V FÓRUM IDENTIDADES E ALTERIDADES
I CONGRESSO NACIONAL EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE
08 a 10 de setembro de 2011
UFS – Itabaiana/SE, Brasil
O Ensino de Geografia e o Livro Didático como Instrumento no Processo Educacional
Gilliard dos Santos Passos (UFS)1
Samira de Jesus Nascimento (UFS)2
Daniele dos Santos Reis (UFS)3
INTRODUÇÃO
Os acontecimentos do mundo atual afetam a educação de várias maneiras,
provocando mudanças no que concerne ao papel que esta exerce sobre a formação de
cidadãos em um mundo que exige qualificação profissional e flexibilidade.
Dentro dessa nova sociedade atual, marcada pelos avanços tecnológicos tanto nos
setores econômicos, políticos quanto educacionais, analisar as configurações que a educação
assume se torna tarefa necessária para os estudiosos da educação e desta questão destacar o
papel do livro didático, como “instrumento pedagógico”, no processo de ensino e
aprendizagem, assim como as consequências da maneira como vem sendo utilizado este
recurso na sala de aula.
Esta análise justifica-se, principalmente, por o livro didático vir se destacando como
um importante objeto de estudo, devido, além de outros fatores, a sua permanência como um
dos suportes essenciais e de ação constante no dia-a-dia do professor persistindo dentro de
uma sociedade caracterizada por um enorme avanço tecnológico, dentro do qual este vem
procurando também “adaptar-se” para melhor possibilitar uma leitura e aprendizagem atrativa
e motivadora, sem diminuir a sua importância.
Alvo de avaliações contraditórias no que se refere a sua contribuição na vida
complicada do professor, nas quais o enfoque e abordagem variam conforme o campo de
investigação, o livro didático tem sido valorizado como importante auxílio nas salas de aula,
assim como o culpado pela precária educação escolar. Visto de uma forma ou de outra, cabenos agora analisar as principais causas deste, principalmente a partir do século XIX com a
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Graduado em Geografia Licenciatura pela Universidade Federal de Sergipe, Campus Prof. Alberto Carvalho. E-mail:
[email protected]
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Graduada em Geografia Licenciatura pela Universidade Federal de Sergipe, Campus Prof. Alberto Carvalho. E-mail:
[email protected].
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Graduada em Geografia Licenciatura pela Universidade Federal de Sergipe, Campus Prof. Alberto Carvalho. E-mail: [email protected].
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criação de uma política educacional no país e na década de 90 com a implantação dos
Parâmetros Curriculares Nacionais pelo Ministério da Educação (MEC), ser o referencial
básico mais usado no trabalho dos professores, assim como refletir a partir da sua
complexidade de natureza, como eles acabam “impedindo” as reflexões, ou possíveis
discordâncias, devido ao forte papel ideológico na reprodução de uma sociedade de classes,
ligados à lógica da mercantilização e das formas de consumo atuais.
A elaboração do artigo deu-se a partir de revisão discussão bibliográfica, meio pelo
qual foi possível desenvolver a discussão e possíveis conclusões iniciais, ou hipóteses para
serem verificadas em pesquisas complementares.
Além disso, foi feito uso do método dialético, pois este nos permitiu que
buscássemos analisar de forma crítica a realidade apresentada, a partir de choques ou
contradições apresentadas entre situações, possibilitando uma explicação mais clara para a
nova situação decorrente desse conflito.
A IMPORTÂNCIA E A UTILIZAÇÃO DO LIVRO DIDÁTICO
Conforme a história, o livro didático surge como uma apropriação pedagógica que
complementa livros clássicos e facilita a alfabetização, devido principalmente ao uso de uma
linguagem mais simplória, assim como uma forma de divulgação dos estudos das ciências. No
entanto, a sua origem não é tão recente, como aponta Galti (2004, p. 36)
[...] está na cultura escolar mesmo antes da invenção da imprensa no final do
século XV. Na época em que os livros eram raros, os próprios estudantes
universitários europeus produziam seus cadernos de texto. Com o
surgimento da imprensa, os livros tornaram-se os primeiros produtos feitos
em série e ao longo do tempo à concepção do livro como “fiel depositário
das verdades científicas universais” foi se solidificando realizando uma
espécie de transmissão do conhecimento científico para as salas de aula.
Isso mostra que desde sua origem, o livro didático sempre esteve voltado a transmitir
visões de mundo de diferentes épocas e com diferentes papéis ideológicos, já que o saber
científico produzido pelos estudantes da época refletiam a influência do meio sobre este.
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A história do livro didático está muito ligada as transformações políticas e
econômicas pelas quais passam um país no momento em que surgem, e isso não foi diferente
no Brasil.
No Brasil, especificamente, o livro didático surge como orientação da formulação
dos projetos pedagógicos escolares que acompanham a definição de uma política educacional
brasileira no século XIX, tornando-se uma espécie de “bíblia” que servia para conduzir o
trabalho do professor, assim como a maneira como esse conteúdo deveria ser ensinado.
“A partir da década de 1970, verifica-se uma preocupação crescente com a
formulação de currículos oficiais, não que tal preocupação não existisse
anteriormente, mas o crescimento populacional brasileiro, o aumento de
demanda pela escola pública, a ampliação da rede oficial de ensino, o
crescimento rápido do sistema educacional sem uma proporcional
qualificação de seus recursos humanos, aviltados pelo rebaixamento dos
salários, tornou-se “imperiosa” a necessidade de um currículo mínimo que
orientasse a ação docente no ensino fundamental e médio” (PONTUSCHKA
E OLIVEIRA, 2004, p. 297 -298).
Um dos principais pontos que justificam a necessidade de operacionalização do
currículo, passado através dos livros didáticos, seria a busca, através do investimento pesado
na escolarização, por um novo tipo de trabalhador, com uma qualificação flexível e que
atendesse as demandas em um ritmo cada vez mais acelerado, satisfazendo os novos
interesses econômicos da época. O Brasil buscava a sua inserção na economia mundial,
através do processo de globalização, modernizando-se como fator essencial ao modo de
produção capitalista, através de custos e tempo mínimos.
Como importante veículo sistematizador de conteúdos, o livro didático acaba
surgindo com um importante papel ideológico, pois transmite valores dos grupos dominantes,
já que no seu processo de elaboração ele acaba sendo o “mediador entre a proposta oficial do
poder expressa nos programas curriculares e o conhecimento escolar ensinado pelos
professores” (BITTENCOURT, 2001, p. 72 - 73), o instrumento de reprodução de classes e
do conhecimento oficial imposto por determinadas classes de poder e pelo Estado.
De maneira a ampliar esse papel ideológico, segue-se ainda a necessidade de análise
da abordagem produzida nos livros didáticos, enfatizando as limitações que esta provoca no
processo de ensino e aprendizagem, assim como as principais causas da aceitação, por parte
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de alguns professores, deste recurso como principal orientador, ou até mesmo guia de
trabalho.
Conforme BITTENCOURT,
“Ele é portador de textos que auxiliam, ou podem auxiliar, o domínio da
leitura escrita em todos os níveis de escolarização, serve para ampliar
informações, veiculando e divulgando, com uma linguagem mais acessível,
o saber científico. Possibilita, igualmente, a articulação em suas páginas de
outras linguagens além da escrita, que podem fornecer ao estudante uma
maior autonomia frente ao conhecimento. Por seu intermédio, o conteúdo
programático da disciplina torna-se explícito e, dessa forma, tem condições
de auxiliar a aquisição de conceitos básicos do saber acumulado pelos
métodos e pelo rigor científico” (2001, p. 73).
Dessa forma, para que o conhecimento científico possa ser transmitido nas salas de
aula, o livro didático precisa adotar uma linguagem mais acessível, que possa ser
compreendida pelo público infantil ou juvenil. Contudo, o uso dessa linguagem tem
acontecido de maneira a simplificar questões complexas, carecendo de aprofundamento, que
acabam comprometendo a ação do livro didático na formação intelectual mais autônoma dos
alunos. A linguagem que produz acaba comprometendo os conteúdos dos livros no que se
refere à análise crítica ou uma possível discordância do que vem sendo colocado pelos autores
como “verdade absoluta”.
Nesse sentido cabe ressaltar a importância que vem ganhando a atuação do professor,
principalmente no modo como vêm fazendo uso do livro didático, sendo que estes podem
transformar essa visão ideológica que traz o livro didático em um adequado instrumento de
trabalho, eficientemente capaz de ser aproveitado e adequado a um ensino mais autônomo.
Além disso, é necessário que se faça uma análise crítica pelo professor do material que lhe
está sendo oferecido, abrangendo desde a linguagem utilizada até os objetivos apresentados
nas unidades.
Segundo CASTROGIOVANNI,
[...] é importante que o professor analise se há no corpo do livro
didático, coerência entre a concepção da obra e o modo como o
conteúdo é tratado: escolha e sequência temática, organização das
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atividades e linguagens, sendo esses alguns exemplos que retratam a
concepção teórico-metodológica do livro didático (1999, p. 138).
No entanto, em alguns casos, o que vem acontecendo é uma falta de conexão entre os
objetivos metodológicos dos autores e as práticas docentes, o que não tem garantido a
aprendizagem, além da utilização, pelo professor, do livro didático muito mais como um guia,
fazendo muitas vezes a cópia inteira ou do resumo do texto do livro na lousa, com explicações
rápidas, ou até mesmo sem explicações, limitando-se a apenas uma produção didática.
Apesar da maioria dos professores verem o livro didático muito mais como um guia
do que como um dos possíveis instrumentos de trabalho, apoiando-se quase totalmente neste
para o desenvolvimento das suas aulas, seja por falta de outros recursos didáticos ou não, isso
não implica que a utilização do livro didático como único recurso, indique a má formação ou
falta de comprometimento por parte do professor. Como já foi dito, uma boa aula pode ser
dada até mesmo sem a utilização do livro didático, a partir de projetos, textos de vários livros,
filmes, aulas de campo, desde que acompanhados de uma leitura crítica de uma realidade
complexa.
Umas das principais causas da aceitação e uso, por parte de alguns professores, do
livro didático muito mais como reféns deste, deve-se em partes ao não acompanhamento do
nível de preocupação da “qualidade” nesse sentido referindo-se a qualidade exigida pelo
(Ministério da Educação) MEC para a sua aprovação e compra em larga escala pelo Governo
Federal, comparada a busca pela melhoria das condições de trabalho essenciais para uma
melhor realização do processo de ensino/aprendizagem, e de uma série política de valorização
dos professores.
Assim, segundo SPÓSITO,
[...] há uma preocupação maior com a elaboração de livros que satisfazem as
exigências feitas pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), tendo
como referência o potencial mercado nacional, enquanto “há um declínio
franco da qualidade do ensino/aprendizagem realizada. Mal formados
intelectualmente e com a remuneração em declínio, os professores
encontram-se reféns dos currículos e instrumentos didáticos, como os livros
didáticos que lhes são apresentados; em parte, porque é pequena sua
capacidade/autonomia intelectual de seleção e definição de opções para a
realização de seu trabalho didático; em parte, porque a ampliação da jornada
de trabalho e do número de escolas em que realizam seu trabalho torna
exíguo seu tempo livre para a formação continuada e preparação de seu
material de trabalho” (2004, p. 306).
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Portanto, necessita-se primeiramente de uma política séria de valorização dos
professores para que se possa haver uma maior preocupação com a qualidade de ensino, no
que se refere à responsabilidade do professor, possibilitando que este deixe de submeter-se
como mero refém do livro didático e passe a tornar-se um profissional capaz de adequá-lo as
condições de uma sociedade contraditória e nada democrática, formando cidadãos críticos da
realidade vivenciada.
Para melhor analisarmos o papel do livro didático como “instrumento pedagógico”
utilizado de forma abrangente nas salas de aula, desde escolas públicas às privadas, assim
como as conseqüências do modo como vem sendo utilizado, é necessário que compreendamos
o que vem a ser o livro didático e qual o significado deste dentro da realidade educacional
brasileira, especificamente.
“Atualmente, a ampla produção cultural disponibiliza múltiplas linguagens a
ser utilizadas como auxiliares na compreensão e análise do espaço
geográfico. Não obstante, os livros didáticos continuam a ser o grande
referencial na sala de aula para alunos e professores das escolas públicas e
privadas do país, embora sejam utilizados de formas variadas: às vezes,
permitindo que o aluno faça uma reflexão; muitas vezes, trabalhando de
modo tradicional e não reflexivo.” (PONTUSCHKA; PAGANELLI;
CACETE, 2007, p. 339).
Este recurso é resultado de uma produção que leva o nome de vários autores, mas
tem por trás interesses diversos, como o de mercado, o político e o ideológico de pessoas em
seu tratamento industrial antes de chegar as prateleiras das livrarias e das escolas, sendo,
portanto, muito mais que um instrumento pedagógico, uma mercadoria editorial, que obedece
aos avanços técnicos existentes na lógica capitalista, o qual além de sofrer interferências de
diferentes formas durante o seu processo de fabricação e comercialização, acaba
consequentemente atuando como um objeto cultural, já que transmite concepções de mundo
de diferentes grupos sociais e em diferentes tempos. Além disso, o livro didático é também
um depositário dos conteúdos escolares que de certa forma elabora e sistematiza os conteúdos
das disciplinas programadas pelas propostas curriculares e que precisam ser repassadas ao
professor como conhecimentos fundamentais de uma sociedade em determinada época.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sendo assim, o livro didático permanece, mesmo em meio a uma sociedade marcada
pelo avanço da tecnologia, como um importante instrumento de trabalho pedagógico além de
um excelente veículo ideológico, que trás no seu bojo valores, tradições e costumes de
pessoas ligadas a sua produção, intensificadas tanto pela abordagem que trás no seu conteúdo
como pelo seu uso diferenciado e comprometedor. Assim o livro didático pode mostrar-se
como um eficiente veículo, mas o próprio professor vai ter um papel de mediador dentro do
processo de Ensino aprendizagem. Dessa forma o professor com sua prática pedagógica deve
estar em constante busca de instrumentos e recursos que enriqueça o seu cotidiano na sala de
aula, de forma que contribua para a formação de cidadãos críticos, conscientes e reflexivos. E
a questão do livro ser eficiente ou ineficiente irá depender da maneira como o professor utiliza
no processo de ensino e aprendizagem.
Contudo, merece maior destaque a necessidade de um maior enfoque na maneira
como este vem sendo utilizado na sala de aula como material único ou principal adotado pelos
professores, o que consequentemente acaba influenciando a formação da cidadania e deixando
de lado o incentivo à pesquisa e a criação de novos saberes importante no crescimento de cada
um dos indivíduos.
Sendo assim, vale ressaltar que o livro didático mesmo sendo alvo de muitas visões
contraditórias, pode sim ser um ótimo instrumento didático para o professor, contanto que
este saiba usufruí-lo de maneira apropriada, destacando-se nesse ponto a importância da
atuação do professor na transformação desse instrumento ideológico e fonte de lucro em um
adequado instrumento de trabalho.
No entanto, as condições precárias de trabalho pelas quais passam os professores, a
má remuneração, a dupla jornada de trabalho dentre outros fatores, acabam comprometendo
as opções de trabalho possíveis e tornando-os submissos as propostas que lhes são colocadas,
contribuindo assim de certa forma na concretização do papel ideológico para o qual é
designado o livro didático.
REFERÊNCIAS
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BITTENCOURT, Circe (org.). O saber histórico na sala de aula. 4ª Ed. São Paulo:
Contexto, 2001.
CASTROGIOVANNI, Antônio Carlos et alli. Geografia em sala de aula: práticas e
reflexões. 2. Ed. Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS/ Associação dos Geógrafos
Brasileiros – Seção Porto Alegre, 1999.
PAULINO,
Clenice.
O
Ensino
De
Geografia
Nos
http://www.webartigos.com/articles/8559/1/A-Educacao-E-O-Ensino-DaGeografia/pagina1.html. Acessado no dia 08/10/2010.
Dias
Atuais.
PONTUSCHKA, Nídia Nacib. PAGANELLI, Tomoko Iyda. CACETE, Núria Hanglei. Para
ensinar e aprender geografia. 1ª Ed. São Paulo: Cortez, 2007.
PONTUSCHKA, Nídia Nacib. OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino (orgs.). Geografia e
perspectiva. 2ª Ed. São Paulo: Contexto, 2004.
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