Autor(es): SANTOS, Márcia Elizabeth
Título: O HOSPITAL SÃO CRISTÓVÃO DOS LÁZAROS: o limite da exclusão
Revista: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL
Número:
Volume: 4
DA ABDEH
Instituição: ABDEH
Editora:
Cidade: Salvador
Ano: 2004
Núm.pág: 47- 49
ISSN:
Palavras-chave: História. Estabelecimentos Assistenciais de Saúde. Arquitetura Hospitalar.
Hanseníase. Arquitetura e Saúde.
Localização: Biblioteca Virtual
Sumário ou Resumo:
Este artigo é a introdução de um estudo que será desenvolvido como dissertação de
mestrado, a ser apresentada no Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFBA. O tema central aqui proposto é o Hospital São Cristóvão dos
Lázaros, antigo leprosário de Salvador, que atuou durante o período de 1787, quando foi
inaugurado, à 1947, quando foi extinto e teve seus doentes transferidos para a colônia
de leprosos de Águas Claras. Em Salvador, no século XVIII, mesmo período em que os
hospitais assumem um caráter de instituição médica, muitos doentes acometidos de lepra vagavam pela cidade abandonados à própria sorte, o que ocasionou a criação de
um leprosário no local conhecido como Quinta dos Padres, pelo então governador da
província, D. Rodrigo José de Menezes. Nesse período, a prática médica no combate a
este mal consistia em separá-los do convívio social, confinando-os em instituições denominadas leprosários, de modo que o espaço urbano fosse purificado, protegendo os
demais cidadãos não somente da doença, mas, principalmente, da visão da miséria. Sob
essa ótica, o então Hospital São Cristóvão dos Lázaros exerceu suas funções, configurando-se como um elemento de exclusão social dos portadores de lepra na cidade de
Salvador.
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Tema principal: O HOSPITAL SÃO CRISTÓVÃO DOS LÁZAROS
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