Epidemiologia
Estudo caso controle
Programa de Pós-Graduação em
Saúde Coletiva - UFMA
Características
 parte do efeito para a causa
 avaliar % de expostos entre os casos e entre os controles
 pareamento - gerar grupos mais homogêneos - diminuir ou anular
confundimento
 retrospectivo
Seleção de casos e controles
Casos
 definição de caso (critério
diagnóstico) e critérios de inclusão e
exclusão
 preferir casos novos (incidência) excluir casos graves
 mesma fonte de casos - hospital,
ambulatório ou população
Seleção de casos e controles
Controles
 semelhantes ao caso
 mesma probabilidade de exposição ao fator de
risco. Não usar como controles doentes de
outras causas que possam ter os mesmos
fatores de risco para o efeito analisado - não
usar infartados como controle de um estudo de
fumo x ca de pulmão.
 pessoas sadias ou doentes por outras causas
não relacionadas ao fator de risco
 número de controles - até 4 aumenta o poder
do teste
Tipos de controle
 hospitalar - tende a subestimar a
associação - controles hospitalares
fumavam mais que controles
populacionais
 vizinhança
 familiares
 trabalho
 escola
Verificação da exposição




avaliar a validade e a confiabilidade da informação
retrospectiva - dieta, consumo de medicamentos,
fumo
fonte de dados - entrevista / exames prévios /
prontuários
cuidado - viés de aferição - casos tendem a lembrar
mais da exposição que os controles e isso pode  as
diferenças entre os grupos e superestimar o riscopadronizar a coleta de dados sobre a exposição - o
entrevistador não deve saber quem é caso e quem é
controle - cegamento
ideal para a varredura de exposições
Problemas

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
viés de seleção - quando o fator de risco afeta a
probabilidade de hospitalização ou quando a taxa de
admissão dos casos for diferente da dos controles
viés de recordação
erros na classificação da doença e do fator de risco
viés de sobrevivência
associação forte - viés improvável
associação dose-resposta nos diversos níveis do fator de
risco - viés improvável
controles de várias fontes - diminui a possibilidade de viés
de seleção
geralmente não são casos representativos da população
dificuldade em determinar se a exposição precede a
doença
Confundimento
 pareamento como estratégia de
controle
 Pareamento perde representatividade
para a população geral mas ganha em
comparabilidade entre casos e
controles
Tipos de pareamento
Natural - gêmeos - pares onde 1 gêmeo fuma
Auto-pareamento - indivíduo é seu próprio controle
 Delineamento cruzado
 Antes / Depois
 Artificial - 2 ou mais controles por caso
 após conhecimento prévio de possíveis fatores de
confusão - SEXO, IDADE (grupos 5/5 ou 10/10
anos), RENDA
 até 5 variáveis no pareamento - evitar
superpareamento ( associação quando se controla
uma variável intermediária - elo de ligação subestima o risco - desaconselhável)
 não parear variáveis duvidosas ou pouco importantes
- melhor analisar depois


Desvantagem do pareamento
 - uma vez feito o pareamento não se
pode investigar mais as variáveis
pareadas
Estatística
 Diferente - para dados pareados
 Se assumir a independência subestima risco
CASOS
Expostos
Não expostos
Total
CONTROLES
Expostos
Não expostos
r
s
t
u
b
d
Total
a
c
½N
(s  t )
 Teste de Mc Nemar x =
(s  t )
2
2
Odds ratio
 estimativa do OR= - “r” e “n” são
iguais para casos e controles, não
informam nada sobre a relação
exposição e doença
 Ex: C. trachomatis x gravidez
ectópica
 r=72, s=109, t=36, u=40. Calcular o
qui-quadrado pareado e o OR
pareado
Análise multivariável – estimativa
do odds ratio
 Regressão Logística Condicional –
leva em conta o efeito do
pareamento
 Regressão Logística Não condicional
– não pareado
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