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Análise da variabilidade da frequência cardíaca em idosas normotensas e hipertensas
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Diego Mesquita da Silva, Débora Pedroza Guedes da Silva, Thaiama Camara Lemos, Débora
Sampaio da Silva de Oliveira, Sara Lúcia Silveira de Menezes, Fernando Silva Guimarães, Cristina
Márcia Dias, Juliana Flávia Oliveira
Contextualização: A capacidade de variar a frequência cardíaca desempenha papel importante na
regulação dos processos fisiológicos. A quantificação da variabilidade da frequência cardíaca (VFC)
no domínio do tempo e da frequência tem sido utilizada como método não invasivo de análise da
regulação autonômica cardíaca. Objetivo: Analisar o comportamento da VFC em idosas
normotensas e hipertensas na postura supina e sentada. Método: Foram estudadas 20 mulheres,
com faixa etária entre 65-81 anos, divididas em dois grupos, normotensas (n=5) e hipertensas
(n=15). Para registro da VFC, o traçado de ECG foi coletado através do programa WinCardio
6.0.0.3 e armazenado em computador para análise através do programa Rubios HRV, versão 2.0. Os
registros foram feitos em supino e sentado, com intervalo de 15 minutos entre as medidas. Os
seguintes parâmetros foram computados: desvio padrão de todos os intervalos RR (SDNN); raiz
quadrada da média das diferenças sucessivas entre RR adjacentes (RMSS); porcentagem das
diferenças sucessivas entre os intervalos RR maiores que 50 ms (pNN50); espectro de alta
frequência (AF); espectro de baixa frequência (BF); e relação AF/BF. A análise estatística foi feita
no programa SigmaStat 3.0, utilizando-se o teste-t e as diferenças foram consideradas significativas
quando p<0,05. Resultado: Na posição supina, os parâmetros SDNN, RMSS, AF, SD1, SD2 foram
significativamente menores nas mulheres hipertensas (p<0,05). Na posição sentada, os parâmetros
RMSS e pNN50 foram significativamente menores na mulheres hipertensas (p<0,005). Conclusão:
A análise da VFC evidenciou maior variabilidade em mulheres normotensas com predomínio da
atividade parassimpática tanto na posição supina quanto sentada.
Palavras-chave: variabilidade da frequência cardíaca; hipertensão arterial; idosas.
Rev Bras Fisioter. 2010;14(Supl 1): 421