor dos trar-se em um camarote da ante-scena , o que alfândegas 110 Roino-Unido cm 1834 e 1835. O
Maranhenses, que o Mómborré e mais parasiatigmento sensível qne se nota em 1833 é uma
atrahiria o publico.
tas e sevandijas, tanto acrimoniozamente o cennova prova do incremento que vae tomando diaile. prazeres públicos estima
O
empreendedor
'o
suraram; mas si tal fizeram é porque queriam
íiameule nosso commercio c industria.
a exactidão , a mediocridade
ile
tudo
acima
1835.
1834.
ver reproduzidas no Maranhão as carnificinas e servilismo do characlcr. Os primeiros talentos são
latrocínios do Antônio João Damasceno, pelas muito imperiosos, (lucrem que em sua pessoa se Inglaterra. IK («) 152260i;080$000 ll',G727:lt;O,$O0n
11983-300§000
15830:5409000
.
EseoPsi.il.
respeito a arte ; têom uma alta iilcia de sua misquaes alguém ainda muito honradamente almeja.
nooo:oooiooo
.14935:5209000
Irlanda. •
Cubram-se de.vergonha esses vis, que tanto de- são. Os talentos secundários dobram-se mais, c
(1'elles,
183016:1109000 195710:460$000
Total.
sejam derribar a monarchia constitucional brazi- além (1'isso não ha necessidade absoluta
A Inglaterra tem 74 partos , a Escossia 21 e a Irlcira ; isto ao tempo em que o corajoso e honra- com facilidade podem ser substituídos , e o emIli.
lauda
alguma
snbmctlido
acha
sc
uão
do dr. Gonçalo da Silva Porto, o òs mais probos prehendedor
substitue-se uiiiilo
cidadãos qne o coadjuvaram recebem gratos en- dependência. Em sua opinião
w
um elephante», ,e Paganini por
CONSULADO.
comios de seus concidadãos , que como elles pre- bem Komblc por
um cao esperto: a respeito do docihdado o eco- Entraram
embarcar no armazém da ponte os
sam a constituição e bem entendida liberdade.
para
Envantagem.
a
nomia o quadrúpede leva toda
seguintes gêneros :
Cumpre-nos a final responder á pessoa que
carregue-se o emprehendedor dc divertir o mun— 2,570 saccas com café para diffe.
tle Caxias enviou a presente carta; dizendo-lhe :
28.
de
director
Di,v
de
,
do sob a fôrma
nem uma fugir ao perigo , pois dc theatro, de directorperiodiqueiro
de concertos ou sob to- rentes portos extrangeiros ; 000 saccos com farique por maneira
Pernambuco; 2 caixões
não \ das as methamorpboses
que sua missão pôde com- nha do mandioca para
que quando tem-se de deffender a pátria ,
s'e consulta , expõe-se a vida ; porque sithts po- portar, ó sempre o mesmo characlcr, com o mes- com insetos para o Havre ; 11:780 $288 rs. valor
¦puli suprema est ler.
mo lim , são os mesmos meios ; fazer ito povo cm oiro eni pó para Falmouth.
MARÇO.«""
Talvez a alguém admire o nús deffendermos sua mina , empregar o talento , mas não deixarDia 1. — 20,000 achas de lenha para Montelitterato que
o actual presidente ; porém desde já saibam , que se dominar por elle. O actor ou
alto bordo desagradam, Vídeo ; 2 barricas e 1 feixo de assucar para o
si por esta vez o fisemos, é porque a verdade ei tem a desgraça de ser dc
Porto.
Vi
o
soberanamente.
the
jovem Carlos Kcnible
a justiça o exigem , e nào porque pertendamos
Além d'isto entraram fardos o cajxõcs cotn favicthna do ódio dc quanto o rodeava , somente
é
qualquer emprego , (que regeitaremos vindo por
maneiras
Ter boas
zendas e outros muitos objectos dc nianlimenlos
cavalheiro.
parecia
porque
mão de s. exc. o snr. Bibiano) ou ainda mesmo
insultar o emprohendedor de prazeres públicos.
para dificrcutes portos do império.
ns sympathias de um presidente que prestes está Um ifcstcs senhores disia cm minha presença :
de
a ausentar-se , e que mesmo na corte talvez
" Si der na cabeça a minhas actrizes serem
RENDAS PUBLICAS.
nada nos sirva ; somos sinceros; c isto basta a virtuozos , melhor é fechar meu theatro. ,, O (pie
durante o mez
nosso homem se cxforça por provar d'unia ma- Direitos arrecadados na alfândega 333:221*100
justificar-nos.
passado
•
neira irrecusável é que o publico uão precisa
(Do Investigador Maranhense.)
de superioridadés, e que os tome, quando os não Idem no consulado 107:0109929
detesto. Tal doutrina põe o director a seu gosto.
Somma Rs. 500:2329089
Si um desgraçado destino , si ama fatalidade irvesistivcl o forçam a contrabir obrigações com
uni talento superior , náo há onojos o ultrajes que
Iir.CEllF.nORIal DO MUNICÍPIO.
TYPOS DE NOSSA EPOCHA.
esle não deva supportar. Começa por motejos,
Produeto das rendas arrecadadas no mez do fecom imputai-õcs falsas, acaba por apupacontinua
CUIILIOOS.
rKAZF.nES
DE
(I EMPREHENDEDOB
das c caballas. Não sc pódc dcsgostal-o e fazcl-o vereiro, Ks. 77:2959143.
'!
A siza produziu 20:1579108 , provenientes de
Passemos a um typo nâo menos necessário a largar a scena duas operações parallclas c'simulta38 prédios c chácaras, 0 fazendas e cilios, e 11
como
Eis
soecorro
do
emprehendedor.
vem
em
neas
a
inferior,
mas
um pouco
pezar
nossa epocha,
terrenos.
do maior trabalho que tem para chegar a rcsul- elle vence no grande desenho qup tem c cllectua
A meia siza 4:4179085 rs., provenientes dc 324
lados' quasi semelhantes: quero fallar do empre- enriquecer-se : quando o publico não concorreha,
escravos, sendo 251 masculino, e 73 femininos.
abaixa o preço de suascstipulações; quando
henãeãor (fa prazeres públicos.
O escrivão, Hermatcgildo Duarte Monteiro.
affluencia tem o cuidado dc mantel-o no mesmo
E' uma personagem que , nfio tendo um schcllim
mui'empenhasse coin certo numero de
movimento
c
não
lcvantal-o.
Duplicado
nivcl
na algibeira ,
(») O calculo 6 feito pouco mais ou monos.
aiigmcnartistas a pagar-lhes cincoeuta mil libras slerli- to engenhoso , cujo resultado é sempre
Stno
diminuir
extremamente
os
seus
lucros
tar
a
fornoespirito
obrigou-se
som
,
anno
;
nas por
1338. —KIO DE JANEIRO. TVP. Ul'. .1. OO N. SllVÀ,
gula.mente os dos oulros. Cotn tudo é um bemcer os prazeres intcllectuaes d'nma geração iu-
maior biilho ; falia II ic. om nome da lei. aponta.
Ih'n com o força . abato lhas o orgulho, culcn aos
|hia sim ousadia. Eil-os abatidos dando stitisfui;Òos nos togt\ros públicos; ludo tomo n aminrcnlia ilu socego, a oxccuçüu ili' seus planos ú mlJi,ula ; tis o estado que sc acha esta cidade. O
numero dos revolucionários é considerável. a esporança de roubo os encoraja ; o si nesto meio
lempo as nblicius das províncias do Sul , foroin
nano elles esperam . a mina desta cidade será
completa; sú pvomptas medidos dadas pelo presi dente com muita brevidade a poderá salvai1 de
uma destruição completo. Valo. ale outra ocea-
COMMERCIO.
VARIEDADE.
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