N º 1474, Q U I N T A – F E I R A , 22 D E A B R I L
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Pressão do PT contra propaganda da Globo é absurda, diz Almeida
O líder do PSDB na Câmara, deputado João Almeida
O deputado afirmou que a atitude da legenda
(BA), condenou a pressão exercida pelo PT para que
exemplifica a posição do partido de censurar as
a Rede Globo retirasse do ar a
empresas de comunicação, assim como
propaganda comemorativa dos seus 45
fez ao lançar o Programa Nacional de
“Os petistas entendem
anos. Segundo o tucano, no conceito
Direitos Humanos no início do ano. “É o
que essa é uma
dos petistas Roberto Marinho fundou as
viés autoritário que conduz ao raciocínio
propaganda para
Organizações Globo em 1965 sabendo
absurdo em relação à suspensão da
beneficiar o PSDB. Que
que 45 anos depois haveria um partido
propaganda. Lamento tão esdrúxulo
absurdo, que loucura!”
político com o número 45 e um candidato
propósito”, criticou Almeida.
que se chamaria José Serra. “Isso é
Deputado João Almeida,
Virgílio condena “patrulhamento” petista
demais da conta. A ideia do PT é
líder tucano na Câmara.
absurda. Chega a ser hilário”, afirmou
No Senado, o líder do PSDB, Arthur
em plenário.
Virgílio (AM), condenou o que chamou de
Para Almeida, o fato constrangeu de tal forma a
“patrulhamento” do PT . “Não vou questionar os motivos
Rede Globo que a emissora optou por retirar do ar
da empresa para retirar a propaganda. Talvez isso foi
sua propaganda de aniversário. Segundo o líder
feito para não dar a impressão de ter perdido uma
tucano, o ato mostra “desespero” do partido em relação
isenção que a emissora não perdeu”, avaliou. Segundo
às eleições. “Os petistas entendem que essa é uma
ele, a atitude do PT de criticar a propaganda pelo fato
propaganda para beneficiar o PSDB. Que absurdo, que
de o número 45 ser o mesmo do PSDB “talvez revele
loucura! A que ponto chegou essa gente! É
certo sentimento fascista”. Na avaliação do parlamentar,
impressionante!”, protestou, ao alertar para os
este não é o caminho para se ter uma eleição tranquila,
absurdos que o PT pode ser capaz de fazer na
respeitosa e respeitável.
campanha eleitoral.
Deputados elogiam decisão da Justiça
de quebrar sigilo da Bancoop
Os deputados Ricardo Tripoli (SP) e Antonio Carlos
Pannunzio (SP) comemoraram a decisão da Justiça
Federal de decretar a quebra dos sigilos bancário e
fiscal da Bancoop (Cooperativa dos Bancários de
São Paulo).
A entidade está sendo investigada por suposto
desvio milionário de recursos para ex-dirigentes e
campanhas políticas do PT, inclusive a que levou Lula
à Presidência em 2002. A quebra foi decretada pelo
juiz Fausto De Sanctis, da 6ª Vara Criminal Federal
de SP. O Ministério Público já havia autorizado o
acesso à documentação da cooperativa. João
Vaccari Neto, tesoureiro do PT e um dos
responsáveis pela campanha de Dilma Rousseff à
Presidência, é apontado pelo Ministério Público de
São Paulo como comandante do esquema.
“A investigação só está começando”, afirmou
Tripoli. Para ele, a quebra de sigilo é fundamental
para que o Judiciário encontre as provas das
supostas fraudes. “Além disso, toda atitude que
consiga resguardar os direitos daqueles que foram
lesados é importante”, completou.
Na avaliação de Pannunzio, a quebra de sigilo
reforça os indícios do desvio de recursos na
cooperativa e deve levar à confirmação do
envolvimento de petistas. “É muito importante para a
democracia que a Justiça tenha decretado essa
quebra de sigilo, pois o PT tem sido pródigo em
agasalhar aloprados”, apontou.
Números do escândalo assustam
è Segundo o Ministério Público de SP, o esquema
pode ter desviado R$ 100 milhões da cooperativa.
è Cerca de 400 famílias movem processos
contra a Bancoop, alegando que, mesmo tendo
quitado os imóveis, não receberam os
apartamentos. Como se não bastasse, ainda viram
as prestações se multiplicarem a ponto de levá-las
à ruína.
è Dos 53 empreendimentos prometidos pela
cooperativa, 30 não chegaram a sair do papel. Os
poucos que conseguiram receber seus imóveis não
têm a escritura definitiva.
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DIÁRIO TUCANO
22 de abril de 2010
Feldman traz experiência como
secretário de Esportes de SP
O deputado Walter Feldman (SP) reassumiu seu
mandato na Câmara dos Deputados com a intenção
de levar ao Parlamento parte da experiência adquirida
à frente da Secretaria de Esportes da cidade de São
Paulo, onde teve a oportunidade de realizar um inédito
trabalho na área social.
Para ele, isso pode ser feito apesar da distinção no
processo de tomada de decisões no Legislativo e no
Executivo. “No Executivo tomamos 30 decisões por dia,
muitas delas relevantes e que atingem boa parte da
sociedade. No Congresso esse processo é mais
complexo”, comparou.
De acordo com o parlamentar, as atividades de
esporte, lazer e recreação nunca foram prioridades ou
políticas públicas relevantes para o Brasil. O tucano
explica que o esporte pode sim ter uma interface
importante com as áreas de saúde, educação, combate
à criminalidade e de melhoria do convívio social. “O
Brasil pode ter uma proposta relevante e transformadora
para essa área, e quero dar minha contribuição”,
apontou.
Direto do Plenário
Tucanos homenageiam 50 anos de Brasília
Durante sessão solene realizada na última terçafeira (20) no plenário da Câmara, deputados do
PSDB celebraram o aniversário da capital federal e
os 50 anos de transferência do Poder Legislativo
para Brasília. Os tucanos destacaram, em especial,
a ousadia de JK e os esforços dos candangos que
participaram da construção da cidade, inaugurada
em 21 de abril de 1960.
“A capital do país é importante por sua
dimensão histórica. É o produto da coragem,
ousadia e da perseverança de milhares de
brasileiros, sobretudo dos heróicos candangos,
aqueles anônimos que para cá vieram. Sob a
proteção daquele que intitulo o maior presidente
da história do Brasil, foi erguida, no nosso Planalto
Central, Brasília, essa construção maravilhosa, de
traços modernos, que representa algo realmente
formidável para a história brasileira."
Dep. Otavio Leite (RJ)
Tucanos cobram mudanças em
programa de Direitos Humanos
Deputados discutiram na última terça-feira o 3º
Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH) com
o ministro da Secretaria de Direitos Humanos, Paulo
Vannuchi. O objetivo foi esclarecer as dúvidas da
proposta que passará pelo crivo do Congresso.
Durante audiência pública promovida pelas comissões
de Direitos Humanos e de Relações Exteriores na
Câmara, houve muitas discordâncias sobre temas
como aborto, controle da imprensa, legalização da
prostituição, união civil entre pessoas do mesmo sexo
e símbolos religiosos.
Para o deputado Emanuel Fernandes (SP), o assunto
provoca um debate importante. Mas ele faz um
ressalva. Segundo o tucano, quem vai resolver se
aceita ou não o PNDH é o cidadão brasileiro. “O
governo foi açodado em assinar um decreto que criou
toda essa polêmica, mas precisamos discutir isso
profundamente no Legislativo.”
Um ponto questionado pelo deputado João Campos
(GO) é quanto a diversidade religiosa tratada no PNDH.
Ele afirma que o governo não precisa interferir nesta
esfera, pois não existe intolerância religiosa no Brasil.
Campos contesta também a forma desigual de
tratamento dada a minorias como negros, índios,
ciganos e deficientes físicos em comparação aos
homossexuais.
“Brasília se tornou realidade pelo trabalho árduo
do então presidente Juscelino Kubitschek e toda
sua equipe, desde Oscar Niemeyer até Lúcio
Costa. A capital federal, em termos de arquitetura e
planejamento urbano, pode ser considerada uma
das mais importantes e belas capitais do mundo.
Parabenizo a todos que construíram esta cidade e
a engrandecem, enfatizando que a realização do
sonho de Dom Bosco com a construção de Brasília
permitiu ao país se transformar nestes 50 anos."
Dep. Luiz Carlos Hauly (PR)
“Brasília demonstrou nesta jornada a capacidade
dos idealizadores, sonhadores e realizadores,
confundindo a sua história com a história de
Juscelino Kubitschek. A cidade é filha da audácia,
da ousadia, da energia, da confiança, das linhas
cruzadas e dos pontos cardeais."
Dep. Gustavo Fruet (PR)
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è Dilma recorre ao baixo nível contra Serra, diz Pannunzio
è Blog da Liderança da Minoria na Câmara está no ar
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