Aí9r \ ^-.i- n.it ti ias A.w»lgnaturn« CÔRT K B H ICTnKROY *>» Por»n,.o l*ÜUU Por trimestre O PROLETÁRIO províncias f»$000 2$000 Por anno Por trimestre ta e recreativo Órgão dos operários, critico, litterario j Le monde marche.—Pkllrtan. DOMINGO (1 DR JANEIRO DE 1878 N. 14 ANNO 11 o equilíbrio oitentas annos. « Emquanlo Gambeta, estabelecer tos l elle nada. do para o estava esperando na praça de S. JorPartido tirado do estado. O PROLETÁRIO le, Thiers, estava morrendo em S. Oercercou-se de vultos nullos, cha- nas rendas Para concluir ; em sua vida mano. » Espirito recto, caracter inmou para servi-lo tudo quanto fez o partido corruptivel Thiers, nunca poderia 0 187 H. inglória nas de que Janeiro de abjecto de e G baixo Rio, havia de comsütuir-se instrumento nem mesmo campear de um deixar foi conservador grande e generoso partido como suas fileiras. Mli»l*torlo desse systema o a fraude nas repartições publi- o republicano francez. Menos ainda resultado O de ministro e 1 •residente do conselho dinheiro do estado, poderia a vaidade dominar aquelle cocas,esbanjar assombrado. apreciou Lins paiz ração que durante tres quartos de seconselheiro João estrangeiros, deixar credito, nosso o culo, só palpitava pela grandeza de seu Os primeiros homens do par- abalar Vieira Cansansão de Sinimbú. delicit em todas as províncias paiz, guiado por uma cabeça cuja saLeoncio de tido conservador inulilisarão-se Dr. império, do Ministro Todos ostra- espantoso, vendo-se na dura bedoria, o mundo admirou. Diz o completamente. Carvalho. novos articulista quo Thiers devia entregardecretar de necessidade do Lafayette poder. se ao repouso para prolongar sua vida; Ministro da justiça. Dr. garão-se como gozo : impostos. mas, os homens de Estado não se perA corrupção alçou o collo Rodrigues Pereira. da Ja se vê que bem vindos tencem a si mesmos ; e patriota por turvas, Ministro da fazenda, Dr. Gaspar pescadores de águas ao menos, excellencia Thiers, nunca se cederia as Silveira Martins. cujo auxilio era necessário àj devem ser os liberaes, suggestões do egoismo e a Europa, nâo marquez do e amor tia lhe moralidade surgitrazem Ministro da guerra, gangrenada situação tão °, perdoaria a inércia em presença primeira , .. i_.j-~ ~~+.,;« nín «nndn a a não sendo primeira das veleidades e aventuras de MacHerval. os lados. todos pátria, de rão Joaum acto de Mahon, e seu corrilho. Ministro da marinha,conselheiro vez praticam, que de venenaram-o, e Os homens do empenho Delamare. a direcção « Os contemporâneos recebendo quim Raymundo civismo foi elle um dos poucos que assistiram a commercio honra alcançaram o triste priMinistro da agricu tura, calamitosas, do paiz em épocas própria apotheose. Villa-Bella. vilegio de ser em seu.reinado, de barão « obras publicas, como essas, arranjadas sempre « A justiça da historia dará a ultima ministros que houvessem demito ao busco desse homem, que era que rei. do amigos mais que unia gloria da França, era dispuzessem dos dinheiros pu- pelos um foco cuja luz resplandecia pela X quoda blicos, e outros que fossem Europa, e expargia seus raios até os com contra-4 As e 1877 Tlxlors commanditarios de do anno nora» o Findou-se conflnB do novo mundo. A verdade ultimas empregados. e do nosso exige esta rectiíicação. Não é minha incom elle a situação que se bandistas Dando espaço á rectiücação alto, ,11 nstre amigo, o Sr. Carvalho, temos a tençáo glorificar Adolpho Thiers, o que do influos corrupção a sob vindo E inaugurado tinha o artigo importa é impedir equivocos e deixar declarar, que não é nosso de cova uma regede estado o tornou-se xos de uma aurora mas sim, uma transenp- bem claro o gênio da França; que eu publicado, Caco onde todos os empregados Cão do Novo Mundo, que por engano amo porque amo a liberdade. neração. « Rio, 25 de Dezembro de 18?8.--F sahiu no numero passado: Bem fatal foi ao partido con- se locupletaram com os dinheicâmara « Sr. redactor.-SÓ hoje é que li em sua lt. de Carvalho. » na roubo tempo de que ; ros espaço o públicos servador a epiconceituada folha o artigo com tamonde CaPará, ao do subida municipal a POLÍTICA decorreu entre acima e confesso que surprengrapbe da rocha bem se usava n'uma agencia do deu-me dolorosamente ver nas columpitolio e a queda França correio de selos servidos, rou- nas do Proletário, apreciações acerca Tarpeia ! tão de Santos, des- do maior estadista deste século, alfândega A SU11M1SSÃO DE MAC-MAHON na bo ao poder creio tremeria a mão do O partido que subira inexactas que, oascollectorias, fraude falques e A noticia dos últimos acontecimentos de Cassagnac, se preos todos princípios, próprio Paulo calcando etc. Thiers de na extracção de loterias, em França alegrou a todos os liberaes tendesse deturpar a memória fazendo tantas promessas para Do referido artigo dcprehende-se que, sinceros. decoro, do leis às deixou o Desrespeito somente do paiz, que a salvação o grande cidadão, não tinha A queda da política de resistência dinheiros pu- as nobres ambições do estadista que depois de tantos annos do usu- esbanjamento de os aabe o que quer, e tem consciência de não foi uma simples victoriâ de partido, todos corrupção por blicos, frueto do poder? os seu mérito ; que não tinha a .robustez mas a do grande principio da soberania todos de o inutilisação imposto, o lados, se Nada ; deixarão se apregoava nem a saúde que do povo. Aos atritos do suffragio unique colheu o de e o desejo déficit, a corrupção e o descre- seus homens ; eis que suppunha ; que a vaidade versai, abateu-se o poder pessoal. Triumavio sué sua a que vingar-se de Mac-Mahon, o partido áulico com dito. do direito contra o direito a campanha phou a força emprenhender gorava para O partido chamado pelo im- bida ao poder. toda sua da força. em que havia consagrado de 1877, se apresentava Quando em 24 de Maio Porém não foi só esse o mal, energia. perador e que estes diante da colligação monarchica, desceu como-o salvador do paiz, nada governando o paiz sem um fim « Nada mais injusto que um juízos. velho quando fez. do pod«r o salvador da França, laulugar, os Ha poucos mezes efestejava oecupar só seu annie para Thiers, de im- amigo em expanções intimas o velho reado pela estima de seu paiz e admiNo intento de quando se reum crearam conservadores versario, tirassem do poder deixar algu- menso funecionalismo, para a- estadista disse a este seu amigo de rado pela Europa, não faltou quem de poder assistir ao achasse exagerada a susceptibilidade julgava ma cousa feita, os conservadoinfância que, verdadeiras mesmo de Thiers. O velho estadista, vendo mais quinhoar amigos, mediseu centenário, e o modo execução em res pozerào augmendo ataque de harpias do orçamento, sua morte, a violência seu de longe e mais alto que os seus censores, fazião não parte vie obridas, que robustez a ~que foi victimà prova déficit©- virão-se de tarâooo ueuww tarao conhecendo como ninguém o espirito foram isso aos e natureza,-Jovem programma que por a decretar nOVOS impOS-I riUdade daquella gados pessimamente executadas. .. » ®BaSOTS^'«»flyB* *"~"T seu paiz o as tendências do «ua época, tostada e, evitando equivoco», repellio comprehondeu quo a derrota de Romusat das urnas o próprio chefe do gabinete, e a estrondosa victoria do Rarodot oram primeira figura da ordem moral. Esse uma advertência da politica quo a exomplo quo a democracia franceza dera França desejava do preferencia, o, flol de sua vigorosa organisação. disciplina ás tradições parlamentares de toda sua o bom sonso admirou o mundo q dosvida, entregou o poder a essa maioria, embora de oceasião, forte para demolir. impotente e incapaz de odiAcar. Ephemera, sem raízes no paiz. fraca por heterogênea, ella appellou para a força creando o celebro governo de cito, podera-80 tomar de assalto roductos fortificados ou fazerem-se bravura* om um campo do batalha, o, todavia, ser-so imbecil oin faço dos complicados problemas do governo de um grande duollo quo loucamente travou com o povo. o duque do Magenta «erá bravo norteou as colligaçõos. suffragio universal, Mac-Mahon achou-se soldado, até mesmo em Sodan, nunca, Entregues do governo os legítimos em faço do adversário seguro da incor- porém, o chofe constitucional do uma republicanos, a todos surpreendeu sua ruptivol maioria da câmara dos deputa- grande nação. admirável aptidão o capacidade para o dos o do apoio moral d.a Europa, como governo, de sorte que a indecisa bur- o réo <»m face do juiz! NOTICIÁRIO guezia abraçou de coração a republica, sua frente, íí com Mac-Malton combate, o a própria, Europa monarebica ganhou o qual, explorando as indecisões da profunda sympathia por ella, e quando o radicacom assustando-a burguezia, Mac-Mahon, o pretenso defensor da Usino, a quem calumniava, confundido o ordem, tentou tomar do assalto o posto a inlernaciocom republicano partido oceupado pelos eleitos da nação envianesse e nal; essa maioria governo, pondo do a Júlio Simon a celebre missiva em tm concurso um tbrono, imitando a termos do quartel, foi tal a unanimiHospanha, na caça de um rei e no leilão dade do desgosto, que osso chefe de de uma coroa, acabou por cobrir-se com estado de coalição — tonteou. Soldado o manto da republica, para melhor valente, porém político boçal, tornott-.se trahil-a. instrumento maleavel nas mãos de Estabelecendo uma republica, não Broglie e Dupanloup. somente sem republicanos, mas contra Dissolvida a câmara dos deputados; os republicanos, creando uma constitui- atirado a luva ao generoso e dedicado ção resolvidos a desprèzal-a, os homens partido republicano, levantou-a o quede 24 de Maio, do governo de combate rido filho da França, o tribuno da passaram a governo da «ordem moral». democracia, GamheMn, ergueu-se á aiNo entanto, a França assistia tran- tura do povo francez e consubstanciai!estas ridículas transforséria a e quilla do-o atirou por sua vez ao marechal o inações, a esses desacertos dos represen- famoso dilemma—suhmotter-se ou detan tes do spasmo, da supréza dolo- mittir-se! Nem a subserviência dos rosa, do desastres quasi inverosimeis juizes condemnando-o em ostentosos e valente glorioso. para um povo processos, nem a violência dos insultos A' violenta compressão exercida pelo dobraram a energia patriótica do deministério Buffet, o suffragio universal putado de Belle-Ville, apoiado pola respondeu com a esplendida victoria de grande maioria do paiz. 20 de Fevereiro. A França varreu a sua Tudo tentou-se; o gabinete Broglie- FOLHETIM Portou foi além das praticas deaavergoabadas do segundo império; mas, esbarrou de encontro a* tnquobrantavel vontade da França. O 14 de Outubro afilrmou o 20 de Fevereiro! Vencido nc quo continuadamente annunciam cataclysmas ; mas bem se pôde comparar á de Cazot, no festim dado em um palácio O aiaor salva situado ás margens do Sena, e onde se Sabes o que é amor. Lauro ? !... achava reunida a elite da sociedade em Am a.s te algum dia ? !... Houve instante 1785 pensa e teme ; senão ouve em que o teu coração desse o grito de esta historia : alarma... aquelle grito inexprimivel que O VERSO DE UMA PAOtNA DA VIDA esvae-se, deixando-nos iminensos n'uma letbargia profunda... o verdadeiro grito E' noite... As éstrellas brilham no d'alma que expontânea e subtilmente verde-negro firmamento... uma viração parto de nossos corações sem quo o pre- tepida acompanhada de repetidos ralamsintamos... aquelle grande sentimento pagos, annuncia a approximação de d'alma que faz abater os instinetos uma grande tempestade... As ruas tormais feros... que recluzio a extrema nain-se desertas, o o silencio, esposo da fraqueza as hercúleas forçasde Sansão? !... noite, é quebrado de espaço a espaço Oh ! não! Não experimentastes... não pelo rouquenho canto de uma ave ágoúsentistes ainda pulsar com violência o reira... coração !... Impossível !... nunca amasAlém, no fim da rua, em uma eletes e ainda não amas ! vaçãoou morro, distingue-se por entre a Mas, como nós outros, que já passa- densa escuridão da noite, uma casinha mos por essa, phase da vida, que já pa- arruinada que vista á luz do dia é de gamos esse tributo da juventude, estás um aspecto alegre, e o que lhe dá ainda sujeito e breve chegará a tua vez. mais realce é estar circulada de diffeOh que immenso prazer sentiria ao rentes arvoredos fruetiferos, ao passo ver-te retratado !... que a noite, com o seu negro véo, torQuando amareles, oh ! por Deos! sovas na-a semelhante á uma jazida de perigoso !... O teu amor será ardente... mortos. verdadeiro. . e... tocará ao zenith da Veremos o que so passa no interior allucinação !... amarás loucamente!... d'essa casinha : Chamar-me-has de prophetisa, somA sala é um pequeno quadrado de nambula e isso acompanhado de estri- quatro paredes arruinadas, revertidas dulas gargalhadas j embora... de uma pintura bem difficil de distinNão será uma prophecia vulgar e guir-seacôr; uma velha o desengon^. irroalisavel como a d'esses astrônomos cada janella que dá para a rua está Que fazer? Levar a mão á espada? Mas, o exercito da republica occultamente sondado revelou respeito pela soberania nacional, c deixou ver que os Monks não são para nossos dias e os golpes á Pavia não são para a França. Foi isto e não a allegada lealdade, que valo tanto quanto as promessas de seguranças feitas aos prefeitos, energumenos quo sé estufaram pela politica do marechal, e as famosas declarações de permanecer até o fim, para mais tarde depender de AudifTret-Pasquier é de Bocber. Se, ha uma raça que, máo grado os cruzamentos, nunca degenera ó a dos ambiciosos vulgares. Emperrados ou temerarios, covardes muitas vezes, amoldam-se a todas as situações e papeis. Os Thiers, certos de seu mérito, honrosamente deixam os postos eminentes quando sentem sua respeitada autoritade enfraquecida de qualquer modo. Os Mae-Mahons, depois de descerem á arena da luta pessoal e serem vencidos formalmente, seguram a ponta do dilemma e humilham-se pela submissão ! E' que, á frente de um valente exerhermeticamente fechada ; outro tanto acontece á uma porta á qual a ausencia de gonzos e fechaduras é supprida por um pedaço de caibro que escorando-a, impossibilita a qualquer pessoa do penetrar no interior ; duas clássicas cadeiras, uma cama feita de palhas de milho ao rez do chão, um candeeiro, cuja luz amortecida não é sufficiente para dar a claridade necessária á esta sala; e um copo contendo um liquido amarello, são os únicos ornamentos d'aquelle miserável aposento. J)ir-se-hia uma caverna de salteadores !. . completo engano. Uma mulher bella e com os cabellos em desalinho, chora, deixando caliir de par em par algumas lagrimas—súcoo de siValma—na face'de uma tenra criança qua jaz adormecida em seu collo. Com a fronte pendida para o innocente, ella contempla-o em silencio, solucando apenas... E' Elisa,., é uma victima do amor, quo guarda o frueto de um crime, como o usurario o ouro que lhe caho nas garras ! !... Amava outrora Alfredo e ainda o amava ; esse amor tocara ao ultimo gráo do delirio, na doce esperança de uma breve alliança I.. Porém ó fatalidade ! Um acontecimento imprevisto veio separal-os, embora temporáriamente, isso bastou para que se divulgasse o secreto dos dous amantes... Club Gonçalves Dias.—Acta da sessão ordinária em 23 de Dezembro de 1877. A's 12 1/2 horas da tarde, presentes os Srs. Chagas Pereira, Chaves Mattos, Edmundo da Costa, Gomes dos Santos, Beaurepaire Pinto Peixoto, capitão Senna, Duarte Nunes, Almeida e Silva, Villa-Nova, Fonseca Lobo, Joaquim Lima e Antônio J. Pouget; o Sr. presidente deu por aberta a sessão. Ia parte da ordem do dia: Foi lida e approvada a acta da sessão antecedente. 0 Sr. Io secretario deu conta do expediente que constou unicamente de um offlcio do Sr. 2o secretario, participando não poder comparecer á sessão por justos motivos. 0 Sr. Gomes dos Santos, como relator da commissão nomeada para assistir á missa do illustre finado José de Alencar, deu conta do desempenho da mesma commissão. 2a parte da ordem do dia; — 0 Sr. Gomes dos Santos recitou uma poesia lyrica e diversas glozas. Porém, um dia veio em que um pai, cioso de sua honra, vendo-a manchada, expulsou in continenti a filha criminosa, e o frueto do crime ; e foi longe da patria esconder as cans ultrajadas... Expulsa do tecto paterno, ella qual casquinha de nóz, vagando ao bel-prazer das tenebrosas vagas nas immensidades d'um occeano cheio de escolhos! — Piedade, meu Deus! dizia Elisa com a voz entrecortada por soluços ; já não tenho forças, e entretanto quizera vel-o !... Só, sem outra companhia além da de meu pobre filhinho ! fraca, sem ter com que alimentar-me... Oh ! meu Deos, é horrível morrer á mingua de recursos. . falta-me o sustento... breve faltal-o-ha também a meu filho !..; piedade, Deos dos alllictos... já tenho os seios mirrhados !... meu filho vai suecumbir por falta de alimentação !... Oh! não... não quero vel-o morrer de fome !... Serei criminosa pela terceira vez!... embora... uma vez perdida a esperança de tornar a ver Alfredo, só me resta a morte ! ! !... Pois cumpra-se o meu destino ! E tomando o copo que tinha a seu lado, esgotou o liquido amarellado que o mesmo continha... Deixemos estes dous entes infelizes supportando as agruras da forno e luctando com a morte, e veremos o que foi feito de Alfredo : ' {Continua). lOàWfiar l^.ZiA^iuéltiim O Sr. capitão Senna recitou duas poesias, intituladas Bcrnardiccs. 3a parte da ordem do dia: Discussão dá these: Qual a f()rma de ensino preferirei! O Sr. Edmundo da Costa leu a primeira parte de um trabalho de sua lavra, intitulado: A fòrma de ensino preferível, onde trata do ensino individual e mutuo, ficando de apresentar a segunda que consta do ensino mixto esimultâneo, na próxima sessão. O Sr. Beaurepaire Pinto Peixoto, na sua preleoção sobre a these, refutou alsrumas idéas. expendidas no trabalho do Sr. Edmundo da Gosta, sobre o ensino individual. Nada mais havendo a tratar, encerrou-se á sessão ás 2 1/2 horas da tarde. Participamos aos nossos collegas da Republica e Contemporaneo, que a nossa folha lhes tem sido enviada regularmente. Agradecendo as lisongeiras palavras com que o Cruzeiro accusa o recebimento da nossa folha, temos a desejar-lhe longa vida e prosperas felicidades. LITTERATURA Paginas r.IttornriaB IMPRENSA _ cera o primeiro canto épico quo fôrn conhecido pelo universo, o repercutido no formoso espaço debaixo do cuja abobada perdiam-se os sonoros cantos de Leonpr, envoltos nos melodiosos hymnos desferidos da lyra de Petrarca. E o bardo do então, oomo a cândida magnolia pendida pelo venda vai, cabia subjugado pela miséria, porque fora sagrado principe dos poetas, o o povo a quem dedicou os seus versos, não sabia soletrar as suas sublimes estrophes! Homero morria cego e paupérrimo porque fora lyrico e o lyrismo carecia de desenvolvimento. K o principe da philosophia socratica discursando entre seus discípulos, umpunhava com a coragem dos martyres a taça da cicuta, suecumbindo momentos depois aos pupos de uma horda de bandidos, porque no meio das trevas d'nquelles tempos, pretendeu fazer refletir a luz de seus conhecimentos, e antevia o triumpho das doutrinas que propagava como o sonho de uma sombra, no dizer do illüstro Pindaro. Mas, por entre o.s nevoeiros densos da ignorância, naufragara o gênio emprehendedor. sem um astro luzente siquer que guiasse á almejada terra da promissão que tão de perto avistara! E' que n'aqnelles tempos, como ainda hoje, era máxima dos tyrannos—marcotisar os dominados, para melhor dominar: apothèosar a liberdade, para mais facilmente escra visar. Além. eram as brisas su.ssurrant.es que embalsamando o ether com o odori fero perfumo fornecido por mil florestas, levavam em seu regaço uma nuvem de fumo em que ia encarnado o geriio da eram os explendidos tropheus guerra; de Mileiades que penetrando no cérebro de Temistoclcs, não o deixavam dormir. Eram os germens da victoria que o fariam também immortal. As glorias do heroe erain applaudidas phreneticamente. mas duravam tanto quanto o fumo da metralha após mortífero combate. O que faltava, pois, para que a reA*0 DR. Ji Ai DE BÁRR.OS JÚNIOR. cordação d'essas epopéas escri ptas com a lança dos concidadãos de Xenefonte, A imprensa livre e as ficasse indelével na memória de cada doutrinas úteis são ele- subdito ? mentos de prosperidade Faltava a oncarnação viva dos feitos moral de um paiz, d'esse hoinericos, faltava um archivo que asconsórcio surge a inspisoberbasse o pensamento, como a imração do povo á tudo mensa massa do Hymalaia assoberba quanto—é grande e su- os horisontes no seio da Ásia. blime. Pois bem ! Como as águas crystaliCosta Barros. nas do Euphrates que precipitando-se de catarata em catarata, sobre um leito Bellos e explendidos corriam aqueíles de catadupas immensas procuram redias primitivos em que os povos julga- pouso no seio do infinito, no—Oceano, vam-se felizes, porque desconheciam in- —assim os dias abysmando-se de seteiramente os torneios democráticos des- culo em século na escuridão d'aquellas tinados a abrirem em seu próprio seio noites, esperavam pelos arrebóes de uma uma nova phase de luz e de progresso ; aurora, que não tardou em raiar. nem applaudiam os surtos do gênio que E, sobre es pincaros da bella e livre levados pelo brio do pensamento, procucidade de Mayença, transpoz os umbraes ravam rasgar o tênue véo que encoda existência terreno o fiat lu.v da humabrindo desconhecidos horieontes, eneernidade; foi lá, n'aquellas longiquas ravam também o desenvolvimento racparagens, que ergueu-se o titan que, cional das gerações presentes. Assim, os habitantes de Athenas com- luetando com mil diíficuldades e dissabores contínuos, pôde um dia annunciar pravam pelles onde se achavam gravados em inapaveis traços, uma de sua pri- áo mundo o seu nome—Guttemberg—e. meiras epopuas cantadas pelas esquinas destribuir o prenuncio da revolução sodas praças por um pobre cego, que ao ciai, com a própria palavra do Messias, som de maviosa lyra, pretendia que os representada por um—Evangelho. seus compatriotas amparassem-o; elle, O mundo estremeceu electrisado, e a acabava de demonstrar ao mundo Roma dos Césares senüu tão terrivel que os direitos que tinha sua pátria aos choque qual bússola que em noite de foros de capital do mundo civilisado. tenebrosa tempestade é desorientada com De facto; era ao som de serpentear a queda próxima de uma faísca que rasdas ribas pittorescas do Meles, que nas- gando a escuridão da procella com seu .darão devastador, sopulta-so no dow.0 do oceano; não inais as lubrv-ldndos e crimes de Tiberio seriam sustentados em pleno parlamont \por sou cúmplice ministro sojano; não mais as virtudes de Sparta seriam subjugadas pelas leis do Lyourgo; não mais as leis ile Roma seriam substituídas polas de Numa. E a Allomanha passava impávida o triumphante por entre as nações estupefactas, levando diante de si coroado do immarceciveis louros, a um simpies operário quo escarnecido pela sociedade e malbarateado em sua própria pátria, fez-se — nobre — pelo trabalho, pola perseverança o por essa scentelha divina quo so chama gênio. f (Continua) E depois, vellio o manchado, já prestes a so romper, desonleitando o enfeitado, som mais bello.su conter, á& ao mtinturo lançado, que o preço porque comprado pagasto caro a viver !... O' mundo ! Tuas grandezas não passão do uma illusão ! Chiméricas realezas quo surgem como o volcão, poróm a brisa soprando, vão-so em breve dissipando c fogem como a visão !... Ckskuino Meditação i»a Ros.v. Dezembro de 1877. Debalde lento o futuro nos meus sonhos descobrir; não vejo no céo escuro nem uma estrêlla a luzir ! Quo triste desventurança, Onde vais tu, esperança, que nild vens destrahir?.. 0' mundo! Tuas grandezas não passão de uma iIlusão ! Ghimáricas roahv/.as quo surgem como o volcão ! Porém a brisa soprando. vão-se em breve dissipando e fogem como a visão !... Guardas no seio opulentos, que bom pequeninos são nos virtuosos intentos. porém grandes na ambição !.. Que pensão dourar-te, ó mundo mas quo são o foco immundo gerando-te a podridão !... Aqui — soluça uma pobre, vergada ao peso da flor. desgraçada, porém nobre, vertendo a vida, o suor. para manter na virtude, embora sem luz e rude. a filha do seu amor !.. Á~. O... Escuta : Eu vi-te o amoi-te ! Uni easlo afleclo sagrei-te, E niiniralma to adorou ; Ao vèr-te tão meiga e bella, Tão mimosa, tão singella, .Meo coração palpitou; Escuta-me. oh moreninha. Escuta uma prece minha, Escuta-a, mimosa flor : — Se este culto a ti votado, Fôr, meu anjo, rejeitado. Não me iIludas, por favor ! Se dóe vèr-se dissipada. Unia esperança adorada. Murchará flor da paixão. Dóe — mais a crença illudida, Sangra inda inais a ferida. Na artéria, no coração ! Mas, se é correspondido Este amor, d'alma nascido, Desprende dos lábios teos lim — sim — sincero, expressivo, Que eu juro sôr leo eaptivo, Perante o throno de Deos ! C. A. Oí.iviíira Bastos. Alli — um velho curvado (que os annos pesados são) ; pode uma esmola (coitado !) mas nem a esmola lhe dão !.. Era hontem no trabalho !... Hoje não tem agasalho !.. Cahio exhaustò no chão !... Por toda a parte a desgraça — monstro cruel — a raivar !.. Ií o pobre a sorver na taça, o fél que o ha de matar !.. Sem que um só, um só instaure, venha um riso palpitante a sua vida enflorar !... Ai ! pobre ! Tu és na vida um tapete multicòr ; emquanto a franja florida não desbota a linda côr, vais o salão enfeitando, mas o peso supportando do teu soborbo senhor !... VARIEDADE Rosa <> Matrgarrlcla (lMIANTASIA POR IIKNRY MUROKU) E' de manhã. O sol sahe de sua aicova estrellada; a brisa embalsama-Síe põe suas azas; os sylphos vão encher' ás fontes do céu as urnas que devem derramar sobre as flores da terra. Nos jardins e nos campos todas as flores esperam, impacientes, porque o dia antecedente fora abrazador. Um dos sylphos está apaixonado da rosa. Elle desempenha a sua tarefa precipitadamente, e corro para junto d* seus amores a todo o vôo das azas : é tão apressado que se esquece de inclinar a sua urna sobre uma margaridinha dos campos. Ella chama-o, mas o sylpho não a ouve : está já perto çí < sua bella e verte-lhe gota a gota .ís mais puras lagrimas do orvalho. A pobre flor esquecida sente a morte .'irt^nw *:,".?>. .^(.-.«iw.w* .,«—;—- ffij,qj*i^ft gelar-lho as raUos, inclina-se sobro a haste e despode-so das suas companheiras dos rogos « Adeus, minhas irmãs, vou morrer. E* chegado o sol quo queima as folhas <» acconde a poeira dos caminhos. « Daqui a pouco não soroi mais que uma fibra de herva secca, o esta tarde a azado turbilhão me arrebatará « Mais felizes que eu, vós bebestes a gola de água da aurora: ella brilha em vossos cálices, como uma pérola num cofre: rcnasceis mais frescas o mais perfumadas. A abelha sonora acaricia-vos como me acaoiciava hontem quando eu dava mel, Hójo não me reconhece já. Adeus, minhas irmãs, vou morrer •, o sylpho esqueceu-me. » Entretanto o dia passa-se, a noite chega; a frauta do pastor chama os rchanhos ao redil. O signal de AveMáriu voa do campanário, e a estrella vespertina abre sua pupilla de ouro. Os grillos e a cigarra começam sua symphonia nocturna, o ;i humilde margarida dos campos não morrôra ainda. Appareccu então pelo caminho dos trigos uma donzella vestida de branco. Quando o vento lhe enfuna a charpa, ella parece ter azas e estar prestes a voar, caminha de vagar, o volta-se aigumas vezes a olhar para traz; porém, não vô chegar nunca quem parece esperar. 7 ' jí° -;- >»ao I Ah/ ha elle ? Deus mo perdoe. Amar-me- « Amar! Eu amo muito minha torna mãe o também minha irmãsinha Mas a elle/ .. Não o vi senão uma vez, mas desde osso dia meus olhos procuram-o por toda a parto o meus pensamentos voam sem cessar para elle. Meu Deus / amar-me-ha elle ? Serei eu só a chorar i" » ltosa sentara-se á beira do rego onde ugonisava a margarida ; uma das suas lagrimas cahiu sobre a flor. que se seuliu reanimar por esse orvalho inesperado, e se levantou lentamente sobro a tiragem da nua haste, respirando tarde. Uma segunda lagrima cahiu dos olhos de Rosa, e molhou as petulas argenteas da flor. A margarida reunimada viu a donzella lacrimosa e comprohendeu tudo. — Rosa, Rosa, lho disse, conheço a causa das tuas lagrimas. Teu rosto está pallido, triste o teu coração e humidos os teus olhos. Eu ia morrer por falta de orvalho, tu por falta de esperança. Sb feliz,/sê alegre: Rosa. Vou di '-te o meu segredo, sem que tenhas necessidade de me desfolhares. Enxuga teus olhos, Rosa, e quo teu rosto se colore, e que teu coração palpite, e que teu sorriso volte. Rosa, aquelle que tu amas, ama-te lambem; aquelle que esperas está a chegar. Elle ama-te Ella chama-s«? Rosa e está a comple- muito, ama-le apaixonadamente. lar 10 annos: sahira ao tocar das Ave-Marias, e caminha ao acaso, procurando a solidão: o silencio para Amor <lo vixilxo ouvir mais distinetamente o som da voz, cujo echo se repercutira em seu O vinho sempre teve grandes amacoração. Se a essa hora seu rosto está dores, c até entre os mais levantados triste é porque seu coração soflre ; eis em honras e consideração publica. Sem as phantasias que ella desfolha ao ca- haver necessidade de remontar até Caminhar: tão, que, se embriagava freqüentemente, nem a Homero que fazia mais do que « Meu Deus ! De que provém a ' í com o seu divino Falerno, allegrar-se minha tristeza Ha sempre lagrimas temos em séculos posteriores homens noem meus olhos/ E minha mãe perguntaseu talento e taveis sua me: Porque chuvas? e en abraço-a, social, pelo não bebiam pelamenos posição do que que mas ha ainda lagrimas nos meus elles. 1'aracelso, o homem que no seabraços. Serei só a chorar ? calo XIV intentou fazer uma revolução « De manhã, se quero cantar, fiando na sciencia rn.ei.lica, para destruir a aumeu Unho, sinto-o huraido debaixo toridade de Ilippocrates e Avicenna, dos dedos, porque ha também lagrimas bebia tanto, que nunca deixava de estar em minha canção. Elias correm em alcoolisado, quando dictava ao seu secretario as paginas dos escriptos que lhe meus olhos, mas a fonte é n'outro deram nome. Embriagavam-se írequenlogar. Serei eu só a chorar ? temente os celebres Pitt e Fox, e eram « De noite n.o posso dormir sob dous estadistas de que a Inglaterra se meus cortinados, e, quando faço a orgulha. 0 marechal de Villars, um dos minha oração ao deitar, também ha primeiros cabos de guerra, eutre os que lagrimas na minha oração. Serei eu só a França conta como primeiros, bebia tão sem medida que lhe aconteceu esta : a choror ! .._v « A' noite, em volta do lar, quando Atravessando a Itália para collocar-se nos reunimos a ouvir a legenda, se a á frente do exercito na guerra de 1734, alegria ruidosa de nossos visinhos in- foi fazer os seus comprimentos ao rei da terrompe um instante o narrador, eu Sardeuha. Mas como ? tão carregado, e em si, que mal podia suster-se tão quero rir-me como os outros, mas ha em pouco pé, e por ultimo estendeu-se aos pés também lagrimas no meu sorriso: Serei do rei, dizendo : eu só a chorar ? « Ora eis-me de todo agora aos pés «x Ah .' se elle soubesse—aquelle que de Vossa Magestade ! » O espirito o comme levou comsigo a alegria—talvez que o espiri:o o salvou, pelo voltasse. Espero-o, procuro-o por tftda prometteu, menos em palavras não se pôde ser mais a parte e não o encontro .' Esta tarde conveniente no meio de circumstancia também o espero. Virá elle ? tão critica. « Elle que me arrebatou o coração: Ora, se os figurões de então bebiam, e que me deixou apenas o seu nome/ Seu muitos de hoje não bebem menos, como nome, que está sempre em meus lábios! não hão de beber os pobres amigos do Seu nome, que eu metti em minha bal- Baccho ? E' no vinho que elles apagam lada, parecendo-me a ária mais bella / a lembrança de muitas de suas mise?Que eu metti também em minha ora- rias,. » AAA\; FOLHETIM 42 fluencla do Sr. Pipo Chardon- (I CEGO DE BAI.MH.ET •OU üurlof DoHly» VERTIDO 110 PRANCBZ pon •J. í?lí, 13, III — Sempre se ganha... excepto quando se perde !... Experimentai , meu senhores ! Como a fortuna, também sou cego... Vinde, minhas senhoras ! Vinde, pois sou cógo como o amor !... E a agulha gyrava, primeira, segunda, terceira e mais vezes, pois o interessante velho tinha sempre nos lábios, para os rapazes, uma phrase á Désaugiers ; para as moças, uma graça a Pompadour que as fazia sorrir. Em breve, em todo o bosque de Romainville, nao se fallava senão nos amáveis macarrões, e nas elegantes phrases do velho de qualquer maneira se ganha. Os outros vendedores desprezados andavam furiosos. Pois então as coisas chegaram á ponto de, o ultimo chegado, quasi que monopolisar todo o commercio de maçarrões ? !... Era absolutamente como no reino dos céos. Nada. Não ha tempo á perder. Torna-se necessário exterminar de qualquer fôrma o fatal vendedor. Para tratar-se deste pérfido assumpto, reuniram-se em assembléa geral todos os maçarroneiros da visinhança. Acclamaram um presidente ; pronunciaram-se brilhantes discursos ; e terminaram gritando todos ao mesmo tempo, pois não chegavam á entender-se, coisa esta muito commum em todas as assembléas deliberativas. Entretanto, concluíram que este funesto estrangeiro oceultava a sua proveniencia, e que não tinha permissão em regra ou lugar reconhecido pela autoridade competente. Concordaram comtndo que uma commissão para este fim nomeado iria á casa do Sr. maire, e em nome da lei que os regia e para desaggrayo da nacionalidade r o m a invilleuse, exigiriam a immediata próscripção do intruso, O golpe podia ser bem fu nesto. Porém o ancião soube paral-o, antes mesmo de vibrarem-no. E tudo graças à benéfica in- neret. Estejoven derninhador colhera ainda algumas moedas do velho Macarrão. A's vezes era um novo agarico ou novas lagartas ; outras nm ramo enfermo ou quebrado pela tempestade e que para interesse geral da arvore tornava-se necessário cortar... Quo posso mais suppôr ?... PipeChardonneret, filho de jardineiro, cultivava soffrivelmente a cenoura; e ainda mais, elle pretendera exercer o direito de caça sobre as duas arvores immediatamente vigiadas por elle e a isto se oppuzera o ancião. Travaram-se portanto grandes debates, que terminaram por um tratado em que, me.diante o tributo semanal de uma dnzia de macarrdes, o garoto considerava os dois carvalhos francamente accessiveis ás aves do bosque. Quer seja ou não assim, torna-se necessário ao nosso dever de historiador, affirmar que... mais por sympathia, que por interesse, o rapaz tornara-se amigo verdadeiro do pobro cego. Portanto, e nesta qualidade, logo que soube da resolução tomada por seus inimigos, PipeChardonneret tratou do informar do perigo ao velho de qualquer maneira se ganha. (Continua.) AVISO Constando-nos algumas irregularidades sobre a remessa da folha, rogamos aos nossos assignantes dirigirem suas reclamações á rua de Theophilo Ofctoni n. 154, onde poderão pagar as assignaturas em atrazo. Outrosim, estando Analisado o primeiro trimestre da nossa folha, não remetteremos mais folhas aos Srs. assignantes que não estiverem quites. O escriptorio do Proletário é exclusivamente na rua de Theo philo Ottoni n. 154. Typ. da Reforma rua 7 de Setembro 18í